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Topic: Uma ideia lúcida de como poderia ser o sistema de impostos (Read 429 times)

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O cara é dono da Russia

Pois, os bens são da Rússia, ele detém o controlo deles porque é o seu presidente. Por isso, eu acho que não faz sentido juntar esses bens como sendo dele.
Seria o mesmo de dizer que um presidente de qualquer país - ou autoridade máxima, fosse rica com base nos bens/riqueza do país.

Claro que é diferente, sendo que ele é um ditador, tem uma influencia bem diferente sobre o país e os respetivos empresários.

Mas, pronto, entendo o ponto de vista.
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E Putin é provavelmente o cara mais rico do mundo.

Existe uma diferença entre ser rico e ter poder. Apesar de ambas as coisas, muitas vezes, andarem de mãos dadas.

A nível de riqueza o Putin até poder ter muita, mas não será dos mais ricos. Agora, será dos que tem mais poder.

O cara é dono da Russia

Quote
“Putin’s the richest man in the world,” says US financier and human rights campaigner Bill Browder. In 2017, he estimated Putin had accumulated up to $US200 billion in assets over his two decades in power.
https://www.judiciary.senate.gov/imo/media/doc/07-26-17%20Browder%20Testimony.pdf
https://www.smh.com.au/world/europe/putin-is-one-of-the-world-s-richest-men-but-the-money-isn-t-in-his-name-20230308-p5cqbl.html
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E Putin é provavelmente o cara mais rico do mundo.

Existe uma diferença entre ser rico e ter poder. Apesar de ambas as coisas, muitas vezes, andarem de mãos dadas.

A nível de riqueza o Putin até poder ter muita, mas não será dos mais ricos. Agora, será dos que tem mais poder.
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Entendo que você tenha suas convicções políticas, assim como todos nós. Mas existe uma contradição  aí. O que também é normal...

Contradição ? Quer contradição maior do que defender bilionários e bancos privados que CONCENTRAM riquezas. Que eu saiba, um dos princípios do bitcoin é a descentralização.

E o Estado não concentra riquezas? Lula deve ser o cara mais rico do Brasil  Cheesy

E Putin é provavelmente o cara mais rico do mundo.

Quote
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/elon-musk-putin-e-significativamente-mais-rico-do-que-eu/20220327/624064100cf21a10a4279887
A resposta de Elon Musk, que tem uma fortuna avaliada em mais de 236 mil milhões de euros, surgiu depois de ter sido questionado sobre o que sentia por ser um dos homens mais ricos do mundo.

"Penso que Vladimir Putin é significativamente mais rico do que eu", respondeu Elon Musk.

Esquerdistas só acham melhor concentrar dinheiro na mão de outra pessoa...
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Entendo que você tenha suas convicções políticas, assim como todos nós. Mas existe uma contradição  aí. O que também é normal...

Contradição ? Quer contradição maior do que defender bilionários e bancos privados que CONCENTRAM riquezas. Que eu saiba, um dos princípios do bitcoin é a descentralização.


Especificamente sobre a questão das ''motivações da criação do Bitcoin'', você cita a questão dos bancos privados, mas a crítica explicita que Satoshi fez é ao governo: Chanceler à beira de segundo resgate dos bancos. A crítica não é só em relação aos bancos privados. Então não entendi porque seu ponto se restringe aos bancos privados.


Sim, mas ao criar uma moeda virtual e você ter a oportunidade de ser o seu próprio banco, qual seria a necessidade de ser ter ainda bancos privados na sociedade ?


O que se conclui é que os bancos privados fazem o que querem, conseguem ter lucros astronômicos, mas depois quando acontece algum problema é o Estado que vai lá resolver o problema. Resolução que normalmente envolve colocar dinheiro.

No Brasil acontece muito disso. Temos uma frase para isso: "Privatizar o lucro e Socializar os prejuízos". Depois te conto a história de uma tecelagem que existia num bairro onde eu morava. A tecelagem FALIU e não pagou NINGUÉM, em 1961. Até hoje em dia, os herdeiros, bisnetos dos fundadores da empresa, vivem da massa falida que os antepassados deixaram.
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Especificamente sobre a questão das ''motivações da criação do Bitcoin'', você cita a questão dos bancos privados, mas a crítica explicita que Satoshi fez é ao governo: Chanceler à beira de segundo resgate dos bancos. A crítica não é só em relação aos bancos privados. Então não entendi porque seu ponto se restringe aos bancos privados.

Falando da experiencia portuguesa, onde pelo menos 2 bancos faliram nos últimos 10 anos, com acabaram por ter o resgate ou algum suporte do Estado.
O que se conclui é que os bancos privados fazem o que querem, conseguem ter lucros astronômicos, mas depois quando acontece algum problema é o Estado que vai lá resolver o problema. Resolução que normalmente envolve colocar dinheiro.
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Já falei em outro comentário, mas como você não lê o que eu escrevo, vou repetir. Eu entrei para o Bitcoin por causa da proposta inicial da criação do mesmo. Ser uma moeda, um meio de pagamento digital, ser o seu próprio Banco.

Você saberia dizer o motivo dele ser criado? Por que Satoshi Nagamoto criou o mesmo ? Ele foi criado em 2008 após a crise bancária que ocorreu naquele ano. Você já ouviu falar do Lehman Brothers? Era um dos maiores bancos privados dos Estados Unidos. Ele QUEBROU !!!

Então, voltando ao meu caso, eu entrei para o Bitcoin por causa que vislumbrei a premissa de eu não precisaria usar mais os BANCOS PRIVADOS !!!! Esses mesmo que são BILIONARIOS e exploram a população em geral, com LUCROS EXORBITANTES. Já ouviu falar da agiotagem ou usura legalizada?

Você já ouviu falar que ter Bitcoin era ter o seu próprio banco? Esse era para mim o principal quesito do Bitcoin.

Quanto aos cypherpunks e escola austriaca, eu dispenso. Ao meu ver, pura bobagem.


Eu sinto que entrei no mercado pelos mesmos motivos que ti, realmente vi o vislumbre de '' algo diferente ''.  E me decepcionei com muitas coisas durante esse processo. Mas eu também mudei meu pensamento bastante em relação a muitas coisas.

Especificamente sobre a questão das ''motivações da criação do Bitcoin'', você cita a questão dos bancos privados, mas a crítica explicita que Satoshi fez é ao governo: Chanceler à beira de segundo resgate dos bancos. A crítica não é só em relação aos bancos privados. Então não entendi porque seu ponto se restringe aos bancos privados.

Mas por exemplo o que me incomodava bastante era a relação entre ''aumento do M2 e aumento do preço'' pq me dava a impressão de que grande parte do aumento do preço do Bitcoin vinha do que ele se propunha a resolver. Como se alimentar do que você critica. Mas tem o aspecto do preço corrigir a inflação também, então não sei se isso é um incomodo válido mais.
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mas Paredao, vc entende o ethos do bitcoin e de crypto?
já deu uma lida sobre o cypherpunks?

acho engraçado vc defender economia keynesiana num forum sobre crypto, me parece que tem algum gap de conhecimento aí


Uai  tem tantos assim aqui. Fico impressionado também  Cheesy

Você saberia dizer o motivo dele ser criado? Por que Satoshi Nagamoto criou o mesmo ? Ele foi criado em 2008 após a crise bancária que ocorreu naquele ano. Você já ouviu falar do Lehman Brothers? Era um dos maiores bancos privados dos Estados Unidos. Ele QUEBROU !!!

Então, voltando ao meu caso, eu entrei para o Bitcoin por causa que vislumbrei a premissa de eu não precisaria usar mais os BANCOS PRIVADOS !!!! Esses mesmo que são BILIONARIOS e exploram a população em geral, com LUCROS EXORBITANTES. Já ouviu falar da agiotagem ou usura legalizada?

Você já ouviu falar que ter Bitcoin era ter o seu próprio banco? Esse era para mim o principal quesito do Bitcoin.

Quanto aos cypherpunks e escola austriaca, eu dispenso. Ao meu ver, pura bobagem.


Não existe keynesianismo se o estado não pode imprimir o próprio dinheiro livremente 

Por isso todos os politicos e partidos esquerdistas são e sempre serão contra o bitcoin.

Entendo que você tenha suas convicções políticas, assim como todos nós. Mas existe uma contradição  aí. O que também é normal...
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mas Paredao, vc entende o ethos do bitcoin e de crypto?
já deu uma lida sobre o cypherpunks?

acho engraçado vc defender economia keynesiana num forum sobre crypto, me parece que tem algum gap de conhecimento aí

chegou a ler o caminho da servidão, do Hayek? que você mesmo citou? É bem bom na real...

Já falei em outro comentário, mas como você não lê o que eu escrevo, vou repetir. Eu entrei para o Bitcoin por causa da proposta inicial da criação do mesmo. Ser uma moeda, um meio de pagamento digital, ser o seu próprio Banco.

Você saberia dizer o motivo dele ser criado? Por que Satoshi Nagamoto criou o mesmo ? Ele foi criado em 2008 após a crise bancária que ocorreu naquele ano. Você já ouviu falar do Lehman Brothers? Era um dos maiores bancos privados dos Estados Unidos. Ele QUEBROU !!!

Então, voltando ao meu caso, eu entrei para o Bitcoin por causa que vislumbrei a premissa de eu não precisaria usar mais os BANCOS PRIVADOS !!!! Esses mesmo que são BILIONARIOS e exploram a população em geral, com LUCROS EXORBITANTES. Já ouviu falar da agiotagem ou usura legalizada?

Você já ouviu falar que ter Bitcoin era ter o seu próprio banco? Esse era para mim o principal quesito do Bitcoin.

Quanto aos cypherpunks e escola austriaca, eu dispenso. Ao meu ver, pura bobagem.
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mas Paredao, vc entende o ethos do bitcoin e de crypto?

Boa parte do ethos por detrás do Bitcoin não está a ser aplicado, então acho que uma coisa não tem haver com outra.
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mas Paredao, vc entende o ethos do bitcoin e de crypto?
já deu uma lida sobre o cypherpunks?

acho engraçado vc defender economia keynesiana num forum sobre crypto, me parece que tem algum gap de conhecimento aí

chegou a ler o caminho da servidão, do Hayek? que você mesmo citou? É bem bom na real...
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Eu pouco me importo com isso eu só quero um estado menor e pagar menos imposto. Que o estado só cuide de educação segurança e saúde. Como que os jovens de hoje em dia chamam esse tipo de pessoa? Estou por fora.

Cringe. Ou fascista tambem
Lembrei outro: nazista.

Sabia que aqui no Brasil, na época da Ditadura Militar, que muitos negam que tenha existido, os jornais muitas das vezes eram censurados.


Não vou nem lembrar quem que apoia a censura hoje em dia.  Cheesy

E censuram as mídias sociais e as pessoas mesmo.
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concordo @bitmover "neoliberal" é um dos termos que foi tão descaracterizado que hoje já não significa muita coisa
hoje algo parecido acontece com "socialista" também e em menor grau com o termo "comunista"

Neoliberal nunca significou nada. É um termo pejorativo. Quem usa , ou só quer xingar ou não sabe o qu esta falando.

Socialista e comunista não. As pessoas de autodenominam assim.

Partido comunista chinês, PCdoB, PSB, etc...



Eu pouco me importo com isso eu só quero um estado menor e pagar menos imposto. Que o estado só cuide de educação segurança e saúde. Como que os jovens de hoje em dia chamam esse tipo de pessoa? Estou por fora.
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(...)

Ok. Não adianta ficar discutindo com você. E eu não vou ficar perdendo tempo com isso. Se você acha que o Paulo Gala e o Tarso não tem "currículo" e são "comunistas", fazer o que. Bom mesmo é o "filósofo autodidata" Olavo de Carvalho ou talvez aquele sujeito pago pelo "instituto Mimimises", de propriedade do Beltraozinho(famoso herdeiro brasileiro), para fazer vídeos da escola austríaca de economia, escola essa que não foi aplicada em lugar algum, que tem mestrado numa universidade bizarra espanhola. Aquela que concede o título de mestrado à distância.

concordo @bitmover "neoliberal" é um dos termos que foi tão descaracterizado que hoje já não significa muita coisa
hoje algo parecido acontece com "socialista" também e em menor grau com o termo "comunista"

Verdade. A BBC deve estar errada. Não existe neoliberalismo. Viva o Negacionismo. Veja o artigo da BBC logo abaixo.

"O que é o neoliberalismo e por que alguns negam que ele exista"

Ele é motivo de debates na América Latina há décadas, mas, para muitos, é difícil defini-lo e outros acreditam que ele nem mesmo exista: neoliberalismo, a palavra que marcou uma época.

Basta examinar a campanha eleitoral no Chile — o país latino-americano que concentra maior influência das ideias neoliberais — para constatar como esse conceito ainda é um divisor de águas na região.

"O Chile foi o berço do neoliberalismo, mas será também o seu túmulo", segundo Gabriel Boric, candidato de esquerda que venceu o direitista radical José Antonio Kast no pleito presidencial em dezembro.

Kast, por outro lado, apresentava as bandeiras neoliberais, como o livre mercado e a redução da intervenção do Estado na economia. Seu programa de governo mencionava uma das maiores referências dessa linha de pensamento — o economista americano Milton Friedman.

Mas o programa de Kast não fazia menção explícita ao neoliberalismo.

Este é o reflexo de uma tendência que ultrapassa as fronteiras chilenas. Enquanto a esquerda se refere ao neoliberalismo de forma depreciativa, não se ouve com frequência alguém reivindicá-lo pelo seu nome, como Friedman fazia 70 anos atrás.

Alguns especialistas defendem que essa orientação econômica, cujo apogeu teve lugar nas décadas de 1980 e 1990, começou a perder projeção desde a crise financeira global de 2008.

"O neoliberalismo se encontra na defensiva", disse o economista e filósofo brasileiro Eduardo Giannetti da Fonseca declarou à BBC News Mundo (o serviço em espanhol da BBC).

Mas o que é exatamente o neoliberalismo e por que é tão polêmico?

Um adversário, diferentes escolas

Como o próprio nome indica, o neoliberalismo surgiu no século 20 como um esforço para renovar o liberalismo clássico. Apesar de existirem registros isolados de uso do termo desde o final do século 19, é aceito que a adoção formal do termo em si remonta a um encontro de pensadores liberais ocorrido em Paris, no ano de 1938. No encontro, ficou definido que o conceito de neoliberalismo iria incorporar "a prioridade do mecanismo de preços, o livre empreendedorismo, a competição, e um Estado imparcial e forte".

Seus promotores se opunham às políticas econômicas keynesianas (baseadas nas teorias do economista britânico John Maynard Keynes), que concedem ao Estado um papel fundamental para evitar crises ou recessões.

O economista austríaco Friedrich Hayek, outra importante referência para os neoliberais, argumentava em seu livro Caminho da Servidão (1944) que o planejamento estatal da economia leva ao totalitarismo.

Hayek fundou com outros intelectuais, em 1947, a Sociedade Mont Pèlerin, um centro de pensamento econômico para defender, logo após a Segunda Guerra Mundial, valores liberais como a economia de mercado, a sociedade aberta ou a liberdade de expressão.

As ideias neoliberais ganharam força particularmente a partir da década de 1970, quando a estagflação e outros problemas econômicos no Ocidente semearam dúvidas sobre as políticas keynesianas e muitos governos buscaram alternativas.

Os governos conservadores de Margaret Thatcher, no Reino Unido (1979-90), e Ronald Reagan, nos Estados Unidos (1981-89), adotaram políticas defendidas pelos neoliberais, como a redução do Estado e o controle rígido da oferta de moeda para baixar a inflação.

Mas o neoliberalismo está longe de ser uma doutrina uniforme. Ele inclui diversas escolas, como a austríaca de Hayek e Ludwig von Mises, a escola de Chicago (Friedman) e a escola da Virgínia, de James Buchanan — e há diferenças notáveis entre elas, por exemplo, em questões de política monetária.

Tudo isso dificulta a definição do neoliberalismo, o que é ainda mais agravado, segundo alguns estudiosos, pelas fortes reprovações que a doutrina costuma receber.

"Embora o termo neoliberalismo continue sendo um lugar comum, o seu uso para englobar uma série de coisas que desagradam às pessoas dificulta sua definição clara", segundo Ross Emmett, diretor do Centro de Estudos da Liberdade Econômica da Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, declarou à BBC News Mundo.

Um modelo que pode ser exportado?


Os críticos do neoliberalismo afirmam que colocar o mercado no centro das prioridades, desregulamentar a economia e desmantelar os mecanismos do Estado que asseguram o bem-estar da população contribuiu para o aumento da distância entre os mais ricos e os mais pobres em vários países.

Eles acrescentam que a desigualdade social trouxe problemas cada vez maiores para a democracia e para os indivíduos.

No plano político, a esquerda vem tentando frequentemente demonizar o neoliberalismo. "É o caminho que leva ao inferno", declarou em 2002 o então presidente venezuelano Hugo Chávez.

Mas os defensores das ideias de Hayek e Friedman defendem que nem Chávez, nem o restante da esquerda, conseguiram demonstrar uma alternativa com sucesso.

Outros estudiosos simplesmente negam a existência do neoliberalismo.

"Neoliberalismo? Isso não existe!", escreveu o economista Daniel Altman no jornal americano The New York Times em 2005, argumentando que os países ricos, na verdade, nunca se abriram para o livre comércio.

"Não existem novas ou velhas liberdades. Ou há liberdade ou não há. Por isso, o conceito neoliberal não tem sentido", defendeu o economista ultraliberal argentino Javier Milei em agosto de 2021, antes de ser eleito deputado em novembro.

Mas a Argentina, depois do Chile, foi um dos símbolos do neoliberalismo na década de 1990, quando o governo Carlos Menem privatizou tudo o que pôde, desregulamentou a economia e adotou a paridade um por um entre o peso e o dólar.

Essas mudanças foram aprovadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que se referia à Argentina como modelo até dezembro de 2001, quando o país entrou em uma crise financeira muito séria e suspendeu os pagamentos da dívida externa de US$ 144 bilhões (cerca de R$ 815 bilhões) — a maior dívida da história.

James Boughton trabalhou no FMI e foi seu historiador entre 1992 e 2012. Ele nega que a instituição tivesse "uma visão extremista do neoliberalismo", mas admite que a instituição incentivou políticas de privatização e livre mercado em países da extinta União Soviética e da América Latina.

"O FMI impulsionou tudo isso, de forma que, nesse sentido, pode-se afirmar que ele estava incentivando políticas neoliberais", declarou Boughton à BBC News Mundo.

Por outro lado, Giannetti da Fonseca considera "um erro grave" dos neoliberais querer implantar receitas de países desenvolvidos na América Latina, onde existem problemas de pobreza e escassez de capital humano que, segundo ele, sensibilizavam mais os liberais clássicos.

"É muito curioso que o único país da América Latina que fez um experimento profundo e consistente da política econômica neoliberal, que é o Chile, tenha feito esse experimento sob uma ditadura", ressalta ele, em referência ao regime militar liderado por Augusto Pinochet (1973-90), que foi assessorado pelo próprio Friedman e entregou o controle da economia chilena para os Chicago Boys.

Nas últimas décadas e sob regime democrático, o Chile manteve políticas de livre mercado que permitiram atingir um PIB per capita similar ao de países europeus e reduzir os índices de pobreza. Mas o modelo chileno entrou em crise com os movimentos de protesto que eclodiram em 2019 contra a desigualdade e pedindo reformas sociais.

"Com exceção do Chile, o neoliberalismo dos governos latino-americanos foi muito inconsistente e ineficaz, pois não houve reformas neoliberais, para o bem ou para o mal", disse Giannetti da Fonseca.

Fonte


Os Lusíadas, Canto IV, 94-97

Camões é sempre muito bom de ler, meu caro Joker_Josue

Sabia que aqui no Brasil, na época da Ditadura Militar, que muitos negam que tenha existido, os jornais muitas das vezes eram censurados. Daí os editores colocavam no lugar da matéria censurada receitas culinárias ou então poemas de Camões. Dessa forma, era um recado dos editores para o público em geral, que a matéria tinha sido censurada e substituída.

Meu soneto preferido de Camões é o Soneto 11:

"Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Luiz Vaz de Camões.






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hoje algo parecido acontece com "socialista" também e em menor grau com o termo "comunista"

Neoliberal nunca significou nada. É um termo pejorativo. Quem usa , ou só quer xingar ou não sabe o qu esta falando.

Socialista e comunista não. As pessoas de autodenominam assim.

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hoje algo parecido acontece com "socialista" também e em menor grau com o termo "comunista"



uau Joker, não lia Camões desde a época de escola
acho que um dos fatores que não possibilitou Portugal de continuar bem após as grandes navegações foi que sua vantagem competitiva se perdeu com o tempo e o País não se adaptou
é normal que as grandes potências se alternem com o tempo...
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No meio disto tudo, estamos todos certos. Mas, existe sempre algo que vai marcar a diferença entre os países: cultura, mentalidade e historia.
Quando esses 3 campos ficam desalinhados, fica complicado recuperar.

Portugal já foi a maior potencia econômica do Mundo, hoje é dos piores da Europa. Porque? A mentalidade mudou e ficou preso apenas a sua cultura e historia. Vivemos mais a historia passada que a historia presente/futura. O povo português, no geral, tornou-se o que Camões chamou de "Velho do Restelo":

94
Mas um velho, de aspecto venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
95
— "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
96
— "Dura inquietação d'alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!
97
— "A que novos desastres determinas
De levar estes reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos, e de minas
D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? que histórias?
Que triunfos, que palmas, que vitórias?

Os Lusíadas, Canto IV, 94-97
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Costumo ler o substack gratuito do BowTiedBull, eles tem uma visão interessante de macro ligando política e economia e um bom panorama de cripto.

Eles lançaram um post hoje falando sobre as eleições americanas que inclui uma proposta de reforma dos impostos para lá que achei bem interessante e provavelmente faria mais sentido (logo, não vai acontecer)

em resumo
aumentar a taxação sobre bens de luxo
aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)
diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)
diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

esse é um resumo tosco mas vale a pena ler o artigo:
https://bowtiedbull.io/p/short-post-on-winning-the-2024-election



aumentar a taxação sobre bens de luxo

Concordo, isso acabaria com muitos mercados ou diminuiria as margens de muitos deles sem sentido. Isso faria com que as pessoas se perguntassem sobre esse tipo de bem

aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)

É uma boa ideia, e isso faria com que a construção civil diminuísse alguns preços na hora de construir e correria mais para entupir de pessoas

diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)

Faz sentido, e diminuir a taxação de coisas básicas e essências, REALMENTE essências.

diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

Sim, isso faria com que o mercado financeiro, assessores e etc tivessem que se reinventar para vender o seu peixe para os clientes.
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Noruega prioriza gastos com educação. Em 40 anos o número de servidores públicos nas escolas dobrou. No Brasil a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe aumento de gastos com servidores na saúde e educação.

Pra mim, só de ler essa frase já vejo que a pessoa não sabe do que está falando.

Já é consenso no Brasil de que o gasto público está elevado e acima das nossas capacidades. O problema não é que gastamos pouco. É que gastamos mal...

Até o Lula sabe disso, ele só mantem isso aí pq quer ser reeleito e o povo não sabe.

E imagina, aumentar gasto com servidores... Vamos aumentar o salário dos coitadinhos que já ganham mais do que quem faz o mesmo trabalho na iniciativa privada? Cheesy

Quote
Na Noruega o imposto de renda é atinge 42%, é maior do que no Brasil. Lá existe consenso de que o valor é justo para manter o sistema.

Por pouco viu. Será que se dermos 1 dia mais de trablaho pro Lula e pra Odebretch vamos ter tudo isso?



Quote
Na Noruega há problemas. Há uma extrema-direita. Há racismo. Há consumismo. Há consumo alto de drogas. Portanto, o capitalismo ainda está presente.

Agora racismo, consumo de drogas e consumismo são coisas da extrema direita?

Não é a esquerda que gosta de consumo de drogas? Agora até o consumismo é culpa da direita?

Já viu um direitista com um iphone? são raros viu, só vejo comunista de iphone.  Cheesy

Quote
Enquanto isso ainda há nos países subdesenvolvidos, periféricos, pessoas que defendem menos Estado, mais desigualdade, mais egoísmo. Por ignorância ou má-fé. Ou interesses financeiros individuais.

Bobagem. Esse aí só quer mamar do estado.


Olha os livros que ele escreveu: Autor dos livros Bolsonarismo: o Fascismo-Neoliberal Brasileiro do Século XXI (2022)
https://www.escavador.com/sobre/5565458/tarso-cabral-violin


Se voce ler neoliberal em texto que parece sério, o intelocutor não sabe do que está falando. Não significa nada, é apenas um "xingamento". É pejorativo.
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A população da Noruega são 5 milhões de habitantes.
É menor do que o rio de janeiro. E só gente educada.

Aqui temos uma população de centenas de milhões de habitantes de analfabetos funcionais.

Ainda acharam reservas enormes de petroleo lá.

Como que quer comparar com o Brasil, onde a galera caga na rua?

Outro dia vi você falando que o Brasil tem a 9a maior reserva de petróleo do mundo. Mas somos  o 5o maior país em área. Então temos um terreno mais pobre que a média mundial de petróleo? Me parece que sim. Deveríamos ser pelo menos o 5o maior em reservas. Não dá pra achar o petróleo vai desenvolver o país como fez com a Noruega.


Dado populacional não é o que explica a situação. Pode ser um fator, mas não é o primordial.
Colocarei um ótimo artigo de um amigo meu advogado, que relata muito bem a situação.

"NORUEGA, UM PARAÍSO COM MUITO ESTADO SOCIAL, SERVIÇOS PÚBLICOS E IMPOSTOS".



"Noruega é o país mais próspero do mundo, com muito Estado do Bem-Estar Social. Com muita igualdade. Com muita justiça social.

Deveria ser um modelo para o Brasil, mas infelizmente nossas elites e classe-média conservadoras não permitem uma radicalização do Estado do Bem-Estar Social previsto na Constituição de 1988.

Na Noruega o neoliberalismo, o capitalismo liberal, a desigualdade, o egoísmo, o individualismo não se criam.

Noruega, em 100 anos, passou de um dos países mais pobres da Europa, convivendo com o gelo e a escuridão por metade do ano, para ser sinônimo de riqueza e justiça social com um PIB per capita de US$ 100 mil.

Jovens da Suécia emigram para a Noruega em busca de uma vida melhor.

Noruega foi o país que menos sentiu a crise europeia.

Noruega prioriza gastos com educação. Em 40 anos o número de servidores públicos nas escolas dobrou. No Brasil a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe aumento de gastos com servidores na saúde e educação.

Na Noruega, com a educação garantida, o número de jornais também é elevado. Para uma população de apenas 5 milhões de pessoas há 280 jornais em circulação, o índice mais alto do mundo.

Em 30 anos os noruegueses reduziram suas horas de trabalho em 270 horas, ganhando mais de dez dias de férias ao ano, e parte significativa dos trabalhadores já consegue trabalhar apenas quatro dias na semana.

Noruega traduziu petróleo em prosperidade e igualdade.

Noruega tem um Produto Interno Bruto per capita acima de US$ 100 mil.

Segundo a ONU, jamais uma sociedade atingiu nível de desenvolvimento humano igual ao de Oslo, capital da Noruega.

Mesmo em uma era de austeridade e crise global, o sistema do Estado de Bem-Estar Social na Noruega se manteve intacto, com salário mínimo de US$ 4,8 mil (cerca de R$ 24 mil) e o desemprego é de 2%.

Nas eleições da Noruega o único debate é o que fazer com o dinheiro que sobra nos cofres públicos.

A Noruega tem o maior fundo soberano do planeta, estimado em US$ 815 bilhões e os cofres do Estado estão abarrotados.

O Estado norueguês comprou 1% de ações em bolsas de todo o mundo e investe em 3,2 mil empresas.

Na Noruega é forte a presença do Estado em praticamente todos os campos da economia, desde depois da 2ª Guerra Mundial, quando o governo nacionalizou empresas ligadas à Alemanha. O Estado ficou com 44% das ações da Norsk Hydro, tem participação de 37% na Bolsa de Valores de Oslo e em dezenas de empresas. Hoje o Estado da Noruega controla a petroleira Statoil, o grupo de telecomunicações Telenor, a fabricante de fertilizantes Yara, e o maior banco do país DnBNor.

Na Noruega os sindicatos negociam a cada ano seus salários, dependendo das necessidades do setor exportador e para garantir que o produto nacional continue competitivo no mercado global.

Nas eleições da Noruega os partidos políticos prometem não cortar impostos.

No Estado de Bem-Estar Social da Noruega os homens cuidem de seus bebês e a cada ano o governo destina 2,8% do PIB para apoiar famílias em tudo que precisam para ter filhos. Os pais que decidem não levar as crianças para creches recebem, a cada mês, um cheque de 200 para ajudar nos gastos. Lá os cidadãos que recebem benefícios sociais do Estado não são chamados de vagabundos. É um direito legitimado!

Na Noruega a licença-maternidade é de 9 meses para a mãe e quatro meses para os pais. Nesses meses quem paga o salário dos pais é o Estado. O governo avalia que esse incentivo para as mulheres e leis para garantir a igualdade de gênero são positivas para a economia. As empresas são obrigadas a dar 40% das vagas em seus conselhos para mulheres. 75% das mulheres trabalham fora e para o governo isso representa maior atividade na economia e um número maior de pessoas pagando impostos.

Na Noruega o imposto de renda é atinge 42%, é maior do que no Brasil. Lá existe consenso de que o valor é justo para manter o sistema. O Estado paga do berçário ao enterro, financia estudantes e até banca férias.

Muitas das informações acima foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.

Na Noruega há problemas. Há uma extrema-direita. Há racismo. Há consumismo. Há consumo alto de drogas. Portanto, o capitalismo ainda está presente. Mas os avanços deveriam ser modelo para o mundo.

Enquanto isso ainda há nos países subdesenvolvidos, periféricos, pessoas que defendem menos Estado, mais desigualdade, mais egoísmo. Por ignorância ou má-fé. Ou interesses financeiros individuais.

O modelo de sociedade norueguês é o mínimo que se espera para uma sociedade. O resto é barbárie."

Fonte


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A população da Noruega são 5 milhões de habitantes.
É menor do que o rio de janeiro. E só gente educada.

Aqui temos uma população de centenas de milhões de habitantes de analfabetos funcionais.

Sem duvida esse também é um ponto fundamental. Tanto a educação como a dimensão.
Quando a comunidade é mais pequena, é mais fácil trabalhar em grupo do que quando é maior. E se todos tiverem mais ou menos o mesmo nível de educação, torna as coisas ainda mais fáceis.

Uma coisa é certa, já foram apresentados dezenas de modelos diferentes, e até agora nenhum foi realmente eficiente, no caso do Brasil (e não só que outros países passam pelo mesmo).
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"A Noruega como exemplo"



A população da Noruega são 5 milhões de habitantes.
É menor do que o rio de janeiro. E só gente educada.

Aqui temos uma população de centenas de milhões de habitantes de analfabetos funcionais.

Ainda acharam reservas enormes de petroleo lá.

Como que quer comparar com o Brasil, onde a galera caga na rua?

Outro dia vi você falando que o Brasil tem a 9a maior reserva de petróleo do mundo. Mas somos  o 5o maior país em área. Então temos um terreno mais pobre que a média mundial de petróleo? Me parece que sim. Deveríamos ser pelo menos o 5o maior em reservas. Não dá pra achar o petróleo vai desenvolver o país como fez com a Noruega.



Outra comparação que adoram fazer é com a China.
Mas o que tornou a  china grande foi o Deng, não o Mao.

Estou lendo o livro " sobre a China" do kissinger  e ele explica exatamente isso.

A administração Deng priorizava a competência técnica, não a ideológica. Ele retirou os incompetentes dos cargos públicos e colocou gente competente, o contrario do que a esquerda brasileira faz  que coloca pessoas em cargos chave por ideologia e não por competência.

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Boa Joker. Eu li na diagonal  Roll Eyes

Ai chega a realidade:

A câmara aprovou o projeto que prevê cobrança de 20% de imposto de importação + ICMS em compras de até US$50.

Imposto total de 44,57% abaixo de $50 e mais de 90% acima de $50.

Lips sealed

Hoje li algo que achei cirúrgico e se aplica completamente:
“Política não tem lado, tem preço.”

Definitivamente a última coisa que dá pra esperar do governo brasileiro é lucidez.
3 trilhões de reais tá pouco.
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Ai chega a realidade:

A câmara aprovou o projeto que prevê cobrança de 20% de imposto de importação + ICMS em compras de até US$50.

Imposto total de 44,57% abaixo de $50 e mais de 90% acima de $50.

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o que quero dizer é que se fosse só dinheiro a questão já teria sido resolvida.
é mais complexo que isso

Existe aquele velho ditado: "não dês o peixe, ensina a pescar". Se as pessoas não querem aprender a pescar, ou tem dificuldade em obter a cana de pesca, devido a interesses superiores, fica difícil.



Paredao, não sei onde vc quer chegar, você acha que o estado no Brasil tem que ser forte e maior do que já é?

Não. O que ele quis mostrar - pelo o que eu entendi, é que será preciso o Estado pensar para o bem coletivo e a longo prazo, para realmente começar a fazer diferente. Ser humilde para aprender, e depois então rentabilizar.

Antes de nacionalizar, aprender, e depois sim pode seguir o caminho de ser 100% nacional. Mas, para isso tem de esperar 20 ou 30 anos.
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muita gente propagandeia essa ideia miraculosa de que o problema da fome no mundo se resolve com dinheiro, o governo obviamente vai puxar a sardinha pra mais taxação, mas Elon mesmo já disse que doaria alguns bilhões para alguém que tivesse um plano de ação concreto e auditável, faz uns anos no twitter, ninguém apareceu.

Claro que com dinheiro resolve-se a fome do mundo... das pessoas que se envolvem nesses supostos projetos.
Infelizmente, esses projetos e iniciativas só funcionam em pequena escala e no inicio, quando o dinheiro começa a entrar as coisas deixam de funcionar. Por isso é que ninguém respondeu ao Elon.

Infelizmente não existe um interesse real para resolver esses problemas. E por mais esforços que sejam feitos, infelizmente, dificilmente vamos resolver esse problema. Se nem em países desenvolvidos, conseguem acabar com a fome, como vão acabar em países terceiros?

A verdade é que quem tem real capacidade para fazer algo, só se move por interesses próprios, e por isso, enquanto houver esse nível de egoísmo, o problema mantem-se.

o que quero dizer é que se fosse só dinheiro a questão já teria sido resolvida.
é mais complexo que isso

existem frentes trabalhando nesse problema mas coisas sistêmicas não costumam ser resolvidas de forma simples e rápida também...



Paredao, não sei onde vc quer chegar, você acha que o estado no Brasil tem que ser forte e maior do que já é?
pode desenvolver seu ponto ao invés de colar links e artigos?

Noruega: 5.5 milhões de habitantes
Brasil: 240 milhões de habitantes

o próprio artigo fala sobre a Noruega optando por abrir o mercado no caso da hidrelétrica ao invés de nacionalizar...
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Em homenagem ao nosso amigo joker_josue, irei postar um artigo de um jornal português. Como sei que você não lei os links que eu posto, colocarei o artigo completo. O artigo se refere a Noruega. Vamos lá:

"A Noruega como exemplo"

Olha, esse artigo ainda não tinha visto.

O problema em Portugal, é mesmo o que esta mencionado no final do artigo. Usa-se sempre o mesmo método para gerir as coisas, cometendo repetidamente os mesmos erros. A visão não é a longo prazo, mas sim quem é que vai inaugurar. E quando é assim, fica difícil.
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assim vc fica parecendo meus amigos de esquerda que querem soluções simplistas para problemas complexos.

Comparar o Brasil (e qualquer país da América do Sul) com os Nórdicos a Suécia e a Alemanha? Boa sorte...
as condições são completamente diferentes, aqui é muito mais complexo de resolver os problemas sociais e eu acho que dificilmente resolveremos com ainda mais estado e mais impostos do que temos agora.


Em homenagem ao nosso amigo joker_josue, irei postar um artigo de um jornal português. Como sei que você não lei os links que eu posto, colocarei o artigo completo. O artigo se refere a Noruega. Vamos lá:

"A Noruega como exemplo"

"Esquecemo-nos com frequência de que a Noruega pré industrial era um país bastante mais pobre e irrelevante do que Portugal."

"Escrevo hoje sobre como podemos e, na minha opinião, devemos, seguir o exemplo de quem faz melhor que nós.


Ao longo de décadas habituámo-nos à má gestão do património público, ao desperdício dos poucos recursos naturais que temos e à péssima gestão de empresas estatais ou com participação do Estado. Numa altura em que discutimos a transição energética e as nossas reservas de lítio,

são os atrasos consecutivos dos projectos, as perdas de oportunidade, o nepotismo constante e a corrupção que nos fazem desacreditar numa gestão pública de organizações e alimentam o cépticismo, em especial dos liberais, onde me incluo.

O problema não é necessariamente o Estado, é este Estado, o seu peso e a sua inaptidão. É a falta de regulamentação, de estratégia e a navegação à vista.

Então e se adoptássemos uma estratégia diferente? Antes que o leitor divague em como Portugal não é a Noruega e entremos na eterna discussão de que é melhor ser pobre e ter sol do que rico e ter os invernos Noruegueses, farei uma rápida abordagem a este país nórdico e em especial a maneira como se organizaram na gestão dos seus recursos naturais.

Esquecemo-nos com frequência de que a Noruega pré industrial era um país bastante mais pobre e irrelevante do que Portugal. Sendo um país com alguns recursos naturais, a industrialização do país começou com a exploração de madeira ao qual se seguiu a exploração e produção de alumínio.

Mais importante que isso, foi a estratégia aplicada na produção de energia hidroeléctrica, recurso muito relevante para o futuro deste país. Em vez da nacionalização – que parece ser a única coisa que Portugal consegue pensar – a Noruega optou precocemente pela abertura ao mercado. Estabeleceram regras apertadas à entrada e à operação de empresas estrangeiras, podendo o Estado Norueguês adoptar um papel regulador e fiscalizador da actividade enquanto mantinha uma percentagem do negócio.

Este método, associado a contractos mais longos, baixa corrupção, controlo do nepotismo, democracia plena e promoção da industrialização, permitiram ao Estado Norueguês assegurar, a longo prazo, o seu investimento nos equipamentos necessários à exploração dos aquíferos e o know how necessário para o fazer.

Chegados aos anos 50 do século passado, a Noruega não tinha ainda descoberto crude, actualmente o seu maior activo. Quando tal aconteceu, ninguém no país tinha capacidade ou experiência para explorar este recurso, estando muito aquém do nível dos ingleses ou americanos.

O método escolhido pelos Noruegueses tratou-se no fundo de uma replicação do modelo utilizado para a exploração dos recursos hídricos, optando por uma joint-venture entre o Estado Norueguês e as empresas estrangeiras. O Estado deu concessões e licenças a empresas estrangeiras para explorar o crude da mesma maneira que fez com as centrais hidroeléctricas. Numa abordagem muito pragmática e de longo prazo, este método permitiu aos noruegueses ganharem a experiência que não tinham na extracção dos recursos naturais, ao mesmo tempo que, num percentual inferior, o Estado foi sempre ganhando dinheiro com a exportação do crude, através da sua pequena percentagem.

Findo o período da concessão, o Estado norueguês estava capaz de assumir a exploração e de ficar com a totalidade do retorno monetário. A grande questão era agora: como garantir que este dinheiro chega ao povo? Porque não se transformou a Noruega num petro-estado autocrático como tantos outros neste mundo? Dos 25 petro-estados do mundo, só há 2 democráticos, a Indonésia e a Noruega, sendo que apenas no último a democracia é total.

Por esta altura, surge aquilo que considero uma enorme lição para o nosso país, pois a verdade é que o futuro tudo tem a ver com os sistemas políticos em vigor, a estratégia de longo termo, a geografia e a história.

O Estado norueguês optou pela criação de um fundo soberano para onde seriam canalizadas as receitas da exploração dos recursos. A ideia da propriedade comunal dos recursos já vinha do tempo da exploração de madeira e do desenvolvimento hidroeléctrico do país e foi assim actualizada para este momento.

O fundo soberano da Noruega tem regras apertadas sendo aquela que considero mais interessante, o facto de cada governo estar impossibilitado de gastar imediatamente mais do que 3% do retorno anual. Deste modo, o dinheiro é investido na população mas não tem benefícios políticos especiais para quem está no governo, nem alimenta demasiado casos de corrupção ou nepotismo, garantindo a independência política e o baixo nível de desigualdade. As instituições democráticas plenas fazem o resto.

Paralelamente, este fundo soberano pode assim “engordar” e investir noutros sectores e noutros mercados, diversificando o investimento. Do petro-estado que podia ser, a Noruega é hoje um estado investidor global nos mais variados sectores e mercados, minimizando assim o impacto político e garantindo o futuro das próximas gerações, tudo de uma assentada.

Numa altura em que tanto se discute a gestão da TAP e de outras empresas públicas ou a exploração de lítio, Portugal tem de aprender que negócios com privados não são por definição maus, assim como negócios em que o Estado esteja envolvido também não o são. Em negócios, tudo depende da boa gestão e organização que se faz dos mesmos. É fundamentalmente importante entender que não podemos continuar a fazer tudo como sempre fizemos, sob pena de quem insiste no erro, estar condenado ao mesmo resultado final: fracasso, despesismo, nepotismo e ausência de prosperidade ou melhoria de qualidade de vida do povo português.

Não é por termos bom tempo que temos de ser maus gestores ou ter uma cultura apenas de pensamento dia a dia. Não é por termos boa comida que temos de ser incompetentes na gestão. O que temos de fazer, é uma autoanálise, entender o quão latinos (aqui, em sentido pejorativo na medida em que tendemos a associar os países nórdicos a maior competência) somos nestas questões, e criar mecanismos que nos defendam da nossa realidade.

A exploração dos recursos naturais e geográficos nacionais pode e deve ser uma realidade seja o lítio, as nossas florestas, os nossos portos atlânticos, a nossa ligação com o continente Africano, o mar ou até a TAP e outras empresas públicas. O que não podemos é continuar a fazer tudo da mesma forma.

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muita gente propagandeia essa ideia miraculosa de que o problema da fome no mundo se resolve com dinheiro, o governo obviamente vai puxar a sardinha pra mais taxação, mas Elon mesmo já disse que doaria alguns bilhões para alguém que tivesse um plano de ação concreto e auditável, faz uns anos no twitter, ninguém apareceu.

Claro que com dinheiro resolve-se a fome do mundo... das pessoas que se envolvem nesses supostos projetos.
Infelizmente, esses projetos e iniciativas só funcionam em pequena escala e no inicio, quando o dinheiro começa a entrar as coisas deixam de funcionar. Por isso é que ninguém respondeu ao Elon.

Infelizmente não existe um interesse real para resolver esses problemas. E por mais esforços que sejam feitos, infelizmente, dificilmente vamos resolver esse problema. Se nem em países desenvolvidos, conseguem acabar com a fome, como vão acabar em países terceiros?

A verdade é que quem tem real capacidade para fazer algo, só se move por interesses próprios, e por isso, enquanto houver esse nível de egoísmo, o problema mantem-se.
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<...>

Liga não amigo joker_josue. O lucasgabd nunca ouviu falar de Estado de Bem Estar Social. Nunca ouviu falar que os melhores países e com melhores IDH são Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Alemanha, dentre outros. Tem muito neoliberal que esconde essa realidade. Fazer o que. Cada um mostra as estatísticas do jeito que mais lhe convém.  Undecided

assim vc fica parecendo meus amigos de esquerda que querem soluções simplistas para problemas complexos.

Comparar o Brasil (e qualquer país da América do Sul) com os Nórdicos a Suécia e a Alemanha? Boa sorte...
as condições são completamente diferentes, aqui é muito mais complexo de resolver os problemas sociais e eu acho que dificilmente resolveremos com ainda mais estado e mais impostos do que temos agora.

<...>

Seila, o Lula fez um tweet essa semana sobre taxar bilionários e como 2% ja seria suficiente pra acabar com a fome do mundo. Mas ninguem fala que produzirmos 30% + comida do que o mundo precisa.
Não temos problema com TER COMIDA, mas com sistemas de distribuição, com lixo, com habitos de consumo. Com mil coisas que mais dinheiro ou mais produção não resolveriam.

muita gente propagandeia essa ideia miraculosa de que o problema da fome no mundo se resolve com dinheiro, o governo obviamente vai puxar a sardinha pra mais taxação, mas Elon mesmo já disse que doaria alguns bilhões para alguém que tivesse um plano de ação concreto e auditável, faz uns anos no twitter, ninguém apareceu.

Essas ideias parecem boas, mas geram distorções e mais problemas.

Quando estudei economia li que um país aumentou impostos sobre iates e desestabilizou totalmente a economia duma região. Gerou desemprego, pois ninguém mais comprava iates lá. Daí aumentou a pobreza, gerou um efeito em cadeia negativo.
E os ricos continuaram andando de iate, mas compravam em outros países e gastavam mais dinheiro fora.

Toda intervenção do estado na economia irá sempre gerar uma ineficiência econômica em algum lugar.

Existem algumas medidas regulatorias que realmente o estado tem que atuar, como monopólios e coisas assim (acho que casa desocupada pode ser legal atuar tb), mas sabendo que sempre essas atuações geram impactos negativos imprevistos.

É bem por aí mesmo
Sem julgar se algo é bom ou ruim, podemos dizer que praticamente qualquer coisa que o estado mudar, vai afetar bastante coisa né?

É um bom exemplo o dos iates, e tem países que veem essa oportunidade e agarram para desonvolver algum mercado e puxar empresas pra lá
Carros de luxo também, alguém tem que fazer, alguém vai cuidar da manutenção desse carro, alguém vai fazer o seguro e por aí vai



tudo afeta tudo, a questão é em que grau (maior ou menor)
acho que o resultado de uma mudança drástica em direção ao zero imposto ou para algo estilo Dubai seria caos social, provavelmente uma mudança gradual seria mais saudável, é óbvio que não vai acontecer pq o sistema funciona bem em termos de manutenção do status quo, mas nesse cenário complexo em que dá pra mudar apenas algumas variáveis a taxação de bens de luxo, supondo que o governo se tornasse mais eficiente, me parece fazer sentido

o problema é essa parte em negrito, o governo aqui dificilmente se tornará mais eficiente.
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Essas ideias parecem boas, mas geram distorções e mais problemas.

Quando estudei economia li que um país aumentou impostos sobre iates e desestabilizou totalmente a economia duma região. Gerou desemprego, pois ninguém mais comprava iates lá. Daí aumentou a pobreza, gerou um efeito em cadeia negativo.
E os ricos continuaram andando de iate, mas compravam em outros países e gastavam mais dinheiro fora.

Toda intervenção do estado na economia irá sempre gerar uma ineficiência econômica em algum lugar.

Existem algumas medidas regulatorias que realmente o estado tem que atuar, como monopólios e coisas assim (acho que casa desocupada pode ser legal atuar tb), mas sabendo que sempre essas atuações geram impactos negativos imprevistos.

É bem por aí mesmo
Sem julgar se algo é bom ou ruim, podemos dizer que praticamente qualquer coisa que o estado mudar, vai afetar bastante coisa né?

É um bom exemplo o dos iates, e tem países que veem essa oportunidade e agarram para desonvolver algum mercado e puxar empresas pra lá
Carros de luxo também, alguém tem que fazer, alguém vai cuidar da manutenção desse carro, alguém vai fazer o seguro e por aí vai

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Muitos ''mercados de luxo'' realmente giram verdadeiras economias, com muitas famílias dependendo disso. E quando pensamos nesses mercados, esquecemos disso.

Exatamente. Agora, o que pode não fazer sentido, é essas pessoas não terem um ordenado digno para o trabalho que realizam. Mas, isso já é outra questão.
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Essas ideias parecem boas, mas geram distorções e mais problemas.

Quando estudei economia li que um país aumentou impostos sobre iates e desestabilizou totalmente a economia duma região. Gerou desemprego, pois ninguém mais comprava iates lá. Daí aumentou a pobreza, gerou um efeito em cadeia negativo.
E os ricos continuaram andando de iate, mas compravam em outros países e gastavam mais dinheiro fora.

Toda intervenção do estado na economia irá sempre gerar uma ineficiência econômica em algum lugar.

Existem algumas medidas regulatorias que realmente o estado tem que atuar, como monopólios e coisas assim (acho que casa desocupada pode ser legal atuar tb), mas sabendo que sempre essas atuações geram impactos negativos imprevistos.

Acho que esse é um aspecto interessante, que no debate ''bens de luxo'' poucos citam e eu mesmo não tinha ''percebido'' até ler esse post.

Recentemente eu fiquei hospedada em uma casa na beira do mar que tinha um ''estacionamento de barcos'' nos fundos das casas. Eu fiquei vários dias e vi dezenas de funcionários, cuidando dos barcos, conversando com o pessoal, ajudando em tudo de infra que todos precisavam. Mas eu não vi ninguém sair de barco e ninguém que parecia ''O SENHOR CABEÇA BRANCA DO IATE''. 

Muitos ''mercados de luxo'' realmente giram verdadeiras economias, com muitas famílias dependendo disso. E quando pensamos nesses mercados, esquecemos disso.

Seila, o Lula fez um tweet essa semana sobre taxar bilionários e como 2% ja seria suficiente pra acabar com a fome do mundo. Mas ninguem fala que produzirmos 30% + comida do que o mundo precisa.
Não temos problema com TER COMIDA, mas com sistemas de distribuição, com lixo, com habitos de consumo. Com mil coisas que mais dinheiro ou mais produção não resolveriam.
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Fonte: Wikipédia.

Acredito que não há tanta imparcialidade no que eles publicam.


Tb não acho que  o Paulo gala seja imparcial... me parece só mais um influencer / coach esquerdista.

De qualquer form, não acho que faça nenhum sentido querer se tornar Noruega com políticas iguais da Venezuela  Cheesy
Que são basicamente opostas.

Vai ver lá na Noruega se eles tem petrolao.
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Por acaso, todos esses países estão entre os países com menor intervenção na economia no mundo:
https://www.heritage.org/index/pages/all-country-scores

Os brasileiros que admiram o Estado de Bem Estar social querem chegar lá utilizando as políticas da Venezuela, Argentina, Coreia do Norte, justamente os que tem maior intervenção do estado na economia...

Como você mesmo disse, cada um mostra as estatística que mais lhe convém...

Coloco as palavras do economista Paulo Gala sobre esse índice.

"A superficialidade do índice de liberdade econômica

Usado no universo da blogosfera e do YouTubenomics o índice de liberdade econômica na verdade é uma construção frágil e “marketeira” do livre mercardismo primitivo. Nenhum trabalho acadêmico e científico sério usou ou testou empiricamente esse índice. Talvez a consideração mais relevante a esse constructo tenha sido dada por jeff Sachs em seu livro “The end of poverty”; o autor mostra a irrelevância e insignificância do índice numa das passagens de seu livro. A ideia simplista do indice é da que onde há mais “liberadade econômica” o capitalismo floresce. Na verdade não foi isso que se observou na história. Os primeiros passos das atuais potências sempre foi proteger sua indústria para num segundo momento, depois de manduros, se abrir e defender o liberalismo. Assim foi com Inglaterra, EUA, Alemanha, Japão, Coreia, Índia e China, entre outros. Deixo aqui algumas referências de trabalhos e livros sérios sobre o tema."

"Vídeo que gravei sobre o tema:"

https://www.youtube.com/watch?v=93sP2rsXrVM
Rodrik sobre politica industrial

https://drodrik.scholar.harvard.edu/publications/industrial-policy-twenty-first-centuryhttps://www.nber.org/papers/w23378

Rodrik sobre abertura comercial:

https://www.nber.org/papers/w23378

FMI sobre politica industrial

https://www.imf.org/en/Publications/WP/Issues/2019/03/26/The-Return-of-the-Policy-That-Shall-Not-Be-Named-Principles-of-Industrial-Policy-46710

John Williamson sobre liberdade de fluxos de capital:

https://www.amazon.com.br/Curbing-Boom-Bust-Cycle-Stabilizing-Emerging/dp/0881323306

Alguns livros sobre o tema:

https://www.amazon.com/Concrete-Economics-Hamilton-Approach-Economic/dp/1422189813
 

https://www.amazon.com.br/Coisas-que-Contaram-sobre-Capitalismo-ebook/dp/B00ZUX4GIO
https://www.amazon.com.br/Entrepreneurial-State-Debunking-Public-Private/dp/1610396138
https://www.amazon.com.br/How-Asia-Works-Success-Failure/dp/0802121322

Fonte: https://www.paulogala.com.br/a-superficialidade-do-indice-de-liberdade-economica/

Quem é Paulo Gala:

Graduado em Economia pela FEA-USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi pesquisador visitante nas Universidades de Cambridge UK e Columbia NY. Foi economista, gestor de fundos e CEO em instituições do mercado financeiro em São Paulo. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. Brasil, uma economia que não aprende é seu último livro. Conselheiro da FIESP e Economista-chefe do Banco Master


Quanto a fundação Heritage, vejamos o que ela é:

A The Heritage Foundation é um think tank conservador norte-americano com sede em Washington, DC. A missão da fundação Heritage é "formular e promover políticas públicas conservadoras de livre mercado, governo limitado, liberdade individual, valores tradicionais e uma forte ênfase na defesa nacional".

A fundação assumiu o papel de liderança do movimento conservador durante a presidência de Ronald Reagan, cujas políticas vieram do estudo político intitulado Mandate for Leadership. Desde então a Heritage Foundation continuou a ter uma influência significativa nas políticas públicas americanas e é considerada uma das mais influentes organizações conservadoras de pesquisa nos Estados Unidos.

Fonte: Wikipédia.

Acredito que não há tanta imparcialidade no que eles publicam.

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Por acaso, todos esses países estão entre os países com menor intervenção na economia no mundo:
https://www.heritage.org/index/pages/all-country-scores

Os brasileiros que admiram o Estado de Bem Estar social querem chegar lá utilizando as políticas da Venezuela, Argentina, Coreia do Norte, justamente os que tem maior intervenção do estado na economia...

Como você mesmo disse, cada um mostra as estatística que mais lhe convém...
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Cada um mostra as estatísticas do jeito que mais lhe convém.  Undecided

Como eu digo sempre, as estatísticas podem serem apresentadas de muitas formas. Os mesmos números - verdadeiros, podem ser apresentados de forma positiva ou negativa, conforme as métricas que se aplicar.
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Eu acho que é isso que já anda acontecer muito, principalmente na Europa. Em França e na Espanha, até grande fortunas tem taxas extras.

A Espanha andam atras de todos os tipos do futebol que durante anos ganharam fortunas no país e desviaram o dinheiro para offshores, e agora existe uma data de processos para pagarem multa e os impostos que não pagaram antes.



Liga não amigo joker_josue. O lucasgabd nunca ouviu falar de Estado de Bem Estar Social. Nunca ouviu falar que os melhores países e com melhores IDH são Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Alemanha, dentre outros. Tem muito neoliberal que esconde essa realidade. Fazer o que. Cada um mostra as estatísticas do jeito que mais lhe convém.  Undecided
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em resumo
aumentar a taxação sobre bens de luxo
aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)
diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)
diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

Mas isso é ideia "apenas"?

Eu acho que é isso que já anda acontecer muito, principalmente na Europa. Em França e na Espanha, até grande fortunas tem taxas extras.

A Espanha andam atras de todos os tipos do futebol que durante anos ganharam fortunas no país e desviaram o dinheiro para offshores, e agora existe uma data de processos para pagarem multa e os impostos que não pagaram antes.

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Ganho de capital. Ok também, estamos em um mundo onde quem possui dinheiro não compra mais quase nada... vive só de serviços de locação, desde celular até os carrões, onde é muito mais viável pagar para ter algo sempre novo e não se incomodar nunca com eventuais manutenções ou ficar parado por algo quebrado.

Será que aumentar o imposto sobre movimentações financeiras e/ou lucro de pessoas físicas na casa dos milhões/U$/mês não seria uma boa também?

locação de celular?
imagino que existe mas essa não lembro de ter visto antes

até onde sei chutaria que quem ganha bem não se incomoda de trocar de iphone quando quiser e imagino que um ou outro troque sempre que sai um modelo novo...
eu acho esse comportamento meio desnecessário e me lembra as animações do Steve Cutts, mas quem sou eu na fila do pão né...



Paredao, mais comentários construtivos e menos coisas na linha do tiozão do pavê, por favor, obrigado Smiley
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Só voltei do meu retiro para postar está imagem para você, @Lucasgabd



Só você mesmo pra me fazer rir.
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Costumo ler o substack gratuito do BowTiedBull, eles tem uma visão interessante de macro ligando política e economia e um bom panorama de cripto.

Eles lançaram um post hoje falando sobre as eleições americanas que inclui uma proposta de reforma dos impostos para lá que achei bem interessante e provavelmente faria mais sentido (logo, não vai acontecer)

em resumo
aumentar a taxação sobre bens de luxo
aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)
diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)
diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

esse é um resumo tosco mas vale a pena ler o artigo:
https://bowtiedbull.io/p/short-post-on-winning-the-2024-election



Essas ideias parecem boas, mas geram distorções e mais problemas.

Quando estudei economia li que um país aumentou impostos sobre iates e desestabilizou totalmente a economia duma região. Gerou desemprego, pois ninguém mais comprava iates lá. Daí aumentou a pobreza, gerou um efeito em cadeia negativo.
E os ricos continuaram andando de iate, mas compravam em outros países e gastavam mais dinheiro fora.

Toda intervenção do estado na economia irá sempre gerar uma ineficiência econômica em algum lugar.

Existem algumas medidas regulatorias que realmente o estado tem que atuar, como monopólios e coisas assim (acho que casa desocupada pode ser legal atuar tb), mas sabendo que sempre essas atuações geram impactos negativos imprevistos.
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☢️ alegotardo™️
em resumo
aumentar a taxação sobre bens de luxo
aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)
diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)
diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

Faz algum sentido...

Bens de luxo e casas, ok!!

Renda? Sei lá, sou mais da ideia de cobrar bem mais dos que ganham muito e nada ou muito pouco de quem ganha o básico.

Ganho de capital. Ok também, estamos em um mundo onde quem possui dinheiro não compra mais quase nada... vive só de serviços de locação, desde celular até os carrões, onde é muito mais viável pagar para ter algo sempre novo e não se incomodar nunca com eventuais manutenções ou ficar parado por algo quebrado.

Será que aumentar o imposto sobre movimentações financeiras e/ou lucro de pessoas físicas na casa dos milhões/U$/mês não seria uma boa também?
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Costumo ler o substack gratuito do BowTiedBull, eles tem uma visão interessante de macro ligando política e economia e um bom panorama de cripto.

Eles lançaram um post hoje falando sobre as eleições americanas que inclui uma proposta de reforma dos impostos para lá que achei bem interessante e provavelmente faria mais sentido (logo, não vai acontecer)

em resumo
aumentar a taxação sobre bens de luxo
aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)
diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)
diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

esse é um resumo tosco mas vale a pena ler o artigo:
https://bowtiedbull.io/p/short-post-on-winning-the-2024-election



Adorei o meme inicial já!

Gostei dessa premissa também ''Historicamente, sempre que a economia vai bem, o titular vence as eleições. O que é raro/praticamente impossível correr quando se está em recessão.'' Acho que já tinha ela em mente, mas algumas frases parece que sintetizam melhor os pensamentos

Quando eu li sua sintese, fiquei meio reticente, mas lendo o artigo, parece fazer bastante sentido. E eu acho que qualquer político que REALMENTE focasse em propostas pra melhor o custo de vida, ao invés de como ele salientou - atirar loucamente em 9 areas sendo que dificilmente alguma vai melhorar- poderia ganhar mesmo.


legendary
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There's no need to be upset
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Eles lançaram um post hoje falando sobre as eleições americanas que inclui uma proposta de reforma dos impostos para lá que achei bem interessante e provavelmente faria mais sentido (logo, não vai acontecer)

em resumo
aumentar a taxação sobre bens de luxo
aumentar a taxação sobre casas não ocupadas (segundas casas/casas de veraneio)
diminuir a taxação sobre renda (já que os ricos não pagam mesmo)
diminuir a taxação sobre ganho de capital (já que ricos podem pegar emprestado e não vender nunca)

esse é um resumo tosco mas vale a pena ler o artigo:
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