Topic: "Estatização" de moeda Virtual (Read 178 times)

BNDES? A mesma entidade que emprestou dinheiro público para Joesley e compania da JBS Friboi?

No dia que vazar algo deles, a Lava jato vai parecer um bebezinho, de tão pequena.

Fico com um pé atrás por ser do governo, mas se são ou não de confiança eu não posso opinar.

Uma coisa é certa, AS PARTES ENVOLVIDAS NO BNDES NÃO SÃO DE CONFIANÇA, ESSE PONTO NAO DA PRA NEGAR KKKK

A questão é que o principal legado do bitcoin é sem dúvidas o blockchain.

Essa tecnologia pode e deve ser usada não só para 'currency', mas para uma infinidade de coisas. O blockchain é o ouro.

Agora com o amadurecimento dessa tecnologia, nada mais "normal" do que o setor público começar a empregar.

Convenhamos, o Bitcoin hoje não é usado como moeda ainda.

Ai é hospedado numa tabela SQL mesmo.. não tem nada de blockchain.. O NH é assim também..




Virtual ela continuaria sendo, só não seria descentralizada..

O que eles querem é dizer que são tão seguros quanto o Bitcoin


boa @girino.. na minha visão o maior problema deles(uma blockchain de vários bancos) é o número 5, não sei o que fariam num caso de roubo a clientes, etc..

Postaram hj no "twinter" uma imagem mais completa que minha frase:

https://twitter.com/YuriGitahy/status/965904439528820736?s=04

O minergate seria mais ou menos assim, apesar de lá ser apenas uma pool e não uma moeda.
Mas no minerador se bota o email e não wallet.


Seria algo como um banco normal, será ?
A "central" teria pleno controle de todas as carteiras, mas isso fugiria da ideia que é uma moeda virtual.


Ele havia comentado isso justamente no caso do Itaú, que mais parece está querendo pegar "carona no nome blockchain" do que realmente usar ele.

O que eu imagino: uma moeda com o valor atrelado a uma ação.. Como o USDT, que é um token atrelado ao USD..
E cada endereço de carteira* seria atrelado a uma pessoa/número de conta, imagino que é uma blockchain privada, então deve ser fácil ter esse controle e por exemplo, dar as chaves aos respectivos donos/limitar os participantes e ter um número "finito" de endereços..

Então você tem um sistema que funciona 24/7, ao invés de um "home banking" você tem uma "carteira"..
A transparência ficaria por conta de um explorador de blocos como toda moeda tem..

O que eu não consigo imaginar é caso um cliente cometa um erro, mande um montante para um endereço errado, ou caso de roubo.. O que eles vão fazer já que as blockchains são imutáveis? Eles teriam as chaves de todos os clientes/endereços para enviar o montante de volta ao dono?

*sobre o endereço da carteira, não sei como funciona a parte técnica, porém imagino que não é impossível fazer um sistema que use "nomes de usuário" ao invés dos endereços(que mantenha o endereço porém atrele-o a um nome de usuário).. Ex: se eu quiser te mandar 100 moedas X, eu boto "nullkalahar" no lugar do "endereço/destinatário"..


porém o @girino comentou esses dias em outro tópico que caso não precise de descentralização(como parece ser o caso aqui), não é necessário o uso de blockchain.. que há métodos mais baratos..

Conversando com alguns parentes, vimos a seguinte noticia:



Já vimos alguns casos como Itaú usando blockchain e a Venezuela criando a PETRO (acho que é este o nome).
Agora vem o bndes anunciando isso.

Fico curioso em saber como será o funcionamento, transparência e afins.

Fontes:

https://noticias.r7.com/economia/bndes-confirma-que-vai-lancar-moeda-virtual-propria-22022018
http://www.infomoney.com.br/mercados/bitcoin/noticia/7282975/bndes-tera-moeda-virtual-propria-com-blockchain-diz-jornal