Quando você tem uma tecnologia de apenas 10 anos, as mulheres e as minorias sub-representadas têm a chance de mudar essa curva da indústria de tecnologia.
POTENCIAL NA DEMOCRATIZAÇÃO
Foi exatamente isso que atraiu a advogada Paroma Indilo para trabalhar com empresas de blockchain. Advogada especializada em assessorar empresas em oferta inicial de moedas (ICO), ela começou a se envolver há dois anos depois de participar de uma conferência e mergulhar um dedo em investimentos em bitcoin e ethereum. “Como advogada, sou um pouco avessa ao risco”, ela admite. Mas ela disse que passou muito tempo lendo sobre isso e aprendeu que a tecnologia blockchain, que sustenta as criptomoedas, “tem o potencial de mudar a economia mundial para melhor”.
Do jeito que Indilo vê, é semelhante à promessa da internet, onde todos com acesso tiveram a chance de participar. No entanto, essa democratização não foi totalmente realizada, pois áreas com acesso limitado proibiam a participação e o crescimento de grandes empresas de tecnologia. Os dados criados na internet são “um enorme ativo que, essencialmente, é de propriedade de poucas empresas que usam em benefício próprio”, diz ela. "Nem sequer entendemos por que estão fazendo certas coisas e, em muitos casos, minam a privacidade."
Mas a blockchain pode cumprir essa promessa. O simples fato de poder enviar e receber dinheiro de maneira segura e transparente tem enormes implicações para as populações do mundo bancário e sem banco. E não é só dinheiro, diz Indilo. A Opu Labs é um aplicativo da web de cuidados com a pele criado na blockchain. Ele permite que os usuários digitalizem seus rostos e obtenham análises sobre as condições da pele. Essas informações pessoais não são apenas seguras e não podem ser adulteradas, mas Indilo ressalta que as pessoas estão sendo pagas para conseguir algo valioso. A plataforma paga se você enviar seus dados para um dermatologista, mas a escolha é sua para compartilhar seus dados.
Leia o artigo completo em inglês publicado pela FastCompany.