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Topic: Tempestade Solar e o apocalipse da Internet/Bitcoin (Read 471 times)

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Mas em casos de indisponibilidade do sistema, acho que é tranquilo e o ficar um dia sem operar NÃO DEVERIA quebrar nenhum negócio que se mantivesse minimamente em pé, né?

Bem, o negócio pode não perder a confiança dos seus clientes por causa de uma indisponibilidade. Mas, pode perder alguns negócios.

Por exemplo, você vai precisar de um serviço para hoje. A empresa que você normalmente usa, está fechada/indisponível, você vai procurar outra e faz negócio. Se você ficar super satisfeita com o serviço prestado por essa nova empresa, talvez no futuro contacte ela primeiro.

Ou seja, uma indisponibilidade pode causar perda de negócios, mas quebrar não acho que aconteça, se o negócio for minimamente estável.
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Hoje assisti esse corte de uma entrevista do Bruno Perini e convidados entendidos no assunto: TEMPESTADES SOLARES PODEM ACABAR COM O BITCOIN? (SÉRGIO SACANI EXPLICA) | Os Sócios 179

Eles deixam claro que não é provável mas também não é impossível. Com a explicação dá pra entender melhor os riscos e também dá pra entender que essa tempestade especifica de 2024 não é o bixo de sete cabeças como algumas noticias falam...

Eu acho que depende muito do setor...
Várias empresas de tecnologia perdem milhões (ou até uma escala maior, não sei) de dinheiro para cada minuto em que ficam com suas operações off-line.
Imagina por exemplo uma dessas empresas de maquininha de cartão:

Quantas transações elas não deixariam de receber caso tudo parasse de funcionar durante 10 minutos em um país inteiro enquanto a sua concorrente (que todo lojista tem uma maquininha também em cima do balcão como backup) estivesse plenamente funcionando só porque ela tem uma segunda rota cabeada pelo mar até o datacenter enquanto a sua só opera via satélite que foi afetado por essa tempestade? Cool

Prejuízo na certa, isso sem contar a falta de confiabilidade dos seus clientes frente à concorrência e dificuldade que isso iria gerar para fechar novos contratos e parcerias.


Eu não sei se concordo tanto com isso de ''prejuizo e falta de confiança''.
Pensa comigo, você vai usar um serviço, ele está fora do ar, você perde a confiança? E ainda mais se depois você descobre que foi culpa de uma tempestade solar? Eu não perderia na MAIORIA dos CASOS.

Em alguns, como coisas que podem colocar a vida das pessoas em risco, avião, questões médicas, transporte... acho que é a excessão. Mas em casos de indisponibilidade do sistema, acho que é tranquilo e o ficar um dia sem operar NÃO DEVERIA quebrar nenhum negócio que se mantivesse minimamente em pé, né?
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Quantas transações elas não deixariam de receber caso tudo parasse de funcionar durante 10 minutos em um país inteiro enquanto a sua concorrente (que todo lojista tem uma maquininha também em cima do balcão como backup) estivesse plenamente funcionando só porque ela tem uma segunda rota cabeada pelo mar até o datacenter enquanto a sua só opera via satélite que foi afetado por essa tempestade? Cool

Por mais incrível que parece, a comunicação de dados via satélite não é assim tão usada. Porque é muito cara (a solução da Starlink tem mudado um pouco isso). Desse modo, a nossa ligação a net percorre vários caminhos até chegar ao destino. Segue o mais rápido e mais livre que estiver no momento, pode usar satélite, mas por norma é sempre por cabos ou antenas terrestres.

Por isso, não acho que esse problema ocorra facilmente, por causa da ligação a net. Apenas se a empresa de telecomunicações esteja com problemas, e o outro sistema usar outra empresa de telecomunicações.
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Hoje assisti esse corte de uma entrevista do Bruno Perini e convidados entendidos no assunto: TEMPESTADES SOLARES PODEM ACABAR COM O BITCOIN? (SÉRGIO SACANI EXPLICA) | Os Sócios 179

Eles deixam claro que não é provável mas também não é impossível. Com a explicação dá pra entender melhor os riscos e também dá pra entender que essa tempestade especifica de 2024 não é o bixo de sete cabeças como algumas noticias falam...

Eu acho que depende muito do setor...
Várias empresas de tecnologia perdem milhões (ou até uma escala maior, não sei) de dinheiro para cada minuto em que ficam com suas operações off-line.
Imagina por exemplo uma dessas empresas de maquininha de cartão:

Quantas transações elas não deixariam de receber caso tudo parasse de funcionar durante 10 minutos em um país inteiro enquanto a sua concorrente (que todo lojista tem uma maquininha também em cima do balcão como backup) estivesse plenamente funcionando só porque ela tem uma segunda rota cabeada pelo mar até o datacenter enquanto a sua só opera via satélite que foi afetado por essa tempestade? Cool

Prejuízo na certa, isso sem contar a falta de confiabilidade dos seus clientes frente à concorrência e dificuldade que isso iria gerar para fechar novos contratos e parcerias.

Já para o Bitcoin, convenhamos que seria um problema mas nada tããão prejudicial assim.

Enfim, o que quero dizer é que realmente tem gente preocupada e com razão, mas são setores específicos que realmente dependem de uma rede 100% funcional 24/7/365.
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Hoje assisti esse corte de uma entrevista do Bruno Perini e convidados entendidos no assunto: TEMPESTADES SOLARES PODEM ACABAR COM O BITCOIN? (SÉRGIO SACANI EXPLICA) | Os Sócios 179

Eles deixam claro que não é provável mas também não é impossível. Com a explicação dá pra entender melhor os riscos e também dá pra entender que essa tempestade especifica de 2024 não é o bixo de sete cabeças como algumas noticias falam...
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a apple pay é assim, sabia? dá pra pagar com cartão por aproximação mesmo desconectado da internet em modo avião, o cartão realmente funciona como um cartão físico, sem tirar nem por...
mas é o que comentaram em sequencia, precisaria que pelo menos o ponto de recebimento tivesse alguma conexão, não estivesse completamente off

Sim, mas isso acontece porque o comerciante tem uma comunicação.

Eu só acho estranho como é que eles iriam implementar esse modelo, totalmente off, tanto do lado do cliente como no lado do comerciante. Alguém tem de estar online para conseguir estabelecer a comunicação.
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andava pela rua esses dias pensando em como somos dependentes do celular hoje em dia
sem celular e internet vc não faz nem um pix.

Li essa noticia hoje e lembrei desse teu post, parece que o banco central está trabalhando em uma solução offline para o pix onde mesmo offline pessoas possam transferir pequenos saldos. Consigo imaginar como funcionaria a solução mas será que não teríamos ainda mais problemas com fraudes? Imagino que a transação ficaria pendente e ai quando o celular tivesse acesso a internet novamente o pix seria efetuado. Mas tenho impressão que as pessoas mal intencionadas vão sempre optar por fazer o pix offline já que fica praticamente impossivel da contraparte verificar o pagamento em tempo real.

Drex e Pix funcionarão sem internet, diz Campos Neto

fiquei bem curioso de entender melhor como funcionaria, no artigo não dá detalhes
se fosse só transmitir quando ficar online acho pouco efetivo, se for funcionar mesmo offline acho sensacional

a apple pay é assim, sabia? dá pra pagar com cartão por aproximação mesmo desconectado da internet em modo avião, o cartão realmente funciona como um cartão físico, sem tirar nem por...
mas é o que comentaram em sequencia, precisaria que pelo menos o ponto de recebimento tivesse alguma conexão, não estivesse completamente off

agora, em termos de engenharia social e golpe, sempre vão existir e as tecnologias vem com ônus e bônus...

negócio é educar o povo para mitigar isso.
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A questão é que o Campos Neto falou que existiria uma segunda carteira, na qual você deixaria os 'trocados' para essas transações offline..

Mas isso não resolve a problemática, ou pelo menos não vejo como resolve.
O que garante ao comerciante que esses trocados estão mesmo nessa carteira? O TPA do comerciante, vai fazer donwload de toda a base de dados do cliente, sempre que a mesma é atualizada, quando há net?
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Tem que ver o que o Presidente do Banco Central considera off-line. Será off-line total ou off-line em termos de internet. Que eu me lembre, existe um serviço bem antigo e popular no continente Africano, onde as transações são validadas por mensagem SMS. Então, é off-line em termos de internet mas não em termos de comunicação. Deu para entender ?

A questão é que o Campos Neto falou que existiria uma segunda carteira, na qual você deixaria os 'trocados' para essas transações offline..

Se existisse essa comunicação via rádio, não seria necessário dividir a carteira em duas.. Realmente está muito confuso, vamos ter que esperar por novas declarações.
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É que talvez a realidade ai em Portugal é bem diferente daqui do Brasil, por aqui tem lugares que você pode andar por centenas de quilômetros e não vai existir um mínimo sinal mesmo que 2g ou 3g e é sobre a população que vive nesses pontos que esse projeto de pix offline pretende atuar. O comerciante não é obrigado a fornecer o sinal de wifi mas por aqui com o uso do PIX não oferecer sinal de wifi grátis é sinônimo de deixar de efetuar vendas.

Mas nesses locais, chega sinal de radio?
O que tem de mudar, é as maquinas TPA, de modo a suportarem um meio de comunicação mais eficiente para o local onde se encontram.

Agora, sem mais informações detalhadas, fica difícil perceber como eles vão validar uma transação se tudo estiver 100% offline (sem um ponto de comunicação de dados - via net ou não).
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Não propriamente. Primeiro o comerciante não tem de ser obrigado a partilhar o wifi do seu estabelecimento, isso até pode por em risco os dados da empresa que se encontram em rede. Segundo, os TPAs não usam a comunicação do estabelecimento, salvo os que estão ligados por cabo. Normalmente os terminais sem fios, usam cartão GSM próprio para comunicação. Logo, o local pode estar sem internet e o TPA continuar a funcionar, como pode acontecer o contrario, o local ter internet e ocorrer uma falha na comunicação do terminal com antena.

É que talvez a realidade ai em Portugal é bem diferente daqui do Brasil, por aqui tem lugares que você pode andar por centenas de quilômetros e não vai existir um mínimo sinal mesmo que 2g ou 3g e é sobre a população que vive nesses pontos que esse projeto de pix offline pretende atuar. O comerciante não é obrigado a fornecer o sinal de wifi mas por aqui com o uso do PIX não oferecer sinal de wifi grátis é sinônimo de deixar de efetuar vendas.
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Tem que ver o que o Presidente do Banco Central considera off-line. Será off-line total ou off-line em termos de internet. Que eu me lembre, existe um serviço bem antigo e popular no continente Africano, onde as transações são validadas por mensagem SMS. Então, é off-line em termos de internet mas não em termos de comunicação. Deu para entender ?

Isso é verdade. Existe muitas formas de transmissão de dados.

Talvez muitos não sabem, mas as comunicações da maioria dos TPAs é feita em rede 2G. Na rede 2G é difícil de navegar na internet nos smartphones atuais, até pelo o tipo de site que hoje tempos. Mas, a comunicação 2G para o enviou da informação de uma transação é mais do que suficiente. Além disso a comunicação destas transações podem ser feitas por radio, e em quase todo o lado a frequência de radio funciona.

Então, não precisa de haver internet propriamente dita, para a comunicação ser estabelecida. Apenas os TPAs que os comerciantes usam, tem de estar preparados para usar outras vias de comunicação.


Pelo que entendi é as 2 pontas sem internet.. Caso contrario o comerciante poderia disponibilizar acesso wifi para os clientes por exemplo, mas o problema que eles estão tentando solucionar é para lugares remotos onde não tem sinal de celular/internet. Eu acredito que é tipo uma folha de cheque assim como o rdluffy falou, tem que confiar e só vai saber se vai mesmo receber quando os dados sincronizarem e o saldo existir... Vai ter sim casos de inadimplência assim como tem no uso de cheque mas no caso do pix aparentemente só será liberado para valores baixos.

Não propriamente. Primeiro o comerciante não tem de ser obrigado a partilhar o wifi do seu estabelecimento, isso até pode por em risco os dados da empresa que se encontram em rede. Segundo, os TPAs não usam a comunicação do estabelecimento, salvo os que estão ligados por cabo. Normalmente os terminais sem fios, usam cartão GSM próprio para comunicação. Logo, o local pode estar sem internet e o TPA continuar a funcionar, como pode acontecer o contrario, o local ter internet e ocorrer uma falha na comunicação do terminal com antena.
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Pelo que entendi é as 2 pontas sem internet.. Caso contrario o comerciante poderia disponibilizar acesso wifi para os clientes por exemplo, mas o problema que eles estão tentando solucionar é para lugares remotos onde não tem sinal de celular/internet. Eu acredito que é tipo uma folha de cheque assim como o rdluffy falou, tem que confiar e só vai saber se vai mesmo receber quando os dados sincronizarem e o saldo existir... Vai ter sim casos de inadimplência assim como tem no uso de cheque mas no caso do pix aparentemente só será liberado para valores baixos.
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É impossível o equipamento do vendedor e do cliente estar offline. Porque se ambos estiverem offline, não existe nenhum elemento que comprove que os dados apresentados são verdadeiros.

Pelo o que eu percebi, o lado que fica offline é do cliente. O vendedor continua com o seu terminal ligado a net, talvez por cabo ou assim.

Estar totalmente offline, acho difícil de acontecer, mas pronto.

Tem que ver o que o Presidente do Banco Central considera off-line. Será off-line total ou off-line em termos de internet. Que eu me lembre, existe um serviço bem antigo e popular no continente Africano, onde as transações são validadas por mensagem SMS. Então, é off-line em termos de internet mas não em termos de comunicação. Deu para entender ?
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Quote
Como que vai garantir que o acesso da moeda seja democratizado? Como que tá o estudo para fazer essa moeda offline? porque nem todo mundo tem acesso à internet no Brasil e a gente também tá sujeito aí rupturas, desastres naturais, a gente viu aí faltou luz em muito lugar aí no Brasil com essa chuva recente. Como que ficam os pagamentos nesse momento?

Eu entendi que as 2 partes estariam sem internet.. caso contrário era só usar o wifi do local.

Se tiverem os 2 offline, como ocorre a validação? O que confirma, que a transação é real?
Alguém pode enganar o sistema, e a "vitima" só vai descobrir quando voltar a ficar online.

Mas, pronto, veremos o que vai sair, pode ser algo mesmo bem inovador.
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Estar totalmente offline, acho difícil de acontecer, mas pronto.

Também não entendi..

Mas aqui está a transcrição da pergunta em 1:10:15:

Quote
Como que vai garantir que o acesso da moeda seja democratizado? Como que tá o estudo para fazer essa moeda offline? porque nem todo mundo tem acesso à internet no Brasil e a gente também tá sujeito aí rupturas, desastres naturais, a gente viu aí faltou luz em muito lugar aí no Brasil com essa chuva recente. Como que ficam os pagamentos nesse momento?

Eu entendi que as 2 partes estariam sem internet.. caso contrário era só usar o wifi do local.
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Seu exemplo seria como um cartão de débito/crédito (que obviamente é "offline") onde o comerciante precisa ter conexão com a internet.. mas pelo que entendi no caso do drex/pix seria totalmente offline nas duas pontas, o cara que fez a pergunta até cita casos onde cidades ficaram sem energia/internet por conta de tempestades..

Talvez eu tenha entendido errado Tongue

É impossível o equipamento do vendedor e do cliente estar offline. Porque se ambos estiverem offline, não existe nenhum elemento que comprove que os dados apresentados são verdadeiros.

Pelo o que eu percebi, o lado que fica offline é do cliente. O vendedor continua com o seu terminal ligado a net, talvez por cabo ou assim.

Estar totalmente offline, acho difícil de acontecer, mas pronto.
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Eu também vi essa notícia, mas não achei nada técnico a respeito.

Pois é, o Campos Neto diz que é algo "fácil de fazer", mas não explica como seria feito.

Nesse caso o seu celular assinararia a transação com uma chave local do app do banco e ela seria transmitida pelo dispositivo que receberia os dados via contactless, como se fosse um PC online do caso do Bitcoin.

Seu exemplo seria como um cartão de débito/crédito (que obviamente é "offline") onde o comerciante precisa ter conexão com a internet.. mas pelo que entendi no caso do drex/pix seria totalmente offline nas duas pontas, o cara que fez a pergunta até cita casos onde cidades ficaram sem energia/internet por conta de tempestades..

Talvez eu tenha entendido errado Tongue
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Essa ideia é muito semelhante a um novo serviço que existe em Portugal, que é o MB Way Pulse - https://www.mbway.pt/mbwaypulse/

Basicamente permite que se faça pagamento em qualquer local, mesmo sem internet, desde que o terminal de pagamento tenha contactless. É como usar um smartwacth para fazer pagamentos, mas sem precisar de internet ou ter o smartphone por perto.
Se for isso faz muito sentido.

É como uma carteira Bitcoin. Você pode assinar uma tx offline e transmitir ela por outro meio, digamos, colocando a tx em um arquivo de texto e passando para um PC.

Nesse caso o seu celular assinararia a transação com uma chave local do app do banco e ela seria transmitida pelo dispositivo que receberia os dados via contactless, como se fosse um PC online do caso do Bitcoin.
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Li essa noticia hoje e lembrei desse teu post, parece que o banco central está trabalhando em uma solução offline para o pix onde mesmo offline pessoas possam transferir pequenos saldos. Consigo imaginar como funcionaria a solução mas será que não teríamos ainda mais problemas com fraudes? Imagino que a transação ficaria pendente e ai quando o celular tivesse acesso a internet novamente o pix seria efetuado. Mas tenho impressão que as pessoas mal intencionadas vão sempre optar por fazer o pix offline já que fica praticamente impossivel da contraparte verificar o pagamento em tempo real.

Eu também vi essa notícia, mas não achei nada técnico a respeito.
O que eu acredito que deva ocorrer é algo semelhante à...
1. Ainda estando online o comprador entra no APP e "bloqueia" R$ 100,00 para uso offline;
2. Quando for precisar comprar um picolé de R$ 10,00, o vendedor gera um qr-code de uso offline, comprador scaneia e isso gera outro qrcode que agora precisa ser scaneado pelo vendedor de volta.
3. Quando vendedor estiver online, ele sincroniza pro banco central o qrcode que recebeu do comprador, os R$10 são validado e debitados dos R$ 100,00 que estavam bloqueados na agência e conta do comprador, transferindo finalmente para o vendedor.

Ah... mas poderia o comprador recuperar o saldo bloqueado antes do vendedor?
Não, porque para desbloquear os R$ 100,00 o comprador precisa sincronizar todos os pagamentos que fez enquanto estava offline, então aqueles R$ 10,00 não voltam instantâneamente para o comprador.
Ah mas deu um problema e por algum motivo o vendedor não conseguiu ler de volta o qr-code.... estipula um prazo máximo de 10,15,30 dias para se o vendedor não reinvindicar o saldo então ele é acusado como "compra/venda estornada/não concretizada".

Enfim... solução tem, só precisa ser bem planejada.
Acho que ela ainda pode ser mais segura que uma folha de cheque Tongue
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Li essa noticia hoje e lembrei desse teu post, parece que o banco central está trabalhando em uma solução offline para o pix onde mesmo offline pessoas possam transferir pequenos saldos. Consigo imaginar como funcionaria a solução mas será que não teríamos ainda mais problemas com fraudes? Imagino que a transação ficaria pendente e ai quando o celular tivesse acesso a internet novamente o pix seria efetuado. Mas tenho impressão que as pessoas mal intencionadas vão sempre optar por fazer o pix offline já que fica praticamente impossivel da contraparte verificar o pagamento em tempo real.

O que eu penso que podem fazer e evitar fraudes (se é que é possível evitar), é fazer um sistema de crédito, igual a um cartão, cheque especial etc
Você tem lá um limite X e pode usar ele offline, e a cada vez que entrar online ele vai sincronizar e fazer o débito caso já tenha o dinheiro na conta, ou fica pendente e você pode usar até acabar esse crédito, se não pagar em alguns dias poderá pagar algum juros, ser bloqueado etc

Não sei a dificuldade de implementar esse sistema, mas a lógica por trás disso não parece ser tão complexa assim
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Essa ideia é muito semelhante a um novo serviço que existe em Portugal, que é o MB Way Pulse - https://www.mbway.pt/mbwaypulse/

Basicamente permite que se faça pagamento em qualquer local, mesmo sem internet, desde que o terminal de pagamento tenha contactless. É como usar um smartwacth para fazer pagamentos, mas sem precisar de internet ou ter o smartphone por perto.


Hummm vi aqui e entendi, nunca tinha visto esse tipo de solução mas é bem interessante. Também vi que Itaú já vem fazendo testes desde o inicio do ano para habilitar pagamentos de Pix offline usando apenas a tecnologia NFC e é interessante pois caso o recebedor não tenha um celular com a tecnologia NFC o pagador é quem gera um qrcode de pagamento e ai quem recebe lê e a transação offline é efetivada.
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Drex e Pix funcionarão sem internet, diz Campos Neto


Essa ideia é muito semelhante a um novo serviço que existe em Portugal, que é o MB Way Pulse - https://www.mbway.pt/mbwaypulse/

Basicamente permite que se faça pagamento em qualquer local, mesmo sem internet, desde que o terminal de pagamento tenha contactless. É como usar um smartwacth para fazer pagamentos, mas sem precisar de internet ou ter o smartphone por perto.
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andava pela rua esses dias pensando em como somos dependentes do celular hoje em dia
sem celular e internet vc não faz nem um pix.

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Sim, haverá sempre essa redundância indirecta, mas é preciso ver que mesmo Fibra Óptica não faz milhares de quilómetros sem haver perdas. Neste caso podem ser perdas por refracção ao longo dos quilómetros extra que o sinal de luz tem que percorrer até ao destino. É verdade que a luz consegue percorrer muito mais distância naquele meio (fio/cabo de vidro) que a electricidade noutro meio qualquer, mas não é ilimitado... E é também preciso ver que provavelmente, os clientes que foram "obrigados" a partilhar este cabo, podem ter sofrido com largura de banda mais dividida por mais pessoas a usar a internet!

Os cabos submarinas também são de fibra ótica. Normalmente o que é usado para a casa dos consumidores, os cabos levam apenas 2 fibras. Cabos de fibra ótica para grandes distancias, tem centenas de fibras dentro deles. Conforme vai aumentado a distancia, vai aumentado o numero de fibras dentro dos cabos, podendo conter mais de 200 fibras. Além disso, os cabos tem ainda, para grandes distancias repetidores de sinal a cada 50-100Km, depende da categoria do cabo.

Claro que quando quando um cabo é danificado e o trafego é direcionado para outro, a velocidade vai reduzir no consumidor final, visto que os todos os cabos tem limites de Tbps de dados que suporta. Logo se tens mais dados a querem passar pelo mesmo local, vai demorar mais tempo a passar. É um pouco o que acontece com o blockchain bitcoin.  Roll Eyes

Outra coisa curiosa é que os cabos normalmente são montados em forma de anel. Ou seja, o mesmo cabo ou conjunto de cabos, formam um anel bidirecional, que permite que a comunicação seja feita em qualquer direção. Isso permite que caso ocorra um problema num determinado ponto do anel, os dados continuam a circular na outra direção. Claro que voltamos a mesma questão, mais dados a passar pelo mesmo local, a velocidade reduz.

Dai entra o exemplo que eu falei. Portugal tem dois principais meios de ligar-se aos EUA (em 2016 terá 3, com uma direta), normalmente usa Portugal-UK-USA ou Portugal-Espanha-USA. Quando um canal falha, usa só o outro. Felizmente as falhas são muito pontuais.
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valeu pela dica sabotag3x! fiquei curioso para saber mais, já ouvi um tanto do sistema de cabeamento submarino mas não entendo tão bem as implicações de danos nele por exemplo, isso faria algo no nível de não termos mais internet rápida no Brasil inteiro?

Não propriamente, continua a ter ligação por Terra por via dos países vizinhos.

Por exemplo, alguns anos atras houve um problema na ligação no cabo em UK, com trafego da internet usavam esse cabo Portugal-UK-USA, então surgiram problemas. Mas existia a ligação Portugal-Espanha-USA sem problema. A solução do lado português, foi reencaminhar temporariamente todo o trafego para a ligação via Espanha. Ou seja, existe sempre redundância de ligação, se não é pelo caminho A, é pelo B ou C.

Sim, haverá sempre essa redundância indirecta, mas é preciso ver que mesmo Fibra Óptica não faz milhares de quilómetros sem haver perdas. Neste caso podem ser perdas por refracção ao longo dos quilómetros extra que o sinal de luz tem que percorrer até ao destino. É verdade que a luz consegue percorrer muito mais distância naquele meio (fio/cabo de vidro) que a electricidade noutro meio qualquer, mas não é ilimitado... E é também preciso ver que provavelmente, os clientes que foram "obrigados" a partilhar este cabo, podem ter sofrido com largura de banda mais dividida por mais pessoas a usar a internet!
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valeu pela dica sabotag3x! fiquei curioso para saber mais, já ouvi um tanto do sistema de cabeamento submarino mas não entendo tão bem as implicações de danos nele por exemplo, isso faria algo no nível de não termos mais internet rápida no Brasil inteiro?

Não propriamente, continua a ter ligação por Terra por via dos países vizinhos.

Por exemplo, alguns anos atras houve um problema na ligação no cabo em UK, com trafego da internet usavam esse cabo Portugal-UK-USA, então surgiram problemas. Mas existia a ligação Portugal-Espanha-USA sem problema. A solução do lado português, foi reencaminhar temporariamente todo o trafego para a ligação via Espanha. Ou seja, existe sempre redundância de ligação, se não é pelo caminho A, é pelo B ou C.
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caraca, muito interessante isso!
existe algum registro de quais são essas ilhas, pontinhos no meio do mapa?


Essas ilhas ali quase no meio do Atlântico são os Açores! É um conjunto de 9 ilhas.

Quanto à dependência da tecnologia, é absolutamente verdade, e cada vez mais a tecnologia é feita para a gente depender dela e não só isso, como também o que eu me farto de falar... A recolha de dados que é feita pela tecnologia e que depois é usada e abusada, tento com o nosso consentimento, como sem ele!

A há! imaginei
já passei por lá,
São Miguel é um paraíso na terra
bons tempos...



Outro dia o @TryNinja mandou um vídeo aqui sobre esses cabos submarinos.. vale a pena assistir já que vocês estão focados nesse assunto.. além de explicar porque existem várias rotas, também fala sobre espionagem dos governos (outro assunto do interesse de vocês Cheesy): https://youtu.be/2P3P5OkGt8Q

Eu nem sabia que existia um mapa para esses cabos, bem legal.. em caso de guerra basta atacar Fortaleza que o Brasil volta para os anos 90 Cheesy

valeu pela dica sabotag3x! fiquei curioso para saber mais, já ouvi um tanto do sistema de cabeamento submarino mas não entendo tão bem as implicações de danos nele por exemplo, isso faria algo no nível de não termos mais internet rápida no Brasil inteiro?
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Outro dia o @TryNinja mandou um vídeo aqui sobre esses cabos submarinos.. vale a pena assistir já que vocês estão focados nesse assunto.. além de explicar porque existem várias rotas, também fala sobre espionagem dos governos (outro assunto do interesse de vocês Cheesy): https://youtu.be/2P3P5OkGt8Q

Eu nem sabia que existia um mapa para esses cabos, bem legal.. em caso de guerra basta atacar Fortaleza que o Brasil volta para os anos 90 Cheesy
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caraca, muito interessante isso!
existe algum registro de quais são essas ilhas, pontinhos no meio do mapa?


Essas ilhas ali quase no meio do Atlântico são os Açores! É um conjunto de 9 ilhas.

Quanto à dependência da tecnologia, é absolutamente verdade, e cada vez mais a tecnologia é feita para a gente depender dela e não só isso, como também o que eu me farto de falar... A recolha de dados que é feita pela tecnologia e que depois é usada e abusada, tento com o nosso consentimento, como sem ele!
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caraca, muito interessante isso!
existe algum registro de quais são essas ilhas, pontinhos no meio do mapa?

Na ultima vez que verifiquei, é o arquipélago dos Açores. Que só por acaso são portuguesas!  Roll Eyes

As que estão mais perto dos EUA, são as Bahamas, e as que estão mais perto de Africa, são a Madeira e Canarias.
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realmente se isso acontecer teremos problemas bem grandes por um tempo
acredito que o bitcoin sobreviveria

andava pela rua esses dias pensando em como somos dependentes do celular hoje em dia
sem celular e internet vc não faz nem um pix.

Já agora fica aqui também um mapa dos cabos ligados a Portugal, em específico. Vendo bem também não temos redundância para o Brasil e EUA. Apenas 1 cabo para cada um dos países!



Outro dado curioso é que as ligações estão todas a sul de Portugal, ou melhor, a baixo de Lisboa. Não sei se terá a ver com distância ou apenas logística já existente nestes sítios aquando da colocação dos cabos!

caraca, muito interessante isso!
existe algum registro de quais são essas ilhas, pontinhos no meio do mapa?
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Existe ainda a possibilidade de uma arma chama Puslo eletromagnético, EMP.

Essa arma tem o potencial de derrubar todos os equipamentos eletrônicos e certamente derrubaria a Internet.

Fico pensando quando q vão usar de fato isso em guerras...

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pulso_eletromagn%C3%A9tico
Quote
As armas de pulso eletromagnético são projetadas para fornecer os efeitos prejudiciais de um pulso eletromagnético de alta energia que interromperá a infraestrutura desprotegida nos Estados Unidos da América,[2] portanto, o emprego de uma arma de pulso eletromagnético contra os E.U.A. é o cenário de guerra mais provável de colapsar a funcionalidade da rede elétrica do país.[3]
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Já agora fica aqui também um mapa dos cabos ligados a Portugal, em específico. Vendo bem também não temos redundância para o Brasil e EUA. Apenas 1 cabo para cada um dos países!

Sim, é verdade, mas temos os cabos que ligam Espanha a entrar pelo mesmo local que o nosso, então é quase "duas" ligações.  Roll Eyes
Além disso, acho ser mais confiável, caso ocorra um problema, usar via Espanha e Reino Unido, do que o Brasil em relação aos seus países vizinhos.

Qualquer das formas, em 2026 já teremos uma nova ligação:
Portugal vai receber mais um sistema de cabos submarinos: chama-se Nuvem e vai ligar o território português, as Bermudas e os Estados Unidos.

O novo sistema de cabos submarinos da Google, que vai amarrar em Portugal, será o primeiro a ligar as Bermudas à Europa e deverá estar em funcionamento em 2026.
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Já agora fica aqui também um mapa dos cabos ligados a Portugal, em específico. Vendo bem também não temos redundância para o Brasil e EUA. Apenas 1 cabo para cada um dos países!



Outro dado curioso é que as ligações estão todas a sul de Portugal, ou melhor, a baixo de Lisboa. Não sei se terá a ver com distância ou apenas logística já existente nestes sítios aquando da colocação dos cabos!
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Fica bem evidente que a estrutura brasileira tem um ponto de falha super concentrado:

Se reparares quase todos os país tem um ponto super concentrado. Pode depois haver um ou outro ponto, mas normalmente é um onde concentra tudo. Cabe depois a cada país preservar da melhor forma esse ponto.

Qualquer das formas, só ter uma lição direta num único ponto a Europa é pouco. Podiam pelo menos ter dois pontos, mesmo que no outro lado fosse sempre Portugal.

Por acaso Portugal até tem muitas ligações, apesar de que muitas delas, seguem direto para Espanha.
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E não circulou agora há pouco tempo uma notícia que a Google ia começar a instalação de uma segunda vaga de cabos subterrâneos para aumentar a redundância dos já existentes, seja para efeitos de manutenção, seja para efeitos de possíveis falhas como as que acabaste de mencionar? Tenho impressão de ter lido algo assim mas já não em recordo onde foi!

Não sei se será o google o responsável mas nessa mesma entrevista ele fala que o número de cabos deve dobrar nos próximos 3 anos. Eu nunca tinha olhado para o mapa detalhado dos cabos, nossa ligação direta com a europa é feita justamente com Portugal. Fica bem evidente que a estrutura brasileira tem um ponto de falha super concentrado:


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O Brasil tem mais uma preocupação referente a um "apagão" nos serviços de internet, o assunto é bem sério mas infelizmente não está sendo tratado com a atenção que deveria. A obra de uma usina na Praia do Futuro - Ceará está trazendo preocupação para diversos especialistas na área pois segundo eles as obras ficam muito próximas a os cabos submarinos de internet e pode provocar o rompimento dos mesmos. São 17 cabos submarinos no local e eles são responsáveis pelo trafego de 99% da internet brasileira.
Segundo especialistas qualquer reparo em um cabo submarino leva no mínimo 50 dias então esse assunto deveria estar sendo tratado com muito mais cuidado.

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro

E não circulou agora há pouco tempo uma notícia que a Google ia começar a instalação de uma segunda vaga de cabos subterrâneos para aumentar a redundância dos já existentes, seja para efeitos de manutenção, seja para efeitos de possíveis falhas como as que acabaste de mencionar? Tenho impressão de ter lido algo assim mas já não em recordo onde foi!
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O Brasil tem mais uma preocupação referente a um "apagão" nos serviços de internet, o assunto é bem sério mas infelizmente não está sendo tratado com a atenção que deveria. A obra de uma usina na Praia do Futuro - Ceará está trazendo preocupação para diversos especialistas na área pois segundo eles as obras ficam muito próximas a os cabos submarinos de internet e pode provocar o rompimento dos mesmos. São 17 cabos submarinos no local e eles são responsáveis pelo trafego de 99% da internet brasileira.
Segundo especialistas qualquer reparo em um cabo submarino leva no mínimo 50 dias então esse assunto deveria estar sendo tratado com muito mais cuidado.

“A internet vai parar”, diz vice-presidente institucional da Claro
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Então, não sei como era a tecnologia em 1859, o pouco que sei é oque está escrito nos liros e na própria internet, ou alguém aqui se lembra? Acho que nem o @Paredao vai saber responder essa Tongue



Tínhamos o início da expansão das comunicações pelo telegrafo (inventado por Samuel Morse, em 1837), tínhamos os motores a vapor, e estava começando a pesquisa dos primeiros motores movidos a combustão interna e também o desenvolvimento dos primeiros motores movidos a eletricidade. Portanto, não tínhamos muita tecnologia à época.
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Também há outro aspecto a ter em conta. Não sei se uma tempestade destas afetaria todo o planeta de forma igual. Quero dizer que a face da terra que estivesse "escondida" do sol podia sofrer menos e haver muita coisa a safar-se em termos eletrónicos. Podia ser a salvação do outro lado que ficou mais exposto à tempestade.
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Mas, se tivermos alguma pane na internet por causa de uma tempestade solar massiva, acho que o Bitcoin será o menor de nossos problemas, pois o mundo inteiro hoje depende da internet.
De toda forma, posso estar falando besteira devido minha ignorância, mas acho que boa parte da comunicação mundial de internet não seria afetada porque oque liga um continente ao outro são os cabos opticos submarino que certamente não seriam afetados por esse evento cósmico.

Na realidade, os cabos nunca iriam ser afetados. O problema estão nos equipamentos terminais.
Era como ocorre-se um curto-circuito em todo o sistema eletrônico, discos rígidos poderia ficar apagados, e coisas do gênero.

Como resultado, aviões iriam cair, a probabilidade de ficares sem agua era alta, por sua vez também ficarias sem energia elétrica. E para repor tudo novamente, demoraria bastante tempo.
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☢️ alegotardo™️
Já tinham ouvido falar disso?

Então, não sei como era a tecnologia em 1859, o pouco que sei é oque está escrito nos liros e na própria internet, ou alguém aqui se lembra? Acho que nem o @Paredao vai saber responder essa Tongue

Mas, se tivermos alguma pane na internet por causa de uma tempestade solar massiva, acho que o Bitcoin será o menor de nossos problemas, pois o mundo inteiro hoje depende da internet.
De toda forma, posso estar falando besteira devido minha ignorância, mas acho que boa parte da comunicação mundial de internet não seria afetada porque oque liga um continente ao outro são os cabos opticos submarino que certamente não seriam afetados por esse evento cósmico.

Enfim, como meios de se precaver, acho que os desenvolvedores do Bitcoin deveriam começar à pensar em maneiras de realizar transações de modo off-line, só por precaução Roll Eyes
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Essas coisas são muito difíceis de prever, até porque quando ocorre essas tempestades solares, é em questão de minutos que chegam ao nosso planeta. E certamente não era em 5-7 minutos que iriamos conseguir agir. Por sua vez, também fica difícil de fazer algo para prevenir, porque esse tipo de tempestade afetaria tudo o que era eletrônico, por mais prevenção que se use, vai sempre ser afetado.

Eu acho que o problema nem é tanto o período em que isso ocorre, mas sim o pós ocorrer.
Quem é que vai ligar a rede primeiro? São os primeiros que irão definir os primeiros blocos a saírem apos esse acontecimento
E se alguém se aproveitar e obter algum tipo de vantagem?

Por isso, seria bom pensar como a rede vai reiniciar e que proteção pode ser feita, para evitar problemas de maior.
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Tempestades solares sim. Acontecem a toda a hora. Mas normalmente não são fortes o suficiente para nos afectar de forma significativa. No entanto, não se pense que estas tempestades são fracas, só porque não nos afectam. Na verdade, há uma libertação massiva de matéria e energia. Entre eles, podem ser liebrtadas partículas carregadas (de energia), plasma e radiação. Estas podem atingir a terra e afectar tanto sistemas electrónicos como sistemas de comunicação, pois também usam componentes electrónicos onde há corrente a "andar" de um lado para o outro!

Podemos pensar nisto como descargas de EMP ou ElectroMagnetic Pulses que podem afectar de forma crítica tudo o que tiver componentes electrónicos, que nos dias de hoje, é praticamente tudo!

Num evento desses, e transportando agora a situação para a esfera de Bitcoin, as duas uma, se Bitcoin sofresse de tal forma com uma tempestade destas que deixasse de existir, acho que teríamos uma catástrofe bem capaz de também nos extinguir da terra, ou pouco menos, pois nós dependemos da energia e da electrónica que se Bitcoin "fosse ao chaarco", tudo à nossa volta também iria, incluindo bancos, serviços públicos, escolas, hospitais, casa de saúde, tudo, tudo mesmo.
Se não fosse crítico a este ponto, seria uma questão de tempo até se reporem as comunicações e voltarmos a ter internet e Bitcoin decerto que voltaria ao que era!

Eu não penso que são fracas, por isso fiz o post!!!!!
Pelo que li, não existe um risco de ~~deixarmos de existir~~ ou se afetar os humanos como espécie. Mas sim de afetas os humanos como espécie que usa e depende de tecnologia. Acho que precisariamos nos redescobrir como espécie. O Bitcointalk por exemplo, teriamos que dar um tempo por alguns  meses. 

Então acho que é mais sobre talvezs ter BIPS e discussões sobre re-org, voltar blocos e coisas do tipo para estarmos já mentalmente preparados para isso. Porque considerando a perspectiva dos pesquisadores desse evento ocorrendo em 2024 ou 2025, seria possivelmente antes do proximo topo... então eu me sentiria melhor se todo mundo ja soube dessa possibilidade e ja tivesse um acordo de como agir CASO rolasse uma tempestade ou pra QUANDO rolar
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Há uns 10 dias atrás vi algo parecido na cidade de São Paulo. A empresa que controla a distribuição da energia elétrica em São Paulo deu pane geral após uma tempestade e ficamos vários dias com falta de energia elétrica. E sem energia elétrica, os roteadores de internet também pararam de funcionar. Ainda bem que a empresa foi privatizada. Ela deixou de ser Estatal Brasileira e agora pertence a uma ESTATAL ITALIANA.  Cheesy Cheesy Cheesy
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Tempestades solares sim. Acontecem a toda a hora. Mas normalmente não são fortes o suficiente para nos afectar de forma significativa. No entanto, não se pense que estas tempestades são fracas, só porque não nos afectam. Na verdade, há uma libertação massiva de matéria e energia. Entre eles, podem ser liebrtadas partículas carregadas (de energia), plasma e radiação. Estas podem atingir a terra e afectar tanto sistemas electrónicos como sistemas de comunicação, pois também usam componentes electrónicos onde há corrente a "andar" de um lado para o outro!

Podemos pensar nisto como descargas de EMP ou ElectroMagnetic Pulses que podem afectar de forma crítica tudo o que tiver componentes electrónicos, que nos dias de hoje, é praticamente tudo!

Num evento desses, e transportando agora a situação para a esfera de Bitcoin, as duas uma, se Bitcoin sofresse de tal forma com uma tempestade destas que deixasse de existir, acho que teríamos uma catástrofe bem capaz de também nos extinguir da terra, ou pouco menos, pois nós dependemos da energia e da electrónica que se Bitcoin "fosse ao chaarco", tudo à nossa volta também iria, incluindo bancos, serviços públicos, escolas, hospitais, casa de saúde, tudo, tudo mesmo.
Se não fosse crítico a este ponto, seria uma questão de tempo até se reporem as comunicações e voltarmos a ter internet e Bitcoin decerto que voltaria ao que era!
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Nunca tinha visto falar, estive dando uma olhada e li que se algo nas proporções do Evento Carrington voltasse a acontecer tudo que existe de elétrico/eletrônico hoje poderia deixar de funcionar/explodir ou se manter ligado mesmo estando fora da tomada e então teoricamente tudo pararia GPS, telecomunicações, energia elétrica enfim tudo....

Nesse cenário será que como ficaria a rede do BTC? em um caso extremo em que não teríamos mais ninguém minerando, nenhum node rodando... parada total e isso só voltasse a se reestabelecer horas ou dias depois?
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Galera, essa semana circulou uma matéria da CNN sobre o colapso da internet após uma possível tempestade solar. Quando eu li a matéria pela primeira vez, pensei: mais uma materia pra chamar atenção.

Mas algumas pessoas começaram a me enviar a matéria, perguntando o que eu achava. Então fui pesquisar sobre e fiquei meio ._.

Algumas coisas que descobri e NÃO TINHA IDEIA: Em 1859 rolou uma super tempestade solar, uma das maiores já registradas e todo o sistema de comunicação por telegrafos da época entrou em pane. Essa tempestade ficou conhecida como Evento Carrington.

Alguns pesquisadores estimaram que se O MESMO EVENTO ocorrer nos dias de hoje, o prejuízo será de +/- $2 TRILHÕES devido aos problemas com todos os sistemas de comunicação.

E o evento pode durar horas ou meses. E pelo que li, há uma previsão de uma tempestade com mais chance de ocorrer em 2025, mas um pesquisador acha que vai ocorrer em 2024.

É acho SUPER relevante ._.

Já tinham ouvido falar disso?
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