Ai temos essas notícias de viagens envolvendo Bitcoin, várias coisas malucas de chips no cérebro e etc. Mas não temos o básico, que é astronautas de verdade. Ai realmente parece tudo uma simulação em que os acontecimentos acontecem sem uma ordem cronológica definida muito clara.
Na realidade o homem ir a lua não é assim tão básico.
A questão aqui é o elemento do risco humano. Enviar sondas, robots e outras coisas do gênero, tem um risco humano de zero. Se uma sonda cair, incendiar ou tiver outro desastre qualquer, o publico não fica incomodado, apenas "chocado" com o dinheiro gasto. Mas, imagina que na próxima viagem a Lua, a nave explode e morrem 4 ou 5 pessoas? O publico vai ficar em choque e "cair" em cima dessas empresas.
Nos anos 60, havia um motivo claro para se colocar esse risco em jogo, pois estavam duas nações inimigas a tentar alcançar o mesmo feito. A primeira a conseguir, seria como uma vitória em batalha. Além disso, o publico em geral estava mais acessível para aceitar esse risco, de ver essas pessoas correrem o risco de morrer.
É verdade que a tecnologia hoje é melhor, e continua-se a enviar pessoas para a Estação Espacial Internacional. Mas, esse elemento de risco, no pousar e voltar a levantar na Lua, continua a ser muito alto. Mas, neste momento, não existe o poder politico a "proteger" essas empresas/agencias contra esse risco, como aconteceu com a NASA. Então, as empresas tem de avaliar mais as coisas, pois se perderem o apoio do publico e dos investidores, todo o projeto vai abaixo.
O ChatGPT fez um bom resumo dos motivos de ainda não ter acontecido:
Custo:
O programa Apollo foi extremamente caro, e a Apollo 11, que resultou na primeira aterrissagem lunar em 1969, foi motivada pela corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Guerra Fria. Quando a missão Apollo foi cumprida e os EUA alcançaram seu objetivo de chegar à Lua, houve uma redução nos investimentos para futuras missões lunares devido ao custo significativo.
Foco em Órbita Baixa da Terra (LEO):
Após as missões Apollo, as agências espaciais começaram a se concentrar mais em atividades espaciais de órbita baixa da Terra, como estações espaciais e satélites. A Estação Espacial Internacional (ISS) é um exemplo desse enfoque em atividades de órbita baixa, em vez de missões lunares.
Desafios Técnicos e Tecnológicos:
Desenvolver tecnologias avançadas e seguras para missões tripuladas à Lua representa desafios técnicos substanciais. Superar esses desafios, como a radiação espacial, o pouso e decolagem lunar, e a sustentabilidade de missões mais longas, demanda tempo e recursos.
Mudanças de Prioridades Políticas:
As mudanças nas prioridades políticas ao longo dos anos influenciaram o direcionamento dos recursos para diferentes áreas. À medida que as administrações mudam, as prioridades espaciais podem ser ajustadas, impactando os planos de exploração lunar.
Cooperação Internacional:
Em vez de competição direta, as agências espaciais têm favorecido a cooperação internacional em várias missões espaciais. Isso pode envolver parcerias para a exploração lunar, como o projeto Artemis liderado pela NASA em colaboração com outros países e agências espaciais.
EDIT:
Existe ainda o elemento MOTIVO.
Hoje em dia, não compensa ir lá só para pousar/levantar, tirar umas fotos e dizer que voltaram. Isso já fazem as sondas. Agora, tem de se ir com um motivo mais avançado. Tais como: preparar para estabelecer colônias, exploração, e afins.
Para isso, não basta saber como la chegar (isso já se sabe). Agora é preciso planear o que se vai lá fazer, e levar as condições para o fazer.