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Topic: Como transmitir meus bitcoins pra herdeiros de forma segura? (Read 1884 times)

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Assunto MUITO importante.
[...]
Quanto à forma do legado, uma solução interessante e aliar o esquema SSSS a um "testamento cerrado" (testamento secreto).

Link encontrado aleatoriamente na internet sobre testamento cerrado: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3408

O problema do testamento cerrado é que tem que ser num tabelião de "muita confiança"... Conhece algum ?

O esquema SSSS serve justamente para eliminar essa necessidade de confiar em um terceiro.
O "tabelião" citado não teria nenhum poder de saque sobre os valores, apenas teria uma parte das chaves.

O SSSS transforma a chave privada em um quebra cabeças onde cada participante recebe apenas parte das peças.
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Assunto MUITO importante.

Não tenho filhos. Tenho sobrinhos (hehe). O mais velho deles pouco mais de dez anos de idade. Aos poucos tenho "educado" ele quanto às criptomoedas, ensinando, na medida do nível de compreensão dele (bem elevado, por sinal), tudo que posso sobre Bitcoin e altcoins. Já, inclusive, dei umas coins para ele "brincar", ou melhor, "estagiar". Na medida que os outros sobrinhos forem crescendo vou também ensiná-los, assim como meu sobrinho mais velho certamente também irá (aliás, ele já começou a ensinar aos irmãos por conta própria). Pelo visto, quando eu morrer eles herdarão minha "fortuna" hehe, e certamente não terão dificuldades em lidar com o que lhes é já tão familiar.

Quanto à forma do legado, uma solução interessante e aliar o esquema SSSS a um "testamento cerrado" (testamento secreto).

Link encontrado aleatoriamente na internet sobre testamento cerrado: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3408



O problema do testamento cerrado é que tem que ser num tabelião de "muita confiança"... Conhece algum ?
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Se vocÊ mantiver o testamento atualizado, com a chave publica e o saldo listados nele, não importa se alguns herdeiros passarem a perna nos outros, os lesados podem usar a justiça pra serem ressarcidos. O importante é ter sempre no testamento informações suficientes pra que os lesados entrem na justiça.

Mas no meu caso, eu só tenho um filho por enquanto, então não vejo esse tipo de problema. O que eu queria era uma forma fácil dele ter acesso aos meus BTCs depois que eu morrer, mas apenas se eu morrer. usando um advogado como depositário da terceira senha, posso fazer isso. O advogado não consegue sacar sem pelo menos eu ou o meu filho. E meu filho só saca se o advogado deixar (o que, se ele for honesto, só acontece depois de eu morrer). Claro que o advogado pode macomunar com meu filho pra me roubar, mas um cofre comum em casa meu filho também pode arrombar. Aí é questão de educar os filhos direito Tongue
O esquema SSSS resolve a duvida quanto ao advogado roubar os herdeiros, pois ele tendo só metade das chaves já fica tudo resolvido, ninguém teria poder individual para saque.

E a chave poderia ser a senha da carteira que estaria num pendrive, ou poderia ser a própria chave privada de um address.




Assunto MUITO importante.

Não tenho filhos. Tenho sobrinhos (hehe). O mais velho deles pouco mais de dez anos de idade. Aos poucos tenho "educado" ele quanto às criptomoedas, ensinando, na medida do nível de compreensão dele (bem elevado, por sinal), tudo que posso sobre Bitcoin e altcoins. Já, inclusive, dei umas coins para ele "brincar", ou melhor, "estagiar". Na medida que os outros sobrinhos forem crescendo vou também ensiná-los, assim como meu sobrinho mais velho certamente também irá (aliás, ele já começou a ensinar aos irmãos por conta própria). Pelo visto, quando eu morrer eles herdarão minha "fortuna" hehe, e certamente não terão dificuldades em lidar com o que lhes é já tão familiar.

Quanto à forma do legado, uma solução interessante e aliar o esquema SSSS a um "testamento cerrado" (testamento secreto).

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O esquema SSSS resolve a duvida quanto ao advogado roubar os herdeiros, pois ele tendo só metade das chaves já fica tudo resolvido, ninguém teria poder individual para saque.

E a chave poderia ser a senha da carteira que estaria num pendrive, ou poderia ser a própria chave privada de um address.


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Existe o esquema SSSS (Shamir's Secret Sharing Scheme) de split keys que permite gerar N chaves e reconstruir com M chaves, assim pode-se dar uma chave (ou varias) para cada herdeiro, mas não exigir que todos tenham suas chaves para abrir o valor. Exemplo: gerar 10 chaves mas exigir apenas 5 para abrir a carteira.

Tecnicamente essa solução parece ser o que há de melhor até o momento, demais são os cuidados habituais de segurança física.

Eu li que o Armory já implementou esse esquema, mas não usei ainda.

O bitaddress.org também implementou o esquema, e esta bastante simples de usar.
Só um detalhe adicional, os shares gerados pelo bitaddress.org não tem checksum então basta uma letrinha errada para produzir uma privkey diferente e sem saldo  Undecided é bom deixar isso bem claro nas instruções de recuperação.




Desse jeito 5 dos 10 irmãos poderiam combinar de pegar todo o dinheiro pra eles e dividir, depois seria impossível provar quem moveu as moedas. Ou 1 ou 2 se juntarem pra roubar as outras 3 ou 4 chaves que precisam. Eles poderiam atacar as mais vulneráveis, já que não precisam de todas.


Acho que pra quem está velho e acha que está perto de morrer vale a pena transferir os BTC antes da morte, ou trocar por dinheiro, não sei como se enquadrariam as leis de herança pros BTC

Se vocÊ mantiver o testamento atualizado, com a chave publica e o saldo listados nele, não importa se alguns herdeiros passarem a perna nos outros, os lesados podem usar a justiça pra serem ressarcidos. O importante é ter sempre no testamento informações suficientes pra que os lesados entrem na justiça.

Mas no meu caso, eu só tenho um filho por enquanto, então não vejo esse tipo de problema. O que eu queria era uma forma fácil dele ter acesso aos meus BTCs depois que eu morrer, mas apenas se eu morrer. usando um advogado como depositário da terceira senha, posso fazer isso. O advogado não consegue sacar sem pelo menos eu ou o meu filho. E meu filho só saca se o advogado deixar (o que, se ele for honesto, só acontece depois de eu morrer). Claro que o advogado pode macomunar com meu filho pra me roubar, mas um cofre comum em casa meu filho também pode arrombar. Aí é questão de educar os filhos direito Tongue
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Existe o esquema SSSS (Shamir's Secret Sharing Scheme) de split keys que permite gerar N chaves e reconstruir com M chaves, assim pode-se dar uma chave (ou varias) para cada herdeiro, mas não exigir que todos tenham suas chaves para abrir o valor. Exemplo: gerar 10 chaves mas exigir apenas 5 para abrir a carteira.

Tecnicamente essa solução parece ser o que há de melhor até o momento, demais são os cuidados habituais de segurança física.

Eu li que o Armory já implementou esse esquema, mas não usei ainda.

O bitaddress.org também implementou o esquema, e esta bastante simples de usar.
Só um detalhe adicional, os shares gerados pelo bitaddress.org não tem checksum então basta uma letrinha errada para produzir uma privkey diferente e sem saldo  Undecided é bom deixar isso bem claro nas instruções de recuperação.




Desse jeito 5 dos 10 irmãos poderiam combinar de pegar todo o dinheiro pra eles e dividir, depois seria impossível provar quem moveu as moedas. Ou 1 ou 2 se juntarem pra roubar as outras 3 ou 4 chaves que precisam. Eles poderiam atacar as mais vulneráveis, já que não precisam de todas.


Acho que pra quem está velho e acha que está perto de morrer vale a pena transferir os BTC antes da morte, ou trocar por dinheiro, não sei como se enquadrariam as leis de herança pros BTC
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Tecnicamente essa solução parece ser o que há de melhor até o momento, demais são os cuidados habituais de segurança física.

Eu li que o Armory já implementou esse esquema, mas não usei ainda.

O bitaddress.org também implementou o esquema, e esta bastante simples de usar.
Só um detalhe adicional, os shares gerados pelo bitaddress.org não tem checksum então basta uma letrinha errada para produzir uma privkey diferente e sem saldo  Undecided é bom deixar isso bem claro nas instruções de recuperação.

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Step into a world!! A P2P world!
Se eu não estou enganado, o BitcoinToYou utiliza paperWallet, que estão em dois diferentes cofres. Um tem a carteira e o outro o chave privada, somente para não correr riscos de deixar essa informação no mesmo local.

Pendrives não é exatamente a opção que eu mais gosto, pois precisariam estar criptografados e em redundância.

Se a pessoa que for utilizar depois não souber como realizar a operação no sentido inverso f**eu....

MAs talvez um  hard-wallet poderia resolver o problema. Não poderia???

http://www.coindesk.com/trezor-hardbit-hardware-bitcoin-wallets-will-launch-within-days/

Eu imagino que manter as informações "disfarçadas" em um servidor de emails, como google ou microsoft, utilizando um 2AF poderia ser uma possível solução.

Cmo o0 2AF eu já tive problemas de sincronizaçao com o bitcoiToYou e com o Crypty. Não gostei muito da idéia do relógiio do servidor tem um "tempo" diferente do meu celular....
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Fiz a mesma pergunta no facebook e rolou uma discussão interessante: https://www.facebook.com/groups/btcbr/permalink/816729678337202/

Resumindo as soluções "úteis":

1- paper wallet em um cofre bancário (ou mesmo particular, se for mais facil) com instruções para os herdeiros.
2- pen drive em cofre, igual acima.
3- pen drive criptografado com uma senha que apenas o herdeiro saiba, em cofre, igual acima.
4- serviço de mediador, como o https://www.bitrated.com/
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O cenário é o seguinte: Eu acumulei minha pequena fortuna em BTC, ai tive um acidente, ou fiquei velhinho mesmo, e morri. Minha carteira BTC tá protegida com senha, claro, porque não sou trouxa de deixar meus BTCs descriptografados. F*deu. Não adiantou P.N. eu economizar meu suado dinheirinho porque meus filhos ficaram sem nada, na pindaiba.

Aí eu pergunto: alguém já pensou nisso? qual solução vocês usaram, usariam, ou usarão nesses casos? Quais as implicações de segurança de cada solução?
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