Topic: [Deu na Imprensa] Moeda digital ainda precisa ser lapidada para diminuir riscos (Read 1120 times)

Isso é verdade... se as transacções diminuírem drasticamente, começa "morrer"...

É que se tu tem "51%"(na verdade é 50% + 1) de toda a hashrate, significa que tu tem a hashrate maior do que todo o resto da rede e sendo assim, só tu é quem vai aprovar os próximos blocos e com isso tu pode ferrar com a blockchain negando transações. Ou seja, o ataque dos 51% seria o fim do BTC.

Explica melhor isso de atk  51% sempre vejo e não entendio .


Concordo qualquer moeda precisa de aplicação no mercado então morre.

1- É Scrypt, não Script

2- ASIC não tá vindo pra quebrar o SHA-256, mas sim pra justamente aumentar a dificuldade de ser quebrada ou sofrer um ataque dos 50% + 1

3- Se BTC for moeda da elite, todas as outras também serão ora essas, o valor das alts só é bem menor porque todas as alts quase não tem aplicação no mercado.

Moeda que vai reinar é de mineração SCRIPT, pq a concorrência vai ter por igual.
ASIC ta vindo pra quebrar o SHA-256.

BTC vai ser uma moeda elite, probabilidade de desvalorizar vai ser MTA se ela continuar cara e a dificuldade aumentar mto rápido.
Moeda que não gira morre.

Moeda digital ainda precisa ser lapidada para diminuir riscos

A grande ousadia do bitcoin é existir sem que se faça necessário o apadrinhamento de uma sólida instituição financeira. É uma inovação que é a cara da internet: aberta, sem censura e sem controle centralizado.

O fato de não ser necessária a intermediação de uma grande instituição (bancária) faz com que o custo de transacionar seja baixo, tornando viável o uso em compras de baixo valor.

Caso tenha sucesso, a nova moeda virtual deve ajudar a disseminar o comércio eletrônico de muitos serviços de baixo valor unitário, mas de grande interesse para os consumidores em geral.

Num primeiro momento, pode parecer estranho para os consumidores confiar numa nova moeda perdida no meio da rede. A sensação de insegurança pode ser grande nas primeiras utilizações.

Mas essa sensação é experimentada sempre que alguém tenta usar coisas muito diferentes do usual. Quem não sentiu um "frio na barriga" na primeira vez que acessou a sua conta bancária pela internet? E a primeira vez em que o cartão de crédito foi usado numa compra virtual?

Mesmo coisas "usuais" têm seus riscos. Usar o bom e velho papel-moeda para fazer pagamentos não está livre de surpresas desagradáveis: pode-se receber notas falsas, ser assaltado ou perder o dinheiro. O já familiar cartão de crédito também tem seus percalços: esquecimento e cancelamento de senhas, maquinetas que não funcionam, sistemas inoperantes.

A questão é que as pessoas já estão acostumadas com esses problemas e os consideram "naturalmente" como riscos calculados de utilizar meios de pagamento.

Há a necessidade de ajustar a solução tecnológica que apoia essa moeda eletrônica, ainda sujeita a vulnerabilidades de ataques de hackers.

Mas vale lembrar que não é preciso reduzir o risco a zero: se for baixo, as pessoas o aceitam. Vamos aguardar a evolução do bitcoin. O ser humano tem um sexto sentido para coisas boas e simples de serem usadas.

 
Bento da Costa Filho, 53, doutor em administração pela USP, é professor do Ibmec Brasília e da Faculdade Alfa (GO)