Topic: La casa de Papel - reflexão... (Read 379 times)

Concordo plenamente. Por enquanto, que a gente vá enchendo a sacola de satoshis visando o futuro. Além dos trades para quem decidir se aventurar, compensa sempre comprar uma parcela de bitcoins e holdar. Realmente, all in é bem arriscado e pouco prudente para alguém que tenha que se sustentar e sustentar familia, mas focar em deixar uma herança ou até mesmo guardar para gastar no futuro mais facilmente é importante.

Concordo. Mas para isso, o holder tem que ter duas coisas em mente: nunca entrar all-in, e pensar em usar as moedas no futuro (usar mesmo, para comprar coisas).

Você tem que ir no longo prazo, visando o dia em que o bitcoin será aceito como moeda corrente. Você não deve ir all-in, pois vai precisar do dinheiro estatal pra pagar suas contas, até este dia chegar. Se você for all-in, vai ficar doente com os gráficos do daytrade. Muita gente se fode porque vai all-in, de um lado ou de outro, e quer ganhos imediatos (e sempre ganhos em fiat, poucos pensam em quantos satoshis perdem numa venda).

Também devemos pensar na possibilidade de emigrar no futuro. Ora, se você compra um bitcoin hoje por 30 mil reais, e daqui cinco anos ele vale 30 milhões de reais, pra quê ficar num dos países mais retrógrados do planeta, um país nacionalista, que fecha o comércio em dia de jogo da Copa do Mundo, e que, muito provavelmente, será um dos ultimos a aceitar a moeda? Temos que focar países simpáticos ao bitcoin. Vai chegar um dia em que alguns destes países estarão vendendo casas para holders, e logo poderemos construir nossa primeira cidadela. Em 2050 teremos dezenas de cidadelas totalizando 210 milhões de bitcoiners, e o resto da humanidade, a caipirada primitiva, estará se fodendo do lado de fora.

Todo dinheiro fiduciário é lixo, o real, o dólar, ou qualquer outra moeda estatal sem lastro não passa de um simples pedaço de papel, o governo pode imprimir quantos papéis quiser, na hora que quiser, já o Bitcoin apesar de ser uma moeda criptográfica ela é escassa assim como o ouro, não há um agente central controlando a emissão da moeda, o suprimento máximo do Bitcoin está limitado a 20.999.999.9769 de unidades, e isso é inalterável.

A crítica da série sobre a impressão de dinheiro feita pelo estado para custear dívidas com os bancos é válida, porém a impressão de novos papéis feitas pelos sequestradores também não deixa de ser roubo, já que ao imprimir novas moedas a inflação aumentará, fazendo com que as moedas em circulação perca valor.

Não sei quanto aos outros países, mas pelo que estudei em macroeconomia, no Brasil se aplica a teoria keynesiana sobre inflação, que consiste no aumento generalizado do nível de preços.
Temos o IPCA, que o IBGE calcula a média(se não me engano, mensal) índice de preços para o consumidor (conferindo nos mercados a oscilação dos preços de uma cesta de compras familiar comum). Uma das consequências de alta no IPCA é uma economia um pouco mais aquecida (mesmo que artificialmente, via emissao de crédito), então o governo resolve frear isso aumentando a SELIC (fazendo com que seja mais lucrativo enprestar dinheiro ao governo do que gasta-lo)
Além do IPCA, temos também outro índice importante, que é o IPG (Índice Geral de Preços). Este índice é uma mescla dos preços do atacado, do varejo e da construção civil.
O mais legal de tudo isso é o governo fazer tanta conta e sempre fazer merda. A teoria keynesiana é defasada, antiquada. O tanto de merda que o BaCen faz não cabe aqui.
Acho que deu pra entender um pouco do motivo de a teoria keynesiana sofrer por diversas vezes ciclos econômicos(boom and burst)

Pelo que eu li nesse e no outro post, é isso mesmo, tem(pelo menos) 2 formas de olhar a inflação..

Aproveitando, aqueles dados sobre a inflação de cada país é calculado de que maneira? dinheiro impresso ou poder de compra?

Cara, mas você está ignorando o que eu disse...
Se uma das consequências diretas da expansão monetária (inflação) é a queda progressiva do poder de compra (MISES, 2009, P.61) mesmo o bitcoin tendo sua quantidade limitada, "deflacionario" nada impediria do seu poder de compra ainda sim diminuir, visto que as pessoas poderiam simplesmente abandonar seu uso. Não estou dizendo do preço do bitcoin, mas no poder de compra mesmo (por exemplo: houve um erro na rede e a galera começa a se desfazer de suas moedas, logo para se comprar algo com bitcoin, terá de se gastar mais, mesmo sendo "deflacionario.")
Com a moeda de curso forçado, não há opção de não usar. Quando o governo resolve aumentar a quantidade de moeda existente, automaticamente todos são prejudicados.
Bom, seria interessante um especialista (especialista de verdade, não um Sami Dana da vida kkk) falar sobre o assunto.

Hauehauheauheau quem cagou o plano desde o início foi ela e o namoradinho chorão kkkk

O que me deixou bem bolado foi meio que o contexto por trás. A questão de as pessoas não notarem o quão maléfico é a inflação via emissão de papel moeda, e não saberem de suas consequências.

Nao sou muito de series mas olhei ela toda e literalmente fiquei colado na tela

Tokyo è extremamente burra e gata 

Assim como o imposto mal aplicado é roubo a previdência é uma grande piramide estadual

De certa forma, essa citação do Bitcoin nesta grande série, impulsionará ainda mais o mercado das criptos!

A série no total mostra muito bem o erro do lado do governo... excelente critica... que com a fama... atingiu muita gente

Na minha opinião, não da. A comparação não procede.
Pense: primeiramente, você não tem como ter certeza se realmente a tendência se manteria. A tendência era subir de valor em fevereiro ou março, mas não se concretizou, infelizmente.

Outra questão: você não é obrigado a usar bitcoin, por isso que, mesmo tendo sua quantidade pré determinada, não há nada que garanta (ou que obrigue) que cada vez mais pessoas utilizarão. Não há garantias que a demanda por bitcoins seja crescente, embora haja tendência. Lembre-se, estamos lidando com possibilidades.
Um exemplo são discos de vinil. Os vinis têm se valorizado bastante, devido à sua escassez (alguns não se fabricam mais) e quantidade crescente de interessados. Apesar disso, nem todos os discos subiram de preço. Alguns deles se mantiveram estáveis ou perderam valor, isso porque ninguém é obrigado a comprar. O mesmo se aplica ao bitcoin. Ninguém é obrigado a usá-lo, logo não há garantias de que seu poder de compra aumentaria usando a moeda. Na minha opinião, só poderiamos afirmar que ele seja deflacionário caso seu uso fosse obrigatório.

Vou começar a assistir essa série, particularmente, eu amo o lado ideológico das criptomoedas; pela primeira vez na história, os homens tem controle total sobre seu dinheiro, as fronteiras e distâncias monetárias, agora, inexistem, a transferência de valores para os menos necessitados nunca esteve tão acessível, além dos bons ICOs, a possibilidade de investir em um projeto que quaisquer lugar do mundo, dentre muitas outras qualidades e pontencialidades.
É o uma etapa na evolução do capatalismo, certamente. Pórem, como vários colegas já falaram, devemos ser vigilantes. Tudo que foi conquistado ainda é
muito frágil e a maioria absoluta dos governos não é confiável e possuem sua própria agenda.

O gráfico começa em 1000% pq se existem 10 BTC no mundo no primeiro dia, dia seguinte tem 20. Tivemos 100% de inflação em 1 dia.se existem 10 BTC e 1 ano depois temos 100 , 1000%...

Agora entendi sua dúvida. Pq se a recompensa é fixa o gráfico varia?

Por mais que a recompensa do bloco não varie diariamente, o tempo para minerar o bloco varia sempre.

A dificuldade é ajustada para que com a atual capacidade de processamento o nonce seja encontrado em 10 minutos, estatisticamente. Mas não existe um nonce que cai do céu em 10min.

Se um minerador der sorte pode minerar o bloco em 1 segundo, ou o bloco pode demorar 15 min se todo mundo estiver azarado. Por isso temos essas variações. E esta bastante estável a linha no final mesmo, com a recompensa fixa

O gráfico começa com 1000%, então não é um 1-1..

Sobre minerar BTC, a dificuldade é mais culpa das ASICs/grandes mineiros do que da redução da recompensa (1/4 do que era em 2011)..

A recompensa é fixa, 12,5 BTC por bloco nesse período que estamos, e nesse período ela já subiu e desceu.. O gráfico não apresenta uma queda brusca na inflação quando acontece um halving..

Enfim, não entendi ainda como eles chegaram naqueles números, parece com os dados do governo que tiram do nada..



Não dá pra chamar de deflacionário pelo fato da inflação sempre* cair?

*Sempre = olhando o gráfico inteiro, se der zoom, tem períodos que ele sobe um pouco, porém a tendencia é a inflação só diminuir.. Enfim, não sei se foi você ou outra pessoa que comentou sobre isso no outro tópico, porém pelo visto há mais de uma definição do que é inflação (poder de compra / emissão de novas moedas)

Obrigado pelo merit, meu amigo!

Dando continuidade ao assunto, eu fiz um post semelhante recentemente naquele "perguntas e respostas".
Ignorando o fator numérico da situação, como já havia falado, o bitcoin não pode ser considerado "deflacionário". Ele apenas tem sua emissão controlada.
Depende única e exclusivamente dos early adopters (nois tudo incluso ) de convencer o máximo possível de gente a utilizar a nova tecnologia, pois se a quantidade de usuários for diminuindo, a parada tende a morrer (tudo bem, improvável, mas não impossível). Não necessariamente acabar, mas apenas cair no descaso.

Provavelmente o cálculo do site é feito baseado na taxa de emissão de Bitcoins. 4% de inflação significa que são emitidos 4% de novos bitcoina por ano (sobre o total atual).
Daria em torno de 650.000 novos btcs por ano, o que acho bem razoável e foi o que eu observei, já estamos perto dos 17mi.

A inflação não é fixa pq a recompensa dos blocos não é fixa ué.

lembra em 2011 que vc mineração 50 BTC num notebook em casa? Tenta fazer isso hj rsrs

A dificuldade vai aumentando... dificuldade aumentar significa achar um número cada vez menr no nonce. Antigamente o número não era tão pequeno, é hoje é muito pequeno.estimam que o último milhao de btc demorará décadas para ser minerado.

Escrevi sobre isso nesse post https://bitcointalk.org/index.php?topic=3309188.0;topicseen
Tudo tirado do whitepaper do btc.

Baseado nisso tudo, a emissão de Bitcoins hoje é maior do que a emissão média pelos países no mundo

Eu não acredito nos números dos governos

Como é feito o calculo desse site? Dei um zoom e vi que a inflação sobe e desce (não é algo fixo como eu pensei que fosse caso a inflação fosse baseada na recompensa dos blocos), e também não é baseada no poder de compra, já que em dezembro de 2017 a inflação estava maior do que agora(na verdade estava igual, 4,32%) porém dava pra comprar mais coisas com o mesmo "1 BTC"

Seu posto é muito interessante, devidamente meritado.
Eu amei essa série, é realmente nunca havia pensado em comparar com btc muito bom.

Algo interessante que sempre deve ser lembrado, é que o btc AINDA é uma moeda inflacionária. Temos cerca de 4% de inflação ao ano com btc, devido aos block rewards.
Hoje temos 4.3 % de acordo https://charts.bitcoin.com/chart/inflation
Em alguns anos não teremos mais inflação no BTC. Aí eu quero ver essa porra valorizar de verdade

Alguns dados:
Inflação dos EUA em torno de 2%
Mundial média 3.15%

https://www.statista.com/statistics/256598/global-inflation-rate-compared-to-previous-year/

Ou seja BTC ainda é mais inflacionário que a média mundial.
Hodl.

De fato, o Bitcoin é algo para longo prazo, mas para isso o holder tem que ter o mínimo de fé e acreditar na ideia em si criada em 2009.

Pode me chamar de louco ou exagerado, mas altcoins, ao meu ver, são meramente clones, algumas com variações grandes da original, porém hoje vejo que são basicamente uma forma de tirar o seu Bitcoin do "bolso"...isso ficou muito claro em 2013/14, quando pipocavam alts mirabolantes e mercados de troca para BTC.

Agora, falando em Governos e citando previdência social como exemplo, infelizmente, pelo menos para nós brasileiros na faixa de 20-40 anos, nunca iremos nos aposentar se não reinvindicarmos nossos direitos de alguma forma, o que mais vejo é esse alta cúpula de agentes políticos cada vez mais se beneficiando de tudo e de todos e nada acometendo os mesmos.