Nossa, eu nunca nunca ouvi absolutamente nada sobre isso, nem de longo. O que significa??
Vou pegar a explicação que está no Wikipedia que é mais rápida e simples de entender:
"A mortificação é vista pela teologia católica como uma forma de ascetismo, um meio de ' pôr à morte ' o pecado na vida de um crente. É uma antiga prática religiosa que consiste em realizar um sacrifício físico e, portanto, como meio de participação na Redenção.
Adolphe Tanquerey define a mortificação como sendo "a luta contra as más inclinações para submetê-las à vontade e esta a Deus." Esta prática pertence ao patrimônio espiritual da Igreja: Francisco de Assis, São Bento, Tomás Moro, Paulo VI, Madre Teresa de Calcutá, irmã Lúcia de Fátima e o teólogo suíço e ex-jesuíta Hans Urs von Balthasar, são alguns dentre os muitos monges, religiosos e leigos que a praticaram e ainda praticam com sentido cristão.
O fundamento dogmático do oferecimento como vítima de expiação pela salvação das almas ou por qualquer outro motivo sobrenatural (p. ex.: reparar a glória de Deus ultrajada, liberar almas do purgatório ou atrair a misericórdia divina sobre uma alma determinada, etc.) está na solidariedade sobrenatural, estabelecida por Deus entre todos os membros do Corpo místico de Cristo, atuais ou em potência.
FinalidadeReparação.
A mortificação tem utilidade, não só como penitência, mas para nos purificar das faltas passadas - como reparação: "Completo em mim o que falta à paixão de Cristo", diz São Paulo (Col. I,24) e "Aquele que quiser vir após mim, negue-se a si mesmo e tome a sua cruz e siga-me (Mt. 16,24). Em I Coríntios 9,27, Paulo diz: "Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado" [1].
Santificação.
Tem também como finalidade ajudar-nos a nos prevenir contra as faltas do tempo presente e futuro, diminuindo o apego ao prazer, que é uma fonte das faltas pessoais. São João da Cruz sobre isto escreveu: Jamais, se queres chegar a possuir a Cristo, o busque sem a cruz.[2]
De acordo com os teólogos católicos os principais benefícios que a "dor cristã" proporciona são: expiação dos próprios pecados, submete a carne ao espírito, desprende a pessoa das coisas da Terra, purifica e embeleza a alma, alcança tudo de Deus, faz da pessoa verdadeiro apóstolo e nos torna semelhantes a Jesus.
PráticaSegundo os teólogos e religiosos cristãos, inclusive para aqueles que não creem em Deus, é possível perceber certos aspectos compreensíveis da mortificação voluntária, como a solidariedade no sofrimento, o domínio do corpo, a conveniência de uma livre rebelião à tirania do prazer.
É comum algumas pessoas, por motivos diversos, se submeterem a certos esforços e sacrifícios com fins não religiosos ou mesmo por simples vaidade. Atletas se privam voluntariamente de certos prazeres e comodidades por algum tempo e se submetem a esforços não usuais com a finalidade de atingirem metas desportivas e os pais não raro estimulam os filhos a adquirirem autodisciplina e um pouco de rijeza de caráter privando-os temporariamente de alguns prazeres ou gostos lícitos.
Algumas dietas, com objetivos exclusivamente estéticos, seja na sua duração seja na quantidade de alimento a se abster, superam de longe e em muito os jejuns de fiéis e religiosos cristãos, mesmo dos que vivem em conventos ou clausura rigorosa. A mortificação cristã, naturalmente, deve ser vivida com sentido comum e moderação."
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