Nesse caso está muito bem quem fixou a um ou dois anos atrás e vai prosseguir assim até o fim de 5 anos pois até lá talvez consiga negociar a taxas menores que as atuais.
Claro que tudo depende o momento que faz o contrato de taxa fixa, por um determinado período.
Antes da subida das taxas de juros, normalmente a taxa fixa tinha uma duração ente os 5 a 10 anos, os que eles chamam taxa mista, em que durante esse tempo tem taxa fixa e depois fica com taxa variável. A questão é que normalmente a taxa fixa é mais alta do que a taxa variável, no momento do contrato.
Quando a taxa estava negativa, quem escolhe-se a taxa fixa, pagaria +/- 1% de juros. O ponto aqui é que não sabemos o futuro, pode compensar como não.
Imagina alguém que em 2012 faz um contrato de taxa fixa, de 7 anos, na época deveria ficar com uma taxa de +/- 2%. Mas, quem iria prever que a taxa iria ficar negativa? Isso iria fazer a pessoa, ficar a pagar 2% de taxa durante um período de tempo que podia pagar 0%. Chega a 2019, surge a oportunidade de mudar para variável - ficando a 0% ou voltar para a fixa, pagando quase 1%. Qual escolher? Aos olhos de hoje, diria que tinha sido melhor escolher a fixa, mas quem andou a pagar uma taxa bem acima do mercado durante os últimos 7 anos, será que vai pensar nisso assim?
Hoje por acaso saiu um artigo bem interessante sobre o tema, apesar de abordar o cenário atual, logicamente:
Com as Euribor a bater no teto, compensa fazer crédito à habitação com taxa fixa a longo prazo? Nem por isso - mas há uma alternativa