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Topic: Coin Coin, disseminando conhecimento em Bitcoin e Altcoins (Read 754 times)

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Embora o Bitcoin seja associado pela maioria das pessoas à grande variação de preço e especulação, ele possui outros possíveis usos. Leia abaixo e saiba mais. E acesse www.coincoin.com.br para aprender mais sobre bitcoins e se informar sobre nossos cursos de Introdução ao Bitcoin!

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4. Usos do Bitcoin
 
Pode-se dizer que o Bitcoin possui 4 usos principais atualmente: pagamentos e micropagamentos por produtos e serviços, transferência de dinheiro em escala global, reserva de valor e especulação/investimento.
 
O uso do Bitcoin como meio de pagamento tem suas raízes em 2010, quando uma pizza foi comprada por 10.000 moedas. Desde então, cada vez mais comerciantes e prestadores de serviço têm passado a aceitá-lo como forma de pagamento. Exemplo disso é que é possível pagar pelos cursos dados pelo Coin Coin utilizando bitcoins (veja na aba Cursos do site).
 
Contudo, esse uso ainda não é muito disseminado, tendo em vista o ainda pequeno número de lojistas que aceitam moedas digitais como forma de pagamento. Espera-se que esse cenário mude nos próximos anos, tão logo um número maior de pessoas passe a conhecer e saber lidar com essa nova tecnologia.
 
A possibilidade de se utilizar o Bitcoin para realizar micropagamentos (pagamentos de valores pequenos) é uma vantagem dessa tecnologia em relação, por exemplo, ao cartão de crédito, tendo em vista a baixa ou nenhuma incidência de taxas de transação. Isso pode colaborar para que o Bitcoin obtenha aceitação do grande público mais rapidamente.
 
A Revista Superinteressante é um exemplo de uso do Bitcoin para a realização de micropagamentos. Desde novembro de 2013, a revista da Editora Abril vem realizando uma experiência que possibilita aos seus leitores comprar algumas de suas reportagens e realizar o pagamento em Bitcoin. Cada matéria custa a partir de 1 real, valor que não seria prático de se pagar com cartão de crédito pela internet, por exemplo. Veja nesse endereço: http://bitcoin.super.abril.com.br/.
 
A utilização do Bitcoin para realizar transferência de dinheiro de maneira rápida e com baixo ou nenhum custo para qualquer lugar do mundo já vem sendo adotada por algumas pessoas, mas também é ainda muito menor do que se espera para essa tecnologia. Seu potencial para esse uso é enorme, mas alguns fatores como a grande volatilidade (variação de preço) do Bitcoin, por exemplo, ainda limitam sua adoção.
 
Outra aplicação para seu uso como meio de transferência de recursos que tem virado notícia é o uso do Bitcoin para a realização de doações para vítimas de catástrofes, organizações não governamentais e povos em situação crítica. Nas últimas semanas teve grande repercussão o fato de que a diversos ucranianos pediram doações em bitcoins como forma de financiar sua resistência frente ao governo local e, posteriormente, à sua vizinha Rússia.
 
O uso do Bitcoin como forma de preservar o valor do dinheiro emitido pelos bancos centrais tem sido adotado pela população de alguns países como forma de proteger sua poupança da inflação ou do confisco dos governos. Exemplo disso foi o aumento de demanda por Bitcoin no início de 2013, supostamente devido à insegurança política no Chipre, ilha do continente europeu, à época. A possibilidade de confisco da poupança da população fez com que alguns europeus buscassem usar parte de seu dinheiro para comprar bitcoins, que não são, a princípio, passíveis de confisco pelos governos nacionais.
 
Nossa vizinha Argentina tem vivido situação parecida com a do Chipre nos últimos meses, visto que o país tem convivido com alta inflação e com a possibilidade de congelamento da poupança da população. Em razão disso, há relatos de que muitos argentinos também estão comprando bitcoins para protegerem os seus recursos dos atos de sua presidente.
 
O Bitcoin tem sido utilizado também como meio de especulação e de investimento, sendo o que mais tem atraído a atenção das pessoas até o momento. Vale dizer que, embora o termo “especulador” tenha uma conotação ruim para a maioria das pessoas, ele é um agente muito importante para o mercado financeiro, por exemplo, tendo em vista que é a pessoa que, em razão das grandes variações de preço de um produto (o Bitcoin, no nosso caso), aplica dinheiro nele buscando ganhos imediatos. Assim, o especulador dá liquidez ao mercado, possibilitando que os demais participantes do mercado consigam nele comprar ou vender bitcoins com maior facilidade.
 
Por fim, vale dizer que há quem compre bitcoins por acreditar no futuro dessa tecnologia, esperando obter lucro num horizonte de tempo maior do que aquele em o especulador atua. Para fazer tal aposta, essas pessoas se baseiam também no histórico do Bitcoin, que tem se mostrado uma tecnologia inovadora e robusta desde a sua criação há 5 anos.
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Há quem ainda se confunda com o fato de as transações com bitcoins serem anônimas (ou "quase-anônimas") e serem públicas. São dois conceitos bem distintos e é importante entendê-los.

Link para esse tópico: http://www.coincoin.com.br/#!transaes/cwgr

Boa leitura!
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3. Características das transações
 
Quanto às transações feitas com Bitcoin, ao contrário do que é possível ler em textos jornalísticos e na internet mal informados, elas não são anônimas. Embora tenham um alto grau de privacidade, já houve casos em que investigações criminais ou acadêmicas conseguiram identificar as partes de determinadas transações. Contudo, o custo e o esforço para rastrear as partes das transações são bastante altos, o que deve desestimular os governos e outras entidades a fazê-lo para a maioria das transações, o que as torna “quase-anônimas”.
 
Em que pese o fato de elas serem “quase-anônimas”, o registro das transações, inclusive os valores envolvidos, é público. Explicando melhor para que não haja confusão entre esses dois conceitos: quando o usuário cria uma conta Bitcoin, essa conta é identificada por uma sequência alfanumérica de caracteres. Quando esse usuário transfere bitcoins para outra pessoa, que é identificada por outra sequência de caracteres, essas duas sequências de caracteres, além da quantidade de bitcoins transferidos na transação, ficam publicados na internet e todos têm acesso a essas informações.
 
No entanto, a transação é “quase-anônima” porque o custo e o esforço de descobrir quem é o dono de cada uma das sequências de caracteres envolvidas na transação são muito altos. Assim, embora todo mundo saiba que determinado endereço transferiu certa quantidade de bitcoins para outra conta, ninguém sabe que tal endereço pertence ao João da Silva, por exemplo.
 
Outra característica importante de uma transação usando bitcoins é que ela é irreversível. Assim, se um comerciante recebe Bitcoin como forma de pagamento por algum produto vendido, ele tem a certeza que o comprador não será capaz de cancelar a transação mais tarde, quando já tiver com o produto comprado em mãos, diferentemente do que ocorre em compras com cartão de crédito, por exemplo. Essa certeza que o comerciante tem de que não será fraudado por consumidores mal-intencionados permite que ele reduza o preço de seus produtos, uma vez que não terá custos com fraudes.
 
Por fim, importa citar que a realização de transações em bitcoins dispensa a participação de uma terceira pessoa na operação, além de quem está enviando e de quem está recebendo o dinheiro. Não há intermediários. A desnecessidade de contar com o intermédio de qualquer instituição financeira ou operadora de cartão de crédito, por exemplo, para realizar a transação faz com que não seja necessário pagar taxas pelos seus serviços, diminuindo muito os custos de transação.
 
A esse respeito, vale ressaltar que a taxa para realizar uma transação em bitcoins atualmente é muito baixa, sendo até mesmo zero em vários casos. O pagamento de taxa de transação é opcional e serve para ajudar na remuneração dos mineradores. Contudo, a maior parte da remuneração atual desses mineradores é proveniente da criação e distribuição de novos Bitcoins. No futuro, quando a emissão de novos bitcoins estiver ocorrendo a uma taxa muito baixa ou mesmo cessar, o pagamento de alguma taxa de transação possivelmente se tornará obrigatório, mas deverá permanecer menor do que as taxas cobradas pelas opções tradicionais de meios de pagamento.
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Muitas pessoas têm dificuldades para entender as principais características do Bitcoin. Na série de artigos "Bitcoin para leigos: 10 coisas que você precisa saber", disponível no link http://www.coincoin.com.br/#!bitcoin-para-leigos/ckzv , é possível aprender em uma linguagem simples e didática o que significa dizer que o Bitcoin é uma moeda digital, descentralizada, que utiliza tecnologia ponto-a-ponto, de código aberto, com oferta limitada e previsível, deflacionária, apátrida, divisível e baseada em criptografia.

Além disso, caso queira participar de um curso presencial, veja informações sobre as próximas turmas na aba Cursos do site!

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Link: http://www.coincoin.com.br/#!moeda/c1nj4

2. Características da moeda
 
O Bitcoin é uma forma de dinheiro digital, pois não possui cédulas ou moedas de metal como estamos acostumados. Da mesma forma que o envio de e-mails não envolve o uso de papel, como ocorre com o envio de cartas, a criação, o armazenamento e as transações de bitcoins ocorrem somente na internet, sem a existência de um “dinheiro real”, da forma como estamos acostumados.
 
Isso não significa que os bitcoins só sirvam para realizar compras em lojas na internet. Em vários lugares do mundo, já é possível pagar por um cafezinho ou pelo aluguel de um carro utilizando o Bitcoin. No Brasil, poucas lojas físicas já aceitam pagamentos em bitcoins, mas isso deve mudar num futuro próximo.
 
Ao contrário das moedas convencionais, como o real ou o dólar, o Bitcoin não é emitido ou controlado por uma autoridade central, como o Banco Central do Brasil no caso do real. Diz-se que o Bitcoin é uma moeda descentralizada. Novos bitcoins são criados a uma taxa decrescente e conhecida, seguindo as regras de seu protocolo. São então distribuídos aos mineradores, que são pessoas e empresas que disponibilizam poder computacional para a validação das transações em bitcoins e a autorregulação da rede Bitcoin.
 
Para tornar isso possível, o Bitcoin utiliza a tecnologia ponto-a-ponto (peer-to-peer) para interligar os diversos computadores em sua rede. Isso significa que o Bitcoin não depende de apenas um ou de alguns servidores para funcionar adequadamente, o que o tornaria vulnerável a ataques de governos ou de indivíduos mal intencionados.
 
Além disso, o projeto Bitcoin é baseado em código aberto (open source). Isso quer dizer que qualquer pessoa que tenha conhecimento suficiente pode verificar como o programa (software) do Bitcoin é construído e sugerir mudanças. Essas sugestões são organizadas por uma instituição sem fins lucrativos chamada Bitcoin Foundation, que é responsável por colocá-las em ampla discussão na comunidade e incluí-las no Bitcoin, se for o caso.
 
Em se tratando de uma moeda digital e descentralizada, muitas pessoas se perguntam se não seria possível alguém sair emitindo bitcoins por aí, aumentando a quantidade de moedas disponível de forma indiscriminada. A resposta para essa pergunta, segundo o protocolo que rege o Bitcoin, é “não!”. Atualmente existem mais de 12 milhões de bitcoins e nunca existirão mais de 21 milhões de moedas. Hoje, 25 novos bitcoins são criados a cada 10 minutos, em média, sendo que essa quantidade é cortada pela metade a cada 4 anos. Isso faz do Bitcoin uma moeda de oferta limitada e previsível.
 
Essa oferta limitada de bitcoins, associada a um aumento do interesse das pessoas pela moeda (chamado de aumento da demanda) e ao fato de que algumas pessoas vão perdendo suas moedas por perderem suas “senhas” de acesso às carteiras Bitcoin, possivelmente resultará que cada unidade do Bitcoin valerá cada vez mais. Ou seja, é possível que seu preço em reais seja cada vez maior. Assim, cada unidade da moeda poderá ser capaz de comprar maior quantidade de determinado produto com o passar do tempo. Em outras palavras, o preço desse produto em bitcoins ficará menor, mais barato.
 
Da mesma forma que uma alta generalizada e contínua dos preços das mercadorias possui um nome específico, que é inflação, a queda de preços também possui uma nomenclatura própria: deflação. Assim, pode-se dizer que o Bitcoin apresenta a característica de ser uma moeda deflacionária, visto que a tendência é que os preços das mercadorias medido em Bitcoin diminuam com o passar do tempo.
 
Essa fórmula foi pensada por Satoshi Nakamoto, inventor da moeda, no momento da criação do Bitcoin e não deverá sofrer alteração. Além disso, Satoshi apresentou uma solução robusta para o problema de se impedir que a mesma moeda digital seja gasta mais de uma vez (situação conhecida como gasto duplo), trazendo ainda mais confiabilidade para o Bitcoin.
 
Pode-se dizer que o Bitcoin é um projeto apátrida, uma vez que não é vinculado a nenhuma governo ou país. O fato da identidade real de seu criador, Satoshi Nakamoto, além de informações como sua nacionalidade e país de residência permanecerem desconhecidos reforçam essa característica.
 
É importante ressaltar que cada Bitcoin é divisível em até 100 milhões de partes, já que cada moeda apresenta 8 casas decimais. Assim, quando alguém diz “que o preço do Bitcoin está muito alto”, é bom ter em mente que é possível realizar transações com partes, frações de Bitcoin, e não somente com bitcoins inteiros.
 
Falando de uma característica mais técnica, vale citar que o Bitcoin tem parte de sua segurança baseada em criptografia. De forma simplificada, a criptografia permite que uma mensagem, que contém uma informação, seja enviada e recebida entre seu emissor e receptor sem que possa ser lida e entendida por alguém que não faz parte daquele “diálogo”, impedindo que essa pessoa faça uso inadequado daquela informação. Para isso, o emissor codifica a mensagem ao enviá-la, sendo que o receptor deve decodificá-la para ser capaz de lê-la e entendê-la.
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Para os iniciantes, ou mesmo para quem tenha apenas curiosidade, segue texto sobre a evolução do dinheiro e a criação do Bitcoin. O "Surgimento do Bitcoin" é o primeiro de dez tópicos introdutórios ao Bitcoin disponíveis no site do Coin Coin ( www.coincoin.com.br ).

Se ainda não curtiu, curta a página do Coin Coin no Facebook ( www.facebook.com/CoinCoinBR ) para receber conteúdo diário sobre Bitcoin e moedas digitais alternativas a ele.

Boa leitura

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Link para esse texto: http://www.coincoin.com.br/#!surgimento/c1l0r

1. Surgimento do Bitcoin

Na era da internet, o envio de cartas foi substituído pelo e-mail, a pesquisa em bibliotecas foi posta em desuso pelo Google e os CDs ficaram praticamente obsoletos após o legado deixado pelo Napster. Então porque não possuímos um dinheiro mais prático e sem tantas taxas associadas a ele para ser utilizado em compras na Internet (ou mesmo em lojas físicas)?

Na verdade, desde 2009, quando um gênio (ou grupo de gênios) criou o Bitcoin, passamos a dispor de um dinheiro da internet, que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo.Contudo, antes de explicar como surgiu o Bitcoin (sua sigla é BTC), vamos primeiro relembrar, em linhas gerais, porque precisamos de um instrumento como o dinheiro e quais são suas principais características.

A evolução do dinheiro

Imagine a situação em que Pedro, o pedreiro, precisa comprar pão no armazém de Armando para alimentar sua família. Em uma sociedade primitiva, na qual não existia o dinheiro como hoje o conhecemos, os dois teriam que acordar a troca de produtos e serviços para satisfazerem suas necessidades pessoais e de suas famílias. Nesse cenário, depois de negociarem diretamente o valor que o serviço prestado por Pedro ou produto fornecido por Armando teriam, poderiam acordar, por exemplo, que Pedro consertaria todo o teto do armazém de Armando em troca do fornecimento de seis meses de pão para alimentar sua família.

Essa negociação se tornaria difícil, no entanto, em uma situação em que os serviços prestados por Pedro não fossem úteis à outra pessoa. Se seu filho ficasse doente e ele precisasse de um médico, por exemplo, e esse médico não estivesse precisando de nenhum serviço que poderia ser prestado por um pedreiro naquele momento, a negociação poderia ser complicada para Pedro e seu filho poderia ficar sem os cuidados médicos necessários.

Com esse exemplo fica fácil entender a importância de existir uma “coisa” que seja aceita por médicos, pedreiros, comerciantes, enfim, por todos, como meio de pagamento pelos serviços prestados ou pelos produtos vendidos. Assim, essa “coisa”, que hoje chamamos de dinheiro, surgiu como forma de facilitar as trocas entre as pessoas.

Duas outras funções para o dinheiro se desenvolveram como consequência de sua aceitação como meio de troca. Passou a ser comum a sua utilização para fixar preço para os produtos e serviços (função chamada de unidade de conta) e o acúmulo de riqueza por meio da sua guarda (função chamada de reserva de valor).

No início, mercadorias como o ouro e a prata eram utilizadas como dinheiro em razão de possuírem características como durabilidade, escassez, divisibilidade (podem ser divididas em pedaços cada vez menores) e fungibilidade. Algo é dito fungível quando pode ser trocado por outro bem da mesma espécie sem prejuízo para qualquer das partes envolvidas na troca, pois eles têm o mesmo valor. Por exemplo, quem empresta uma nota de R$10 para outra pessoa não faz questão de receber de volta exatamente a mesma nota que emprestou, já que qualquer nota de R$10 que receber como pagamento terá o mesmo valor.

Contudo, com o passar do tempo, o uso de tais mercadorias diretamente como dinheiro tornou-se pouco prático e custoso, surgindo então a figura dos bancos e mais tarde dos bancos centrais.

Essas instituições passaram a guardar o ouro e a prata para as pessoas, emitindo certificados atestando que o detentor daquele documento teria o direito de resgatar determinada quantidade do metal precioso guardado no banco. Esses certificados de depósito, também chamados de cédulas, passaram então a ser usados como dinheiro, resultando em algo mais próximo do que hoje conhecemos.

Atualmente, nosso dinheiro não é nem mesmo garantido por reservas de ouro ou de prata depositadas nos banco centrais. Ao invés disso, os bancos centrais garantem diretamente o valor do nosso dinheiro para ser usado como meio de troca ou reserva de valor, por exemplo.

Fica fácil então perceber que houve uma evolução na forma como as pessoas trocam bens e serviços. Da troca direta de serviço por produto entre Pedro e Armando até chegarmos ao cenário atual, em que o valor do dinheiro é garantido unicamente pelos bancos centrais ligados aos governos dos países ou de blocos econômicos, como ocorre na União Europeia, as formas de dinheiro tiveram que evoluir para acompanhar as necessidades das pessoas.

A criação do Bitcoin

Nas últimas décadas, a evolução dos meios de transporte tem possibilitado que mais pessoas viajem para outros países, que na maioria das vezes utilizam uma moeda diferente daquela do seu país de origem. Com exceção do Dólar (e do Euro, talvez), não há outras opções de moedas com boa aceitação em vários países. Além disso, a conversão entre moedas convencionais implica no pagamento de taxas aos intermediários da transação, tornando-a custosa.

Do mesmo modo, o progresso dos meios de comunicação, sobretudo após o surgimento da internet, facilitou a compra de produtos e serviços ou a transferência de dinheiro à distância. Essas ações, no entanto, não são viáveis de serem feitas utilizando-se dinheiro em espécie diretamente, havendo a demanda por um meio digital de pagamento ou de transferência, que são administrados por empresas que também cobram altas taxas de transação. Vale ressaltar que essas taxas chegam até mesmo a inviabilizar transações com valores pequenos.

Diante desse cenário, em janeiro de 2009, uma pessoa (ou grupo de pessoas, não se sabe) usando o codinome de Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin, dinheiro digital que dispensa a participação de uma terceira parte no pagamento por um produto ou serviço ou na transferência de recursos, diminuindo muito ou mesmo zerando as taxas da transação.

Com o Bitcoin, já é possível, por exemplo, enviar dinheiro para alguém que está no Japão sem pagar nada por essa transação, ou então comprar um fone de ouvido ou um automóvel pela internet ou mesmo numa loja de rua sem a intervenção de um banco ou de qualquer outro intermediário, coisas impensáveis até o seu surgimento.

E criar uma conta Bitcoin e realizar transferências ou pagamentos por meio dela é tão fácil e prático quanto criar uma conta de e-mail e enviar uma mensagem para seu amigo.
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Pessoal,

acabei de colocar no ar o site do Coin Coin ( www.coincoin.com.br ).

O Coin Coin surgiu com o objetivo de levar conhecimento sobre o Bitcoin e as Altcoins de uma forma didática e simples, de modo que mesmo um leigo possa entender os principais conceitos e ideais ligados a essas novas tecnologias e adotá-las, se assim desejar. Isso se dará por meio da publicação de textos, videos e cursos presenciais. O conteúdo dos cursos, datas, locais, entre outras informações, estão disponíveis em http://www.coincoin.com.br/#!cursos/c24ol .

Peço que acessem, divulguem e opinem sobre o conteúdo lá publicado.

Além disso, nossa página no Facebook trará diariamente artigos, notícias e curiosidades sobre Bitcoin e as Altcoins. Para receber esse conteúdo, curta nossa página: www.facebook.com/CoinCoinBR

Espero que gostem!

Davi Batista


 
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