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Topic: A importância da liberdade na internet: PL 2630/20 e a luta contra as fake news (Read 624 times)

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Vi uma notícia ontem que lembrei desse tópico:

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247 - Recentes decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos, envolvendo casos relacionados à liberdade de expressão, causaram ainda mais desânimo ao Ministério da Justiça do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua busca pela extradição do influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que se encontra no país desde 2020, destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
...

No entanto, desde então, os trâmites não avançaram, e o Ministério da Justiça percebe que um desfecho favorável é improvável. Isso se deve às diferenças jurídicas entre a abordagem dos Estados Unidos e do Brasil em relação à liberdade de expressão, tema central no caso do influenciador, sendo a abordagem brasileira comparativamente mais restritiva.
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/justica-cre-que-guinada-conservadora-da-suprema-corte-dos-eua-impeca-extradicao-de-allan-dos-santos/

Então mesmo antes de sair a lei das fake news, o entendimento já é de que "a abordagem brasileira de liberdade de expressão é mais restritiva."

Não defendendo o caso em questão (até pq desconheço essa figura da reportagem), apenas levantando a questão da liberdade de expressão mais restrita no brasil (e que vai se tornar ainda mais restrita)

Nada está tao ruim que não possa piorar.

Também não conhecia tal cidadão. Fiz uma rápida pesquisa e descobri uma de suas condenações:

"A Justiça condenou nesta quinta-feira (15) Allan dos Santos, fundador do site bolsonarista Terça Livre, a indenizar a jornalista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello, por ofensas contra ela. Cabe recurso na decisão.
O julgamento ocorreu na 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Segundo a Folha, o relator do caso citou que as expressões de cunho sexual usadas por Santos contra Patrícia não são relacionadas à liberdade de expressão. O pedido de indenização foi negado em primeira instância, em 2021.
Foi determinado o pagamento de indenização de R$ 35 mil pelos danos à repórter. De acordo com a reportagem da Folha, a advogada Taís Gasparian, que defende a jornalista, afirmou que os desembargadores contribuíram para o enfrentamento ao machismo.
"Jornalistas mulheres têm sido constantemente atacadas com referências sexuais. Esse infame tipo de agressão revela um machismo atroz de setores da sociedade brasileira que deve ser extirpado. O Tribunal de Justiça de São Paulo mais uma vez deu um passo nesse sentido. Que essa condenação de Allan dos Santos sirva como exemplo a todos que agridem as mulheres com associações sexuais."
Ainda segundo a Folha, em fevereiro de 2020, após o ex-funcionário da empresa Yacows Hans River mentir à CPMI das Fake News que Patrícia havia oferecido sexo em troca de informações, o Terça Livre transmitiu a live "O Prostíbulo em Desespero".
Além da transmissão, Allan dos Santos fez ataques contra a repórter nas redes sociais.
"Essa operação toda cheia de print FAKE é só para tentar desfazer a possibilidade de uma foda por um furo?"
Segundo a Folha, a advogada Monica Filgueiras da Silva Galvão atua também na defesa da jornalista.
"Os três desembargadores entenderam que as sentenças são abusivas e extremamente ofensivas, sem debate de ideias ou críticas ao trabalho da Patrícia, muito pelo contrário. O que há ali é uma tentativa de desmerecê-la enquanto mulher e jornalista com um ataque pessoal que configura abuso da liberdade de expressão", disse. Fonte

E parece que essa é uma das condenações "mais fraquinhas" que ele já levou, pois se trata apenas no âmbito cível e não criminal.
Parece que o sujeito gosta de um xingamento e fugiu do País para não ser preso pelo Ministro Alexandre de Moraes. Parece que corre vários processos no supremo contra o referido cidadão.

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Vi uma notícia ontem que lembrei desse tópico:

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247 - Recentes decisões da Suprema Corte dos Estados Unidos, envolvendo casos relacionados à liberdade de expressão, causaram ainda mais desânimo ao Ministério da Justiça do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua busca pela extradição do influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que se encontra no país desde 2020, destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
...

No entanto, desde então, os trâmites não avançaram, e o Ministério da Justiça percebe que um desfecho favorável é improvável. Isso se deve às diferenças jurídicas entre a abordagem dos Estados Unidos e do Brasil em relação à liberdade de expressão, tema central no caso do influenciador, sendo a abordagem brasileira comparativamente mais restritiva.
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/justica-cre-que-guinada-conservadora-da-suprema-corte-dos-eua-impeca-extradicao-de-allan-dos-santos/

Então mesmo antes de sair a lei das fake news, o entendimento já é de que "a abordagem brasileira de liberdade de expressão é mais restritiva."

Não defendendo o caso em questão (até pq desconheço essa figura da reportagem), apenas levantando a questão da liberdade de expressão mais restrita no brasil (e que vai se tornar ainda mais restrita)

Nada está tao ruim que não possa piorar.
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No entanto, encontrar um equilíbrio entre garantir a liberdade de expressão e combater a desinformação é um desafio contínuo. Muitas vezes, a responsabilidade recai tanto nos provedores de plataformas quanto nos usuários para denunciar e verificar a veracidade das informações.

Há quem diga, informação é poder.
E hoje claramente está a começar uma guerra de informação, em que fica difícil para todos conseguir saber se uma informação é verdadeira ou não, é cada vez mais difícil.

Por sua vez, quanto mais se aumenta o controlo, mais suspeita levanta sobre uma informação seja potencialmente verdadeira (mesmo quando não é).

Pessoalmente não tenho nenhuma ideia de como resolver este problema, por isso nem gosto muito de criticar. Mas, consigo ver o perigo em algumas medidas, que prejudicam os que nada tem haver com esse tipo de situação.

Compreendo suas preocupações, Joker_Josue. É verdade que estamos vivendo em uma era de informações em que é cada vez mais difícil distinguir o que é verdadeiro do que é falso. A guerra da informação está se intensificando, e encontrar um equilíbrio entre liberdade de expressão e combate à desinformação é um desafio complexo.

Ao aumentar o controle sobre as informações, também aumenta a suspeita em relação à sua veracidade, mesmo quando são verdadeiras. É um cenário complicado, no qual é difícil encontrar uma solução definitiva.

Particularmente, também me vejo sem uma resposta clara para resolver esse problema. É importante reconhecer os perigos que algumas medidas podem trazer, prejudicando aqueles que não têm relação com essa situação.
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Há quem diga, informação é poder.
E hoje claramente está a começar uma guerra de informação, em que fica difícil para todos conseguir saber se uma informação é verdadeira ou não, é cada vez mais difícil.

Por sua vez, quanto mais se aumenta o controlo, mais suspeita levanta sobre uma informação seja potencialmente verdadeira (mesmo quando não é).

Pessoalmente não tenho nenhuma ideia de como resolver este problema, por isso nem gosto muito de criticar. Mas, consigo ver o perigo em algumas medidas, que prejudicam os que nada tem haver com esse tipo de situação.

O problema maior, ao meu ver, é a negação a ciência e outros absurdos a respeito de fakenews, que não são abraçados pela chamada liberdade de expressão. Negar que a terra é redonda, é um dos maiores absurdos sobre fakenews que eu já vi na minha vida. No último governo que tivemos aqui no Brasil, tinham pessoas que acreditam nisso. E o pior de tudo: Tinha um Astronauta que fazia parte da equipe de Governo. Felizmente, o Astronauta nunca fez qualquer declaração a respeito do assunto, mas é só o que faltava.
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No entanto, encontrar um equilíbrio entre garantir a liberdade de expressão e combater a desinformação é um desafio contínuo. Muitas vezes, a responsabilidade recai tanto nos provedores de plataformas quanto nos usuários para denunciar e verificar a veracidade das informações.

Há quem diga, informação é poder.
E hoje claramente está a começar uma guerra de informação, em que fica difícil para todos conseguir saber se uma informação é verdadeira ou não, é cada vez mais difícil.

Por sua vez, quanto mais se aumenta o controlo, mais suspeita levanta sobre uma informação seja potencialmente verdadeira (mesmo quando não é).

Pessoalmente não tenho nenhuma ideia de como resolver este problema, por isso nem gosto muito de criticar. Mas, consigo ver o perigo em algumas medidas, que prejudicam os que nada tem haver com esse tipo de situação.
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Hoje reli um tanto da discussão e acho que compreendi o ponto do Ninja sob outra perspectiva.
Sem dúvida, existe esse grande problema da capacidade de grandes provedores e centralizadores de informações de manobrar as opniões publicas. Existe um poder centralizado gigantesco em questão. O que precisa ser objetivo de atenção.

Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?

É uma preocupação válida sobre como lidar com a disseminação de informações falsas por influenciadores digitais. Controlar e policiar o que é verdade e o que é mentira na internet é um desafio complexo.

Atualmente, várias plataformas e redes sociais têm políticas e diretrizes para combater a desinformação e as fake news. Elas geralmente se baseiam na remoção de conteúdos falsos e na penalização de usuários que propagam informações enganosas.

No entanto, encontrar um equilíbrio entre garantir a liberdade de expressão e combater a desinformação é um desafio contínuo. Muitas vezes, a responsabilidade recai tanto nos provedores de plataformas quanto nos usuários para denunciar e verificar a veracidade das informações.
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Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?

Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...

A questão é que o poder dos Estados é muito maior sobre os indivíduos do que o das coorporações. Se voce achar que o google está te enviando noticias falsas ou que nao fazem sentido, voce pode simplesmente trocar de jornal.

O Google nao vai dominar o Brasil, nunca aconteceu duma empresa dominar um pais. Mas um partido politico pode sim dominar um pais, ou até um continente. Nao faltam exemplos de paises assim nessa sitaucao, inclusive nos dias de hoje.

Antigamente esse PL tinha como objetivo impedir que as plataformas tirassem conteudo do ar. Foi um PL criado pelo bolsonaro, em 2020, e no mundo inteiro a direita reclama que essas empresas californianas (um reduto democrata nos eua) estao sempre tirando conteudo da direita do ar.

Contudo, agora o PL tem objetivo oposto: ele nao tem mais como objetivo impedir conteudos de sairem do ar, mas obrigar as plataformas a tirarem conteudo do ar.

O Big Brother de 1984, ou o controlador de tudo do admiravel mundo novo não eram empresas, e sim o proprio Estado oprimindo os cidadaos.
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Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...

Concordo! A questão passa por perceber se as leis apresentadas, vão realmente impedir esse império por parte das googles da vida, ou não.

Como eu disse, com base no exemplo do RPGD, o que tem safado muita boa gente é o bom senso que todos os envolvidos tem tido, porque na realidade aquilo afeta mais os mais pequenos que os grandes.
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Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...
Era exatamente essa a questão, Disruptivas, obrigado/parabéns pela compreensão.

Fico pensando naquele ambiente cyberpunk onde as mega corporações tecnologicas mandam no mundo, os verdadeiros novos governos mundiais. Infelizmente muita gente não consegue pensar fora da caixa para vislumbrar essa possibilidade.
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Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?

Mas acho que é diferente. Porque mesmo um influencer gigantesco, o William Bonner por exemplo - não sei se tu conhece Joker, mas é um jornalista muuuuuito importante do Brasil - mesmo ele, ainda é UMA PESSOA. O Google é como uma enciclopedia de antigamente, é o local onde TODOS vão buscar informação. É um centralizador muuuuuuuito grande de poder. O debate em torno de como nao impedir que o GOOGLE CONTROLE O MUNDO acho que é mais a questão. Que não acho que passa pelo caminho da censura, mas o caminho da compreensão de como funciona os algoritmos...
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Hoje reli um tanto da discussão e acho que compreendi o ponto do Ninja sob outra perspectiva.
Sem dúvida, existe esse grande problema da capacidade de grandes provedores e centralizadores de informações de manobrar as opniões publicas. Existe um poder centralizado gigantesco em questão. O que precisa ser objetivo de atenção.

Então e por exemplo um Youtuber que milhares de seguidores, que é um verdadeiro influenciador, começar a partilhar informação fake.
O Google passa a ser obrigado a bloquear esse utilizador? E se ele sair do Youtube e montar um site próprio, onde partilha os seus vídeos fake, a empresa de hospedagem do site passa a ser obrigada a bloquear o site?
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Vamos voltar para o começo, o caso do Google.

O contexto é bem claro e obvio... a PL é sobre o Google e outras empresas de internet. Isso quer dizer que o Google tem um conflito de interesse direto com a PL: Ele não quer que o projeto de lei seja aprovado pois vai afetar seus serviços.

Ao escrever um artigo com sua opinião "a PL é ruim" e sem esclarecer o seu conflito de interesses, o usuário é mal informado. Esse usuário mal informado pode servir como massa de manobra para bloquear a PL.


Hoje reli um tanto da discussão e acho que compreendi o ponto do Ninja sob outra perspectiva.
Sem dúvida, existe esse grande problema da capacidade de grandes provedores e centralizadores de informações de manobrar as opniões publicas. Existe um poder centralizado gigantesco em questão. O que precisa ser objetivo de atenção.

Mas não acho - e talvez eu esteja lendo errado - que o objetivo da PL seja REALMENTE mitigar a capacidade dessas mídias de influenciaram essas opniões. Infelizmente, eu acho que tem mais a ver com SUBSTITUIR esse papel. Com ter a capacidade de mitigar quando for importante.

Infelizmente, acho que nessa nova leitura que fiz, acabamos entre duas forças indesejáveis buscando centralizar a atenção e capacidade de manobra e não uma delas buscando dar mais autonomia aos individuos.
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Mas o cidadão não pode simplesmente ler notícias em outro pais (Exceto poucos casos usando vpn, falando outro língua,  etc) , se o governo decidir que você não pode ler determinadas notícias.

Não percebi esta frase.
Então eu não posso ler noticias do Brasil? Ou estas a falar de casos estilo Coreia do Norte, que ninguém sabe o que se passa lá?

Os jornais da Coreia do Norte não ficam notificando as coisas que se passam localmente no Brasil como um jornal brasileiro.

Estou comparando  censura "financeira " do paredao com a censura do governo.

Acho absurdo comparar as regras de uso do YouTube com a censura do governo.
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Mas o cidadão não pode simplesmente ler notícias em outro pais (Exceto poucos casos usando vpn, falando outro língua,  etc) , se o governo decidir que você não pode ler determinadas notícias.

Não percebi esta frase.
Então eu não posso ler noticias do Brasil? Ou estas a falar de casos estilo Coreia do Norte, que ninguém sabe o que se passa lá?
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"Como é mostrado ao vivo no YouTube, que tem regras rígidas para nudez (Huh), o caso rapidamente foi detectado pelo algoritmo. A CNN Brasil acabou perdendo a monetização do jornal na plataforma de vídeos do Google".

Olha lá o "algoritmo". Neste caso ele é rapidíssimo.

Bem dizia o "Grande" Doutor Enéas Carneiro: "A pior ditadura é a ditatura financeira".  Shocked


A diferença é que as pessoas soa livres para usar YouTube ou qualquer outra plataforma. As pessoas usam o YouTube pq o YouTube é bom.

Caso a cnn não aprovasse as regras do YouTube, simplesmente postaria em outra plataforma.

Mas o cidadão não pode simplesmente ler notícias em outro pais (Exceto poucos casos usando vpn, falando outro língua,  etc) , se o governo decidir que você não pode ler determinadas notícias.
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Mais um pouco de censura: CNN Brasil demite editor após exibição na integra de vídeo de mulher fazendo Topless em Santa Catarina.

"A imagem foi mostrada no telejornal Novo Dia, comandado por Rafael Colombo, e provocou reclamações e até prejuízo financeiro para o canal de notícias."
"Como é mostrado ao vivo no YouTube, que tem regras rígidas para nudez (Huh), o caso rapidamente foi detectado pelo algoritmo. A CNN Brasil acabou perdendo a monetização do jornal na plataforma de vídeos do Google".

Olha lá o "algoritmo". Neste caso ele é rapidíssimo.

Bem dizia o "Grande" Doutor Enéas Carneiro: "A pior ditadura é a ditatura financeira".  Shocked
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Ao escrever um artigo com sua opinião "a PL é ruim" e sem esclarecer o seu conflito de interesses, o usuário é mal informado. Esse usuário mal informado pode servir como massa de manobra para bloquear a PL.

Bloqueando a PL, você afeta todo o país. Se isso é ruim ou bom, vai de opinião... mas é bom para a Google e eles utilizam da sua influencia desproporcional para tal. Isso, em outros casos, potencialmente afeta diretamente a vida de centenas de milhões de pessoas, a estabilidade do país, as eleições, enfim... a sociedade como um todo.

A regulamentação serviria para não ficarmos à mercê de uma gigante da tecnologia que pode a qualquer momento modificar seus algoritimos para mudar o rumo do debate nacional, de forma desproporcional, e passar a sua agenda. Recomendo que assista o documentário "O Dilema das Redes"... a coisa é bem pior do que parece.

Novamente, em nenhum caso estou defendendo censura. Adição de transparência não é censura, pelo amor de deus!!!!!!

Entendeu?

Eu entendo isso! E de modo geral concordo contigo.

Agora o problema, não esta numa Google da vida. Eles também foram contra o RPGD, que acabou por ser aplicado. Mas na realidade eles pouco ou nada foram afetados. O problema e o que essas medidas podem afetar os mais pequenos, que ficam a merce de imposições governamentais que não fazem sentido no seu nível de ação.

Claro, que felizmente na maioria dos casos existem bom senso e as coisas praticamente ficam iguais. Mas, se deixas a porta aberta para esse bom senso se perder, as coisas podem não ser assim tão positivas.



Ué, claro que é o tema. Se há um motivo justificavel para o consumo, a coisa muda gigantemente e totalmente. Não é consumo pelo consumo, assim como o consumo energetico das industrias é justificavel pois elas nos dão bens necessários para a sobrevivencia.

Mas, foi dito para que é que serve o consumo de energia: suporte da rede, para a rede funcionar.

Até porque, não é o consumo de energia que torna a rede mais ou menos segura. Se só metade das ASIC estivesse a funcionar, a rede continuaria igualmente segura e consumir menos energia. A rede é tão segura hoje, como era há 10 anos atras com um consumo de energia bem inferior.

OK, isso tornaria a mineração mais centralizada e sensível ao ataque dos 51%. Mas, nesse campo, já se começa a entrar em detalhes mais técnicos, que logicamente não faz sentido debater num artigo que foi feito para criticar o consumo de energia do Bitcoin.

Como disseste e muito bem a pouco, se a pessoa quiser saber mais sobre o porque de ser gasta tanta energia para manter a rede a funcionar, irá pesquisar.


Entendi o que você quis dizer e, de forma geral, concordo contigo.

O problema não está apenas nas gigantes como a Google. Eles também foram contra o GDPR, mas no final das contas foram pouco afetados. O problema é como essas medidas podem afetar os pequenos, que ficam sujeitos a imposições governamentais que não fazem sentido em sua escala de atuação.

Claro, felizmente na maioria dos casos o bom senso prevalece e as coisas acabam ficando praticamente iguais. Mas se deixarmos a porta aberta para que esse bom senso se perca, as coisas podem não ser tão positivas.

Quanto ao consumo de energia, concordo que é um tema importante. Se houver um motivo justificável para esse consumo, a situação muda completamente. Não se trata de consumo por consumo, assim como o consumo energético das indústrias é justificável, pois elas nos fornecem bens necessários para a sobrevivência.

Como você mesmo disse, se alguém quiser saber mais sobre o motivo pelo qual é gasta tanta energia para manter a rede funcionando, essa pessoa pode pesquisar e encontrar informações mais aprofundadas.
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Liberdade ? Se ainda tem mulher que é presa no Brasil por fazer Topless: Mulher é presa por fazer topless durante caminhada com cachorros em Santa Catarina.
Foi presa por ato obsceno. Tinha que ser em Santa Catarina.
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Hoje tivemos literalmente o sepultamento da liberdade de expressão no Brasil.

Em reunião com representantes de redes, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou:

'' Esse tempo de ausência de regulação, da liberdade de expressão como um valor absoluto, que é uma fraude, que é uma falcatrua, esse tempo acabou no Brasil. Foi sepultado. Tenham clareza disso. Clareza definitiva.''

Como em qualquer estratégia de comunicação de massa, escolheram uma causa super nobre para justificar os atos '' salvar as criancinhas''.

'' Nos não vamos deixar uma epidemia de assasinatos em escolas por causa dos termos de uso do Twitter''

Como sempre, um vilão que destro familias e mata criancinhas.


Pra quem quiser assistir o sepultamento:

https://twitter.com/OnePaul87/status/1658820280981094401

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@Paredao concordo bastante com essa ideia do Tio Lawrence apesar de não conhecê-lo
A questão é a quem esses interesses e a nova dinâmica de poder vão servir para decidir se a sociedade vai para um lugar estilo Somália ou Rocinha... ou para um lugar em que o poder está mais distribuído e as condições de vida são melhores.


Biografia do Tio Lawrence:

Lawrence Lessig também conhecido como Larry Lessig é um escritor norte-americano, professor na faculdade de direito de Harvard e um dos fundadores do Creative Commons e um dos maiores defensores da Internet livre, do direito à distribuição de bens culturais, à produção de trabalhos derivados, e do fair use.

Se você quiser ler mais sobre ele e baixar seus livros gratuitamente: https://lessig.org/

Vale a pena.



Obs*: Uma noticia bem interessante: Vigilância das plataformas é maior do que a de governos, diz Chelsea Manning
Ex-militar chegou a ser presa em 2010 por vazar segredos dos Estados Unidos ao Wikileaks
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