Esse assunto me interessa muito também.
Até hoje a parte mais substancial do meu trabalho foi feita sozinho mas tive sócios e parceiros estáveis em vários projetos menores, desde sociedades em que dividíamos lucros percentualmente até parcerias mais contratuais (tipo uma cliente de gestão de tráfego que trabalho junto faz mais de 3 anos e nos relacionamos super bem até hoje, inclusive nem nos conhecemos pessoalmente).
Uma parte dessas escolhas e acontecimentos, na minha opinião, é
sorte. Essa coisa do match com a pessoa, dos funcionamentos e formas de se aproximar do trabalho serem similares.
como sorte não dá pra controlar, só se expor mais ou menos à ela acho que não vale falar muito nesse momento.
Outra parte mais interessante é
capacidade de comunicação e
consciência sobre as emoções, na linha do que a Disruptivas falou por exemplo já tive parcerias terminadas no passado por estar com uma pessoa com quem trabalhava bem junto mas que tinha muitas cobranças emocionais e aí a relação se tornou invíável.
Já tive parcerias que terminaram também por termos visões de negócio diferentes, formas de transitar, às vezes quando estou muito focado fico bem sério e direto ao ponto e entendo que isso pode parecer rude ou arrogante para algumas pessoas, por exemplo...
Sinto que essa consciência sobre nossas emoções e as do outro, e a capacidade de perceber como estamos nos colocando, principalmente em situações de stress, é essencial.
Comunicação é tudo.
Por outro lado já tive parcerias sensacionais inclusive com pessoas que nem conheço pessoalmente... acho que com o tempo dá pra ter uma sensação se você trabalharia bem com a pessoa ou não, depois de conversar com ela um pouco mais.
Já trabalhei com gente que conheci aqui no forum, com amigos e amigas de longa data que conheci na vida offline, com familiares (apesar de que hoje evitaria, com exceção de uma pessoa), com gente que conheci em eventos online e tínhamos a mesma visão/já procurávamos alguém um como o outro... que doido pensar nisso tudo
mas enfim, nunca escrevi uma resposta tão longa aqui, fugi um pouco do tema inicial... que é o COMO
mas saber o como (eu não sei bem...) adianta pouco se você não souber como manter essa relação também.
Aproveito pra dizer que tenho muita vontade de construir algo em web3 e trabalhar mais nessa indústria, adoraria trocar ideia com um programador que entenda de crypto e esteja na pilha de fazer algo nesse sentido também.
Se é você que está lendo agora me dá um alô e de repente vamos pensar em algo junto.
Se hoje em dia está difícil até para encontrar uma pessoa que seja confiável para casar. Fico imaginando no caso de encontrar alguém para dividir um trabalho, empresa, etc, etc. Nem amigo e parentes está dando para confiar. Fica difícil. Melhor ser profissional liberal e trabalhar sozinho.
hahaha olha, acho que encontrar uma parceria para a vida, ou para um década que seja, é bem mais díficil do que encontrar um sócio ou sócia para trabalhar...
achei meio pessimista demais seu comentário Paredao hahahah
lembrei daquele ditado desconhecido, talvez provérbio africano, "se quiser ir rápido, vá sozinho, mas se quiser ir longe, vá em grupo"
<...>
Acho que o ideal é mesmo o que vocês falaram, buscar em locais onde haja afinidade de ideias e “garimpar” aqueles que parecem mais produtivos (racionais) ao invés daqueles que querem apenas agradar ou aparecer de alguma forma. Pode demorar um pouco mas o caminho é esse msm
lembrei do "contratar devagar e demitir depressa"
as vezes leva tempo para entender se dá pra confiar ou não na pessoa, etc...
Gosto desse caminho de no trabalho valorizar mais competência e racionalidade do que emoções e capacidade política (puxa saquismo e suas variações)
Então acho que o ideal é ir participando de grupos com os assunto de interesse e encontrar pessoas que encaixem no que voce quer.
E como seria a abordagem? sem que a pessoa queira roubar sua idéia para ela mesma? como identificar isso? abordar isso?
Pra falar a verdade, eu não tenho medo de que roubem minha ideia. Eu acho uma grande besteira esse medo.
Por exemplo, no final do ano passado, o CEO da Coinbase divulgou as 10 ideias que ele trabalharia no momento - se ele não fosse o CEO da Coinbase. Pra ele, são os assuntos mais urgentes e interessantes e que precisam de soluções, tem market-fit e etc. E ainda por cima, a propria Coinbase estava aberta a investir nessas ideias.
10 IDEIAS PRECIOSAS foram jogadas. Qual o valor disso? Pouco.
Tem muita ideia no mundo, mas EXECUTAR as ideia é outra coisa. Por isso, nunca tive medo de roubarem minha ideia. Se a pessoa gostar e quiser se juntar, vai ser bem-vinda. Se ela roubar e fizer melhor, ela era melhor do que eu e uma hora me passaria de qualquer forma.
É assim que eu abordo, muito como ''os forks''.
@Fazu hoje na academia eu pensei. CARACA, não disse o ÓBVIO! Hackathons talvez sejam uma das melhores formas. Sempre tem gente buscando novas pessoas pra times, todo mundo ali ta interessado em desenvolver e fazer algo e se a ideia for boa, dá pra sair já com uma graninha.
Já pensou nisso?
concordo que execução ganha de ideia!
apesar de ser mais fácil executar uma ideia hoje em dia com ajuda de AI (e vai ficar cada vez mais fácil) ainda tem uma caminhada que separa a ideia de manifestá-la no mundo através do trabalho.
sobre hackatons, conhece casos legais de pessoas sem experiência em programação que participaram e conheceram novas pessoas ou entraram em projetos massas? Não sei programar mais fico curioso pra participar de algum um dia.