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Topic: A importância da liberdade na internet: PL 2630/20 e a luta contra as fake news (Read 624 times)

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Vi uma notícia ontem que lembrei desse tópico:

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247 - Recentes decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos, envolvendo casos relacionados à liberdade de expressão, causaram ainda mais desânimo ao Ministério da Justiça do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua busca pela extradição do influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que se encontra no país desde 2020, destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
...

No entanto, desde então, os trâmites não avançaram, e o Ministério da Justiça percebe que um desfecho favorável é improvável. Isso se deve às diferenças jurídicas entre a abordagem dos Estados Unidos e do Brasil em relação à liberdade de expressão, tema central no caso do influenciador, sendo a abordagem brasileira comparativamente mais restritiva.
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/justica-cre-que-guinada-conservadora-da-suprema-corte-dos-eua-impeca-extradicao-de-allan-dos-santos/

Então mesmo antes de sair a lei das fake news, o entendimento já é de que "a abordagem brasileira de liberdade de expressão é mais restritiva."

Não defendendo o caso em questão (até pq desconheço essa figura da reportagem), apenas levantando a questão da liberdade de expressão mais restrita no brasil (e que vai se tornar ainda mais restrita)

Nada está tao ruim que não possa piorar.

Também não conhecia tal cidadão. Fiz uma rápida pesquisa e descobri uma de suas condenações:

"A Justiça condenou nesta quinta-feira (15) Allan dos Santos, fundador do site bolsonarista Terça Livre, a indenizar a jornalista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello, por ofensas contra ela. Cabe recurso na decisão.
O julgamento ocorreu na 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Segundo a Folha, o relator do caso citou que as expressões de cunho sexual usadas por Santos contra Patrícia não são relacionadas à liberdade de expressão. O pedido de indenização foi negado em primeira instância, em 2021.
Foi determinado o pagamento de indenização de R$ 35 mil pelos danos à repórter. De acordo com a reportagem da Folha, a advogada Taís Gasparian, que defende a jornalista, afirmou que os desembargadores contribuíram para o enfrentamento ao machismo.
"Jornalistas mulheres têm sido constantemente atacadas com referências sexuais. Esse infame tipo de agressão revela um machismo atroz de setores da sociedade brasileira que deve ser extirpado. O Tribunal de Justiça de São Paulo mais uma vez deu um passo nesse sentido. Que essa condenação de Allan dos Santos sirva como exemplo a todos que agridem as mulheres com associações sexuais."
Ainda segundo a Folha, em fevereiro de 2020, após o ex-funcionário da empresa Yacows Hans River mentir à CPMI das Fake News que Patrícia havia oferecido sexo em troca de informações, o Terça Livre transmitiu a live "O Prostíbulo em Desespero".
Além da transmissão, Allan dos Santos fez ataques contra a repórter nas redes sociais.
"Essa operação toda cheia de print FAKE é só para tentar desfazer a possibilidade de uma foda por um furo?"
Segundo a Folha, a advogada Monica Filgueiras da Silva Galvão atua também na defesa da jornalista.
"Os três desembargadores entenderam que as sentenças são abusivas e extremamente ofensivas, sem debate de ideias ou críticas ao trabalho da Patrícia, muito pelo contrário. O que há ali é uma tentativa de desmerecê-la enquanto mulher e jornalista com um ataque pessoal que configura abuso da liberdade de expressão", disse. Fonte

E parece que essa é uma das condenações "mais fraquinhas" que ele já levou, pois se trata apenas no âmbito cível e não criminal.
Parece que o sujeito gosta de um xingamento e fugiu do País para não ser preso pelo Ministro Alexandre de Moraes. Parece que corre vários processos no supremo contra o referido cidadão.

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Vi uma notícia ontem que lembrei desse tópico:

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247 - Recentes decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos, envolvendo casos relacionados à liberdade de expressão, causaram ainda mais desânimo ao Ministério da Justiça do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua busca pela extradição do influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que se encontra no país desde 2020, destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
...

No entanto, desde então, os trâmites não avançaram, e o Ministério da Justiça percebe que um desfecho favorável é improvável. Isso se deve às diferenças jurídicas entre a abordagem dos Estados Unidos e do Brasil em relação à liberdade de expressão, tema central no caso do influenciador, sendo a abordagem brasileira comparativamente mais restritiva.
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/justica-cre-que-guinada-conservadora-da-suprema-corte-dos-eua-impeca-extradicao-de-allan-dos-santos/

Então mesmo antes de sair a lei das fake news, o entendimento já é de que "a abordagem brasileira de liberdade de expressão é mais restritiva."

Não defendendo o caso em questão (até pq desconheço essa figura da reportagem), apenas levantando a questão da liberdade de expressão mais restrita no brasil (e que vai se tornar ainda mais restrita)

Nada está tao ruim que não possa piorar.
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No entanto, encontrar um equilíbrio entre garantir a liberdade de expressão e combater a desinformação é um desafio contínuo. Muitas vezes, a responsabilidade recai tanto nos provedores de plataformas quanto nos usuários para denunciar e verificar a veracidade das informações.

Há quem diga, informação é poder.
E hoje claramente está a começar uma guerra de informação, em que fica difícil para todos conseguir saber se uma informação é verdadeira ou não, é cada vez mais difícil.

Por sua vez, quanto mais se aumenta o controlo, mais suspeita levanta sobre uma informação seja potencialmente verdadeira (mesmo quando não é).

Pessoalmente não tenho nenhuma ideia de como resolver este problema, por isso nem gosto muito de criticar. Mas, consigo ver o perigo em algumas medidas, que prejudicam os que nada tem haver com esse tipo de situação.

Compreendo suas preocupações, Joker_Josue. É verdade que estamos vivendo em uma era de informações em que é cada vez mais difícil distinguir o que é verdadeiro do que é falso. A guerra da informação está se intensificando, e encontrar um equilíbrio entre liberdade de expressão e combate à desinformação é um desafio complexo.

Ao aumentar o controle sobre as informações, também aumenta a suspeita em relação à sua veracidade, mesmo quando são verdadeiras. É um cenário complicado, no qual é difícil encontrar uma solução definitiva.

Particularmente, também me vejo sem uma resposta clara para resolver esse problema. É importante reconhecer os perigos que algumas medidas podem trazer, prejudicando aqueles que não têm relação com essa situação.
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Há quem diga, informação é poder.
E hoje claramente está a começar uma guerra de informação, em que fica difícil para todos conseguir saber se uma informação é verdadeira ou não, é cada vez mais difícil.

Por sua vez, quanto mais se aumenta o controlo, mais suspeita levanta sobre uma informação seja potencialmente verdadeira (mesmo quando não é).

Pessoalmente não tenho nenhuma ideia de como resolver este problema, por isso nem gosto muito de criticar. Mas, consigo ver o perigo em algumas medidas, que prejudicam os que nada tem haver com esse tipo de situação.

O problema maior, ao meu ver, é a negação a ciência e outros absurdos a respeito de fakenews, que não são abraçados pela chamada liberdade de expressão. Negar que a terra é redonda, é um dos maiores absurdos sobre fakenews que eu já vi na minha vida. No último governo que tivemos aqui no Brasil, tinham pessoas que acreditam nisso. E o pior de tudo: Tinha um Astronauta que fazia parte da equipe de Governo. Felizmente, o Astronauta nunca fez qualquer declaração a respeito do assunto, mas é só o que faltava.
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No entanto, encontrar um equilíbrio entre garantir a liberdade de expressão e combater a desinformação é um desafio contínuo. Muitas vezes, a responsabilidade recai tanto nos provedores de plataformas quanto nos usuários para denunciar e verificar a veracidade das informações.

Há quem diga, informação é poder.
E hoje claramente está a começar uma guerra de informação, em que fica difícil para todos conseguir saber se uma informação é verdadeira ou não, é cada vez mais difícil.

Por sua vez, quanto mais se aumenta o controlo, mais suspeita levanta sobre uma informação seja potencialmente verdadeira (mesmo quando não é).

Pessoalmente não tenho nenhuma ideia de como resolver este problema, por isso nem gosto muito de criticar. Mas, consigo ver o perigo em algumas medidas, que prejudicam os que nada tem haver com esse tipo de situação.
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Hoje reli um tanto da discussão e acho que compreendi o ponto do Ninja sob outra perspectiva.
Sem dúvida, existe esse grande problema da capacidade de grandes provedores e centralizadores de informações de manobrar as opniões publicas. Existe um poder centralizado gigantesco em questão. O que precisa ser objetivo de atenção.

Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?

É uma preocupação válida sobre como lidar com a disseminação de informações falsas por influenciadores digitais. Controlar e policiar o que é verdade e o que é mentira na internet é um desafio complexo.

Atualmente, várias plataformas e redes sociais têm políticas e diretrizes para combater a desinformação e as fake news. Elas geralmente se baseiam na remoção de conteúdos falsos e na penalização de usuários que propagam informações enganosas.

No entanto, encontrar um equilíbrio entre garantir a liberdade de expressão e combater a desinformação é um desafio contínuo. Muitas vezes, a responsabilidade recai tanto nos provedores de plataformas quanto nos usuários para denunciar e verificar a veracidade das informações.
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Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?

Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...

A questão é que o poder dos Estados é muito maior sobre os indivíduos do que o das coorporações. Se voce achar que o google está te enviando noticias falsas ou que nao fazem sentido, voce pode simplesmente trocar de jornal.

O Google nao vai dominar o Brasil, nunca aconteceu duma empresa dominar um pais. Mas um partido politico pode sim dominar um pais, ou até um continente. Nao faltam exemplos de paises assim nessa sitaucao, inclusive nos dias de hoje.

Antigamente esse PL tinha como objetivo impedir que as plataformas tirassem conteudo do ar. Foi um PL criado pelo bolsonaro, em 2020, e no mundo inteiro a direita reclama que essas empresas californianas (um reduto democrata nos eua) estao sempre tirando conteudo da direita do ar.

Contudo, agora o PL tem objetivo oposto: ele nao tem mais como objetivo impedir conteudos de sairem do ar, mas obrigar as plataformas a tirarem conteudo do ar.

O Big Brother de 1984, ou o controlador de tudo do admiravel mundo novo não eram empresas, e sim o proprio Estado oprimindo os cidadaos.
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Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...

Concordo! A questão passa por perceber se as leis apresentadas, vão realmente impedir esse império por parte das googles da vida, ou não.

Como eu disse, com base no exemplo do RPGD, o que tem safado muita boa gente é o bom senso que todos os envolvidos tem tido, porque na realidade aquilo afeta mais os mais pequenos que os grandes.
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Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...
Era exatamente essa a questão, Disruptivas, obrigado/parabéns pela compreensão.

Fico pensando naquele ambiente cyberpunk onde as mega corporações tecnologicas mandam no mundo, os verdadeiros novos governos mundiais. Infelizmente muita gente não consegue pensar fora da caixa para vislumbrar essa possibilidade.
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Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?

Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...
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Hoje reli um tanto da discussão e acho que compreendi o ponto do Ninja sob outra perspectiva.
Sem dúvida, existe esse grande problema da capacidade de grandes provedores e centralizadores de informações de manobrar as opniões publicas. Existe um poder centralizado gigantesco em questão. O que precisa ser objetivo de atenção.

Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?
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Vamos voltar para o começo, o caso do Google.

O contexto é bem claro e obvio... a PL é sobre o Google e outras empresas de internet. Isso quer dizer que o Google tem um conflito de interesse direto com a PL: Ele não quer que o projeto de lei seja aprovado pois vai afetar seus serviços.

Ao escrever um artigo com sua opinião "a PL é ruim" e sem esclarecer o seu conflito de interesses, o usuário é mal informado. Esse usuário mal informado pode servir como massa de manobra para bloquear a PL.


Hoje reli um tanto da discussão e acho que compreendi o ponto do Ninja sob outra perspectiva.
Sem dúvida, existe esse grande problema da capacidade de grandes provedores e centralizadores de informações de manobrar as opniões publicas. Existe um poder centralizado gigantesco em questão. O que precisa ser objetivo de atenção.

Mas não acho - e talvez eu esteja lendo errado - que o objetivo da PL seja REALMENTE mitigar a capacidade dessas mídias de influenciaram essas opniões. Infelizmente, eu acho que tem mais a ver com SUBSTITUIR esse papel. Com ter a capacidade de mitigar quando for importante.

Infelizmente, acho que nessa nova leitura que fiz, acabamos entre duas forças indesejáveis buscando centralizar a atenção e capacidade de manobra e não uma delas buscando dar mais autonomia aos individuos.
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Mas o cidadão não pode simplesmente ler notícias em outro pais (Exceto poucos casos usando vpn, falando outro língua,  etc) , se o governo decidir que você não pode ler determinadas notícias.

Não percebi esta frase.
Então eu não posso ler noticias do Brasil? Ou estas a falar de casos estilo Coreia do Norte, que ninguém sabe o que se passa lá?

Os jornais da Coreia do Norte não ficam notificando as coisas que se passam localmente no Brasil como um jornal brasileiro.

Estou comparando  censura "financeira " do paredao com a censura do governo.

Acho absurdo comparar as regras de uso do YouTube com a censura do governo.
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Mas o cidadão não pode simplesmente ler notícias em outro pais (Exceto poucos casos usando vpn, falando outro língua,  etc) , se o governo decidir que você não pode ler determinadas notícias.

Não percebi esta frase.
Então eu não posso ler noticias do Brasil? Ou estas a falar de casos estilo Coreia do Norte, que ninguém sabe o que se passa lá?
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"Como é mostrado ao vivo no YouTube, que tem regras rígidas para nudez (Huh), o caso rapidamente foi detectado pelo algoritmo. A CNN Brasil acabou perdendo a monetização do jornal na plataforma de vídeos do Google".

Olha lá o "algoritmo". Neste caso ele é rapidíssimo.

Bem dizia o "Grande" Doutor Enéas Carneiro: "A pior ditadura é a ditatura financeira".  Shocked


A diferença é que as pessoas soa livres para usar YouTube ou qualquer outra plataforma. As pessoas usam o YouTube pq o YouTube é bom.

Caso a cnn não aprovasse as regras do YouTube, simplesmente postaria em outra plataforma.

Mas o cidadão não pode simplesmente ler notícias em outro pais (Exceto poucos casos usando vpn, falando outro língua,  etc) , se o governo decidir que você não pode ler determinadas notícias.
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Mais um pouco de censura: CNN Brasil demite editor após exibição na integra de vídeo de mulher fazendo Topless em Santa Catarina.

"A imagem foi mostrada no telejornal Novo Dia, comandado por Rafael Colombo, e provocou reclamações e até prejuízo financeiro para o canal de notícias."
"Como é mostrado ao vivo no YouTube, que tem regras rígidas para nudez (Huh), o caso rapidamente foi detectado pelo algoritmo. A CNN Brasil acabou perdendo a monetização do jornal na plataforma de vídeos do Google".

Olha lá o "algoritmo". Neste caso ele é rapidíssimo.

Bem dizia o "Grande" Doutor Enéas Carneiro: "A pior ditadura é a ditatura financeira".  Shocked
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Ao escrever um artigo com sua opinião "a PL é ruim" e sem esclarecer o seu conflito de interesses, o usuário é mal informado. Esse usuário mal informado pode servir como massa de manobra para bloquear a PL.

Bloqueando a PL, você afeta todo o país. Se isso é ruim ou bom, vai de opinião... mas é bom para a Google e eles utilizam da sua influencia desproporcional para tal. Isso, em outros casos, potencialmente afeta diretamente a vida de centenas de milhões de pessoas, a estabilidade do país, as eleições, enfim... a sociedade como um todo.

A regulamentação serviria para não ficarmos à mercê de uma gigante da tecnologia que pode a qualquer momento modificar seus algoritimos para mudar o rumo do debate nacional, de forma desproporcional, e passar a sua agenda. Recomendo que assista o documentário "O Dilema das Redes"... a coisa é bem pior do que parece.

Novamente, em nenhum caso estou defendendo censura. Adição de transparência não é censura, pelo amor de deus!!!!!!

Entendeu?

Eu entendo isso! E de modo geral concordo contigo.

Agora o problema, não esta numa Google da vida. Eles também foram contra o RPGD, que acabou por ser aplicado. Mas na realidade eles pouco ou nada foram afetados. O problema e o que essas medidas podem afetar os mais pequenos, que ficam a merce de imposições governamentais que não fazem sentido no seu nível de ação.

Claro, que felizmente na maioria dos casos existem bom senso e as coisas praticamente ficam iguais. Mas, se deixas a porta aberta para esse bom senso se perder, as coisas podem não ser assim tão positivas.



Ué, claro que é o tema. Se há um motivo justificavel para o consumo, a coisa muda gigantemente e totalmente. Não é consumo pelo consumo, assim como o consumo energetico das industrias é justificavel pois elas nos dão bens necessários para a sobrevivencia.

Mas, foi dito para que é que serve o consumo de energia: suporte da rede, para a rede funcionar.

Até porque, não é o consumo de energia que torna a rede mais ou menos segura. Se só metade das ASIC estivesse a funcionar, a rede continuaria igualmente segura e consumir menos energia. A rede é tão segura hoje, como era há 10 anos atras com um consumo de energia bem inferior.

OK, isso tornaria a mineração mais centralizada e sensível ao ataque dos 51%. Mas, nesse campo, já se começa a entrar em detalhes mais técnicos, que logicamente não faz sentido debater num artigo que foi feito para criticar o consumo de energia do Bitcoin.

Como disseste e muito bem a pouco, se a pessoa quiser saber mais sobre o porque de ser gasta tanta energia para manter a rede a funcionar, irá pesquisar.


Entendi o que você quis dizer e, de forma geral, concordo contigo.

O problema não está apenas nas gigantes como a Google. Eles também foram contra o GDPR, mas no final das contas foram pouco afetados. O problema é como essas medidas podem afetar os pequenos, que ficam sujeitos a imposições governamentais que não fazem sentido em sua escala de atuação.

Claro, felizmente na maioria dos casos o bom senso prevalece e as coisas acabam ficando praticamente iguais. Mas se deixarmos a porta aberta para que esse bom senso se perca, as coisas podem não ser tão positivas.

Quanto ao consumo de energia, concordo que é um tema importante. Se houver um motivo justificável para esse consumo, a situação muda completamente. Não se trata de consumo por consumo, assim como o consumo energético das indústrias é justificável, pois elas nos fornecem bens necessários para a sobrevivência.

Como você mesmo disse, se alguém quiser saber mais sobre o motivo pelo qual é gasta tanta energia para manter a rede funcionando, essa pessoa pode pesquisar e encontrar informações mais aprofundadas.
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Liberdade ? Se ainda tem mulher que é presa no Brasil por fazer Topless: Mulher é presa por fazer topless durante caminhada com cachorros em Santa Catarina.
Foi presa por ato obsceno. Tinha que ser em Santa Catarina.
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Hoje tivemos literalmente o sepultamento da liberdade de expressão no Brasil.

Em reunião com representantes de redes, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou:

'' Esse tempo de ausência de regulação, da liberdade de expressão como um valor absoluto, que é uma fraude, que é uma falcatrua, esse tempo acabou no Brasil. Foi sepultado. Tenham clareza disso. Clareza definitiva.''

Como em qualquer estratégia de comunicação de massa, escolheram uma causa super nobre para justificar os atos '' salvar as criancinhas''.

'' Nos não vamos deixar uma epidemia de assasinatos em escolas por causa dos termos de uso do Twitter''

Como sempre, um vilão que destro familias e mata criancinhas.


Pra quem quiser assistir o sepultamento:

https://twitter.com/OnePaul87/status/1658820280981094401

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@Paredao concordo bastante com essa ideia do Tio Lawrence apesar de não conhecê-lo
A questão é a quem esses interesses e a nova dinâmica de poder vão servir para decidir se a sociedade vai para um lugar estilo Somália ou Rocinha... ou para um lugar em que o poder está mais distribuído e as condições de vida são melhores.


Biografia do Tio Lawrence:

Lawrence Lessig também conhecido como Larry Lessig é um escritor norte-americano, professor na faculdade de direito de Harvard e um dos fundadores do Creative Commons e um dos maiores defensores da Internet livre, do direito à distribuição de bens culturais, à produção de trabalhos derivados, e do fair use.

Se você quiser ler mais sobre ele e baixar seus livros gratuitamente: https://lessig.org/

Vale a pena.



Obs*: Uma noticia bem interessante: Vigilância das plataformas é maior do que a de governos, diz Chelsea Manning
Ex-militar chegou a ser presa em 2010 por vazar segredos dos Estados Unidos ao Wikileaks
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Para quem tem a memoria fraca, vou postar aqui a mesma coisa em 2014.

A Empiricus, consultoria financeira, fez um livro chamado "O Fim do Brasil" onde ela descrevia os erros na parte economica dos governos do PT, principalmente do governo Dilma.
Ela sugeria fortemente tirar o dinheiro do país (dolar a 1,70) e vender bolsa. Acertaram na mosca.

A dilma se irritou, e mandou eles se calarem:

https://www.brasil247.com/poder/em-sua-guerra-ao-terror-dilma-mira-empiricus
Quote
Em sua "guerra ao terror", Dilma mira Empiricus
27 de julho de 2014, 23:12 h
Depois da trapalhada do Santander, que previu uma tragédia econômica em caso de reeleição da presidente Dilma Rousseff e em seguida pediu desculpas, o QG da campanha petista comemorou neste domingo uma nova vitória; por decisão da Justiça Eleitoral serão retiradas do ar, pelo Google, todas as peças publicitárias da empresa de análise de ações Empiricus Research; os anúncios, que se alastravam pela internet, tinham slogans polêmicos; "como se proteger da Dilma", era um deles; "o fim do Brasil", é outro; para o PT, as peças publicitárias faziam parte de uma estratégia de "terrorismo econômico"

Agora é o mesmo partido que desvirtuou o PL do bolsonaro de 2020 e deseja regular as "fake news".
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Lembrei de um amigo Marxista que acha que o governo é tomador de risco com essa discussão.



@Paredao concordo bastante com essa ideia do Tio Lawrence apesar de não conhecê-lo
A questão é a quem esses interesses e a nova dinâmica de poder vão servir para decidir se a sociedade vai para um lugar estilo Somália ou Rocinha... ou para um lugar em que o poder está mais distribuído e as condições de vida são melhores.



@bitmover
além disso foram obrigados a veicular uma mensagem do STF de "esclarecimento" e aparentemente quem tentar burlar a proibição do telegram pelas próximas 72h está sujeito a uma multa de 100 mil reais por hora
só não me pergunte como vão detectar users que estão usando VPN ou proxies...
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E o texto crimonoso:

É verdade que o texto esta enviusado e talvez declara as coisas de forma radical de mais.

Mas, não é assim que até os políticos lidam com as informações que tem? Não estou a dizer que por uns fazer, outro também tem de o fazer.
Apenas gostava de saber se esse PL é valido para políticos e se é só para o texto, ou se também para os discursos orais.
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E o PL nem foi aprovado, mas a censura já começou com força.

Mais um artigo que deve sair de circulação. Foi a vez do telegram

Quote
https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2023-05-10/telegram-apaga-mensagem-contra-pl-das-fake-news-apos-decisao-de-moraes.html

Telegram apaga mensagem contra PL das Fake News após decisão de Moraes
Caso as medidas não sejam cumpridas, o aplicativo deverá ficar fora do ar por 72 horas
Home  Último Segundo  Política Telegram apaga mensagem contra PL das Fake News após decisão de Moraes

Após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes , o Telegram retirou do ar uma mensagem enviada aos usuários da plataforma criticando o PL das fake news .

Moraes pediu ainda, nesta quarta-feira (10), que a Polícia Federal ouça representantes do Telegram no Brasil em até 48 horas. O magistrado pediu também, além da exclusão a mensagem, a divulgação de uma nova, assumindo a disseminação de informação falsa e ilícita.

A nota do ministro
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“Por determinação do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a empresa Telegram comunica: A mensagem anterior do Telegram caracterizou FLAGRANTE e ILÍCITA DESINFORMAÇÃO atentatória ao Congresso Nacional, ao Poder Judiciário, ao Estado de Direito e à Democracia Brasileira, pois, fraudulentamente, distorceu a discussão e os debates sobre a regulação dos provedores de redes sociais e de serviços de mensageria privada (PL 2630), na tentativa de induzir e instigar os usuários a coagir os parlamentares”, diz a decisão de Moraes.

E o texto crimonoso:



Que bom que o Lula e o STF estão nos protegendo das big techs.
Morro medo da polícia das big techs um dia entrar na minha casa e me prender, confiscar meus bens, e coisas do tipo!

O estado que é fraco e deve ser protegido  Cheesy
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No outro tópico foi o Tio John que te mandou um abraço. Agora neste tópico, é o Tio Lawrence que te mandou lembranças.  Cheesy Cheesy Cheesy Cheesy
Governo te censurar: bad.
Big tech que tem marketshare de 85% na internet te censurar: good, direito deles, livre mercado.

Grin

declaro aqui que acho que censura é ruim de ambos os lados, bla bla bla, tem que botar o aviso senão chega alguem ignorando tudo pra te chamar de amante do governo etc etc etc...
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algumas novidades em relação ao tópico foi que o telegram se pronunciou também com uma mensagem oficial para todos os usuários.
E tangenciando mas não diretamente relacionado o elon tweetou que estão trabalhando para lançar mensagens privadas criptografadas no twitter.

No outro tópico foi o Tio John que te mandou um abraço. Agora neste tópico, é o Tio Lawrence que te mandou lembranças.  Cheesy Cheesy Cheesy Cheesy



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Isso faz-me lembrar a frase de um amigo:
"A leis estão a ser criadas, não para serem cumpridas, mas para serem contornadas."

Ou seja, criam leis para proibir isto e aquilo, limitar XPTO e afins. Mas, na realidade só estão a criar barreiras, que vão levar as pessoas a procurarem formas de as ultrapassar. Isso acaba por levar a que o problema em vez de ficar resolvida, torna-se ainda pior do que era e mais difícil de controlar.

Por exemplo, durante anos a industria da musica e cinema, andou a lutar contra os torrents. Então surgiu os iTunes e Netflix da vida, e esse questão dos torrents deixou de ser tão gritante. Mas, por sua vez, agora com mil umas opções de apps de musica e filmes, obrigado as pessoas a terem de pagar 3 ou 4 serviços para terem o que querem, faz com que tudo volte a ficar caro, o que leva as pessoas a quererem voltar aos torrents.

Não criem barreiras, criem opções viáveis para as pessoas agirem.
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There's no need to be upset
Que coisa maluca que estamos vendo nos últimos dias meu deus!

Eu estive sem acesso a internet por alguns dias e hoje que voltei, parece que entre em um mundo paralelo onde a ''bipolaridade'' do mundo da politica se transformou na bipolaridade entre aqueles ''favoráveis'' com a PL e aqueles contra. E é surreal ver como as grandes mídias brasileiras de tv e portais tomaram parte de forma completamente EXPLICITA a favor da PL. As ''pesquisas'' e todas as notícias, nada é sobre a PL em si, seus gastos, seus mecanismos, é tudo sobre dizer '' nossas crianças precisam ser protegidas'', é uma apelação muito tensa. Eu to bem chocada na verdade.

Um PL é um Projeto de Lei.

Ainda não é lei.

Durante um projeto de lei, ocorre um amplo debate no congresso e no legislativo sobre esses projeto e seus impactos no sociedade.  Não tem nada de anormal nisso. É quando as opiniões (e empresas podem ter opiniões) são expressas.

As pessoas e os lobistas e as associações são livres para se manifestarem nessa hora. É comum.

Anormal é a censura, quando uma opinião é proibida.

Discutir um PL é diferente de Discutir uma lei. Ninguém discute lei. Lei a gente obedece, de preferência calado

acho que o que a Disruptivas está trazendo é que no passado as discussões de PLs eram diferentes
eu também senti bastante isso de que continuamos hiper polarizados nesse sentido e o caminho óbvio da esquerda é defender o PL (mesmo como está) e falar mal das big tech, enquanto da direita é questionar o PL

mas o debate é mais profundo que isso, temos que adicionar nuance de novo.

E é surreal ver como as grandes mídias brasileiras de tv e portais tomaram parte de forma completamente EXPLICITA a favor da PL. As ''pesquisas'' e todas as notícias, nada é sobre a PL em si, seus gastos, seus mecanismos, é tudo sobre dizer '' nossas crianças precisam ser protegidas'', é uma apelação muito tensa.
Vou ter que concordar totalmente. Esse "PL pelas crianças!!" é extremamente apelão e me dá nojo. Me remete totalmente à aquelas cruzadas contra a privacidade que aconteceram nos EUA: "a espionagem dos cidadãos é necessária para estar contra os terroristas!!". Uma gigante apelação a emoção, nada de diferente em relação aos reacionários de direita... e pode ter certeza que esse pessoal do "pelas crianças" não sabe o que o PL vai trazer para a mesa, só está engolindo seco qualquer propaganda que aqueles favoraveis ao PL estão emitindo (assim como o pessoal de direita provavelmente está engolindo a propaganda dos reacionarios das fake-news sem nem saber se essa PL realmente é autoritariamente-censuradora, rsrs). Tongue

exatamente.

Como vc molda a opinião pública?
vc junta um argumento que todo mundo concorda e de preferencia que desperta uma reação emocional forte como por exemplo combate a pedofilia ou aversão/medo em relação ao terrorismo

ninguém vai defender pedofilia e terrorismo

aí vc linka essa emoção ao que quer defender

é raso e bizarro, mas funciona...



algumas novidades em relação ao tópico foi que o telegram se pronunciou também com uma mensagem oficial para todos os usuários.
E tangenciando mas não diretamente relacionado o elon tweetou que estão trabalhando para lançar mensagens privadas criptografadas no twitter.
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Agora o problema, não esta numa Google da vida. Eles também foram contra o RPGD, que acabou por ser aplicado. Mas na realidade eles pouco ou nada foram afetados. O problema e o que essas medidas podem afetar os mais pequenos, que ficam a merce de imposições governamentais que não fazem sentido no seu nível de ação.
Na PL já está detalhado que os requisitos só valem para empresas que tem mais de 2 milhões de usuários brasileiros.

Até porque, não é o consumo de energia que torna a rede mais ou menos segura. Se só metade das ASIC estivesse a funcionar, a rede continuaria igualmente segura e consumir menos energia. A rede é tão segura hoje, como era há 10 anos atras com um consumo de energia bem inferior.
Claro que é. Quanto maior o consumo de energia, maior é o custo de um ataque.

Se a rede perde metade das ASICs -> o hashrate cai pela metade -> agora o ataque também "custa metade".

Se fosse como você diz, então era só adicionar uma regra no protocolo para que o hashrate da rede tenha um limite, assim o consumo ia ser 1% do que é e todo mundo ficaria feliz com a mesma proteção e zero narrativas de gasto energetico... Roll Eyes

OK, isso tornaria a mineração mais centralizada e sensível ao ataque dos 51%. Mas, nesse campo, já se começa a entrar em detalhes mais técnicos, que logicamente não faz sentido debater num artigo que foi feito para criticar o consumo de energia do Bitcoin.
Não concordo, é o pilar básico da rede. Dá para resumir em uma frase: "quanto maior o gasto, maior a segurança da rede"

Mas tudo isso já é a minha opinião, no PL não se fala especificamente nesse tipo especifico de contexto em argumentações. O caso real é o Google e o conflito de interesses; o tamanho estrangeiro quase monopolico para controlar narrativas internas, etc...
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Ao escrever um artigo com sua opinião "a PL é ruim" e sem esclarecer o seu conflito de interesses, o usuário é mal informado. Esse usuário mal informado pode servir como massa de manobra para bloquear a PL.

Bloqueando a PL, você afeta todo o país. Se isso é ruim ou bom, vai de opinião... mas é bom para a Google e eles utilizam da sua influencia desproporcional para tal. Isso, em outros casos, potencialmente afeta diretamente a vida de centenas de milhões de pessoas, a estabilidade do país, as eleições, enfim... a sociedade como um todo.

A regulamentação serviria para não ficarmos à mercê de uma gigante da tecnologia que pode a qualquer momento modificar seus algoritimos para mudar o rumo do debate nacional, de forma desproporcional, e passar a sua agenda. Recomendo que assista o documentário "O Dilema das Redes"... a coisa é bem pior do que parece.

Novamente, em nenhum caso estou defendendo censura. Adição de transparência não é censura, pelo amor de deus!!!!!!

Entendeu?

Eu entendo isso! E de modo geral concordo contigo.

Agora o problema, não esta numa Google da vida. Eles também foram contra o RPGD, que acabou por ser aplicado. Mas na realidade eles pouco ou nada foram afetados. O problema e o que essas medidas podem afetar os mais pequenos, que ficam a merce de imposições governamentais que não fazem sentido no seu nível de ação.

Claro, que felizmente na maioria dos casos existem bom senso e as coisas praticamente ficam iguais. Mas, se deixas a porta aberta para esse bom senso se perder, as coisas podem não ser assim tão positivas.



Ué, claro que é o tema. Se há um motivo justificavel para o consumo, a coisa muda gigantemente e totalmente. Não é consumo pelo consumo, assim como o consumo energetico das industrias é justificavel pois elas nos dão bens necessários para a sobrevivencia.

Mas, foi dito para que é que serve o consumo de energia: suporte da rede, para a rede funcionar.

Até porque, não é o consumo de energia que torna a rede mais ou menos segura. Se só metade das ASIC estivesse a funcionar, a rede continuaria igualmente segura e consumir menos energia. A rede é tão segura hoje, como era há 10 anos atras com um consumo de energia bem inferior.

OK, isso tornaria a mineração mais centralizada e sensível ao ataque dos 51%. Mas, nesse campo, já se começa a entrar em detalhes mais técnicos, que logicamente não faz sentido debater num artigo que foi feito para criticar o consumo de energia do Bitcoin.

Como disseste e muito bem a pouco, se a pessoa quiser saber mais sobre o porque de ser gasta tanta energia para manter a rede a funcionar, irá pesquisar.
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A regulamentação serviria para não ficarmos à mercê de uma gigante da tecnologia que pode a qualquer momento modificar seus algoritimos para mudar o rumo do debate nacional, de forma desproporcional, e passar a sua agenda. Recomendo que assista o documentário "O Dilema das Redes"... a coisa é bem pior do que parece.


Pois é,  mas aí  corremos um risco muito pior.

Ficar na mão do estado, que decidi o debate nacional e as pessoas ficam  a mercê da agenda do partido.

O partido político tem uma agenda muito mais óbvio, um conflito de interesses muito maior.

O poder do estado é muito maior do que o de qq corporação .
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A questão é: quem define o contexto? Ou o que é o contexto?
Vamos voltar para o começo, o caso do Google.

O contexto é bem claro e obvio... a PL é sobre o Google e outras empresas de internet. Isso quer dizer que o Google tem um conflito de interesse direto com a PL: Ele não quer que o projeto de lei seja aprovado pois vai afetar seus serviços. A notificação é literalmente sobre isso, é só ler o meu post com a fonte direta para o documento: https://bitcointalksearch.org/topic/m.62210902

No meu nosso exemplo eu disse o motivo para o consumo de energia: processar a rede. Se a rede é segura por causa disso ou não, não é o tema. O assunto não é segurança, é consumo de energia.
Ué, claro que é o tema. Se há um motivo justificavel para o consumo, a coisa muda gigantemente e totalmente. Não é consumo pelo consumo, assim como o consumo energetico das industrias é justificavel pois elas nos dão bens necessários para a sobrevivencia.
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Não é contexto por contexto. Não é aumentar o número de linhas e falar que é contexto. É, mais importante do que todos, sobre citar o possível conflito de interesses (caso Google).

~~

O problema é quem não pesquisa nada e de todas as formas vai continuar sem pesquisar, só vivendo da opinião alheia (enviesada). Com o contexto pelo menos se garante que algo importante não vai ficar de fora.

Se o "community notes" do twitter fosse disseminado pela internet, muita coisa melhoraria... pode ter certeza.


A questão é: quem define o contexto? Ou o que é o contexto?

No meu nosso exemplo eu disse o motivo para o consumo de energia: processar a rede. Se a rede é segura por causa disso ou não, não é o tema. O assunto não é segurança, é consumo de energia.


EDIT: O que eu quero dizer, é que colocar este tipo de critérios em lei, raramente trás bons resultados, e não resulta para evitar possíveis informações tendenciosas.
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O negócio todo é o seguinte joker_josue

Quem defende o PL  Aacredita que as pessoas estarão mais bem informadas se burocratas do governo estiverem escolhendo quais textos as pessoas devem ler, quais não devem, quais tem contexto e quais não tem (seja lá o q seja isso)

Quem é contra o pl acredita que esses burocratas vão só atrapalhar.

Como falei, o lula quer fazer isso desde 2002 e nunca conseguiu. Mas agora que o STF falou q vai fazer de qq jeito  o congresso vai ter q aprovar algo. Senão vai ser pior.
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Artigo (com contexto): O Bitcoin tem um elevado gasto de energia, visto que o seu modelo de suporte a rede, envolve equipamentos de alto processamento. Quando mais a rede é usada, maior capacidade de processamento é preciso, ou seja, maiores consumos de energia é necessária. Essa constante procura por mais energia, cria dificuldades em implementar energia mais verdes a curto prazo, sendo assim mais difícil alcançar as medias propostas pela ONU. Já o sistema tradicional, procurar cada vez tornar-se mais eficiente e promover energia verde e projetos associados.
Não é contexto por contexto. Não é aumentar o número de linhas e falar que é contexto. É, mais importante do que todos, sobre citar o possível conflito de interesses (caso Google).

Atenção, em concordo consigo, em que deve-se sempre argumentar com factos reais sobre a ideia que se quer defender. Mas, por mais leis que façam a maioria irá sempre omitir pontos que possam ser relevantes para analise.
Aí vai ser a quebra de leis, o que caracteriza crime... boa sorte. Grin

Alem disso, existe o perigo das pessoas deixarem de pesquisar um assunto, ficando ainda mais exposto a leitura de informação tendenciosa. Porque as pessoas irão encostar-se a lei, acreditando que ao ler um artigo, vão encontrar os dois lados da historia, quando na realidade estão a ler os dois lados da historia, contada pela mesma pessoa.
Não acredito nisso. Quem tem o hábito de pesquisar vai seguir pesquisando, só que com um ponto de partida importante que pode até mesmo garantir outras buscas (exemplo: adiciona-se o contexto que a lei X pode ser boa pois garante o direito tal; ai a pessoa sabe que o direito tal é algo a se pesquisar).

O problema é quem não pesquisa nada e de todas as formas vai continuar sem pesquisar, só vivendo da opinião alheia (enviesada). Com o contexto pelo menos se garante que algo importante não vai ficar de fora.

Se o "community notes" do twitter fosse disseminado pela internet, muita coisa melhoraria... pode ter certeza.
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Estou de acordo, adoraria isso! Mas vamos pensar primeiro no contrário, seguindo os moldes do exemplo que postei acima:

Artigo 1: O Bitcoin só gasta energia. É um horror! Tem que ser banido imediatamente!!
Artigo defensor (adiciona contexto): O gasto energético do Bitcoin se deve devido ao seu modelo de segurança. Além do mais, pode incentivar a produção de energia limpa em locais isolados onde se há uma forma de manter os seus custos enquanto a energia seria normalmente desperdiçada por falta de demanda.

Sou super favorável ao contexto, tendo como exemplo a nova funcionalidade do twitter que adiciona uma nota com o contexto super necessário para certos tweets publicos, assim todo mundo fica bem informado. Smiley

Nada contra o contexto.
Mas o que você escreveu, não foi contexto, foi opinião positiva. Logo, uma instituição contra algo, não vai falar positivamente disso.

Artigo (sem contexto): O Bitcoin só gasta energia. É um horror! Tem que ser banido imediatamente!!
Artigo (com contexto): O Bitcoin tem um elevado gasto de energia, visto que o seu modelo de suporte a rede, envolve equipamentos de alto processamento. Quando mais a rede é usada, maior capacidade de processamento é preciso, ou seja, maiores consumos de energia é necessária. Essa constante procura por mais energia, cria dificuldades em implementar energia mais verdes a curto prazo, sendo assim mais difícil alcançar as medias propostas pela ONU. Já o sistema tradicional, procurar cada vez tornar-se mais eficiente e promover energia verde e projetos associados.

Não disse mentira nenhuma, mas não acrescentei informação relevante sobre o tema. Uma é sem contexto, outra é com contexto sem apresentar todos os detalhes.

Atenção, em concordo consigo, em que deve-se sempre argumentar com factos reais sobre a ideia que se quer defender. Mas, por mais leis que façam a maioria irá sempre omitir pontos que possam ser relevantes para analise.

Alem disso, existe o perigo das pessoas deixarem de pesquisar um assunto, ficando ainda mais exposto a leitura de informação tendenciosa. Porque as pessoas irão encostar-se a lei, acreditando que ao ler um artigo, vão encontrar os dois lados da historia, quando na realidade estão a ler os dois lados da historia, contada pela mesma pessoa.
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Entendo o ponto e onde quer chegar. Mas, porque é que a Google, empresa privada tinha de ser obrigada a ter o link para a sua opinião sobre o assunto e o link para a opinião de terceiros?
Pode me dizer qual o problema em fazer isso? Mais especificamente, qual o problema em pedir para a Google adicionar o contexto do assunto? O mundo não funciona melhor quando todo mundo entende as consequencias de ambos os lados (os pros e contras) e toma decisões baseados no âmbito geral? Qual é o problema de MAIS informação, ao invés de um único lado de informações que estão incompletas de maneira proposital para pintar uma versão tendenciosa pré-calculada?


Um projeto de lei é um tema que está em discussão.
Uma empresa pode emitir sua opinião se ela achar que o PL será ruim pra sociedade.
Não existe outro lado da história. O Google não é um site educativo para ensinar as pessoas a pensarem.

Você está sugerindo um "estado babá"  que sabe o que é melhor pra você.

"Emite umas opiniões aí a favor tambem, pq sua opinião é lida por muita gente e isso vai contra os interesses do governo".

Pegou mais feio ainda pq o PL que deveria ser um projeto de lei do estado virou um projeto de lei do governo.

O que você está sugerindo ébasicamente ir num jornal brasil247 e pedir pra eles emitirem umas opiniões a favor do bolsonaro

Cada um tem direito a ler o q quiser, falar o que quiser. Isso q é liberdade de expressão. (Contanto q não faça crimes ou incite a ir contra a lei  notícia falsa etc)

Quem defende a liberdade de expressão tem q defender  o direito de falar coisas nas quais você não concorda. Defender a liberdade de falar só o que você concorda é fácil né.

O PL das fake news nem foi aprovado e já tá tendo censura, só de se posicionar contra o projeto de lei
Imagina quando for aprovado.
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Entendo o ponto e onde quer chegar. Mas, porque é que a Google, empresa privada tinha de ser obrigada a ter o link para a sua opinião sobre o assunto e o link para a opinião de terceiros?
Pode me dizer qual o problema em fazer isso? Mais especificamente, qual o problema em pedir para a Google adicionar o contexto do assunto? O mundo não funciona melhor quando todo mundo entende as consequencias de ambos os lados (os pros e contras) e toma decisões baseados no âmbito geral? Qual é o problema de MAIS informação, ao invés de um único lado de informações que estão incompletas de maneira proposital para pintar uma versão tendenciosa pré-calculada?

Sabe quem é contrário a isso (não digo o seu caso)? Pessoas que querem a desinformação, que querem crescer ao poder com a assimetria de informação. Pois assim um grupo tem o poder de falar X, enquanto esconde Y que corretamente declararia que "não é assim".

Vou te dar um exemplo hipotetico que te afetaria:

- Um banco é dono de uma empresa que é acessada todos os dias por 100 milhões de brasileiros (~50% da população).
- Como eles odeiam o Bitcoin e querem lucrar com seus bancos, certo dia, postam em sua página inicial que o Bitcoin é super poluidor e que deve ser banido urgentemente.
- O cidadão médio vai ler isso e tomar a opinião para sí.
- A lei proibindo o Bitcoin é aprovada! ... Pelo menos não obrigamos o poderoso do meio da comunicação a informar que, na verdade, o Bitcoin tem suas vantagens!

Na teoria: "olha só, deixamos eles livres! leu quem quis Cool"
Na prática: o Bitcoin foi banido, somos menos livres.

Isto era o mesmo de tu fazeres um site só a falar mal do sistema financeiro mundial e defender o Bitcoin. E depois ser obrigado por lei a criar um artigo a defender o sistema financeiro mundial.
Estou de acordo, adoraria isso! Mas vamos pensar primeiro no contrário, seguindo os moldes do exemplo que postei acima:

Artigo 1: O Bitcoin só gasta energia. É um horror! Tem que ser banido imediatamente!!
Artigo defensor (adiciona contexto): O gasto energético do Bitcoin se deve devido ao seu modelo de segurança. Além do mais, pode incentivar a produção de energia limpa em locais isolados onde se há uma forma de manter os seus custos enquanto a energia seria normalmente desperdiçada por falta de demanda.

Sou super favorável ao contexto, tendo como exemplo a nova funcionalidade do twitter que adiciona uma nota com o contexto super necessário para certos tweets publicos, assim todo mundo fica bem informado. Smiley

Exemplo:



Tweet: "Idosos vão receber o seu maior cheque em 10 anos graças à liderança do Biden!! - olha como o Biden é legal e um ótimo presidente, né?
Contexto: "Vão receber o seu maior cheque devido à inflação explosiva. A lei que garante esse aumento que segue a inflação foi assinada em 1972" - pera... então o Biden não foi o bonzinho nessa história? Na verdade o seu governo tem piorado as nossas vidas com o descontrole da inflação??

O maravilhoso poder do contexto!!

Eu conheço um site que esta bloqueado na Rússia, visitado por milhões de pessoas em todo o mundo, simplesmente por partilha ideias contrarias aos ideais políticos russos, apesar de promover a paz e união da sociedade. Você acha que um site desses, teria de ser obrigado a partilhar os ideias que não defende, apenas para apresentar os dois pontos de vista?
Fatos são fatos, indepentende do lado que os dissemina. Qual seria o problema?

Você seria a favor do Estado controlar os jornais e radios, disseminando apenas a sua opinião e sem o contexto dos fatos?

Se a resposta for não, troque "Estado" por "bilionário" ou "X empresa privada" e responda novamente... tá vendo como é interessante? Provavelmente com o Estado é 1984, enquanto com o bilionário é "livre mercado".

"Ah, mas é só ler outro jornal/radio" - Sim, no mundo das fadas. Na prática um (nesse caso, o Google) tem quase que o monopolio da internet (google, youtube, gmail, etc...) e molda opiniões da sociedades (até por meio dos seus algoritimos). E se o outro lado não tiver esse alcance?

Situação hipotetica super possível: O cidadão médio entra no Google e vai se informar... então pesquisa "o que é a PL2630/20". O Google altera o seu algoritimo para garantir que os resultados são todos contrários ao PL, assim o cidadão médio nunca vai entender que o PL pode ser na verdade bom. Está certo isso? Eles tem carta branca por que "são uma empresa privada"? Um dos pontos da PL é evitar esse tipo de situação onde a empresa bilionária faz essas alterações indevidas.

Para mim, nenhum dos dois poderia. Nos EUA já não é permitido que empresas controlem diversos meios de comunicação, por exemplo.
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@joker_josue, sempre leia esses posts reacionários com muito cuidado.

Eu tenho cuidado, nisso até sou muito racional nestas. E assim como critiquei a obrigatoriedade da Microsoft ter de anunciar outros browsers dos concorrentes; como critiquei o RGPD, também critico esse tipo de lei que obriga qualquer agente - não noticioso, a partilhar as opiniões que não defende.

Entendo o ponto e onde quer chegar. Mas, porque é que a Google, empresa privada tinha de ser obrigada a ter o link para a sua opinião sobre o assunto e o link para a opinião de terceiros?

Vai dizer, que era para mostrar imparcialidade. Até pode fazer sentido. Mas o assunto afeta os serviços Google, então eles tem o direito de mostrar o seu ponto de vista sobre o assunto, não tem de ser imparciais.

Isto era o mesmo de tu fazeres um site só a falar mal do sistema financeiro mundial e defender o Bitcoin. E depois ser obrigado por lei a criar um artigo a defender o sistema financeiro mundial.

Eu conheço um site que esta bloqueado na Rússia, visitado por milhões de pessoas em todo o mundo, simplesmente por partilha ideias contrarias aos ideais políticos russos, apesar de promover a paz e união da sociedade. Você acha que um site desses, teria de ser obrigado a partilhar os ideias que não defende, apenas para apresentar os dois pontos de vista?

Quem tem de se manter imparcial são os jornalistas, e apresentarem os dos lados da historia. Isso sim, é que tem de acontecer. Não é obrigar agentes que não são jornalistas a terem de apresentar os dois lados.
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Se você não quer quee essa opinião circule, é censura.  Não adianta fazer textao.  No mundo todo é assim
Tente ler o post direitinho. A opinião pode e vai circular. Não pediram para tirar a opinião do google (ou seja, não é censura), apenas pediram para que fosse adicionado contexto. Wink

Também pediram para garantir que o Google não cometa a sua próprio censura (privilegiando conteúdos que ele prefere). Quer mais anti-censura que isso?? Grin

@joker_josue, sempre leia esses posts reacionários com muito cuidado. Assim como tem que tomar cuidado com quem fala "é pelas nossas crianças", tem que se tomar cuidado com quem fala que o governo vai implementar o comunismo, que vai censurar tudo, etc... Infelizmente esse é o Brasil nos tempos atuais, é uma dor tremenda discutir qualquer coisa relacionada com política.

Assim como o bitmover diz que "cerca de 50% da população apoia tudo o que o partido faz", o contrário pode ser dito. Cerca de 50% não só lambe os caras do outro lado como também são contra tudo o que o atual partido apoia.

Essa é a importancia da leitura, de ir buscar uma informação você mesmo. Assim você fica protegido contra os tendenciosos de cada lado.
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Então mas não foi isso que a Google fez? Deixar a sua opinião sobre o PL ao escrever aquele artigo? (Que não é favorável.)

Acho que andam todos a tentarem arranjar desculpas para justificar o injustificável. E só isso prova o perigo desse PL.

Aqui tem um partido que domina o país. Term cerca de 50% da população que apoia tudo o que o partido faz, independentemente do que seja.

Basta olhar o textoes aí defendendo a censura, num fórum de bitcoin que deveria ser um grupo de pessoas focadas em liberdade.

Mas aqui é Brasil.

O Google não emitiu nenhuma informação falsa. Ele deu a opinião sobre a criação de um regulação que afeta a atividade dele.

E quem disse que a Google não pode dar a sua opinião? Você mesmo confirmou que o artigo continua de pé... onde está o injustificável?

Mas ao mostrar apenas um lado na sua homepage como uma gigante com "3,5 bilhões de acessos ao mês e ferramenta de buscas nos smartphones usada em 98% das aplicações" (palavras da notificação), ela desbalanceia a luta. O que se pede é que todos os fatos sejam mostrados, já que a Google tem um poder inimaginavel de moldar a opinião de uma sociedade. P.S: TODOS OS FATOS, não só os fatos do Governo à favor.

Se você não gosta, vai ler outro artigo cara. Acessa outro jornal. Liberdade é isso.

Se você não quer quee essa opinião circule, é censura.  Não adianta fazer textao.  No mundo todo é assim

Eu mesmo nem vi esse PL na página do Google. Só li pq o governo censurou. Conseguiram o efeito oposto. O governo errou.
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Então mas não foi isso que a Google fez? Deixar a sua opinião sobre o PL ao escrever aquele artigo?

Acho que andam todos a tentarem arranjar desculpas para justificar o injustificável. E só isso prova o perigo desse PL.
E quem disse que a Google não pode dar a sua opinião? Você mesmo confirmou que o artigo continua de pé... onde está o injustificável?

Mas ao mostrar apenas um lado na sua homepage como uma gigante com "3,5 bilhões de acessos ao mês e ferramenta de buscas nos smartphones usada em 98% das aplicações" (palavras da notificação), ela desbalanceia a luta. O que se pede é que todos os fatos sejam mostrados, já que a Google tem um poder inimaginavel de moldar a opinião de uma sociedade. P.S: TODOS OS FATOS, não só os fatos do Governo à favor.

Respondendo a sua pergunta: Não, não foi o que a Google fez. Ela não "informou os consumidores de eventual conflito de interesses" (ponto 15), por exemplo.

1. O Google não quer a PL.
2. O Google vai lá e fala "A PL é ruim e deve ser combatida".
3. Metade do Brasil abre o Google e vê esse artigo, com o lado inviesado da Google e faltando peças chaves da PL.
4. Como o pessoal não sabe ler ou pesquisar por conta própria (vide algumas respostas nesse tópico), eles vão ser informados pela opinião inviesada de outras pessoas (ou pior, empresas que lucram com a desinformação).
5. "O Google falou que é ruim, então é ruim. NÃO à PL!!" - ou como muitos fazem: "esse influencer/blog tendencioso falou X, então é X".

Um exemplo na prática: falaram aí que Google foi "obrigado a emitir uma opinião a favor do governo". A fonte: "Gazeta Brasil", um blog tendencioso da direita. Aí o cara sai espalhando a sua opinião baseado nesse blog tendencioso quando OS FATOS DIZEM O CONTRÁRIO (meu post anterior, baseado na cautelar original e oficial do governo). Foi ler? Foi atrás? Conferiu? Não para todas as perguntas.

Então uma rede social influente pode influenciar todo um país para passar as leis que quiser e não passar as que não quer, pois o povo é ignorante e preguiçoso. Que ótimo.

Isso pode acontecer com qualquer coisa que a Google é contra. Isso JÁ ACONTECEU com coisas que certos políticos eram contra. Olha a chuva de fake news que rolou nas eleições presidenciais do Brasil nos últimos anos. Há toda uma camada da sociedade que se alimentou de narrativas e agora agem como zumbis, ignorando fatos e vivendo da opinião inviesada de terceiros. O Bolsonarismo nasceu disso, inclusive.

É mesmo díficil entender isso?


legendary
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Ou seja:

Narrativa: "O Governo está calando o Google e mandado eles falarem que a PL é boa e que tem que ser aprovada, além do Lula ser super honesto e um belo partido! Claramente 1984!!"

Realidade: O Governo está mandando o Google ser mais TRANSPARENTE, deixar claro que eles tem muito a perder (e nada a ganhar) com a PL. Realizar a contrapropaganda voltada exclusivamente a informar o interesse comercial da empresa quanto ao assunto (e não a sair falando que a PL é linda). Além de garantir que não vão censurar ou adulterar resultados para privilegiar resultados a favor de sua opinião (contra a PL).

Cheesy

Então mas não foi isso que a Google fez? Deixar a sua opinião sobre o PL ao escrever aquele artigo? (Que não é favorável.)

Acho que andam todos a tentarem arranjar desculpas para justificar o injustificável. E só isso prova o perigo desse PL.
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Além disso, o Google foi obrigado a emitir uma opinião a favor do governo. Ridículo né kkk
Realidade:

Quote
15. a) imposição da obrigação da empresa sinalizar os conteúdos publicitários próprios
publicados no âmbito de seus serviços, bem como informar os consumidores de eventual conflito de
interesses
que afetem a prestação de seus serviços;

Quote
16. b) imposição do dever de informar qualquer interferência no sistema de indexação de
buscas relativos ao debate do PL 2630.

Quote
17. [...] abstenha-se de censurar nas comunidades e aplicações mantidas pela plataforma digital, posições divergentes da posição editorial da empresa,

Quote
18. [...] abstenha-se de privilegiar nas comunidades e aplicações mantidas pela plataforma digital, posições convergentes com a posição editorial da empresa,

Quote
19. e) diante dos casos de publicidade enganosa e abusiva praticada relatados na Nota Técnica e em seus anexos, a imposição de obrigação de fazer, consistente em veicular contrapropaganda, no prazo máximo de duas horas após a notificação do presente, voltada a informar devidamente os consumidores o interesse comercial da empresa no que concerne à referida proposição legislativa.

Fonte, a própria notificação: https://www.conjur.com.br/dl/senacon-cautelar-google-pl-fake-news.pdf

Leu ela?



Ou seja:

Narrativa: "O Governo está calando o Google e mandado eles falarem que a PL é boa e que tem que ser aprovada, além do Lula ser super honesto e um belo partido! Claramente 1984!!"

Realidade: O Governo está mandando o Google ser mais TRANSPARENTE, deixar claro que eles tem muito a perder (e nada a ganhar) com a PL. Realizar a contrapropaganda voltada exclusivamente a informar o interesse comercial da empresa quanto ao assunto (e não a sair falando que a PL é linda). Além de garantir que não vão censurar ou adulterar resultados para privilegiar resultados a favor de sua opinião (contra a PL).

Cheesy
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SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) chegou a um consenso nos bastidores sobre a necessidade de julgar nos próximos meses uma ação que trata do Marco Civil da Internet, a fim de responsabilizar as redes sociais que permitirem a difusão de ataques à democracia.

Em conversas reservadas, os ministros afirmam que, caso o Congresso não aprove o projeto de lei 2630, conhecido como PL das Fake News, o Supremo vai se pronunciar. E, mesmo que seja aprovado, se o regime de responsabilidade das big techs estiver muito frouxo no texto, haverá modulação por meio de decisão do tribunal. Na visão de ministros, o pior dos mundos é continuar sem regulação.


Sim, o Supremo Tribunal Federal vai considerar inconstitucional o artigo 19 do marco civil da internet. O que diz o artigo: "Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário."
Acontece que ao subordinar a responsabilidade civil das plataformas digitais ao descumprimento de uma ordem judicial específica, o artigo 19 da Lei  Nº 12.965/14 cria uma verdadeira imunidade que não encontra paralelo em nenhum outro setor do Direito Civil Brasileiro. Nenhum outro agente econômico em nenhuma outra atividade econômica no Brasil goza do privilégio de somente ser chamado a responder por um dano quando e se vier a descumprir uma ordem judicial prévia específica.
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Alias o Google fez o mesmo quando surgiu o debate ao RGPD, escreveu um artigo a dar a sua opinião.

A ordem foi tirar a visibilidade do conteúdo. Ele tá no ar, mas não tem mais como achar com facilidade (ficava ma página inicial)
Além disso, o Google foi obrigado a emitir uma opinião a favor do governo. Ridículo né kkk

https://gazetabrasil.com.br/politica/2023/05/02/governo-lula-da-2h-para-google-veicular-contra-propaganda-a-favor-do-pl-das-fake-news/

O governo mandar retirar o conteudo do Google do ar foi um desastre joker_josue. Foi claramente um erro do governo. Mas agora não dá pra voltar atrás mais. Já fizeram a cagada, mas não podem assumir o erro. Isso é comum em politica.

Chegaram até a pagar publicidade para tentar convencer o povo se que censurar o google foi  bom, e pelos comentários acima parece que deu um pouco certo já.

O Google tem direito a emitir opinião dele sobre qq tema, assim como fez na europa como vc mencionou, opinião não é publicidade.

Ainda mais sobre um projeto de lei que está em debate e quee vai afetar a sua atividade, não é uma lei de fato ainda.

Mas já é quase um crime falar mal dos projetos do governo nesse país. Em breve pode ser!


Quote
Atenção, eu concordo a criação de mecanismos que ajudem a reduzir as fake news, mas isso tem de ser feito como muita cautela, para evitar serem mecanismos de "censura" camuflados.

Pois é  , mas o negócio é que esse projeto já virou um projeto do governo, e não do estado brasileiro.

É uma lei para beneficiar o governo e atrapalhar a oposição.ate como o Ninja comentou  "o Google já escolheu seu lado", ou seja, o pl trm um lado também.. e aí de quem estiver do lado oposto.

Esse PL vai sair de qq jeito
 Se o congresso não aprovar, o STF vai fazer a "regulação dos fake news" e será muito pior (pois ele é composto em grande parte por membros do governo atual e aliados).

Quote
SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) chegou a um consenso nos bastidores sobre a necessidade de julgar nos próximos meses uma ação que trata do Marco Civil da Internet, a fim de responsabilizar as redes sociais que permitirem a difusão de ataques à democracia.

Em conversas reservadas, os ministros afirmam que, caso o Congresso não aprove o projeto de lei 2630, conhecido como PL das Fake News, o Supremo vai se pronunciar. E, mesmo que seja aprovado, se o regime de responsabilidade das big techs estiver muito frouxo no texto, haverá modulação por meio de decisão do tribunal. Na visão de ministros, o pior dos mundos é continuar sem regulação.
https://www.msn.com/pt-br/noticias/other/stf-pressiona-congresso-ap%C3%B3s-pl-das-fake-news-emperrar-e-v%C3%AA-urg%C3%AAncia-para-regular-big-techs/ar-AA1aPiPT
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A Google claramente tem um lado, isso deveria ser explicitado.

E a justiça não mandou o Google retirar o conteúdo:

Dino afirmou que o Google retirou o link do ar por escolha própria enquanto ele falava a jornalistas na 3ª feira (2.mai) sobre o papel das big techs na disseminação de informação falsa. “Nós nem determinamos que tirasse”, disse. “O que exigimos é que 1º eles dissessem que é publicidade, porque é publicidade, já que eles não são meios de comunicação, então não fazem editorial”, completou.

Mas retirar que conteúdo?
O artigo esta lá: PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira

Mas, retiraram o link da homepage do Google Brasil?
Sim, mas o conteúdo era deles, não era publicidade e foi escrito pelo Diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil. Decidiram retirar, pelo o facto que já estavam a querer usar esse facto como forma de justificar a lei.

Alias o Google fez o mesmo quando surgiu o debate ao RGPD, escreveu um artigo a dar a sua opinião.


É verdade que estas empresas, por chegarem a muitas pessoas, podem influenciar as pessoas com base no conteúdo que apresentam.
Mas, ao longo dos últimos 200 anos, os meios de comunicação tradicionais - jornal, radio, TV, tem também influenciado as massas com base em interesses políticos e lobbys.
O problema esta, que antes os políticos tinha algum "poder" sobre esses meios e conseguiam que eles transmitissem as ideias que queriam, com o surgimento dos Twitters da vida, eles deixaram de ter esse controlo/poder, e é isso que incomoda.

Atenção, eu concordo a criação de mecanismos que ajudem a reduzir as fake news, mas isso tem de ser feito como muita cautela, para evitar serem mecanismos de "censura" camuflados.
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2. Obrigar as empresas de retirar seu posicionamento em relação a PL sob multa caríssimas mostra um pouco sobre como vai ser as coisas. E não parece muito tranquilo.
Não achei que foi tão simples assim.

Imagina se um Twitter da vida pode esconder os tweets do pessoal de direita/esquerda e promover os tweets do outro lado? Aí modifica o algoritimo para começar a espalhar dados e narrativas tendenciosas para ajudar na vitória de políticos ou na aprovação de leis que são totalmente favoravéis as suas agendas? É um lobby indireto, utilizando da tal praça publica que as redes sociais são hoje em dia para direcionar o rumo do país. Esse é um dos motivos da parte da PL que fala em transparencia: a rede social tem que dizer por que faz isso e ser mais neutra.

A Google claramente tem um lado, isso deveria ser explicitado.

E a justiça não mandou o Google retirar o conteúdo:

Dino afirmou que o Google retirou o link do ar por escolha própria enquanto ele falava a jornalistas na 3ª feira (2.mai) sobre o papel das big techs na disseminação de informação falsa. “Nós nem determinamos que tirasse”, disse. “O que exigimos é que 1º eles dissessem que é publicidade, porque é publicidade, já que eles não são meios de comunicação, então não fazem editorial”, completou.
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Olha o exemplo do que aconteceu em Portugal, antes do 25 de abril de 1974, que foram proibidos/censurados muitos filmes, repara na lista e nos motivos levantados para essa censura: https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/fotos/a-bem-da-nacao-estes-filmes-foram-proibidos-antes-do-25-de-abril-2


Muitos clássicos. Filmes maravilhosos. Mas isso não foi privilegio só da ditadura Portuguesa. Alguns desses filmes também foram proibidos pela ditadura militar brasileira que durou de 1964 até 1985. Agora, proibirem a exibição do filme Drácula em Portugal chega ser uma aberração.  Cheesy Cheesy Último Tango em Paris e Império dos Sentidos devem ter sido proibidos por causa das cenas fortes de sexo. Outros, foram proibidos pelo pensamento político da época em questão. Proibir Roma, cidade aberta, não tem qualquer sentido.
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Sei que o PL nem foi aprovado e já começou a censura. Vide caso do Google.

Para quem leu mesmo, devem ter percebido que ele é de 2020, da época do bolsonaor.

Anteriormente o PL deveria impedir as redes sociais de tirar conteúdos políticos do ar sem justificativa.

Agora o PL mudou totalmente,  e o objetivo é o oposto: tirar conteúdos do ar, por meio de um grupo de burocratas do governo dentro das empresas.
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É beeeeem menos pior do que imaginei!

Sou contra ou a favor? Estou meio a meio. Defendo alguns pontos e acho que outros precisam de mais esclarecimento. Certamente não chega a 10% do que inicialmente achei quando vi todo o bafafa (negativo) na internet. Por sorte parei para ler antes de opinar. Grin

Certamente não concordo com a "ditadura" que o @joker_josue falou.

As premissas teóricas da PL realmente fazem sentido e poderiam ser benefícas em vários sentidos. Mas eu me sinto menos positiva que você e acho que é sim uns 60% do que dizem.

Penso isso baseado em dois pontos.
1. Acredito que a falta de detalhamento sobre o processo para se definir o que é uma fake news, é intencional. E abre muito precedente para censura descabida.

2. Obrigar as empresas de retirar seu posicionamento em relação a PL sob multa caríssimas mostra um pouco sobre como vai ser as coisas. E não parece muito tranquilo.
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Certamente não concordo com a "ditadura" que o @joker_josue falou.

Eu não li, opinei com base na explicação dada.
Mas, a forma como você explicou deixa as coisas um pouco diferentes.

Agora, sempre que o sistema cria oportunidades que permitem a "censura", pode facilmente tornar-se uma ferramenta ditatorial camuflada.
Olha o exemplo do que aconteceu em Portugal, antes do 25 de abril de 1974, que foram proibidos/censurados muitos filmes, repara na lista e nos motivos levantados para essa censura: https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/fotos/a-bem-da-nacao-estes-filmes-foram-proibidos-antes-do-25-de-abril-2

Qualquer das formas, se calhar tem de ser melhor trabalhado esses pontos, de modo a não deixar muita margem de manobra, para mau uso ou abusos dessas leis.
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A @Disruptivas me animou para também finalmente ler a PL. Grin

É beeeeem menos pior do que imaginei!

Há um aumento da complexicidade para as empresas enquadradas funcionarem no Brasil. Isso significa que não é só botar o site em Português e operar como quiser.

Alguns exemplos:

1. A empresa terá que produzir relatórios públicos evidenciando os motivos e a metodologia utilizada para detectar irregularidades da rede (i.e contas suspensas, conteúdos bloqueados, conteúdos com suspensão revertida...), incluindo aquelas adotadas em razão de cumprimento de orgem judicial. (Art. 13)

2. A empresa terá que identificar a conta do responsável por impulsionar conteúdos (propaganda). (Art. 14)

3. Todos os impulsionamentos de propaganda eleitoral ou que mencionem políticos devem disponibilizar anúncios de checagem feita pela Justiça Eleitoral. (Art. 15)

4. Proibide as empresas de restringir o acesso a publicação de contas do poder político (ministros, presidente do TCU, presidente do executivo, governadores, etc...). (Art. 18)

[no geral achei bem tranquilo, não é o fim do mundo para a Google ou Facebook]

Aumento na transparência pública:

5. As entidades de organização pública deverão adicionar aos portais de transparencia dados sobre seus impulsionamentos (propagandas) em redes sociais. (Art. 19)


Quanto ao tal "conselho da censura":

Quote
Art. 26. O Conselho de Transparência e Responsabilidade na Internet
compõe-se de 21 (vinte e um) conselheiros, com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1
(uma) recondução, sendo:
I – 1 (um) representante do Senado Federal;
II – 1 (um) representante da Câmara dos Deputados;
III – 1 (um) representante do Conselho Nacional de Justiça;
IV – 1 (um) representante do Conselho Nacional do Ministério Público;
V – 1 (um) representante do Comitê Gestor da Internet no Brasil;
VI – 5 (cinco) representantes da sociedade civil;
VII – 2 (dois) representantes da academia e comunidade técnica;
VIII – 2 (dois) representantes dos provedores de acesso, aplicações e conteúdo
da internet;
IX – 2 (dois) representantes do setor de comunicação social;
X – 1 (um) representante do setor de telecomunicações;
XI – 1 (um) representante do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil;
XII – 1 (um) representante do Departamento de Polícia Federal;
XIII – 1 (um) representante da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel); e
XIV – 1 (um) representante do Conselho Nacional de Autorregulamentação
Publicitária (Conar).

Além de outros requisitos:

Quote
§ 1º Os membros do Conselho de Transparência e Responsabilidade na
Internet serão aprovados pelo Congresso Nacional dentre brasileiros maiores de idade e
com reputação ilibada.

§ 2º Os representantes dos setores previstos nos incisos VI a X deverão ter
notório conhecimento em temáticas afins à presente Lei e serão indicados a partir de
procedimento definido entre seus pares, por associações e entidades representativas de
cada setor.

§ 3º Os membros do Conselho de Transparência e Responsabilidade na
Internet prestam serviço público relevante e não serão remunerados pelo exercício de
suas atividades no Conselho.

§ 4º Não poderão ser conselheiros os membros dos Poderes Executivo,
Legislativo ou Judiciário, pessoas que ocupem cargo público de que sejam demissíveis
ad nutum ou pessoas vinculadas ou filiadas a partido político.

Art. 27. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Transparência e
Responsabilidade na Internet serão eleitos dentre os seus membros para mandato de 1
(um) ano, admitida 1 (uma) recondução.

No final das contas:

1. Vai potencialmente possibilitar o aumento da remoção de informações (censura)? SIM.
2. Essa remoção de informações é ruim? TALVEZ. Explicação: se estão removendo posts crimes e fake news, pode-se argumentar que é o correto. O problema é o mal uso dessa ferramenta, mas não estou convencido que esse mal uso está facilmente habilitado.
3. Abre brechas para uma "censura ruim"? POSSIVELMENTE; leia-se o ponto anterior.

TLDR:
- Não é o fim do mundo como muitos dizem por aí.
- Não é o Lula dando o golpe na mídia e no acesso a informação do país.

Sou contra ou a favor? Estou meio a meio. Defendo alguns pontos e acho que outros precisam de mais esclarecimento. Certamente não chega a 10% do que inicialmente achei quando vi todo o bafafa (negativo) na internet. Por sorte parei para ler antes de opinar. Grin

Certamente não concordo com a "ditadura" que o @joker_josue falou.
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Esqueceu de mencionar que elee também prevê a instauração de um conselho de burocratas do estado dentro de cada rede social que atue no Brasil (olha o nível da interferência nas empresas).
E do já famoso ministério da verdade.

Muitos deputados, porém, consideram que essa entidade seria uma forma de controle das redes sociais pelo governo — ainda que o texto citasse, explicitamente, sua autonomia na tomada de decisões. Esse artigo se tornou um empecilho para a aprovação do projeto, e Orlando optou por retirá-lo. Na versão apresentada, essas obrigações caberiam ao Comitê Gestor da Internet (CGI.br).
fonte:

Paredao sabe que esse papo não é novo. Lula nunca gostou da mídia livre operanod no país.

A ideia da criacao de uma de Lei de regulamentação da midia nos governos pt é de duas décadas atrás.  Quem se liga em politica ha tempos sabe disso.


Sim, O Lula e o Pt sempre apoiaram a criação dos conselhos regionais e o conselho federal para o Jornalismo. Como todas as profissões regulamentadas tem. Prevendo sanções para quem publicar mentiras. Hoje em dia é muito fácil ser jornalista, qualquer um pode ser jornalista, não precisa nem cursar uma faculdade de jornalismo. Daí o sujeito pública qualquer coisa, não precisa divulgar a fonte e acaba se escondendo na chamada "liberdade de imprensa".

Mas talvez agora consigam. Vamos aguardar pra ver..

Não vai conseguir por causa que não tem maioria no congresso. Nunca teve. Vide o caso do mensalão que teve que distribuir dinheiro para ter que aprovar medidas no congresso.
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~~

Isso é o inicio de uma ditadura. Infelizmente, não existe outra forma de dizer as coisas.

Por outro lado, eu acho que será muito complicado aplicar, porque como é que eles irão dizer que algo é verdadeiro ou falso? Será apenas coisas relacionadas com o governo?
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Hoje consegui ler com atenção toda PL e aplicando uma 'ánálise de discurso' algus pontos ficaram muito evidente.

O primeiro e mais gritando, pouca atenção se da a ''como identificar uma fake news'', quais procedimentos e metodologia são aplicáveis pra essa determinação e como verificar informações. Da mesma forma, além do conceito de informação false, existe o conceito de disseminação de desinformação, que ainda é mais amplo pra mim.

A lei coloca objetivos que são super validos ''o fortalecimento do processo democrático por meio do combate à desinformação e do fomento à diversidade de informações na internet no Brasil;'' mas já vimos que a aplicação dela, é inversa a tais principios.

Eles citam as obrigações ''IX - verificadores de fatos independentes: pessoa jurídica que realiza uma verificação criteriosa de fatos de acordo com os parâmetros e princípios desta Lei;''mas não citam nada desses parametros e principios.

Basicamente a lei coloca UM CAMINHÃO DE OBRIGAÇÃO PARA OS PROVEDORES, '' §3º Os dados sobre as providências adotadas devem ser atualizados, no mínimo, semanalmente.'';  ''§3º Dada a natureza complexa e em rápida mudança do comportamento inautêntico, os provedores de aplicação devem desenvolver procedimentos para melhorar as proteções da sociedade contra comportamentos ilícitos, incluindo a proteção contra o uso de Imagens manipuladas para imitar a realidade, observado o disposto no §1º deste artigo.''

E institui que eles vão precisar enviar toneladas de dados pro governo '' V – inclua dados sobre todos os conteúdos que o patrocinador realizou nos últimos doze
meses,
incluindo aqueles em execução no momento em que receber a propaganda.''

Ai a lei institui que é obrigação do estado criar campanhar publicitárias para a lei '' Art. 27. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem promover campanhas para servidores públicos sobre a importância do combate à desinformação e transparência de conteúdos patrocinados na internet.''

E termina com as sanções.

II - multa;
III - suspensão temporária das atividades;
IV - proibição de exercício das atividades no país.


...... NEM SEI COMO CONCLUIR PORQUE SOS
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O problema é que as pessoas vão acabar por aceitar isso, porque o apelo a emoção é muito forte, e hoje as pessoas agem mais por emoção do que pelo raciocino (raciocinar dá muito trabalho...).

Já adiaram a votação do projeto. Já falei em outro tópico. Esse tipo de projeto de lei não passa no atual congresso. Os evangélicos não aceitam, os liberais não aceitam, os bolsonaristas não aceitam, os fazedores de fakenews não aceitam e por último as big techs não aceitam por causa disso:
O projeto de  lei prevê que grandes empresas de tecnologia remunerem os autores de conteúdo jornalístico e artístico compartilhados em suas plataformas. Cria novas regras para a moderação de conteúdo por parte das plataformas digitais, que poderão ser punidas com elevadas multas se não agirem “diligentemente para prevenir e mitigar práticas ilícitas no âmbito de seus serviços”. Essa nova abordagem é inspirada em uma legislação mais dura recentemente adotada pela União Europeia, a Lei dos Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês). Então não vai passar.



Esqueceu de mencionar que elee também prevê a instauração de um conselho de burocratas do estado dentro de cada rede social que atue no Brasil (olha o nível da interferência nas empresas).
E do já famoso ministério da verdade.

Nada dessas coisas term nos eua nem europa.

Paredao sabe que esse papo não é novo. Lula nunca gostou da mídia livre operanod no país.

A ideia da criacao de uma de Lei de regulamentação da midia nos governos pt é de duas décadas atrás.  Quem se liga em politica ha tempos sabe disso.

A sociedade não quer, o congresso não quer, ninguém quer, somente o PT e os aliados.  Pq será?

Mas talvez agora consigam. Vamos aguardar pra ver..
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O problema é que as pessoas vão acabar por aceitar isso, porque o apelo a emoção é muito forte, e hoje as pessoas agem mais por emoção do que pelo raciocino (raciocinar dá muito trabalho...).

Já adiaram a votação do projeto. Já falei em outro tópico. Esse tipo de projeto de lei não passa no atual congresso. Os evangélicos não aceitam, os liberais não aceitam, os bolsonaristas não aceitam, os fazedores de fakenews não aceitam e por último as big techs não aceitam por causa disso:
O projeto de  lei prevê que grandes empresas de tecnologia remunerem os autores de conteúdo jornalístico e artístico compartilhados em suas plataformas. Cria novas regras para a moderação de conteúdo por parte das plataformas digitais, que poderão ser punidas com elevadas multas se não agirem “diligentemente para prevenir e mitigar práticas ilícitas no âmbito de seus serviços”. Essa nova abordagem é inspirada em uma legislação mais dura recentemente adotada pela União Europeia, a Lei dos Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês). Então não vai passar.

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E é surreal ver como as grandes mídias brasileiras de tv e portais tomaram parte de forma completamente EXPLICITA a favor da PL. As ''pesquisas'' e todas as notícias, nada é sobre a PL em si, seus gastos, seus mecanismos, é tudo sobre dizer '' nossas crianças precisam ser protegidas'', é uma apelação muito tensa.
Vou ter que concordar totalmente. Esse "PL pelas crianças!!" é extremamente apelão e me dá nojo. Me remete totalmente à aquelas cruzadas contra a privacidade que aconteceram nos EUA: "a espionagem dos cidadãos é necessária para estar contra os terroristas!!". Uma gigante apelação a emoção, nada de diferente em relação aos reacionários de direita... e pode ter certeza que esse pessoal do "pelas crianças" não sabe o que o PL vai trazer para a mesa, só está engolindo seco qualquer propaganda que aqueles favoraveis ao PL estão emitindo (assim como o pessoal de direita provavelmente está engolindo a propaganda dos reacionarios das fake-news sem nem saber se essa PL realmente é autoritariamente-censuradora, rsrs). Tongue

É o mesmo que esta acontecer no Reino Unido, a querem aprovar uma lei para o fim das mensagens encriptadas (acho que já falamos disso aqui), para "acabar com a pedofilia".
O problema é que as pessoas vão acabar por aceitar isso, porque o apelo a emoção é muito forte, e hoje as pessoas agem mais por emoção do que pelo raciocino (raciocinar dá muito trabalho...).
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E é surreal ver como as grandes mídias brasileiras de tv e portais tomaram parte de forma completamente EXPLICITA a favor da PL. As ''pesquisas'' e todas as notícias, nada é sobre a PL em si, seus gastos, seus mecanismos, é tudo sobre dizer '' nossas crianças precisam ser protegidas'', é uma apelação muito tensa.
Vou ter que concordar totalmente. Esse "PL pelas crianças!!" é extremamente apelão e me dá nojo. Me remete totalmente à aquelas cruzadas contra a privacidade que aconteceram nos EUA: "a espionagem dos cidadãos é necessária para estar contra os terroristas!!". Uma gigante apelação a emoção, nada de diferente em relação aos reacionários de direita... e pode ter certeza que esse pessoal do "pelas crianças" não sabe o que o PL vai trazer para a mesa, só está engolindo seco qualquer propaganda que aqueles favoraveis ao PL estão emitindo (assim como o pessoal de direita provavelmente está engolindo a propaganda dos reacionarios das fake-news sem nem saber se essa PL realmente é autoritariamente-censuradora, rsrs). Tongue
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Tenho que parar e ler o PL. Um dos problemas de hoje é que todo mundo quer opinar sobre coisas que não entendem e nem foram atrás de ler. Isso é ruim/bom? É autoritário ou sensato? Eu não sei... então por ora não vou comentar a favor e nem contra. Tongue

Essa é atitude mais acertada! A pessoa deve tirar as suas conclusões, com base em analisar a informação credível e clara sobre o assunto. Reunindo toda a informação, chega então as suas conclusões.

Mas, cada vez mais as pessoas tem menos vontade de pensar e tomar decisões por si, e ficam na espectativa das opiniões/decisões dos outros. Acham que assim não tem de assumir a responsabilidade das suas ações, e pensam poderem culpar os outros por aquilo que corre mal.

Isso no Brasil já está se tornando hábito. A internet tem formado especialistas em várias áreas do conhecimento. Nem sei mais para que existem Universidades e Faculdades. Para que isso ? Lá só tem professores doutrinadores marxistas. Assim como dizia o "grande filosofo" Olavo de Carvalho.
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Que coisa maluca que estamos vendo nos últimos dias meu deus!

Eu estive sem acesso a internet por alguns dias e hoje que voltei, parece que entre em um mundo paralelo onde a ''bipolaridade'' do mundo da politica se transformou na bipolaridade entre aqueles ''favoráveis'' com a PL e aqueles contra. E é surreal ver como as grandes mídias brasileiras de tv e portais tomaram parte de forma completamente EXPLICITA a favor da PL. As ''pesquisas'' e todas as notícias, nada é sobre a PL em si, seus gastos, seus mecanismos, é tudo sobre dizer '' nossas crianças precisam ser protegidas'', é uma apelação muito tensa. Eu to bem chocada na verdade.

Um PL é um Projeto de Lei.

Ainda não é lei.

Durante um projeto de lei, ocorre um amplo debate no congresso e no legislativo sobre esses projeto e seus impactos no sociedade.  Não tem nada de anormal nisso. É quando as opiniões (e empresas podem ter opiniões) são expressas.

As pessoas e os lobistas e as associações são livres para se manifestarem nessa hora. É comum.

Anormal é a censura, quando uma opinião é proibida.

Discutir um PL é diferente de Discutir uma lei. Ninguém discute lei. Lei a gente obedece, de preferência calado
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Que coisa maluca que estamos vendo nos últimos dias meu deus!

Eu estive sem acesso a internet por alguns dias e hoje que voltei, parece que entre em um mundo paralelo onde a ''bipolaridade'' do mundo da politica se transformou na bipolaridade entre aqueles ''favoráveis'' com a PL e aqueles contra. E é surreal ver como as grandes mídias brasileiras de tv e portais tomaram parte de forma completamente EXPLICITA a favor da PL. As ''pesquisas'' e todas as notícias, nada é sobre a PL em si, seus gastos, seus mecanismos, é tudo sobre dizer '' nossas crianças precisam ser protegidas'', é uma apelação muito tensa. Eu to bem chocada na verdade.
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Um governo, por mais liberar que seja, ter esse tipo de departamento, poderá privar a liberdade de muitos que vão contra ao que eles dizem ser verdade.

A malta anda toda doida... e não parece haver melhoras a vista... lamentável.

O governo é assumidamente socialista.
Não tem nada liberal, pelo contrário, é contra qualquer iniciativa liberal




Google já foi censurado hoje

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/05/5091472-governo-ameaca-google-em-rs-1-milhao-por-hora-por-publicidade-contra-pl.html


Quote
O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), notificou o Google nesta terça-feira (2/5), para que a plataforma promova adequações nas buscas e anúncios sobre o projeto de lei das Fake News. Segundo o documento, será aplicada uma multa de R$ 1 milhão por hora em caso de descumprimento.


Não duvido que em breve teremos uma estatal pra competir com o Google.



"Censura é ruim. Mas tenho q defender meu governo e falar que vai ser bom.
Parem as grandes cooporacoes!!"
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Tenho que parar e ler o PL. Um dos problemas de hoje é que todo mundo quer opinar sobre coisas que não entendem e nem foram atrás de ler. Isso é ruim/bom? É autoritário ou sensato? Eu não sei... então por ora não vou comentar a favor e nem contra. Tongue

Essa é atitude mais acertada! A pessoa deve tirar as suas conclusões, com base em analisar a informação credível e clara sobre o assunto. Reunindo toda a informação, chega então as suas conclusões.

Mas, cada vez mais as pessoas tem menos vontade de pensar e tomar decisões por si, e ficam na espectativa das opiniões/decisões dos outros. Acham que assim não tem de assumir a responsabilidade das suas ações, e pensam poderem culpar os outros por aquilo que corre mal.
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Senti falta de muitas informações 'essenciais' no texto, parece que vários detalhes foram explicados, mas questões essenciais ficam de fora. Por exemplo, o que talvez seja a pergunta mais dificil e importante, que é ''como será o processo de checagem da ''verdade'' vs ''mentira''? ''Alguns casos pode ser mais evidente, trivial e super fácil, mas é na verdade bem bem dificil saber se algo é 100% verdade ou se é falso e o nível de capital humano e técnico necessário para essa checagem deve ser bem custoso.
Seria muito bom se eles só atuassem fortemente nos conteúdos verdadeiramente, sem sombra de dúvidas, ilegais. Tipo, se tem algo que fica alí na área cinza e pode ser interpretado de muitas formas, não correr para banir esse conteúdo... mesma lógica do "inocente até que se prove o contrário", entende?

Tenho que parar e ler o PL. Um dos problemas de hoje é que todo mundo quer opinar sobre coisas que não entendem e nem foram atrás de ler. Isso é ruim/bom? É autoritário ou sensato? Eu não sei... então por ora não vou comentar a favor e nem contra. Tongue
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Senti falta de muitas informações 'essenciais' no texto, parece que vários detalhes foram explicados, mas questões essenciais ficam de fora. Por exemplo, o que talvez seja a pergunta mais dificil e importante, que é ''como será o processo de checagem da ''verdade'' vs ''mentira''? ''Alguns casos pode ser mais evidente, trivial e super fácil, mas é na verdade bem bem dificil saber se algo é 100% verdade ou se é falso e o nível de capital humano e técnico necessário para essa checagem deve ser bem custoso.

Então, essa questão do certo/errado, verdade/mentira centralizado na decisão de alguém sempre irá trazer interpretações e resultado errôneos em algum momento, principalmente agora que essa decisão fica à cargo de pessoas desses moderadores de mídia sociais que já estão completamente dopodas com tanta coisa que lêem/assistem diariamente e estão incubido de apertar dezenas de vezes por dia o botão do "ok ou delete".

Enfim! Acho que essa multa aí não vai ser aplicada à qualquer caso, acredito que o governo só está pressionado para aprovar logo uma leia abrangente sobre isso e na sequência vão ir "lapidando" a forma de aplicá-la.
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Eu percebi bem? Eles vai criar um departamento que irá determinar o que é verdade ou é mentira?  Huh

É verdade que com a Internet, surgiu muito fake news e hoje é cada vez mais difícil encontrar informação credível. As vezes até os que durante anos passaram a ideia que transmitiam apenas informação verdadeira, notamos que não é assim tão certo isso.

Um governo, por mais liberar que seja, ter esse tipo de departamento, poderá privar a liberdade de muitos que vão contra ao que eles dizem ser verdade.

A malta anda toda doida... e não parece haver melhoras a vista... lamentável.
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Só sei que as big techs em se tratando de preservar direitos autorais são rapidíssimas nas ações. Um exemplo disso é o Youtube. Basta você usar trechos de segundos de alguma musica famosa que seu vídeo já é pego pelo algoritmo e já é desmonetizado. Já para as fakenews, elas não estão nem ai para o assunto, basta pagar que elas correm solta na internet. Então, não estou nem ai para as Big Techs.

Acho que a comparação não foi boa, implementar um algoritmo para reconhecer material com direitos autorais é possível pois ele apenas estará buscando por algo já conhecido e verificando similaridades. Agora verificar se algo é verdade ou mentira tem uma complexidade bem maior. Nós vamos ser bem mais impactados que as Big Techs por isso devemos nos importar sim.
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Só sei que as big techs em se tratando de preservar direitos autorais são rapidíssimas nas ações. Um exemplo disso é o Youtube. Basta você usar trechos de segundos de alguma musica famosa que seu vídeo já é pego pelo algoritmo e já é desmonetizado. Já para as fakenews, elas não estão nem ai para o assunto, basta pagar que elas correm solta na internet. Então, não estou nem ai para as Big Techs.
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Senti falta de muitas informações 'essenciais' no texto, parece que vários detalhes foram explicados, mas questões essenciais ficam de fora. Por exemplo, o que talvez seja a pergunta mais dificil e importante, que é ''como será o processo de checagem da ''verdade'' vs ''mentira''? ''Alguns casos pode ser mais evidente, trivial e super fácil, mas é na verdade bem bem dificil saber se algo é 100% verdade ou se é falso e o nível de capital humano e técnico necessário para essa checagem deve ser bem custoso.

O que parece que vai pra frente é que vão criar um Ministério da Verdade para definir o que será verdade/mentira ou verdade inconveniente.

Esse tipo de discussão é de um absurdo tão sem tamanho. Tem como fins unicamente eleitoreiros, para quem tiver o porrete na mão não deixar quem está de fora pegar o porrete.


to achando a discussão online surreal, impressionante ver como as pessoas abrem mão da liberdade com facilidade
não se combate fake news com a verdade ou regulando o que as pessoas vêem, e sim com educação e pensamento crítico
infelizmente não teremos tempo para isso...

dá pra puxar várias linhas a partir desse papo, eu to meio pessimista em relação ao futuro do Brasil ultimamente, acho que estamos na merda.

Sem dúvida, cada vez pior que esse país tá andando.

Agora o nosso Presidente está criando uma legislação por MEDIDA PROVISÓRIA, para tributar ganhos no exterior acima de 6 mil reais por ANO! justamente no dia do trabalhador! Parece uma piada.
Acho que essa eram as grandes fortunas que ele falou que ia tributar.

https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/1824811585/medida-provisoria-1171-23
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There's no need to be upset
tava vindo aqui falar sobre isso mas o guid8 foi mais rápido
Li um tanto sobre a PL ontem no twitter

to achando a discussão online surreal, impressionante ver como as pessoas abrem mão da liberdade com facilidade
não se combate fake news com a verdade ou regulando o que as pessoas vêem, e sim com educação e pensamento crítico
infelizmente não teremos tempo para isso...

dá pra puxar várias linhas a partir desse papo, eu to meio pessimista em relação ao futuro do Brasil ultimamente, acho que estamos na merda.



Olá! O Projeto de Lei 2630/20, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, está em tramitação na Câmara dos Deputados e será votado hoje, 02/05.

O Google e a Meta são contra, pois acreditam que o projeto pode censurar informações importantes na internet. Como vocês pensam sobre o assunto? Será que o texto deveria ser mais discutido antes de ser votado?

Lembrem-se de que é importante manter uma internet livre, pois hoje o governo pode atender aos interesses de uma camada da população, e amanhã pode ser diferente.

Texto do PL https://www.camara.leg.br/noticias/673694-projeto-do-senado-de-combate-a-noticias-falsas-chega-a-camara/

Senti falta de muitas informações 'essenciais' no texto, parece que vários detalhes foram explicados, mas questões essenciais ficam de fora. Por exemplo, o que talvez seja a pergunta mais dificil e importante, que é ''como será o processo de checagem da ''verdade'' vs ''mentira''? ''Alguns casos pode ser mais evidente, trivial e super fácil, mas é na verdade bem bem dificil saber se algo é 100% verdade ou se é falso e o nível de capital humano e técnico necessário para essa checagem deve ser bem custoso.

Achei surpreendente também que existam 50 projetos de fake news. Seria interessante saber as similaridades e diferenças entre os projetos.

E no mas, a multa me parece completamente descabida e enviável. 10% do faturamento do último ano de exercicio por algo que nem foi a empresa que esta fazendo em si. Algumas multas e tu quebra a empresa

essa multa também te lembrou o Revolta de Atlas?
me lembrou muito por aqui, daqui a pouco se continuarmos nesse ritmo de taxar tudo nenhum negócio será viável no Brasil.
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Olá! O Projeto de Lei 2630/20, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, está em tramitação na Câmara dos Deputados e será votado hoje, 02/05.

O Google e a Meta são contra, pois acreditam que o projeto pode censurar informações importantes na internet. Como vocês pensam sobre o assunto? Será que o texto deveria ser mais discutido antes de ser votado?

Lembrem-se de que é importante manter uma internet livre, pois hoje o governo pode atender aos interesses de uma camada da população, e amanhã pode ser diferente.

Texto do PL https://www.camara.leg.br/noticias/673694-projeto-do-senado-de-combate-a-noticias-falsas-chega-a-camara/

Senti falta de muitas informações 'essenciais' no texto, parece que vários detalhes foram explicados, mas questões essenciais ficam de fora. Por exemplo, o que talvez seja a pergunta mais dificil e importante, que é ''como será o processo de checagem da ''verdade'' vs ''mentira''? ''Alguns casos pode ser mais evidente, trivial e super fácil, mas é na verdade bem bem dificil saber se algo é 100% verdade ou se é falso e o nível de capital humano e técnico necessário para essa checagem deve ser bem custoso.

Achei surpreendente também que existam 50 projetos de fake news. Seria interessante saber as similaridades e diferenças entre os projetos.

E no mas, a multa me parece completamente descabida e enviável. 10% do faturamento do último ano de exercicio por algo que nem foi a empresa que esta fazendo em si. Algumas multas e tu quebra a empresa
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Olá! O Projeto de Lei 2630/20, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, está em tramitação na Câmara dos Deputados e será votado hoje, 02/05.

O Google e a Meta são contra, pois acreditam que o projeto pode censurar informações importantes na internet. Como vocês pensam sobre o assunto? Será que o texto deveria ser mais discutido antes de ser votado?

Lembrem-se de que é importante manter uma internet livre, pois hoje o governo pode atender aos interesses de uma camada da população, e amanhã pode ser diferente.

Texto do PL https://www.camara.leg.br/noticias/673694-projeto-do-senado-de-combate-a-noticias-falsas-chega-a-camara/
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