Topic: Banco Central vendeu dólar 113 vezes com Bolsonaro e 1 vez com Lula. - page 3. (Read 652 times)

E gerar mais divida é ??

"A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% para 11,25% ao ano deve gerar um impacto adicional de pelo menos 26 bilhões de reais para a União. O cálculo foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)."

E pagar 1,89 trilhões de reais com juros e amortizações da dívida em 2023 o que é ?

Na próxima quarta teremos nova reunião do COPOM e devem anunciar um aumento na taxa de juros de 0,75 a 1%  e sabemos que com essa decisão vai vir uma enxurrada de criticas inclusive de dentro do governo, mas a pergunta que fica para quem apoia a queda nos juros é como fazer isso com essa falta de comprometimento com os gastos sem causar enormes danos econômicos ao país?

Perfeito. Acho que essa conversa poderia ser encerrada com esse resumo. Não é papel do BC controlar divida. O papel dele é inflação, na maior parte do tempo. O BC não vai segurar a divida sozinho com o governo gastando rios de dinheiro. É inaceitável, só acredita nisso quem não sabe o básico sobre o funcionamento do país.

Escrito por quem não entende de economia.

A decisão de subir ou deacer o juros é técnica.

O papel do bc é controlar a politica monetária e a inflação.
A dívida ser grande é culpa do governo que faz a poltiica fiscal gastando mal (gastou mais do que 2 pandemias numa época em que o mundo inteiro está bombando)

Você está sugerindo baixar os juros e jogar tudo na inflação. Descontando nos mais pobres.
Ninguém quer isso, nem os petistas. Inflação alta não é bom pra reeleição

E este "desenho", o que você acha disso:



E sobre este artigo o que você acha:

"Política do BC faz do Brasil maior pagador de juros da dívida pública entre 24 países"

Um relatório enviado pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) para a Cúpula dos Líderes do G20, que foi aberta nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro, é mais uma confirmação do estrago causado às contas governamentais e à economia brasileira pela política monetária adotada pelo Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto. O documento revela que o Brasil é o país que mais paga juros da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), entre 24 grandes economias pesquisadas pelo conselho.

Conforme noticiado hoje pelo jornal Valor Econômico, a dívida pública do Brasil alcançou 84,7% do PIB em 2023, e os juros pagos sobre essa dívida representaram em torno de 6% do PIB. Custo de dívida pública tem a ver com seu tamanho, capacidade de geração de renda (PIB) e condições macroeconômicas do país, que se refletem nas taxas de juros praticadas no país.

Em novembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central voltou a subir a taxa básica de juros (Selic), com uma alta de 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano, sufocando ainda mais a economia do país.

A discrepância dessa política fica explícita quando se faz uma comparação com a Argentina, país com uma dívida pública que atingia 154,5% do PIB, quase o dobro da do Brasil, e que pagou o equivalente a 2,4% do PIB.

Entre desenvolvidos, o Japão tem dívida pública de 252,3% do PIB, mas pagava de juros o equivalente a 0,12% do PIB. Em maio deste ano, o BC do Japão encerrou a política de juros negativos.

Danos sociais
Conforme o IBGE, o PIB brasileiro no ano passado foi de R$ 10,9 trilhões. Considerando a estimativa do FBS, o custo de juros foi então de R$ 649 bilhões, soma quatro vezes maior que o orçamento anual do Bolsa Família, principal programa do governo Lula voltado ao combate à pobreza e à fome.

O Brasil aparecia em 2022 também como o campeão entre 154 países no pagamento de juros da dívida pública em levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O custo dos juros era então equivalente a 8,03% do PIB, na estimativa do Fundo.

Esses dados confirmam que a raiz do desequilíbrio das contas públicas está nos gastos com os juros praticados pelo mercado financeiro, o mesmo que, com o apoio da mídia corporativa, cobra do governo a promoção de cortes em políticas fundamentais para a melhoria das condições de vida da população, enquanto multiplica seus lucros com a especulação.

Reforma do sistema financeiro global
O FSB coordena globalmente o trabalho de reguladores nacionais e organismos internacionais definidores de normas e padrões para o setor financeiro, e tende a se transformar progressivamente numa organização mundial para o setor financeiro.

m carta aos líderes do G20, o presidente do FSB, Klaas Knot, que é presidente do BC da Holanda, pede a implementação ‘contínua, completa, coerente e em tempo útil’ das reformas regulatórias no sistema financeiro.

Ele alerta para as atuais vulnerabilidades do sistema financeiro mundial, ilustradas por episódios recentes de turbulência nos mercados e pela falência de vários bancos e instituições não bancárias nos últimos anos. A turbulência bancária de março de 2023 sublinhou o risco atual de corridas aos bancos e a necessidade de respostas mais rápidas aos fluxo de retirada de depósitos.

A carta é acompanhada pelo Relatório Anual do FSB, que destaca que o peso da dívida pública pode causar preocupações de sustentabilidade em alguns países. Constata que a dívida pública atingiu níveis sem precedentes com a pandemia de covid-19, quando os países procuraram compensar a desaceleração da atividade econômica com mais gastos públicos. Embora a relação entre a dívida e o PIB tenha diminuído ligeiramente desde então, o débito mantém-se em nível elevado.

Para o FSB, as preocupações com os encargos com juros pagos pelos governos tem a ver, em parte, com o risco de políticas fiscais expansionistas contínuas e com o aumento previsto a médio prazo da dívida pública em vários países. Isso cria o potencial de os prémios de risco subirem precipitadamente, provocando um aumento acentuado dos custos da da dívida pública.

DIVIDA PÚBLICA

DIVIDA (% do PIB) —– PAGAMENTO DE JUROS (% do PIB)

EMERGENTES

BRASIL—- 84,6—– 5,96

MÉXICO— 53,0 —- 5,83

INDIA— 82,7 —- 5,26

AFRICA DO SUL—73,9 —- 4,96

ARGENTINA— 154,5—- 2,39

INDONESIA—39,9 —- 2,10

TURQUIA— 28,8 —– 1,84

CHINA—83,6 —- 0,94

RUSSIA— 19,6—- 0,25

ARABIA SAUDITA—26,2 —- -0,03

DESENVOLVIDOS

ITALIA—137,2—- 3,61

ESTADOS UNIDOS— 122,1—- 3,01

REINO UNIDO— 101,0—- 2,46

ESPANHA—107,4—-1,87

FRANÇA— 110,6—- 1,68

AUSTRALIA— 49,3—- 1,15

ALEMANHA—- 64,2—– 0,69

HOLANDA—- 47,1—– 0,58

CANADÁ—- 107,1—- 0,50

JAPÃO—252,3—- 0,12

SUÍÇA—- 38,3—- 0,11

HONG KONG— 6,4—- -2,34

COREIA—- 55,1— -0,15

CINGAPURA—-162,1

FONTE: Relatório do FSB para o G20/BIS, FMI, JP Morgan, cálculos do FSB
Da Redação, com informações do Valor Econômico

Recomendo a leitura deste artigo:

Juros altos puxam a dívida pública

Também não entendo muito de política e finanças públicas, mas com os "recentes" acontecimentos é impossível a gente nã ose manter o mínimo informado...

O novo plano fiscal que eles aprovaram é de fato uma vergonha e na minha opinião, para tirar a dívida pública desse crescimento exponencial é urgente que o governo comesse à cortar gastos, mas sinceramente... vocês estão vendo isso acontecer?

A revisão dos benefícios fiscaisé só aumento, e o combate as fraudes??? Já teve político falando que os ganhos com isso serão muito pequenos e que não vale à pena forçar a barra em cima disso, mas aí eu pergunto... você jogaria nem que fosse R$ 1,00 no lixo ao invés de economizar se estivesse com uma dívida urgente de sei lá, R$ 10.000,00!?

O fato é igual falaram aí em cima, tem vários lugares para cortar gastos e acho que a forma mais eficiente é realmente se aprofundar na revisão de alguns benefícios prometidos em campanha como a tal regra de ganho real para o salário-mínimo, das aposentadorias, os seguros defeso e desemprego, etc... a lista é extensa mas eu acredito que o governo atual consiga até mesmo apoio do Congresso para aprovar algumas medidas assim.
Mas vem aquela situação pro Lula... como é que fica a sua reelieção para 2026 né?

Sinceramente, se é pra se ferrar, to torcendo pra que isso ocorra logo, pois se irmos pra "prorrogação" estaremos bem mais f****.


Sim, tem vários gráficos ilustrando a piora sem precedentes da economia brasileira sem que haja uma justificativa externa para isso, é tudo incompetência do governo mesmo.

Eu gosto particularmente dessa outra imagem que ilustra a dívida pública externa, tive o prazer de destacar em vermelho os intervalos de governo e também a recuperação do Brasil momento antes da pandemia estourar.

Veja bem como tava antes de Bolsonaro, durante Bolsonaro e agora, depois dele.



Tínhamos tudo para fechar o primeiro mandato de Bolsonaro muito bem nesse fator e em diversos outros.
E apesar de tudo oque aconteceu, foi possível devolver boa parte da grana dessa dívida pública pós pandemia, já agora.... nem vendendo todos os dólares vai conseguir frear do jeito que estão gastando.

Olha esse desenho Paredao!!!

Ilustrando o tamanho do problema que vivemos hoje.




Parece até que estamos em guerra. Pandemia virou problema pequeno  

É culpa do Banco central que não vende dólar! É culpa do Moro que prendeu os bandidos da lava jato

Realmente, só de imaginar o Mercadante fazendo no Banco central o que ele faz no BNDS meu deus. Só de pensar nessa última ação dele, de investir em uma reserva de gás natural na argentina que tem métodos proibidos aqui no Brasil, mostra o quão hipócrita são todos os "técnicos" desse governo.

Ele ainda não é o presidente.

Sinceramente, duvido muito que ele terá uma gestão técnica como o Roberto Campos.

Como dizem no mercado financeiro, a indicação do galípolo é "melhor do que o esperado, mas muito pior do que desejado".

Poderia ser um mercadante ou um tombini  da vida
Dai ja estariamos com dolar a 8

Dado o cenário e as falas dele, pelo menos atualmente ele parece ser independente. Acredito que se ele fosse mandado pelo lula já teria vendido para parar o dólar assim que entrou. Mas, é necessário esperar ele se provar no tempo, é muito cedo. Mas espero que ele siga independente.

Como muitos já comentaram existe um nome técnico para explicar isso: "A dominância fiscal" ou seja uma perda de eficácia da política monetária em cenário de desarranjo das contas públicas. Os gastos públicos estão tão descontrolados que não adianta nada queimar as reservas.

Sinceramente Paredao você acha que seria bom o banco central vendendo as reservas enquanto o presidente ou seus aliados discursam culpando o "mercado" pelos seus atos falhos? Eu sei que voce é um fã fervoroso do atual governo, mas vamos ver mais quanto tempo dura seu otimismo.

Vi essa fala do Galipolo nessa semana.. estou curioso para saber como será a gestão dele.. se vai obedecer o Lula ou fazer o que bem entender.

Aqui a fala em vídeo: https://x.com/o_antagonista/status/1863669540451914197

Como a própria matéria diz, eles tem a reserva para freia o dólar, porém não adianta, como o próprio presidente do BC disse, "Não vão segurar no peito". Eles intervém vendendo rios de dinheiro para freia e então semanas depois o pacote de corte de gastos do governo não é o suficiente para agradar e o dólar sobe novamente, não é lógico e você sabe disso.

Quer parar o dolar? Aprove um corte de gastos que agrade o mercado e ajuste o fiscal. Ponto.

O mesmo BC que está querendo nos enfiar o DREX e falando de banir autocustódia de TUSD?

O argumento que escuto é que graças a um fenômeno chamado mudanças climáticas dominância fiscal, vender dólar não vai fazer nada se não acabar com as reservas nacionais e causar uma crise maior. E a propósito, só ontem eu já escutei que o governo vai aumentar ainda mais o imposto de importação, vamos passar de 100% pra 113%, difícil defender uma loucura dessas.

A diferença era que estávamos vivendo uma crise mundial sem precedentes,  uma pandemia.

Agora estava só vivendo uma crise doméstica de ma administração 

Não tem motivo para conter o câmbio na força, quando o motivo dele subir é simplesmente pq o governo não quer cuidar das contas do país, apenas fazer populismo (tipo isentando 90% da população de imposto de renda e aumentando em 2x os gastos do bolsa familia)

Se vocês acreditam que o câmbio está alto por manipulação do banco central brasileiro, estão que nem cego em tiroteio 

O Lula poderia derrubar o câmbio pra 4.50 amanhã se ele ao menos sinalizasse um compromisso mínimo com a economia do país. O próximo presidente fará isso, só aguardar. 2026 ou 2030, uma hora o PT vai sair do poder para o país poder parar de piorar

Seria bom ouvir o motivo que eles dão para isso.

Sendo o advogado do diabo, dá pra "defender" que ***talvez*** seja por que eles acreditam que o Lula está gastando à toa e vender dólares seria só secar gelo. Pelo menos essa é a ideia mais senso comum que eu veria o pessoal falando por aí. Se estariam certos quanto a isso, não sou economista.

Acredito sinceramente que o banco central não sabota o governo atual. É pura imaginação quem diz que o Campos Netto e o Banco Central fazem isso. 

Fonte