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Topic: O plano do Mercado Bitcoin para crescer 10 vezes? Arrumar a casa e se prepara: (Read 157 times)

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Cara antes de tudo, devolva o dinheiro das pessoas
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A startup de compra e venda de criptomoedas Mercado Bitcoin tinha um grande pepino em mãos em dezembro de 2017. Um surto de valorização de moedas digitais, como a bitcoin, fez com que milhares de clientes entrassem ao mesmo tempo na plataforma – e a casa ainda não estava arrumada para isso.

Seus usuários viraram um exército de 700 mil pessoas no fatídico mês (no começo do mesmo ano, eram 200 mil). O negócio transacionava diariamente mais do que todo o volume financeiro de 2016. Com poucas pessoas na parte de operação, o Mercado Bitcoin teve de pedir maiores prazos para saques e depósitos. A decisão, diante da volatilidade inerente à bitcoin, virou insatisfação para os investidores focados no curto prazo.

Em 2018, a startup quer abandonar a organização de negócio principiante. O Mercado Bitcoin anunciou uma reestruturação total da empresa, que vai desde a adoção de um conselho consultivo até a criação de novas áreas internas.

Com a arrumação, a empresa que transaciona criptomoedas espera fazer seus 1 milhão de usuários tornarem-se 2,5 milhões neste ano. Tais investidores devem aportar ainda mais nas moedas digitais, fazendo o volume transacionado pelo Mercado Bitcoin crescer mais de 10 vezes.

Crescimento e problemas acelerados
O Mercado Bitcoin começou a operar em 2011, mas foi adquirido em 2013 pelos atuais sócios da plataforma: André Oda, Gustavo Chamati, Maurício Chamati e Rodrigo Batista.

No mesmo ano, a empresa foi formalizada e teve um investimento inicial de 300 mil reais, vindo dos próprios empreendedores. O ponto de equilíbrio entre receitas e despesas foi atingido ainda em 2013. O Mercado Bitcoin trabalha com outras criptomoedas, além da “tradicional” bitcoin: a bitcoin cash e a litecoin.

O negócio começou a perceber um crescimento anormal em abril de 2017, quando o Japão elaborou uma regulação que comparava a bitcoin às moedas estrangeiras, permitindo sua transação.

Na época, o Mercado Bitcoin possuía menos de 10 funcionários. “Percebemos que a empresa apontava para um crescimento maior do que estávamos preparados para lidar. Era apenas o começo, e tal percepção se confirmou ao longo do ano. No meio de 2017 surgiu a ideia de um conselho consultivo”, afirma Gustavo Chamati, sócio-fundador do empreendimento.
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