Artigo de Março 2018 da revista isto é:
A agência alega que não pode obrigar as operadoras a ofertarem todos os tipos de planos. “Estimulamos a concorrência do setor, aprimorando, por exemplo, a portabilidade de carências, medida que pode induzir à comercialização de planos individuais”, afirmou em nota à ISTOÉ. A Associação Brasileira de Planos de Saúde, que representa o setor, argumenta que mais de 50% das seguradoras oferecem os planos. “Mas nem todas ofertam por não ser um produto fácil de gerir”, afirma Marcos Novais, economista-chefe da instituição. A organização que representa as administradoras de planos diz que seu papel não é o de oferecer produtos. E rebate as críticas de que seu trabalho de intermediação entre as operadoras e o consumidor encarece o serviço. “Isso é um discurso de operadoras que se sentem incomodadas quando confrontadas com questionamentos sobre aumentos”, afirma Alessandro de Toledo, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios. São cerca de 130 operadoras de saúde no Brasil.
Ou seja, em vez de uma severissima regulamentação a associação nacional dos seguros se foca em garantir a portabilidade da carencia, outra coisa que eu acho besteira.
Carencia para curas mais onerosas? Mas se tu compra o seguro do carro, que cobre até x k de BRL, voce pode ter um acidente o dia depois e a seguradora vai ter que arcar com o máximo contratado em caso de danos a terceiros.
Entao, essas seguradoras me parecem que de um lado querem mostrar o produto como seguro, do outro, com a logica da carencia, como investimento.