Messi, Neymar e Mbappé e os maiores ataques de todos os tempos.
Relembramos outras reuniões de craques enquanto aguardamos ansiosamente a estreia do novo ataque estrelado do Paris Saint-Germain
Mauricio Pochettino tem o que podemos definir como um bom problema. Com o elenco recheado, o treinador, assim como nós espectadores, conta os minutos para ter à disposição o trio de ataque que promete ser o mais letal dos últimos anos. Mas assim como ocorre agora com a provável presença de Messi, Neymar e Mbappé no comando de ataque do Paris Saint-Germain, outras reuniões de craques que abalaram o futebol foram notícia em suas épocas. Separamos abaixo algumas das mais marcantes:
O trio BBC
A janela de transferências do Real Madrid na temporada 2009/2010 foi uma das mais movimentadas de todos os tempos. Foi nela que desembarcaram novos galácticos como Kaká, Xabi Alonso e, principalmente, Cristiano Ronaldo e Karim Benzema. Porém, apenas após a chegada de Gareth Bale em 2013 é que o tão desejado troféu da 10ª Champions League foi para Madrid.
O auge de CR7, sempre letal partindo da esquerda do campo, foi acompanhado de um voluntarioso e eficiente Benzema e de um inconstante, porém efetivo, Bale. Juntos, o trio BBC participou de quatro conquistas continentais, sendo três seguidas, algo inédito na história.
O quarteto dos sonhos do Barcelona
O grande Barcelona de Ronaldinho teve no comando do ataque, além do Bruxo, o matador camaronês Samuel Eto´o e partindo da direita do campo o bom ponta francês Giuly. Neste contexto, Lionel Messi começou a dar seus primeiros passos, aos poucos tomando o lugar de Giuly. Na temporada 2007/2008, um reforço de peso chegava para deixar o ataque do time ainda mais estrelado: Thierry Henry.
O provável melhor jogador da história da Premier League desembarcava em Barcelona disposto a realizar um sonho e, ao menos no papel, o quarteto Ronaldinho, Henry, Eto´o e Messi tinha tudo para estourar.
Porém, o declínio de Ronaldinho e a falta de padrão do time de Rijkaard resultou em uma temporada sem conquistas, resultando na saída do ídolo brasileiro e do treinador holandês e deu início à Era Guardiola na temporada seguinte.
Sávio, Romário e Edmundo - o Flamengo de 1995.
Com saudades do Brasil, o baixinho Romário, herói do tetra e o melhor jogador do mundo na época desembarcaria no Rio de Janeiro para vestir as cores do Flamengo desfilando pelas ruas da Cidade Maravilhosa.
O plano do Rubro-Negro era ambicioso e também contaria com Sávio, estrela em ascensão e já figura constante na seleção brasileira e a cereja do bolo era o animal Edmundo, talvez a principal revelação do futebol brasileiro naquele momento e vindo de duas temporadas de muito sucesso (e algumas confusões) no estrelado Palmeiras da Parmalat.
Mesmo com Luxemburgo no comando, o time fracassou na temporada e foi mais lembrado pelos rivais do que pelos próprios torcedores do Flamengo. Sávio logo depois desembarcaria para jogar no Real Madrid, enquanto Edmundo também seguiria sua carreira até arrebentar no Vasco pouco depois. Romário não se cansaria de fazer gols pelo mengão, mas viveria seu melhor momento também no Vasco, alguns anos mais tarde.
Resta saber qual lugar na história o novo trio de ataque do Paris Saint-Germain irá ocupar. As expectativas (e as apostas!) são as maiores possíveis.
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