Por aqui estamos no caminho certo, antenados e atualizados com o futuro, com o irreverssível, enquanto que nossos políticos ainda se iludem com o palco e os holofotes. Mas quando o público só tiver grana para comer e não para pagar o ingresso, o show acaba!
Taí, do jeito que caminham as coisas, parece que teremos um final um tanto infeliz. Desse jeito o dólar, a gasolina e a jaz "Galinha dos Ovos de Ouro" vão pro espaço, não como Elon Musk está indo, e por sinal muito bem, mas pro espaço perdido onde um buraco negro está prestes a engolir o Brasil e os brasileiros!!!
Este trinômio econo-fatídico é a fórmula fatal para arrebentar qualquer economia!
Hoje eu li uma reportagem que fala quase isso que voce comentou.
O Brasil gasta muito (e cada vez mais) também comparado a países latino-americanos, sem apresentar resultados melhores em termos de serviços públicos e crescimento.
Aumentar gastos, como proposta da moda, ignora nossa história e, talvez por isto, tenha grandes chances de se concretizarPor Alexandre Schwartsman
5 maio 2021 11h00Há muito escrevo que o Brasil é um país caracterizado pelo gasto público muito alto. O país se crê uma social-democracia europeia “presa no corpo” de uma economia emergente, como expresso pelo nosso nível de despesa, medido como proporção do PIB, que nos coloca confortavelmente na companhia de França, Finlândia, Bélgica, Dinamarca, Hungria, Áustria, Noruega, Grécia, Itália e Suécia, e um tanto acima de Portugal.
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No caso, uso a base de dados do FMI (Government Finance Statistics – GFS), estimada de acordo com o Manual de Estatísticas de Finanças Públicas do FMI, cobrindo o governo geral, isto é, o equivalente no Brasil a governos federal, estaduais e municipais.
Além do Brasil, esta base contém estatísticas para Chile, Colômbia, México e Peru. O ano base é 2019, antes da pandemia, portanto, exceto para o México, cujos dados dizem respeito a 2018.
A primeira característica notável é a diferença entre o gasto primário no Brasil e seus pares. Em 2019, equivalia a pouco menos de 40% do PIB, praticamente 13% do PIB a mais que o segundo colocado (a Colômbia), cujo PIB per capita era então virtualmente igual ao nosso (US$ 14,8 mil, ajustado à paridade de poder de compra – PPC).
Dois itens de despesas explicam a maior parte da diferença.
O primeiro deles é o funcionalismo, ressaltando aqui que esta despesa inclui não só o pagamento de salários, mas também contribuições para os sistemas de aposentadorias e pensões.
Duas conclusões, no mínimo, saltam aos olhos.
A primeira, mais óbvia, é que o argumento “não sou gordo, sou pouco alto” não se aplica ao país.
Comparado a países similares, tanto em termos de renda, como de processo histórico de formação, o Brasil se sobressai por apresentar gastos elevados, sem contrapartidas do ponto de vista de serviços públicos, visto que parcela considerável destas despesas é canalizada para um grupo relativamente pequeno da população.
Diga-se, aliás, que também foi este o único grupo a apresentar aumento de emprego concomitante com o salário real durante a pandemia, sinal de continuidade do processo anterior.
A segunda se refere à proposta da moda em alguns círculos:
elevar o dispêndio público para fazer o país crescer.Como deve ter ficado claro, não chegamos à atual situação por excesso de austeridade.
Ao contrário, a despesa não parou de crescer no Brasil no período 2010-19 (no mínimo, provavelmente mais), nem mesmo depois da adoção do teto de gastos (entre 2016 e 2019 aumentou em quase 2% do PIB), trajetória bastante distinta da observada nos demais países da região.
Nem por isto nos tornamos um colosso do crescimento econômico, como alguns devem ter notado.A defesa de mais gasto para acelerar o crescimento desconhece a história do Brasil, bem como nossa atual conjuntura.
Apresenta, portanto, grande chance de se tornar realidade, com consequências conhecidas, à luz de nossa sabida teimosia em ignorar nosso próprio passado.
https://www.infomoney.com.br/colunistas/alexandre-schwartsman/soy-latino-americano/O Brasileiro quer é isso mesmo.
Ao mesmo tempo em que a população inteira precisa trabalhar para aumentar o salário dos servidores públicos (aí incluido todo mundo, do tecnico adm ao juiz, todo mundo ganha mais do que deveria), o país inteiro acha também que é o Estado que deve socorrer a Economia. E isso deu certo?
Estamos desde a época dos militares desesperadamente aumento o gasto público na esperança da economia decolar.
Subsidiando a industria, com aquela ideia de que pobre coitada não pode concorrer com os países lá de fora sem a ajuda do governo. Criando estatais que dão prejuízo e monopolizam o mercado, impedindo inovações nos setores e impedindo a entrada dos agentes privados. E assim vamos indo. O brasileiro só quer privilégios.
"Me dá meu subsídio ou meu aumento de salário, depois a gente ve o que acontece com o país!" É basicamente assim que vivemos.
Uma coisa que fiquei bastante indignado foi agora para a vacinação. Por que diabos as pessoas não podem seguir uma fila?
Cada categoria quer ter o privilégio (e não o direito) de se vacinar primeiro.
Tenho visto personal trainers, assistentes sociais, psicologos, etc,
um monte de gente que não trabalha na linha de frente do covid sendo vacinado pq "são de saúde". Um absurdo!! É o país dos privilégios. E quem paga por isso? Toda a sociedade.
Para mim deveriam vacinar quem trabalha em hospital. Do faxineiro ao médico! Mas quem luta pelos direitos dos faxineiros? Preferem dar privilégios indevidos para outras classes!
Na hora de falar mal do bolsonaro, ficam lá gritando que ele está matando pessoas. E quando o psicólogo desempregado de 25 anos vai vacinar antes do idoso de 65, ele não está matando ninguem?
Farinha pouca meu pirão primeiro! É só através de muito esforço que conseguimos transformar nosso país, cheio de riquezas, em um pais de merda sem nenhuma relevância em nenhum setor (nem no futebol).