Perceba que não estou dizendo que concordo, e sim que faz sentido baseado na mentalidade do estado taxador.
Então. Vamos abordar a questão sob a ótica climática e também da energia elétrica.
Aqui no Brasil, temos condições de o cidadão instalar painéis solares em sua casa e gerar energia elétrica de maneira relativamente limpa (não vai precisar desmatar pra criar a área em q vai gerar a eletricidade, já que normalmente se instala as células em um telhado, e sem queimar combustível).
Mas a preocupação parece passar longe dessa iniciativa. Eu precisaria ver como a Aneel vem resolvendo isso, mas as concessionárias simplesmente não querem que o cidadão instale sistema de energia solar on grid. Ao menos em MG, a CEMIG faz de tudo pra impedir e o poder concedente não faz nada.
Vc até pode bolar um esquema off grid, mas isto pode sujeitar a levar multas (já li sobre casos em que o cidadão tomou uma fumada, por apresentar consumo divergente, e precisou ajuizar ação pra explicar que não vinha furtando energia) ou ter de comprar baterias (que, em tese, encarecem o projeto e, de certa forma, geram algum passivo ambiental).
Uma rápida pesquisa no Google permite encontrar todo tipo de absurdo que a Cemig usa para negar os projetos que são apresentados a ela, que vai desde suposta sobrecarga do sistema (se isso fosse verdade, creio que o sistema sempre estaria em bandeira verde e com frequência as tarifas mudam p bandeira amarela) até a necessidade de injetar energia no sistema apenas à noite - nada que realmente busque a utilização racional da a produção, simplesmente inviabiliza sistema solar on grid.
Aliás, cheguei encontrar um curioso caso dum cidadão que, como teste, tentou aprovar geração de energia lunar (injetar energia à noite) e o teste deu "certo", foi igualmente reprovado (está numa das respostas de leitores). É rir pra não chorar, especialmente tendo em vista que a própria Cemig já tem o próprio sistema de geração de energia solar (ou seja, quer mesmo é reservar mercado e que se lasque o cidadão ou qualquer preocupação ambiental).
Mas ainda piora. Recentemente, aumentou o imposto nos equipamentos de geração de energia solar.
Daí eu só posso concluir que a preocupação, ao menos do Br, é só de arrecadar mesmo, ignorando o cidadão e qualquer aspecto ambiental que possa ser enfrentado de maneira racional e descentralizada. E isto sem nem chegar nessas propostas miseráveis da Onu.