Topic: Serviços centralizados são imorais (Read 168 times)

Apesar de eu achar a comparação com o eter um tanto de desconexo, é realmente isso que acontece e simplesmente não podemos fazer nada até que xista algum substituto, é simples, reclamar não vai mudar tanta coisa.

O problema dos WPs são o público alvo, cada projeto foca em um.. As vezes você encontra um WP com 50% do texto falando sobre coisas básicas de blockchain ou economia, etc.(focado num público leigo), outros tem 50% de texto bem técnico(focado no público de desenvolvedores), outros com 10 páginas de avisos legais, a maioria você lê de ponta a ponta e sai de lá sem um motivo para investir..

Nunca tinha visto o WP da Niobio, são 31 páginas, porém não no formato padrão.. realmente, dá pra por tudo em no máximo 3 páginas, leitura rápida.

Eita, que lambança que eu fiz aí. hahahaha
Pessoal do CriptoReal que me perdoem, um excelente projeto (sem ironia nenhuma) do qual tive a oportunidade de conhecer logo cedo e não me arrependo do investimento já feito.

Eu me referia mesmo era do NióbioCash.
Obrigado pela correção @Gustavo

vc disse criptoreal mas seu link aponta NiobioCash, pode isso Arnaldo? rsrs

Whitepaper bom de ler é o do Nióbio Cash, pois tem apenas 31 páginas...
Aí você tira 12 que são capa e subtítulos sem texto, 1 do sumário (viu só, cabe tudo em uma página) e mais 2 com os rostinhos lindos da equipe, sobra 16 (metade), o suficiente pra você conhecer o projeto a fundo e começar a investir
Deveriam ser todos assim, sem essa encheção de linguiça.

Larguem de preguiça, porra.  Não querem ler o texto do cara e cobram dos novatos pra ler whitepaper? O texto é até interessante.

Para o mundo que eu quero descer!!!! Vou me candidatar a viagem a Marte para sair deste planeta. 

140 mas que já foi estendido a 280 caracteres atualmente, textão é a tendência mundial

Não tive coragem de ler até o final. Odeio textão. Bendito o inventor do Twitter(40 caracteres) que tanto brasileiro odeia.

Li até o final esperando a relação entre Éter e Ether, não teve, fiquei decepcionado.

Daria pra apresentar graficamente, inversamente proporcionais, o cruzamento entre liberdade e segurança.
É a velha máxima(que pode não dar 100%certo) que diz "quanto mais liberdade, menos segurança.
Não me surpreende que muitos prefiram centralização e uma suposta segurança maior. Veja o exemplo de uma economia planificada. Até nos dias de hoje existem fiéis dessa crença. Pessoas gostam de se sentir seguras, e muitos preferem terceirizar sua segurança, por isso de existirem diversas coisas centralizadas.
Eu também acho imoral, mas não dá pra mudar a mente das pessoas de um dia para o outro.

Primeiramente, entendo a obsoleta utilidade que serviços dessa natureza tiveram algum dia. Não ouso desentender.
Entendo também que algumas áreas podem se mostrar inescapavelmente centralizadas, seja devido ao seu tempo de vida ou tipo de negócio.
Mas de qualquer forma, a centralização não está caminhando para se tornar o éter de nosso tempo?

Bom, o éter etílico foi descoberto no século 16, foi amplamente usado como um anestésico local no século 19 e posteriormente percebeu-se que sua inalação provocava um efeito anestésico mais profundo que permitia cirurgias mais invasivas. Estávamos diante dos primeiros passos da medicina calminha e sem dores que conhecemos hoje.
Wikipédia (se não gosta do Wikipédia, use as fontes do Wikipédia)
Seria tudo muito legal se o Éter Etílico não fosse volátil e altamente inflamável.
"O éter etílico na presença de oxigênio formará peróxidos que podem explodir à temperatura em torno de 100 ºC . Por não ser condutivo pode gerar cargas estáticas que podem resultar em sua ignição ou explosão de seus vapores." Pois é.
Ficha de Informação de Segurança
Ou seja, além do alto risco de explosão, a coisa ainda parecia ter vontade própria.

O éter FOI o melhor anestésico disponível. As alternativas existentes tornavam a sua não utilização uma monstruosidade descabida, uma crueldade desumana para com o paciente e um sofrimento desnecessário. (Estou conscientemente sendo alarmista e ignorando outros contextos que não-intrínsecos ao completo conforto e segurança do paciente - conforto e segurança não são direitos - direitos não existem)

Claramente a centralização dos serviços não passaram por tal impasse. Honestamente, eu não sei como a coisa toda começou a converter para tal escopo. Também não consigo imaginar como a galera que usava éter lidou com a coisa quando se deram conta que a bagaça é absurdamente perigosa. Imagino que tenha sido algo como:
E devem ter acabado rindo. Afinal, era um risco 'necessário'. De fato, não importa. O que importa é que o avanço trouxe alternativas que expunham pacientes e funcionários a menos riscos.
O mais legal é que dá pra traçar um paralelo entre a temporal necessidade derivada da utilização do éter e as temporais necessidades da centralização. Podemos substituir os "riscos de uma explosão iminente para driblar uma dor implacável (éter)" pelos "riscos de terceirizar a própria segurança e abrir mão de informações pessoais para utilizar determinada plataforma, serviço ou produto (serviços centralizados)".

No fim das contas, expor usuários aos riscos de uma proposta centralizada me parece ser tão imoral quanto expor pacientes aos riscos derivados da utilização de um químico perigoso pra $#&%.