Topic: A Musica e o Blockchain (Read 37 times)

Olha que não!
Esse gráfico não diz quantos artistas existiam em 2000 e em 2020.

Em 2020 tens se calhar mais do dobro de artistas ativos.

O que isto quer dizer é que em 20 anos a industria perdeu "apenas" 2 bilhões, mas tem de dividir os 12 bilhões pelo dobro dos artistas.

Por isso, as coisas não são muito famosas para as produtoras/editoras.

A música perdeu o seu "lastro" no início do século XXI, ou seja, a mídia física.. que não isso fosse o que dava valor as obras porém com a evolução tecnológica qualquer pessoa conseguia duplicar a música.. acabando com a escassez e o domínio das gravadoras..

Dá até para fazer uma analogia entre a música e o dinheiro.. enquanto o governo duplica dinheiro sem parar, o Bitcoin imprime poucas cópias por dia..



Aqui tem um site com dados da renda dessa indústria ao passar dos anos, os serviços de streaming estão salvando eles: https://www.riaa.com/u-s-sales-database/

Todavia não imagino que os 12 bilhões de USD de 2020 estejam perto de ser os 14 bilhões de 2000, inflação deve ter sido grande nesses 20 anos e esse gráfico acaba sendo uma "pegadinha"..

Isso é verdade, a dificuldade para os artistas é notória em todo o mundo. Basicamente todos se queixam do mesmo.

Esses projetos que mencionei e outros listados naquele artigo, já existem antes da onde NFT. Mas acho que agora, ficam com melhores ferramentas para garantir que conseguem monitorizar por ondam os seus trabalhos.



Eu também vi esse projeto. Realmente aquilo pareceu interessante, mas parece estar quase parado.
Mas, acho que eles querem fazer um relançamento do mesmo, pelo menos é o que está no site deles. É ficar de olho neles, principalmente se ainda tiver algumas moedas por ai perdidas.

em 2017/2018 eu minerei uma moeda chamada Musicoin, fui pesquisar agora e ela vale 0 não sei oque aconteceu com o projeto mas aparentemente não está mais listado em nenhuma exchange. Na época ela permaneceu mais rentável que ETH por alguns meses.

Joker, uma coisa interessante que gostaria de compartilhar nesse post. Durante os últimos meses, um pouco mais no final do ano passado e no início desse ano, o BOOM do NFT com certeza fez com que muitos artistas olhassem para blockchain com 'outros olhos''. Além do lançamento de plataformas específicas para isso, foi interessante ver o movimento dos artistas completamente alheios a tecnologia entrando.

Destaco um caso interessante, há uns 4 meses atrás, recebi um e-mail pelo Cointelegraph de um  artistista focado em música lírica. Ele salientou que não tinha grande interesse na negociação, mas que via como uma das unicas formas inovadoras atuais de conseguir se monetizar esse tipo de artes.

Se pensarmos, historicamente os artistias sempre tiveram grande dificuldade de se bancar. Podemos citar exemplos clÁssicos. Artistas como Leonardo Da Vince, Sandro Boticelli, Michelangelo Buonarotti, sempre foram financiados pela burguesia do Renascimento. Os artistas sempre tiveram sério problema para conseguir monetizar eu trabalho durante a vida, talvez seja um novo marco esse que estejamos vivendo, em que artistas encontrem novas formas de se financiar. Porém, uma coisa que sentir com NFT, é que os mais valiosos NFTs são aqueles que ''dialogam com a temática cripto'', o que pode ser um estrangulador desse potencial.

Enfim, bem interessante a lista e a adoção deve ir vindo por essas plataformas e oportunidades para àqueles que não conseguem hoje de forma algum arrumar job/financiar seus sonhos.


Espero bastante que as criptomoedas consigam ter essa papel, de desenvolver sonhos quem sonho.

Estava a olhar para o tópico sobre os livros e lembrei-me de pesquisar sobre musica relacionado com o bitcoin.

E encontrei este artigo, que achei muito interessante, que fala sobre vários projetos relacionados com blockchain:
https://builtin.com/blockchain/blockchain-music-innovation-examples

Uma coisa que que considerei super interessante nos vários projetos é que quase todos tem como objetivo uma distribuição mais justa e equilibrada dos royalties e direitos de autor dos artistas. Um aspeto que de forma geral é um verdadeiro problema para os artistas, ao ficarem reféns das editoras e produtoras que sugam bom parte dessas verbas para eles.  

Dos vários listados nesse artigo, achei interessante os seguintes:
MediaChain, que é um banco de dados de blockchain ponto a ponto para compartilhar informações entre app e organizações. Que foi em 2017 comprado pela Spotify com o objetivo de resolver problemas na distribuição de royalties.

Open Music Initiative (OMI) é uma organização sem fins lucrativos, que já tem o apoio de varias editoras/produtoras (como a Sony, YouTube e Spotify), com o objetivo de identificar e distribuir de forma mais justa os direitos das musicas pelos artistas.

Viberate é considerado o maior banco de dados de música ao vivo do mundo, com mais de 460.000 artistas, 5.000 festivais de música e 500.000 eventos musicais globais. Usa blockchain para gerir milhões de dados - crowdsourced, como classificações e perfis em tempo real. E recompensa os participantes da comunidade com tokens VIB. E estão agora a analisar a viabilidade de criar NFTs para os artistas.

Blokur é género uma associação que gere os direitos de autor dos artistas, de forma a que os artistas corretos recebem os sobre os seus trabalhos. Achei interessante eles já trabalharem com mais de 50.000 compositores e 7.000 editoras.

Smackathon trata-se de uma competição de ideias de negócios para o uso de blockchain descentralizado na música. O que achei interessante neste projeto é que foi criado pelo Mr. Worldwide, Pitbull.


Mas existem outros, igualmente interessantes, quase para todos os gostos.

Este é mais um exemplo como esta tecnologia - Blockchain, impulsionada pelo Bitcoin, tem vindo a ser útil para a sociedade no geral.