Acho que seria bom, partilharmos ideias ou medidas que já tomamos, para assegurar que o bitcoin que temos, possa ser util para os nossos familiares, se algo acontecer.
Nesse sentido, que medidas vocês já tomaram?
Acho esse tópico interessante, apesar de mórbido!
Li o outro post sobre o tema, e tenho algumas considerações:
O modelo de deixar a chave privada em um cofre com a autorização em testamento para um familiar acessar:
E se existe uma rotina de verificação dos pertences dos cofres? Uma pessoa encarregada que conhece sobre Bitcoin poderia ver a chave privada, mover os fundos e devolver ela pro cofre.
Fora que está também sujeito à coerção do estado.
Contar diretamente para alguém de confiança tem o risco de essa pessoa deixar de ser de confiança ou até passar para outra e assim por diante.
Fato é que até hoje não vi nenhum mecanismo perfeito. E nem sei se existirá, afinal é um cobertor curto: Quanto mais zelo de um lado, menos chances de a chave chegar a quem precisa, e vice versa.
Uma solução simples que já pensei é criar 2 ou 3 emails cada um com metade ou 1/3 da chave privada e programar o envio para daqui um ano. E indicar que cada pessoa que estiver recebendo aquele email deverá encontrar a(s) outra(s) para poderem acessar os fundos.
Fica fácil para verificar se as pessoas envolvidas estão vivas e com os emails funcionando. E precisa-se te um lembrete para todo ano reprogramar o envio.
A grande falha é que isso ficaria acessível nos drafts da conta de email.
Teria que ter algum método de deixar essas partes da chave privada criptografadas no computador e um script gerar e enviar o email no momento definido. Mas nunca fui muito a fundo nisso!
Mas assim como temos modelos e modelos de ser guardar a chave privada, teremos vários e vários modelo de se fazer essa sucessão.
Continuem postando os modelos que já pensaram e os riscos de cada um!