não seria melhor reduzir carga tributária dos produtos básicos ao invés de dar benefícios?
vi uma entrevista do cara que criou o ranking dos políticos uma vez (CEO da HP se não me engano) que dizia que o custo do bolsa família é só 1/5 do que é arrecadado com tributação pelo consumo dos produtos que as pessoas que recebem o bolsa família costumam comprar.
Num país que tributa Excessivamente o Consumo como é o Brasil
Impossível. Aqui, enquanto não tiver uma verdadeira reforma tributária, onde os ricos paguem mais sobre renda e patrimônio, isso nunca mudará. É sonho. Aqui, o pobre de direita continua votando nos seus algozes. Então, nada mudará.
mas pra uma possibilidade de redução de carga tributária, olhando apenas por essa ótica, acha que tem mais possibilidade de acontecer num governo de esquerda ou de direita?
então, ninguem falou disso mas esse exercício de "esticar o elástico" ajuda muito para perceber as consequências das políticas, quando vemos os extremos e a situação atual
sobre o salário de 400 reais, depende da quantidade de trabalho, né?
tecnicamente vc não poderia contratar alguém fixo por esse valor mesmo que o trabalho da pessoa levasse 10 minutos por dia.
o lance é que aumentar o salário acaba jogando a galera para a informalidade
Esticar o elástico não representa bem esse caso, pois quase tudo em exagero faz mal e não faz sentido usar esse exagero pra dizer que o meio termo está mal.
E não creio que a informalidade consiga ser a resposta pra tudo. Se esse fosse o caso, se ele fosse tão melhor, não ofereceriam mais o CLT.
claro, as questões são mais amplas e mais complexas mas normalmente quebrar em partes menores ajuda a entender.
não falei que o meio termo está mal também, não defendi o fim do salário mínimo por exemplo.
e pelo nome o salário mínimo deveria oferecer a possibilidade de ter uma vida digna básica (sem luxos) o que hoje em dia não faz...
sobre a última frase, aí teriamos que ver o número estimado de informais ao longo do tempo mas esses dados são muitas vezes difíceis de achar