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Topic: REFLEXÕES SOBRE CRIPTOARTE - NINO ARTEIRO (Read 332 times)

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December 09, 2019, 07:42:27 PM
#17
~
Obrigado pela dica!

Teve diversos artistas que ganharam premiação em bitcoin ao postarem suas crypto artes, não era necessário terem sido criadas após a publicação do evento. Mas, infelizmente, o concurso já se encerrou.
legendary
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There's no need to be upset
December 09, 2019, 02:57:26 PM
#16
Ei Nino Arteiro.
Você já viu que está tendo um concurso de arte do bitcointalk com mais de 1 BTC em prêmios?
Sinceramente, acredito que você é um excelente candidato.

Faz uma arte, pelo menos uns trocados e uns merits voce deve ganhar.
https://bitcointalksearch.org/topic/10th-anniversary-art-contest-5193860

Obrigado pela dica!

o concurso já fechou agora.
acho que não rolou de participar a tempo, né?

realmente foi uma chuva de merits,
seria ótimo termos mais desse.
quem sabe no futuro não se repete.
newbie
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December 06, 2019, 04:59:30 PM
#15
Ei Nino Arteiro.
Você já viu que está tendo um concurso de arte do bitcointalk com mais de 1 BTC em prêmios?
Sinceramente, acredito que você é um excelente candidato.

Faz uma arte, pelo menos uns trocados e uns merits voce deve ganhar.
https://bitcointalksearch.org/topic/10th-anniversary-art-contest-5193860

Obrigado pela dica!
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October 19, 2019, 10:36:46 PM
#14
Eu não chamaria essas soluções de "arte participativa" mas de "arte competitiva", é uma disputa por espaço. O que se vê nelas é uma reprodução caótica do sistema em constante destruição e recriação, algo mais próximo do pixo.
Não é uma arte participativa, mas colaborativa. Fica a critério de cada usuário determinar os motivos por trás da aquisição de cada pixel - se buscando uma valorização do mesmo ou para compor alguma arte naquele fragmento. A descentralização traz a liberdade e, com ela, obviamente o confronto da ética e bom senso.

Vi diversas artes meticulosamente criadas por horas serem destruídas em segundos com rabiscos ou "alterações indesejadas" - a economia neste caso, tendendo a incrementar o valor de uma determinada região, acaba dificultando ações desse gênero com o tempo. Afinal, mitigar por completo a "rasura" de uma arte pública é simplesmente impossível.

Ei Nino Arteiro.
Você já viu que está tendo um concurso de arte do bitcointalk com mais de 1 BTC em prêmios?
Sinceramente, acredito que você é um excelente candidato.

Faz uma arte, pelo menos uns trocados e uns merits voce deve ganhar.
https://bitcointalksearch.org/topic/10th-anniversary-art-contest-5193860
Vim seco para dar a mesma dica, bit! Precisamos de um artista de peso para representar estas bandas por lá e, quem sabe, já ganhar um belo e formoso BTC na carteira Smiley
legendary
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October 18, 2019, 10:56:46 PM
#13
Ei Nino Arteiro.
Você já viu que está tendo um concurso de arte do bitcointalk com mais de 1 BTC em prêmios?
Sinceramente, acredito que você é um excelente candidato.

Faz uma arte, pelo menos uns trocados e uns merits voce deve ganhar.
https://bitcointalksearch.org/topic/10th-anniversary-art-contest-5193860
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October 16, 2019, 06:18:25 PM
#12
É mais a titulo de doação mesmo - sem a autorização do proprietário do muro a tokenização da obra pode ser contestada, fora o risco de ser destruída. A criptoarte é uma industria muito nova, vai mudar muito ainda... Já existe até criptoarte utilizando arte participativa - um painel com 1 milhão de pixels em que os usuários podem participar realizando alterações ao custo de 1 satoshi por pixel, sendo o pagamento feito pela  Lightning Network.



fonte: https://satoshis.place/
É exatamente o mesmo conceito aplicado do painel do pixEOS Paint (https://paint.pixeos.art/). O tokenomics é interessante, a idéia é que o pixel tenha um valor de recompra sempre superior ao valor de venda, o que faz com que os do centro - que de acordo com pesquisas é o primeiro foco do ser humano ao analisar a imagem - sejam os mais disputados:



Mas a base para essas aplicações é ainda mais antiga, partiu daquele Million Dollar Homepage (http://www.milliondollarhomepage.com/) - US$1 por pixel, que surgiu até antes do BTC. As criptos vieram para ajudar a descentralizar ainda mais a solução.

Quote
Eu acho que, nesse caso do pascal Boyart, não é doação não. É a compra de uma arte, que poderá até ser revendida, caso o comprador queira. A ideia, nesse caso, é que a fotografia virou a arte principal, e não o grafite. Não tem importância se o dono do muro permitiu ou não. Não tem importância se a arte vai ser modificada ou eliminada do muro depois de um tempo. O importante é que ela foi criada e registrada através de uma outra arte: a fotografia.
Bom, ainda assim não vejo como o mesmo valor que a arte original poderia guardar, no sentido de ser única e indivisível. Fotografias são reproduções e, ainda que reservem um valor, principalmente na ausência da obra original, jamais conseguirão dar vazão ao verdadeiro valor da obra.

Todas elas são passíveis de serem reproduzidas e, como sabemos, ocorre aos montes - algumas com características tão peculiares que chega a ser difícil determinar ou não sua veracidade. Mas penso que a partir do momento que a arte origem já é uma reprodução, o controle dela e o valor que carrega perdem força.
Não confundamos aqui o valor da propagação da arte e da satisfação do artista em tê-la proliferado para seu público, com o seu valor financeiro para com o mercado. Meu ponto é que a foto, aqui, já desempenha o papel de "token", seguindo sua linha de raciocínio creio que seria algo como a "tokenização de um ativo digital baseado em um ativo real... que não se sabe origem ou existência".  Grin

Eu não chamaria essas soluções de "arte participativa" mas de "arte competitiva", é uma disputa por espaço. O que se vê nelas é uma reprodução caótica do sistema em constante destruição e recriação, algo mais próximo do pixo.
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October 16, 2019, 06:25:11 AM
#11
É mais a titulo de doação mesmo - sem a autorização do proprietário do muro a tokenização da obra pode ser contestada, fora o risco de ser destruída. A criptoarte é uma industria muito nova, vai mudar muito ainda... Já existe até criptoarte utilizando arte participativa - um painel com 1 milhão de pixels em que os usuários podem participar realizando alterações ao custo de 1 satoshi por pixel, sendo o pagamento feito pela  Lightning Network.



fonte: https://satoshis.place/
É exatamente o mesmo conceito aplicado do painel do pixEOS Paint (https://paint.pixeos.art/). O tokenomics é interessante, a idéia é que o pixel tenha um valor de recompra sempre superior ao valor de venda, o que faz com que os do centro - que de acordo com pesquisas é o primeiro foco do ser humano ao analisar a imagem - sejam os mais disputados:



Mas a base para essas aplicações é ainda mais antiga, partiu daquele Million Dollar Homepage (http://www.milliondollarhomepage.com/) - US$1 por pixel, que surgiu até antes do BTC. As criptos vieram para ajudar a descentralizar ainda mais a solução.

Quote
Eu acho que, nesse caso do pascal Boyart, não é doação não. É a compra de uma arte, que poderá até ser revendida, caso o comprador queira. A ideia, nesse caso, é que a fotografia virou a arte principal, e não o grafite. Não tem importância se o dono do muro permitiu ou não. Não tem importância se a arte vai ser modificada ou eliminada do muro depois de um tempo. O importante é que ela foi criada e registrada através de uma outra arte: a fotografia.
Bom, ainda assim não vejo como o mesmo valor que a arte original poderia guardar, no sentido de ser única e indivisível. Fotografias são reproduções e, ainda que reservem um valor, principalmente na ausência da obra original, jamais conseguirão dar vazão ao verdadeiro valor da obra.

Todas elas são passíveis de serem reproduzidas e, como sabemos, ocorre aos montes - algumas com características tão peculiares que chega a ser difícil determinar ou não sua veracidade. Mas penso que a partir do momento que a arte origem já é uma reprodução, o controle dela e o valor que carrega perdem força.
Não confundamos aqui o valor da propagação da arte e da satisfação do artista em tê-la proliferado para seu público, com o seu valor financeiro para com o mercado. Meu ponto é que a foto, aqui, já desempenha o papel de "token", seguindo sua linha de raciocínio creio que seria algo como a "tokenização de um ativo digital baseado em um ativo real... que não se sabe origem ou existência".  Grin
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October 15, 2019, 12:50:03 PM
#10
...
Wow! Essa eu não tinha visto ainda... realmente interessante! Mas algo me deixou encucado no exemplo que deram no artigo:
Quote
(...)Infelizmente, não há indicação de onde exatamente Boyart pintou seu mural. A postagem não fornece detalhes sobre sua localização ou se o artista teve permissão do proprietário do prédio antes de pintar a peça.


Ué, você então está comprando uma arte que está pintada em um muro, que não sabe onde está e sequer se houve permissão do dono do muro para realizá-la e que nesse momento pode, por exemplo, ter sido repintado pelo mesmo ou quem sabe até implodido por uma construtora  Grin Nesse caso eu acho que a compra/valor se deram muito mais a caráter de contribuição para o artista do que para aquisição da obra em si - assim como o exemplo do endereço BTC que ele pinta juntamente a suas obras aguardando por doações.

Penso que a indústria da arte seguirá nesse compasso de evolução que você colocou, mas não acho que levará os mesmos valores. A descentralização veio para ajudar as massas, mas a centralização sempre terá lugar em meio às máfias  Undecided imagino, até que para os artistas que já façam parte do sistema, é mais cômodo permanecer com ele... quem sabe no futuro as novas gerações não se desprendam? Apesar de não ver isso ocorrendo, como nos bancos, fica minha torcida para que a humanidade acorde um dia entendendo que a centralização, ao menos nestes casos, sempre será um câncer.


É mais a titulo de doação mesmo - sem a autorização do proprietário do muro a tokenização da obra pode ser contestada, fora o risco de ser destruída. A criptoarte é uma industria muito nova, vai mudar muito ainda... Já existe até criptoarte utilizando arte participativa - um painel com 1 milhão de pixels em que os usuários podem participar realizando alterações ao custo de 1 satoshi por pixel, sendo o pagamento feito pela  Lightning Network.

https://i.imgur.com/ngU9Sff.png

fonte: https://satoshis.place/






...
Eu acho que, nesse caso do pascal Boyart, não é doação não. É a compra de uma arte, que poderá até ser revendida, caso o comprador queira. A ideia, nesse caso, é que a fotografia virou a arte principal, e não o grafite. Não tem importância se o dono do muro permitiu ou não. Não tem importância se a arte vai ser modificada ou eliminada do muro depois de um tempo. O importante é que ela foi criada e registrada através de uma outra arte: a fotografia.
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October 14, 2019, 08:58:49 PM
#9
...
Wow! Essa eu não tinha visto ainda... realmente interessante! Mas algo me deixou encucado no exemplo que deram no artigo:
Quote
(...)Infelizmente, não há indicação de onde exatamente Boyart pintou seu mural. A postagem não fornece detalhes sobre sua localização ou se o artista teve permissão do proprietário do prédio antes de pintar a peça.


Ué, você então está comprando uma arte que está pintada em um muro, que não sabe onde está e sequer se houve permissão do dono do muro para realizá-la e que nesse momento pode, por exemplo, ter sido repintado pelo mesmo ou quem sabe até implodido por uma construtora  Grin Nesse caso eu acho que a compra/valor se deram muito mais a caráter de contribuição para o artista do que para aquisição da obra em si - assim como o exemplo do endereço BTC que ele pinta juntamente a suas obras aguardando por doações.

Penso que a indústria da arte seguirá nesse compasso de evolução que você colocou, mas não acho que levará os mesmos valores. A descentralização veio para ajudar as massas, mas a centralização sempre terá lugar em meio às máfias  Undecided imagino, até que para os artistas que já façam parte do sistema, é mais cômodo permanecer com ele... quem sabe no futuro as novas gerações não se desprendam? Apesar de não ver isso ocorrendo, como nos bancos, fica minha torcida para que a humanidade acorde um dia entendendo que a centralização, ao menos nestes casos, sempre será um câncer.


É mais a titulo de doação mesmo - sem a autorização do proprietário do muro a tokenização da obra pode ser contestada, fora o risco de ser destruída. A criptoarte é uma industria muito nova, vai mudar muito ainda... Já existe até criptoarte utilizando arte participativa - um painel com 1 milhão de pixels em que os usuários podem participar realizando alterações ao custo de 1 satoshi por pixel, sendo o pagamento feito pela  Lightning Network.



fonte: https://satoshis.place/





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October 14, 2019, 06:58:47 AM
#8
Nós artistas estamos buscando criar novas formas de monetizar os nossos trabalhos de forma independente. A blockchain abriu grandes possibilidades para não dependermos mais de intermediários e da mídia tradicional. Isso já está muito claro e é totalmente possível. As plataformas de arte serão apenas um detalhe do processo, elas não são tão importantes e serão totalmente dispensáveis. Eu vejo que as redes sociais já são, e isso vai ficar cada vez mais forte, o portfolio e a galeria d@s artistas. @s artistas não precisarão mais de intermediários e da mídia tradicional para mostrar e vender os seus trabalhos. Pascal Boyart é um exemplo de artista que deixa claro que é possível monetizar, por exemplo, arte de rua. Veja: https://www.criptofacil.com/artista-frances-continua-a-inovar-com-a-venda-de-artes-de-rua-tokenizadas/
Wow! Essa eu não tinha visto ainda... realmente interessante! Mas algo me deixou encucado no exemplo que deram no artigo:
Quote
(...)Infelizmente, não há indicação de onde exatamente Boyart pintou seu mural. A postagem não fornece detalhes sobre sua localização ou se o artista teve permissão do proprietário do prédio antes de pintar a peça.
Ué, você então está comprando uma arte que está pintada em um muro, que não sabe onde está e sequer se houve permissão do dono do muro para realizá-la e que nesse momento pode, por exemplo, ter sido repintado pelo mesmo ou quem sabe até implodido por uma construtora  Grin Nesse caso eu acho que a compra/valor se deram muito mais a caráter de contribuição para o artista do que para aquisição da obra em si - assim como o exemplo do endereço BTC que ele pinta juntamente a suas obras aguardando por doações.

Penso que a indústria da arte seguirá nesse compasso de evolução que você colocou, mas não acho que levará os mesmos valores. A descentralização veio para ajudar as massas, mas a centralização sempre terá lugar em meio às máfias  Undecided imagino, até que para os artistas que já façam parte do sistema, é mais cômodo permanecer com ele... quem sabe no futuro as novas gerações não se desprendam? Apesar de não ver isso ocorrendo, como nos bancos, fica minha torcida para que a humanidade acorde um dia entendendo que a centralização, ao menos nestes casos, sempre será um câncer.
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October 11, 2019, 11:41:16 AM
#7
...
Boas reflexões, viu. Eu também acho que a VISIBILIDADE é a maior moeda para @ artista. Se @ artista tiver exposição, terá uma boa chance de viver da sua arte. Por isso eu aponto que um dos maiores problemas que @s artistas devem resolver é o problema da CENTRALIZAÇÃO DA VISIBILIDADE, que sempre ocorreu na indústria cultural. Existem máfias que eu chamo de máfias da visibilidade, que detém muito poder de visibilidade através de suas redes de comunicação de massa e que determinam quem serão as estrelas populares.

Em relação aos direitos autorais, na criptoarte, eu acredito que ainda é um assunto que não foi discutido. Algumas plataformas, como a Creary (https://creary.net/popular), trabalham com o conceito de Creative Commons. Eu, por exemplo, trabalho muito com Remix/Releitura, ou seja, eu crio novas artes a partir de artes que já existem. Eu acredito que a cultura do remix (https://www.youtube.com/watch?v=SAfCvMNgLjg) é algo que veio para ficar. Aliás, o remix sempre existiu e tudo é um remix. Além do mais, a arte é livre - com permissão ou sem.

Você tem toda razão quando diz que no final do dia tudo é um remix, mas não tendo uma "regulamentação" das obras neste sentido, creio que abre-se um precedente para o mantenedor desta vitrine, não? As obras, espalhadas de forma distribuída, em nada sofrerão, assim como seus artistas. Mas e a plataforma que as consolida? Descentralizá-las no alto teor da palavra é possível? Com certeza, temos inúmeras tecnologias hoje que proporcionariam isso, mas quão "undergroung" seriam?

O público de nicho sempre existirá e talvez esse busque os caminhos alternativos, mas certamente este não seria o caso das massas. A casa acabaria se limitando, ou de público ou de obras. Não vejo um denominador comum e uma real solução para isso... afinal, um mundo descentralizado é livre, mas para que a exposição verdadeira ocorra, a centralização acaba tendo de tomar corpo.

Veja como um grafite nas ruas, o artista pode expor sua arte e não ser financeiramente recompensado por isso, afinal, a arte está lá, ele não vai vendê-la. Nada te priva de tokenizar um ativo de arte digital, resta saber quem baterá o martelo sobre a sua existência e valor intrínseco: aqueles que a observam ou aqueles que a negociam? Se o objetivo do artista é pura e simplesmente expor suas obras, certamente entraves não surgirão, mas se a idéia é monetizar sobre elas... infelizmente o buraco acaba ficando um pouco mais fundo Sad
...
Nós artistas estamos buscando criar novas formas de monetizar os nossos trabalhos de forma independente. A blockchain abriu grandes possibilidades para não dependermos mais de intermediários e da mídia tradicional. Isso já está muito claro e é totalmente possível. As plataformas de arte serão apenas um detalhe do processo, elas não são tão importantes e serão totalmente dispensáveis. Eu vejo que as redes sociais já são, e isso vai ficar cada vez mais forte, o portfolio e a galeria d@s artistas. @s artistas não precisarão mais de intermediários e da mídia tradicional para mostrar e vender os seus trabalhos. Pascal Boyart é um exemplo de artista que deixa claro que é possível monetizar, por exemplo, arte de rua. Veja: https://www.criptofacil.com/artista-frances-continua-a-inovar-com-a-venda-de-artes-de-rua-tokenizadas/
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October 09, 2019, 07:55:20 AM
#6
...
Boas reflexões, viu. Eu também acho que a VISIBILIDADE é a maior moeda para @ artista. Se @ artista tiver exposição, terá uma boa chance de viver da sua arte. Por isso eu aponto que um dos maiores problemas que @s artistas devem resolver é o problema da CENTRALIZAÇÃO DA VISIBILIDADE, que sempre ocorreu na indústria cultural. Existem máfias que eu chamo de máfias da visibilidade, que detém muito poder de visibilidade através de suas redes de comunicação de massa e que determinam quem serão as estrelas populares.

Em relação aos direitos autorais, na criptoarte, eu acredito que ainda é um assunto que não foi discutido. Algumas plataformas, como a Creary (https://creary.net/popular), trabalham com o conceito de Creative Commons. Eu, por exemplo, trabalho muito com Remix/Releitura, ou seja, eu crio novas artes a partir de artes que já existem. Eu acredito que a cultura do remix (https://www.youtube.com/watch?v=SAfCvMNgLjg) é algo que veio para ficar. Aliás, o remix sempre existiu e tudo é um remix. Além do mais, a arte é livre - com permissão ou sem.

Você tem toda razão quando diz que no final do dia tudo é um remix, mas não tendo uma "regulamentação" das obras neste sentido, creio que abre-se um precedente para o mantenedor desta vitrine, não? As obras, espalhadas de forma distribuída, em nada sofrerão, assim como seus artistas. Mas e a plataforma que as consolida? Descentralizá-las no alto teor da palavra é possível? Com certeza, temos inúmeras tecnologias hoje que proporcionariam isso, mas quão "undergroung" seriam?

O público de nicho sempre existirá e talvez esse busque os caminhos alternativos, mas certamente este não seria o caso das massas. A casa acabaria se limitando, ou de público ou de obras. Não vejo um denominador comum e uma real solução para isso... afinal, um mundo descentralizado é livre, mas para que a exposição verdadeira ocorra, a centralização acaba tendo de tomar corpo.

Veja como um grafite nas ruas, o artista pode expor sua arte e não ser financeiramente recompensado por isso, afinal, a arte está lá, ele não vai vendê-la. Nada te priva de tokenizar um ativo de arte digital, resta saber quem baterá o martelo sobre a sua existência e valor intrínseco: aqueles que a observam ou aqueles que a negociam? Se o objetivo do artista é pura e simplesmente expor suas obras, certamente entraves não surgirão, mas se a idéia é monetizar sobre elas... infelizmente o buraco acaba ficando um pouco mais fundo Sad
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October 03, 2019, 02:00:16 PM
#5
O link tá funcionando sim. Aguarde um pouco que a página carrega. Se estiver usando VPN, vc não vai conseguir visualizar, pois a plataforma PUBLIQ funciona distribuindo tokens para os produtores de conteúdo. Para evitar fraudes, a pessoa que for visualizar o conteúdo não pode usar VPN. Ah, e eu usei o chrome para visualizar.
Em relação à plataforma da PIXEOS, eu tô ligado. Até a última vez que eu vi, a plataforma ainda não estava funcionando totalmente. Mas provavelmente vai contribuir como mais uma ferramenta para @s artistas.
Atualmente eu estou usando a plataforma do Codex. Quem se interessar para ver alguns de meus trabalhos de arte digital tokenizada, deixo aqui o link da minha galeria virtual: https://codex-viewer.com/featured-collections/nino-arteiro
Uhm, efetuei um teste pelo mobile e foi!

Bom, não conhecia o Codex ainda e o conceito é bem similar ao que o pixEOS está buscando com a Art Gallery. E o que você aponta no artigo, nesses casos, é bem como a coisa se propõe. Penso que para aqueles que querem efetivamente viver das obras, o que ditará a regra do jogo será a vitrine... quanto mais exposição ela possibilitar, maior será sua aderência dentro da comunidade de artistas - talvez, mesmo que um valor atrelado à operação se mostre mais elevado do que o praticado no mercado, ou sequer exista quando em outras opções você consegue executar a mesma operação de forma gratuita (pagando, por exemplo, pelo gas como você apontou).

Carrego nos artistas (digitais ou não) uma analogia direta com jogadores de futebol hoje. Você não precisa ser o melhor jogador, basta ter um bom empresário e uma boa vitrine. Penso que o mesmo se aplica, certo? Todas as ferramentas que buscam o domínio neste terreno aidna estão engatinhando quando olhamos o real mercado que ainda podem atingir, resta saber dentre elas qual se destacará ao ponto de se tornar uma referência - para todos.

Off-topic
Uma dúvida que me veio à tona no caso da Codex, como o controle de direitos autorais é realizado? Digo, como invalidar o registro de alguma arte que esteja ferindo o direito autoral de outra obra? Existe algum mecanismo de votação dentro da comunidade, seria arbitrariamente removido da plataforma - mesmo que o token relacioando ainda existisse - ou conta-se apenas com o bom senso do usuário (o que, convenhamos, não dá muito certo em alguns lugares...  Roll Eyes)
...
Boas reflexões, viu. Eu também acho que a VISIBILIDADE é a maior moeda para @ artista. Se @ artista tiver exposição, terá uma boa chance de viver da sua arte. Por isso eu aponto que um dos maiores problemas que @s artistas devem resolver é o problema da CENTRALIZAÇÃO DA VISIBILIDADE, que sempre ocorreu na indústria cultural. Existem máfias que eu chamo de máfias da visibilidade, que detém muito poder de visibilidade através de suas redes de comunicação de massa e que determinam quem serão as estrelas populares.

Em relação aos direitos autorais, na criptoarte, eu acredito que ainda é um assunto que não foi discutido. Algumas plataformas, como a Creary (https://creary.net/popular), trabalham com o conceito de Creative Commons. Eu, por exemplo, trabalho muito com Remix/Releitura, ou seja, eu crio novas artes a partir de artes que já existem. Eu acredito que a cultura do remix (https://www.youtube.com/watch?v=SAfCvMNgLjg) é algo que veio para ficar. Aliás, o remix sempre existiu e tudo é um remix. Além do mais, a arte é livre - com permissão ou sem.
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October 02, 2019, 10:11:48 AM
#4
O link tá funcionando sim. Aguarde um pouco que a página carrega. Se estiver usando VPN, vc não vai conseguir visualizar, pois a plataforma PUBLIQ funciona distribuindo tokens para os produtores de conteúdo. Para evitar fraudes, a pessoa que for visualizar o conteúdo não pode usar VPN. Ah, e eu usei o chrome para visualizar.
Em relação à plataforma da PIXEOS, eu tô ligado. Até a última vez que eu vi, a plataforma ainda não estava funcionando totalmente. Mas provavelmente vai contribuir como mais uma ferramenta para @s artistas.
Atualmente eu estou usando a plataforma do Codex. Quem se interessar para ver alguns de meus trabalhos de arte digital tokenizada, deixo aqui o link da minha galeria virtual: https://codex-viewer.com/featured-collections/nino-arteiro
Uhm, efetuei um teste pelo mobile e foi!

Bom, não conhecia o Codex ainda e o conceito é bem similar ao que o pixEOS está buscando com a Art Gallery. E o que você aponta no artigo, nesses casos, é bem como a coisa se propõe. Penso que para aqueles que querem efetivamente viver das obras, o que ditará a regra do jogo será a vitrine... quanto mais exposição ela possibilitar, maior será sua aderência dentro da comunidade de artistas - talvez, mesmo que um valor atrelado à operação se mostre mais elevado do que o praticado no mercado, ou sequer exista quando em outras opções você consegue executar a mesma operação de forma gratuita (pagando, por exemplo, pelo gas como você apontou).

Carrego nos artistas (digitais ou não) uma analogia direta com jogadores de futebol hoje. Você não precisa ser o melhor jogador, basta ter um bom empresário e uma boa vitrine. Penso que o mesmo se aplica, certo? Todas as ferramentas que buscam o domínio neste terreno aidna estão engatinhando quando olhamos o real mercado que ainda podem atingir, resta saber dentre elas qual se destacará ao ponto de se tornar uma referência - para todos.

Off-topic
Uma dúvida que me veio à tona no caso da Codex, como o controle de direitos autorais é realizado? Digo, como invalidar o registro de alguma arte que esteja ferindo o direito autoral de outra obra? Existe algum mecanismo de votação dentro da comunidade, seria arbitrariamente removido da plataforma - mesmo que o token relacioando ainda existisse - ou conta-se apenas com o bom senso do usuário (o que, convenhamos, não dá muito certo em alguns lugares...  Roll Eyes)
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October 01, 2019, 03:45:59 PM
#3
Nino, não consegui visualizar o artigo, ele aparece em branco por aqui:

https://i.imgur.com/hE6efTJ.png

Mas já que tocastes no assunto, eu indicaria uma conferida no pixEOS, é um projeto baseado na blockchain do EOS que visa a "gamificação da arte" e trabalha bastante esse conceito. Até onde sei é um dos projetos mais ativos do EOS e já liberou uma série de dApps, o mais famoso acho que foi o Avatar Maker (https://avatar.pixeos.art/) que até foi implementado em outros projetos.

Mas seguindo a linha da arte digital, a promessa do projeto de uma galeria voltada para este fim (https://medium.com/@pixeosbrasil/novidades-da-grande-pixeos-art-gallery-c587e2dc5e17) possivelmente deve ser o que mais se aproxima desse conceito.


O link tá funcionando sim. Aguarde um pouco que a página carrega. Se estiver usando VPN, vc não vai conseguir visualizar, pois a plataforma PUBLIQ funciona distribuindo tokens para os produtores de conteúdo. Para evitar fraudes, a pessoa que for visualizar o conteúdo não pode usar VPN. Ah, e eu usei o chrome para visualizar.
Em relação à plataforma da PIXEOS, eu tô ligado. Até a última vez que eu vi, a plataforma ainda não estava funcionando totalmente. Mas provavelmente vai contribuir como mais uma ferramenta para @s artistas.
Atualmente eu estou usando a plataforma do Codex. Quem se interessar para ver alguns de meus trabalhos de arte digital tokenizada, deixo aqui o link da minha galeria virtual: https://codex-viewer.com/featured-collections/nino-arteiro
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October 01, 2019, 09:13:26 AM
#2
Nino, não consegui visualizar o artigo, ele aparece em branco por aqui:



Mas já que tocastes no assunto, eu indicaria uma conferida no pixEOS, é um projeto baseado na blockchain do EOS que visa a "gamificação da arte" e trabalha bastante esse conceito. Até onde sei é um dos projetos mais ativos do EOS e já liberou uma série de dApps, o mais famoso acho que foi o Avatar Maker (https://avatar.pixeos.art/) que até foi implementado em outros projetos.

Mas seguindo a linha da arte digital, a promessa do projeto de uma galeria voltada para este fim (https://medium.com/@pixeosbrasil/novidades-da-grande-pixeos-art-gallery-c587e2dc5e17) possivelmente deve ser o que mais se aproxima desse conceito.

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September 30, 2019, 06:19:55 PM
#1
Reflexões sobre Criptoarte em uma comunidade virtual de aprendizagem

Coloco aqui o artigo que eu escrevi falando um pouco sobre esse novo mundo da arte que está surgindo. É uma leitura rápida e bem interessante pra quem não tem muita noção sobre o que é criptoarte. Se alguém tiver alguma pergunta, envie aí para a gente dialogar...

https://publiq.site/s/ANtK95LoHiJPnR6A2UcxyXJUmXzNgmzQMAFCkdSFt8Wn

#Criptoarte
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