Entre as 115 companhias ouvidas, 32% disseram ter sido vítimas de ataques digitais --em 2009, esse tipo de crime sequer era citado. O líder continua sendo o roubo de ativos, citado por 68% das empresas. Crimes digitais desbancaram corrupção e suborno.
Fernando Cevallos, gerente sênior de serviço forense da PwC, afirma que as cifras do comércio eletrônico brasileiro chamam a atenção de criminosos. "A tendência do fraudador é ver a vantagem que eles podem ter." O e-bit, consultoria que audita transações na web, previa movimentação de R$ 18,7 bilhões no ano passado, alta de 26% em relação a 2010.
Embora a incidência de cibercrimes seja alta, 51% dos ouvidos afirmam que suas empresas ainda não adotaram procedimentos de segurança ou implantaram métodos de proteção informal.
Apesar de a imagem arranhada ser a maior preocupação das vítimas (63%), as afetadas relatam prejuízos financeiros nada modestos: 8% perderam mais de US$ 5 milhões; 5% arcaram com rombo entre US$ 100 milhões e US$ 1 bilhão.
Só um pequeno alerta aos que pensam em desenvolver negócios relacionados a bitcoin: não estejam entre esses 51% que não adotam devidos procedimentos de segurança, lembrem-se que transferências bitcoins são irreversíveis!