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Topic: Bitcoin e o processo de ''desintermediação'' da vida (Read 269 times)

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Da forma como o setor está se estruturando e todas as regras que já são seguidas pelas exchanges e por todos os players que operam criptomoedas, não acho mais que criptomoedas (pelo menos em relação a adoção em massa) sejam igual a perca do controle do governo.

Mas claro que a semente da criptografia está ali né e as pessoas podem começar a explorar mais um lado realmente Anarquico do que simplesmente um lado cripto institucional.
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Eu acho que governo nenhum quer que criptomoedas avancem, ainda mais agora que os países estão investindo pesado em suas próprias moedas virtuais e centralizadas, planos para bater de frente com as criptos.

O problema não ser cripto ou não. O que eles não querer é perder a soberania sobre o dinheiro.
Controlar o dinheiro é uma mais valia para os governos, visto que permitem eles gerirem como quiserem as finanças do país.

Se houver uma aceitação em massa de uma cripto por parte da população, o governo deixa de ter poder sobre as finanças. Era como privatizar o dinheiro.

Para países que já não tem moeda, como El Salvador, acaba por ser fácil apoiar o Bitcoin, porque eles já não tem controlo sobre o dinheiro, então o que querem é que os impostos sejam pagos, não importa o ativo usado.
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Talvez realmente o novo bull pode vir a ser impulsionado pela adoção e uso de países mesmo, considerando a instalabilidade das relações entre os países e mais ainda, a dependencia histórica que pequenas nações tem em relação ao dólar, euro e franco e como elas sempre vão se ferrar quando rola flexibilização ou aperto monetário. Elas não tem qualquer capacidade de ação sobre essas moedas e precisam ''pagar o pato'' - de onde será que veio essa gíria?-.

Eu me lembro dessa historia de governos começarem ma adotar Bitcoin, começou com um e outro deputado defendendo isso, algumas cidades americanas se mostraram bem pró-cripto, parecia que tudo ia bem, até que "alguém"parece ter ficado bem irritado com isso e os governos todos começaram com aquela historia de que o governo consome muita energia, que ele polui o planeta, bla bla blááá.

Eu acho que governo nenhum quer que criptomoedas avancem, ainda mais agora que os países estão investindo pesado em suas próprias moedas virtuais e centralizadas, planos para bater de frente com as criptos.
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Talvez realmente o novo bull pode vir a ser impulsionado pela adoção e uso de países mesmo, considerando a instalabilidade das relações entre os países e mais ainda, a dependencia histórica que pequenas nações tem em relação ao dólar, euro e franco e como elas sempre vão se ferrar quando rola flexibilização ou aperto monetário. Elas não tem qualquer capacidade de ação sobre essas moedas e precisam ''pagar o pato'' - de onde será que veio essa gíria?-.

Enfim, no momento atual pra pessoa física, acho que as criptomoedas realmente não estão muuuito atraentes, considerando que a renda fixa esta dando retornos bons com nenhum risco. Com o fim do aperto monetário, maybe!

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Em meio a cenários tão malucos e tanta incerteza, confesso que estou sentindo uma segurança e uma possibilidade muito alta de valorização do bitcoin.
Tensoes na china com os EUA, dólar subindo, Russia querendo aparecer. Tantas potencias mundiais se alfinetando. Será que isso nao abre espaço para uma moeda sem bandeira?

Analise interessante. Vai depender de como as pessoas irão começar a ficar afetadas com estas tensões a nível mundial, principalmente a população no centro da Europa e nos EUA.

Acredito que o ponto de rotura possa ser o próximo inverno, quando o frio começar apertar na Europa e a energia estiver bem cara.

Com as pessoas a perderem dinheiro com as penalizações/inflação, vão querer algo que consigam fugir um pouco disso.

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Olha, eu te digo com a certeza de alguém que conhece de perto a realidade de muitos agricultores, que tem plantações grandes principalmente de Soja e Milho...
Não está sendo uma oportunidade assim tão boa não.
Primeiro porque o preço dos insumos está absurdamente alto, o Brasil importava muito fertilizante da Ucrânia

E uma coisa leva a outra.
Aumenta o preço do fertilizante, aumenta o preço do frete do fertilizante e do frete do alimento... dai aumenta o preço do alimento e por ai vai, a inflacao se espalhando por toda a economia, totalmente imparável.


Quote
, pois nunca foram inteligentes o suficiente para produzirem isso aqui dentro, tendo a possibilidade de serem auto-suficientes em 100% à muitos anos atrás.
Sobre autosuficiencia, nenhum país do mundo é autosuficiente, isso é viagem. Nem na Roma antiga, há 2500 anos atrás, os países/regiões/vilas eram auto suficientes. Sempre houve importações/exportações. Os países que tem aptidão natural para alguns recursos vao se especializar naquele recurso e importar os demais. É assim que funciona pq assim é melhor para todos.

No caso dos fertilizantes, não é nossa vocação mesmo... Poderiamos estar menos dependentes, mas não tem jeito...

Valeria a pena produzirmos nosso fertilizante aqui por um preço maior do que importamos? Aumentar impostos para desenvolver uma industria que não temos e tb nao temos aptidao? No fim das contas, as coisas vao desse jeito..
Somos muito bom em ferro, soja, petroleo... Se tivemos depositos gigantes das materias prima de fertilizantes (como o Salitre do Chile), estariamos produzindo isso.



Em meio a cenários tão malucos e tanta incerteza, confesso que estou sentindo uma segurança e uma possibilidade muito alta de valorização do bitcoin.
Tensoes na china com os EUA, dólar subindo, Russia querendo aparecer. Tantas potencias mundiais se alfinetando. Será que isso nao abre espaço para uma moeda sem bandeira?
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Olha, eu te digo com a certeza de alguém que conhece de perto a realidade de muitos agricultores, que tem plantações grandes principalmente de Soja e Milho...
Não está sendo uma oportunidade assim tão boa não.
Primeiro porque o preço dos insumos está absurdamente alto, o Brasil importava muito fertilizante da Ucrânia, pois nunca foram inteligentes o suficiente para produzirem isso aqui dentro, tendo a possibilidade de serem auto-suficientes em 100% à muitos anos atrás.
Segundo, tudo depende do clima, oque é meio que uma roleta russa, diferente de outros setores da economia que são mais previsíveis.
E quando os preços estão altos o tombo é grande... ano passado os agricultores do Paraná, segundo maior exportador de soja, tiveram perdas enormes na colheita, já pagaram caro nos insumos e colheram praticamente nada. Somente esse ano que foram um pouco mais "agraciados".

Mas, em geral a agricultura sempre foi um bom negócio, mas atualmente é algo para quem tem muito dinheiro para aquisição de terras, investimento em maquinários ou terceirização, compra de insumos e muuita paciência para as épocas de "vacas magras". A longo prazo, tende a ser um negócio cada vez melhor.

É isso mesmo. Na realidade só compensa para grandes produções, capazes de gerir entre anos bons e anos maus.

Agora, para consumo próprio, é complicado só depender da agricultura para comer. Torna-se duro essa vida, porque tem de se desdobrar em varias tarefas e no final obter muito menos do que era esperado.
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Até nos aqui no Brasil recebemos graos ucranianos:

Certamente é um cenário de oportunidade para produtores de alimentos no mundo todo.

Olha, eu te digo com a certeza de alguém que conhece de perto a realidade de muitos agricultores, que tem plantações grandes principalmente de Soja e Milho...
Não está sendo uma oportunidade assim tão boa não.
Primeiro porque o preço dos insumos está absurdamente alto, o Brasil importava muito fertilizante da Ucrânia, pois nunca foram inteligentes o suficiente para produzirem isso aqui dentro, tendo a possibilidade de serem auto-suficientes em 100% à muitos anos atrás.
Segundo, tudo depende do clima, oque é meio que uma roleta russa, diferente de outros setores da economia que são mais previsíveis.
E quando os preços estão altos o tombo é grande... ano passado os agricultores do Paraná, segundo maior exportador de soja, tiveram perdas enormes na colheita, já pagaram caro nos insumos e colheram praticamente nada. Somente esse ano que foram um pouco mais "agraciados".

Mas, em geral a agricultura sempre foi um bom negócio, mas atualmente é algo para quem tem muito dinheiro para aquisição de terras, investimento em maquinários ou terceirização, compra de insumos e muuita paciência para as épocas de "vacas magras". A longo prazo, tende a ser um negócio cada vez melhor.
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Que isso. Eu que era sonhador mesmo. Eu queria ser Hippie. Fazia até pulseiras e colares com fios de telefone para vender na praça da republica, em São Paulo.

Depois descobriu o Bitcoin e virou cripto-capitalista!  Grin Grin Grin
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Horta é coisas de jovens bitcoincers sonhadores pra ti?

Que isso. Eu que era sonhador mesmo. Eu queria ser Hippie. Fazia até pulseiras e colares com fios de telefone para vender na praça da republica, em São Paulo.
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O Brasil é uma potencia mundial na agricultura, temos uma aptidão natural para isso.

Representa 27.5% do PIB (https://www.cepea.esalq.usp.br/br/releases/pib-agro-cepea-pib-do-agro-cresce-8-36-em-2021-participacao-no-pib-brasileiro-chega-a-27-4)

Pois! Ser agricultor no Brasil, grande ou pequeno, é estar no lado de 27% da riqueza do país.

Portugal anda na casa dos 2~3% do PIB.
Mas, por acaso, tem-se sentido uma melhoria nesta área.
E agora com a guerra na Ucrânia, a UE deverá começar a tentar impulsionar esse tipo de setor dentro da união.
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Quando tu diz que conhece bem essa vida no campo, é sobre qual tipo de agricultor?  Aqui no Brasil, os agricultores de commodities tiverem um lucro muuuuito bom e nos últimos anos, realmente subiram de vida. Os agricultores de pequeno porte, principalmente aqueles focados em agroflorestas e produtos com valor agregado também se deram bem. Qual tipo de experiencia tu tem em mente quando cita isso?

O Brasil é uma potencia mundial na agricultura, temos uma aptidão natural para isso.

Representa 27.5% do PIB (https://www.cepea.esalq.usp.br/br/releases/pib-agro-cepea-pib-do-agro-cresce-8-36-em-2021-participacao-no-pib-brasileiro-chega-a-27-4)

A Ucrania tb é um grande produtor de grãos, e a guerra está causando uma alta de preço nos alimentos no mundo todo.
https://noticias.r7.com/internacional/crise-alimentar-por-causa-da-guerra-na-ucrania-pode-levar-10-milhoes-de-pessoas-a-pobreza-27062022

Olha que loucura o que está acontecendo com o preço dos alimentos no mundo:
https://www.algebris.com/market-views/war-and-grains-impact-of-ukraine-russia-conflict-on-food-security-and-prices/


Até nos aqui no Brasil recebemos graos ucranianos:


Certamente é um cenário de oportunidade para produtores de alimentos no mundo todo.
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Mas o caso dos agricultores nem acho que seja só isso, é realmente um movimento de uns 10 anos de aumento do preço dos grão, junto com o exodu rural, que aumentou o padrão de vida de muitas familias

Nesses casos o que mudou mesmo foi o conhecimento. Não o conhecimento nessa área, mas o conhecimento das pessoas que trabalham nessa área.
São cada vez mais pessoas instruídas, e isso permite-lhes explorar essa área laboral de uma forma mais eficiente. Como pessoas mais instruídas, conseguem realmente melhorar o seus padrões de vida, trabalhando no campo.
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Sim, também concordo que as coisas melhoraram.
Até porque, com abertura do trabalho remoto, permite as pessoas gerirem melhor o seu tempo e procurarem viver onde sentem melhor qualidade de vida.

Um amigo, comentou comigo logo no inicio da pandemia: "olhando para a historia, sempre que ocorre uma pandemia ou crise global, a vida social evolui".


Sim, acho que é aquela historia de ''tempos difíceis fazem pessoas fortes, pessoas fortes fazem tempos fáceis, tempos fáceis fazem pessoas pessoas fracas, fazem tempos dificeis e tempos dificeis fazem .....''

Particularmente eu realmente acredito que situações dificeis gerem reflexões mais profundas e exigem ações mais robustar, o que tende a gerar decisões mais acertadas. Claro que isso requer uma situação geral razoável pra permitir a reação, caso contrário é só ir mais pro fundo do poço. Mas sem dúvida, qualquer guerra e pandemia gera necessariamente uma reorganização dos padrões, o que acho realmente bom.

Mas o caso dos agricultores nem acho que seja só isso, é realmente um movimento de uns 10 anos de aumento do preço dos grão, junto com o exodu rural, que aumentou o padrão de vida de muitas familias
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Enfim, super concordo e entendo que existam muitas pessoas no campo com grandes problemas. Mas acho que houve uma melhora significativa na vida no campo e após a pandemia, muitas pessoas consideram a vida no campo de forma mais séria do que antes.

Sim, também concordo que as coisas melhoraram.
Até porque, com abertura do trabalho remoto, permite as pessoas gerirem melhor o seu tempo e procurarem viver onde sentem melhor qualidade de vida.

Um amigo, comentou comigo logo no inicio da pandemia: "olhando para a historia, sempre que ocorre uma pandemia ou crise global, a vida social evolui".
E ele tinha toda a razão, hoje vimos que as pessoas já não querem voltar ao ritmo de vida que tinham antes, e as empresas estão a ficar obrigadas em mudar a sua forma de lidar com as pessoas.

Parece que a pandemia foi tipo um "abre olhos" para as sociedades, e sente-se que as coisas estão a mudar. Resta saber qual vai ser o resultado dessa mudança de paradigma social.
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Em Portugal, ainda existe muito aquele casal de meia idade, que tem um quintal. Onde tem de se levantar as 5h para ir cuidar do quintal, as 9h estar na fabrica ou noutra qualquer atividade laboral, chegar a casa as 18h e ir dar comida aos animais e afins. Deitar-se as 23h, para voltar a estar de pé as 5h. Porque viver só do quintal, não dá...

Não tenho dúvidas que a realidade de muitas familias no campo é extremamente dificil. Mas eu acho que historicamente, talvez a vida dos agricultores melhorou mais do que a vida nas grandes cidades, pelo menos no Brasil, cujas commodities subiram muuuuuito. E claro que para as famílias que se dedicaram as culturas e tiveram acesso a alguns financiamente que permitiram automatizar, a coisa realmente foi melhor. Agora as familias focadas em cultivos de animais por exemplo, acho que realmente não foi uma experiencia tão boa.

Enfim, super concordo e entendo que existam muitas pessoas no campo com grandes problemas. Mas acho que houve uma melhora significativa na vida no campo e após a pandemia, muitas pessoas consideram a vida no campo de forma mais séria do que antes.
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Quando tu diz que conhece bem essa vida no campo, é sobre qual tipo de agricultor?  Aqui no Brasil, os agricultores de commodities tiverem um lucro muuuuito bom e nos últimos anos, realmente subiram de vida. Os agricultores de pequeno porte, principalmente aqueles focados em agroflorestas e produtos com valor agregado também se deram bem. Qual tipo de experiencia tu tem em mente quando cita isso?

Portugal e Brasil, são realidades diferentes, claro.

O conhecimento que tenho é de familiares mais afastados, que vivem no campo. Claro que não são uns "miseráveis", mas são pessoas que não tem acesso a grandes luxos. Com pequenos terrenos, que lhes permite retirar o básico para o dia a dia. Eu não me refiro a produtores de grande escala, ou com pequeno produtor que uma estrutura minimamente desenvolvida.

Estou a pensar, estou a pensar naquele produtor, que tem de ir sozinho preparar o terreno, plantar e colher, praticamente com ferramentas manuais ou poucos sistemas motorizados. Não digo que são pobres ou que não tem recursos. Digo é que para conseguirem ter o que tem, tem de fazer muitos sacrificios e é fisicamente desgastante.

Nota este artigo, apesar de ser de 2018, pode mostrar como nem tudo é fácil:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/o-interior-ainda-e-duro-para-quem-o-escolhe-como-morada

Em Portugal, ainda existe muito aquele casal de meia idade, que tem um quintal. Onde tem de se levantar as 5h para ir cuidar do quintal, as 9h estar na fabrica ou noutra qualquer atividade laboral, chegar a casa as 18h e ir dar comida aos animais e afins. Deitar-se as 23h, para voltar a estar de pé as 5h. Porque viver só do quintal, não dá...
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a, só vai servir para comer uma bela salada ao jantar. Só mexes nela quando tens tempo livre, e podes cuidar dela 5 minutos antes de ir para uma festa de gala. Você sabe que para pagar a agua, energia, telecomunicações e casa, não depende da horta.

Já a vida no campo é diferente, precisas de mais do que os legumes para fazer o jantar, precisas de legumes para vender e pagar as mesmas contas. E o trabalho no campo é duro, principalmente para pequenos produtores. Exige muito sacrifício físico, e é dos trabalhos que menos depende do trabalhador.

Eu conheço esse tipo de trabalho, e não é tão "belo" como parece. Principalmente porque cada vez mais é preciso de dinheiro para pagar as contas do dia a dia, o que exige maior pressão.

Agora esse devia ser um trabalho belo! A pena é a sociedade ter evoluído de forma a tornar esse trabalho um sacrifício.

Quando tu diz que conhece bem essa vida no campo, é sobre qual tipo de agricultor?  Aqui no Brasil, os agricultores de commodities tiverem um lucro muuuuito bom e nos últimos anos, realmente subiram de vida. Os agricultores de pequeno porte, principalmente aqueles focados em agroflorestas e produtos com valor agregado também se deram bem. Qual tipo de experiencia tu tem em mente quando cita isso?

Gente, fiquei muuuito surpresa de saber que tantos de vocês também manter suas hortas.

Já tive uma horta quando era jovem, depois o tempo passou e nunca mais me interessei por esse assunto. Naquela época eu era sonhador. Infelizmente o tempo foi passando e fui mudando. Agora, compro no supermercado mesmo.  Cheesy Cheesy Cheesy

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Gente, fiquei muuuito surpresa de saber que tantos de vocês também manter suas hortas.

Já tive uma horta quando era jovem, depois o tempo passou e nunca mais me interessei por esse assunto. Naquela época eu era sonhador. Infelizmente o tempo foi passando e fui mudando. Agora, compro no supermercado mesmo.  Cheesy Cheesy Cheesy
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Sobre a vida no campo, acho que depende um pouco Joker, mas a vida em qualquer lugar fica ruim quando as coisas não vão vem. Acho que independe de onde estamos.

Não é só a questão de as coisas não virem. É o facto de dependeres disso para ganhar o sustento para o dia a dia. Ou seja, na tua horta em casa, só vai servir para comer uma bela salada ao jantar. Só mexes nela quando tens tempo livre, e podes cuidar dela 5 minutos antes de ir para uma festa de gala. Você sabe que para pagar a agua, energia, telecomunicações e casa, não depende da horta.

Já a vida no campo é diferente, precisas de mais do que os legumes para fazer o jantar, precisas de legumes para vender e pagar as mesmas contas. E o trabalho no campo é duro, principalmente para pequenos produtores. Exige muito sacrifício físico, e é dos trabalhos que menos depende do trabalhador.

Eu conheço esse tipo de trabalho, e não é tão "belo" como parece. Principalmente porque cada vez mais é preciso de dinheiro para pagar as contas do dia a dia, o que exige maior pressão.

Agora esse devia ser um trabalho belo! A pena é a sociedade ter evoluído de forma a tornar esse trabalho um sacrifício.
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Gente, fiquei muuuito surpresa de saber que tantos de vocês também manter suas hortas. Acho que é um indicativo super legal de que talvez sim, Bitcoiners tenham a tendencia a buscas independencia em diferentes termos e não apenas no caso financeiro e no caso de tecnologias mais desintermediadas. Realmente feliz em saber isso. Igual eu tenho metas / aportes periódicos de investimento, também tenho tentado manter uma meta em termos de árvores plantadas, pelo menos uma frutifera por semana.

Sobre a vida no campo, acho que depende um pouco Joker, mas a vida em qualquer lugar fica ruim quando as coisas não vão vem. Acho que independe de onde estamos.

Sobre a questão dos concertos. Isso é algo que eu gostaria muito de ser melhor, mas eu sou muito muito ruim. Minha mãe é solteira e sempre que eu vou na casa dela e tento ajudar ela a arrumar alguma coisa, SEMPRE DÁ ERRADO GENTE. É trágico, desde colocar cerca no portão, até arrumar armarinhos da cozinha. Infelizmente eu sou bem ruim.


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Sobre a questão dos CBDC bitmover realmente nunca tinha pensado nisso, da pressão dos bancos para impedir o desenvolvimento integral e implementação. Acho que é uma ótica super interessante e eles super vão poder usar - pelo menos nas democracias- a narrativa da privacidade pra virar os consumidores contra o Estado. Interessante a perspectiva.
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Eu queria entender, vocês passam por essas questões? A busca pela desintermediação financeira perpassa por outras buscas de relações mais diretas? Eu é algo do meu eu hippie e ngm ta nem ai com isso?

Certamente existem muitos ganhos financeiros ao excluir os intermediários da sua vida financeira, ou seja, os bancos e as corretoras.

O Bitcoin deu o primeiro passo nisso. Hoje em dia pode já fazer transações para qualquer lugar do planeta, com um ótimo grau de privacidade, praticamente gratuitas (a taxa de mineração é muito barata).

As ICO proporcionadas já pelo Bitcoin (ethereum por exemplo fez uma ICO que foi paga com bitcoin) e posteriormente pelo ETH e chains semelhantes levaram isso à outro nível. Depois as DeFi, que ainda estão se desenvolvendo mas tem o potencial de permitirem fazer empréstimos e transações de ativos financeiros sem intermediários (ou com pelo menos um outro intermediário, dando mais liquidez e concorrência).



Contudo, eu ouvi um podcast muito interessante do Fernando Ulrich com uma ideia em outra linha.

As CBDCs, as moedas dos banco centrais, também tiram um intermediário, os bancos. Quando tivermos uma CBDC no Brasil (e isso é questão de tempo), as pessoas terão acesso à um dinheiro depositado diretamente no banco central, sem o intermédio de um banco. Isso é bom? Ele sugere que não, e eu concordo.

Apesar de ser mais barato, pois não tem mais um intermediário, isso seria um caos para a privacidade.

Hoje em dia em países democráticos o governo não tem acesso à sua conta bancária, exceto quando existe justiça envolvida. Mas, se voce depositar direto numa conta do governo, tirando o banco, o governo teria acesso a tudo.

Eu achei interessante que ele sugeriu tb no Podcast que isso não deve ir pra frente em democracias (apenas para pequenos valores), pois os bancos tem muito poder e influência no governo e na economia, e as CBDC poderiam ser devastadoras pro sistema bancário, eles iriam perder muito dinheiro e poderia até gerar um colapso econômico ( o que ninguem quer). Mas em países menos livres, como na China, as CBDC podem ir muito longe.
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Acho que a desintermediação/tercerização vai depender muito do estilo de vida que a pessoa quer adotar e por sua vez o foco das suas necessidades.

Por exemplo, ter uma pequena horta em casa para quem vive numa cidade, pode ser uma experiencia interessante, ajudar a ter uma vida mais saudável, e até pode ser uma forma de poupar dinheiro. Mas na realidade, isso é assim porque a pessoa no seu subconsciente sabe que não depende disso para viver.

Quando se entra no patamar, em que isso é fundamental para a sua sobrevivência, as coisas já não são "tão cor de rosa". A vida no campo é dura e bem complicado quando as coisas não correm tão bem.

Qualquer das formas, eu estou de acordo que a nossa vida depende de mais de terceiros, e isso só cria mais ansiedades e problemas psicológicos. Não devia ser assim!

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Muitas pessoas sentem enorme prazer em fazer coisas por conta própria, eu mesmo adoro consertas coisas, cortar minha grama, e plantar verduras. Isso me dá enorme prazer, mas é impossível voltar a fazermos tudo por conta própria com era uma vez.

Eu faço praticamente todo "serviço técnico" por conta própria: como coisas relacionadas a elétrica, eletrônica, serralheria, apontamento de antena, e também cultivo em horta, basta ter as ferramentas certas e disposição. Temos o youtube para sanar dúvidas que possam surgir sobre qualquer coisa.
Mas não é bem por prazer porque eu gostaria de não ter trabalho, mas é porque consigo colocar da forma como planejado e ainda economizo din.

Sobre "desintermediação" financeira, preferindo dinheiro em espécie (ou pix que tem o mesmo efeito) em vez de cartões, eu elimino alguns intermediários. Mesmo não ganhando descontos com isso (pois o vendedor que economiza em taxas de cartão), dá uma sensação de independência ao fazer uma transação que se confirma na hora.  Grin
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Como todos sabemos, o Bitcoin é sobre desintermediação do sistema financeiro. Ao minerar, estamos criando nosso próprio dinheiro. Mas além da nossa relação com o dinheiro, há muitas coisas na nossa vida que são intermediada e cada vez mais, parece que a evolução dos mercados, é a evolução do nosso processo de delegar nossa vida a outras pessoas.

No passado, as roupas eram feitas em casas, as mães e avós cortavam nossos cabelos. Plantavamos nossos alimentos e nós mesmos os preparávamos. A educação das crianças era algo realizado pelas comunidades. As casas eram cuidadas, arrumadas, construídas e concertadas por nós mesmo.

Hoje, cada uma dessas coisas é comumente feita por outras pessoas. O resultado no geral, não sei se é exatamente 'mais liberdade', já que muitos de nós precisam trabalhar cada vez mais para sustentar a tercerização de tudo.

Eu acho que a resposta para isso tudo é a necessidade de perfeição, profissionalismo e aumento do volume cada vez mais cobrado e constante nos produtos e serviços.
Desde que as pessoas começaram a fazer escambo, as mesmas sempre procuram esse ou aquele produto que oferece uma melhor qualidade ou preço menor.
Com isso os "vendedores" precisaram começar a fazer as coisas cada vez mais bem feitas, precisando se especializar em determinados produtos/serviços ,pois já não era possível plantar, fazer suas roupas, cuidar da casa e ainda fazer espada (por exemplo) com a mesma qualidade que o ferreiro da esquina que decidiu fazer só isso.

Muitas pessoas sentem enorme prazer em fazer coisas por conta própria, eu mesmo adoro consertas coisas, cortar minha grama, e plantar verduras. Isso me dá enorme prazer, mas é impossível voltar a fazermos tudo por conta própria com era uma vez.
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Outro dia estava pensando em algo parecido

Convivendo no twitter, youtube e consumindo conteúdo de negócios, empreendedorismo etc sempre vejo o pessoal procurando uma terceirização absurda das coisas, tudo em nome da produtividade, sempre produtividade.
Mas tem os dois lados da moeda, talvez quando se deparar com um problema, o terceiro não resolverá pra você, ou não será da forma que você quer/precisa/deseja.

Eu moro em uma casa que tem um espaço bom de terra, e desde ano passado também tenho plantado alguns alimentos e exemplifica bem o que você está falando, pois dá muito mais trabalho eu plantar, cuidar, regar, proteger e colher (algumas coisas demoram meses) do que simplesmente trabalhar, ganhar dinheiro e comprar no mercado.
Eu consigo um produto que não tem no mercado, fresco, consigo colher e comer na hora, com a certeza absoluta que não tem agrotóxicos, e ainda tem o fator que eu mesmo fiz e aprendi algo novo e útil para a vida, e com nosso mundo tão louco como está, pode ser que algum alimento falte no mercado e eu consiga plantar e ter por conta própria.

Voltando para o lado do Bitcoin, vamos ver como será o futuro, nosso dinheiro ficará sempre na mão de terceiros ou será com a nossa custódia?
É muito conveniente deixar na mão de terceiros, porém esses terceiros tem cada vez mais fugindo das responsabilidades e não resolvendo problemas de perdas, hacks, roubos ou má gestão, tanto nas criptos quando no sistema financeiro tradicional.


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Como todos sabemos, o Bitcoin é sobre desintermediação do sistema financeiro. Ao minerar, estamos criando nosso próprio dinheiro. Mas além da nossa relação com o dinheiro, há muitas coisas na nossa vida que são intermediada e cada vez mais, parece que a evolução dos mercados, é a evolução do nosso processo de delegar nossa vida a outras pessoas.

No passado, as roupas eram feitas em casas, as mães e avós cortavam nossos cabelos. Plantavamos nossos alimentos e nós mesmos os preparávamos. A educação das crianças era algo realizado pelas comunidades. As casas eram cuidadas, arrumadas, construídas e concertadas por nós mesmo.

Hoje, cada uma dessas coisas é comumente feita por outras pessoas. O resultado no geral, não sei se é exatamente 'mais liberdade', já que muitos de nós precisam trabalhar cada vez mais para sustentar a tercerização de tudo.

Muitas vezes, isso chega - pelo menos aos meus olhos- em patamares absurdos, como por exemplo no caso das academias de ginastica em que tu não precisa se exercitar e é tudo por ondas.

Acho que minha relação com as criptomoedas acentuou bastante minha busca por emancipação de intermediários, que tem só se acentuado. E dia a pós dia acho que estou buscando cada vez mais fazer as coisas que posso, por mim mesma. Claro que é uma posição menos produtiva na perspectiva de Naval por exemplo, que acha que devemos tercerizar todos os serviços que custam menos do que nossa hora/trabalho.

Eu sempre busquei plantar alguns alimentos e isso hoje está cada vez mais forte, agora tenho iniciado alguns estudos em criação de abelhas e pra cultivo de cogumelos. E claro, tudo isso sempre conviveu muito bem com meu envolvimento com cripto. É como se fizesse sentido, sabe?

Eu queria entender, vocês passam por essas questões? A busca pela desintermediação financeira perpassa por outras buscas de relações mais diretas? Eu é algo do meu eu hippie e ngm ta nem ai com isso?
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