Li essa noticia hoje e lembrei desse teu post, parece que o banco central está trabalhando em uma solução offline para o pix onde mesmo offline pessoas possam transferir pequenos saldos. Consigo imaginar como funcionaria a solução mas será que não teríamos ainda mais problemas com fraudes? Imagino que a transação ficaria pendente e ai quando o celular tivesse acesso a internet novamente o pix seria efetuado. Mas tenho impressão que as pessoas mal intencionadas vão sempre optar por fazer o pix offline já que fica praticamente impossivel da contraparte verificar o pagamento em tempo real.
Eu também vi essa notícia, mas não achei nada técnico a respeito.
O que eu acredito que deva ocorrer é algo semelhante à...
1. Ainda estando online o comprador entra no APP e "bloqueia" R$ 100,00 para uso offline;
2. Quando for precisar comprar um picolé de R$ 10,00, o vendedor gera um qr-code de uso offline, comprador scaneia e isso gera outro qrcode que agora precisa ser scaneado pelo vendedor de volta.
3. Quando vendedor estiver online, ele sincroniza pro banco central o qrcode que recebeu do comprador, os R$10 são validado e debitados dos R$ 100,00 que estavam bloqueados na agência e conta do comprador, transferindo finalmente para o vendedor.
Ah... mas poderia o comprador recuperar o saldo bloqueado antes do vendedor?
Não, porque para desbloquear os R$ 100,00 o comprador precisa sincronizar todos os pagamentos que fez enquanto estava offline, então aqueles R$ 10,00 não voltam instantâneamente para o comprador.
Ah mas deu um problema e por algum motivo o vendedor não conseguiu ler de volta o qr-code.... estipula um prazo máximo de 10,15,30 dias para se o vendedor não reinvindicar o saldo então ele é acusado como "compra/venda estornada/não concretizada".
Enfim... solução tem, só precisa ser bem planejada.
Acho que ela ainda pode ser mais segura que uma folha de cheque