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Já que a galera está postando pouco..

Tenho 1 merit para quem postar algo interessante sobre criptos

Pelo que conferi aqui são mudanças sutis, nada grave, ficou um pouco mais lenta e as taxas subiram um pouco, mas nada demais. Um fork para ajustar a dificuldade mais rapidamente talvez venha a ser cogitado mais pra frente, caso o hashrate caia demais.

Ah, claro.
Por terem usado o termo "defender a rede" eu pensei ser algum tipo de proteção para o caso, por exemplo, de algum "player grande" sair da jogada e dar uma % de hashrate significante a outro (mais de 50%), viabilizando assim algum ataque com verificação de hash forjado e gasto duplo.

2 semanas é muito tempo.. vem um fork, rouba X% do hashrate e durante essas 2 semanas os blocos ficam mais demorados..

Alguém sabe se a rede ficou mais lenta com essa recente queda de preço e hashrate?

Existe, a dificuldade é autoajustada a cada 2016 blocos (isso equivale a 2 semanas).

A velocidade de mineração de um bloco é de 10 minutos, caso o hashrate for caindo a dificuldade vai se auto ajustando para que um bloco continue sendo minerado a cada 10 minutos mesmo tendo menos mineradores trabalhando.

Ele já caiu....
Em Outubro estava em 60kk TH/s agora está com menos de 40kk TH/s, uma queda de mais de 30%.
Desconheço qualquer tipo de proteção implementada na blockchain no bitcoin, isso existe?

Pergunta atual

O que acontece se o hashrate cair demais? Existem mecanismos no protocolo do Bitcoin para defender a rede nesse caso, a longo prazo?

Vou tentar complementar esta pergunta fazendo uma comparação entre Proof-Of-Work x Proof-Of-Stake.
Proof-Of-Work (prova de Trabalho) é um algoritmo que apareceu pela primeira vez em 1993 para combater emails de spam. Shatoshi percebeu que esse mecanismo poderia ser usado como forma de segurança da Blockchain do BTC. Os enigmas criptográficos são resolvidos pelos mineradores que são recompensados ao encontrar a solução. Isso levou a criação de fazendas de mineração que chegam a usar incríveis 54TWh de eletricidade sozinhos, daria para abastecer um país como Nova Zelandia ou Hugria.

O Proof-Of-Work (POW) premia sempre quem tiver uma taxa de hash maior, pois terá maior chance de minerar um novo bloco. Isso sem falar que estas fazendas de mineração ainda se juntaram as chamadas piscina de mineração e por causa desta união o POW se torna mais centralizado, pois se unir as três maiores mineradoras elas centralizariam mais de 51% de todo o processo de mineração de BTC. Para resumir, POW está fazendo com que mineradores usem enormes quantias de energia e incentiva o uso de pools de mineração que torna o blockchain mais centralizado em oposição ao descentralizado.

Em 2011 um usuário aqui do Bitcointalk chamado de QuantumMachanic observando estes problemas propôs uma técnica que ele chamou de Proof-Of-Stake (prova de participação), a ideia básica seria: ao invés de deixar a mineração uma competição “livre” onde que todos possam minerar (uma realidade cada vez mais difícil para usuários comuns), o POS usa uma eleição, processo no qual um é escolhido aleatoriamente para validar o bloco. Assim o Proof-Of-Stake não trabalha com mineradores, mas validadores que ao invés de minerar blocos, criariam blocos.

Porém para se tornar um validador é preciso depositar certa quantia de moedas na rede como participação, seria como um depósito de segurança, assim o tamanho do depósito determina o tamanho de suas chances de ser escolhido para criar novo bloco. Dá uma impressão de ser injusto com os mais pobres, porém muitos afirmam que é mais justo do que o Proof-Of-Work atualmente. Isso é uma questão de ponto de vista pra saber julgar isso.

Mas o Proof-Of-Stake também tem seus defeitos: uma pessoa escolhida poderia investir cada vez mais aumentando suas chances e isso tornaria uma bola de neve deixando o rico cada vez mais rico inibindo assim outros competidores. Outro ponto seria a pessoa não fazer seu trabalho, isso poderia ser resolvido com a escolha de outros validadores como backup. Já existem algumas moedas que utilizam esse mecanismo: Peercoin, Lisk, Nxt, entre outras, sendo que a Ethereum e Cardano já estão trabalhando para incrementar o algoritmo de Proof-Of-Stake em suas tecnologias.

Então as diferenças básicas entre Proof-Of-Work e Proof-Of-Stake são bem significativas: enquanto o Proof-Of-Work minera blocos, deixando que todos conectados online possam minerar e resolver as tarefas de criptografias que atualmente exige alto processamento computacional e altíssimo consumo de energia o que acabou centralizando a mineração nas mãos dos grandes mineradores, o Proof-Of-Stake usa uma eleição de forma “aleatória” para validar esses blocos, assim o consumo de energia diminui consideravelmente, além de ser menos descentralizado.

Eu não estou aqui defendendo um ou outro, só trouxe algumas diferenças entre ambos, ok.
Fonte está em inglês: https://www.youtube.com/watch?v=M3EFi_POhps Achei interessante tentei resumir.

É, concordo que é um conceito um pouco difícil de explicar, obrigado girino por ter nos dado uma clareada sobre o conceito em si, só complementando, um Proof-of-work é um código que é anexado num bloco encontrado pelos mineradores autentificando o bloco encontrado.

Resposta é bem dificil, já que tem muita coisa para se falar, alem do classico prova de trabalho, achei esse artigo, bem completo e exemplifica bem todo o conceito:

https://www.bitcoinbrasil.com.br/o-que-e-proof-of-work/

Proof-of-work é a realização de trabalho (computacional) como prova de que se está comprometido com a integridade de um serviço. Foi criada inicialmente como uma forma de evitar spam (um spammer não iria realizar o trabalho requerido para mandar muitos emails, enquanto um remetente/usuário legítimo estaria disposto a gastar aquele tempo/energia para acessar o serviço). Depois evoluiu como uma forma de evitar DDoS (usado na walltime dessa forma), no mesmo principio. E por ultimo usado para emissão de moeda (apenas de forma teórica) no hashcash, de forma a garantir que todas as moedas emitidas fossem únicas.

No bitcoin ela é usada para sincronizar a comunicação da rede, garantindo que apenas aqueles comprometidos com a integridade rede possam escrever na blockchain. O ajuste da dificuldade garante que os blocos são emitidos em intervalos (quase) regulares, servindo então pra organizar temporalmente os blocos e as respectivas transações. A ideia é que com nodes suficientes na rede, um atacante teria de realizar mais trabalho que todos os outros somados para poder escrever dados inválidos na blockchain.

O que seria o conceito Proof-of-Work ?

A melhor resposta, já sabe neh?

Interessante esse número, eu também pensei que fossem mais. Mas no momento atual é meio complicado manter um full node, o tamanho do blockchain e uma boa conexão não permitem que a maioria dos interessados possa ter um.

De fato, hoje eu utilizo por exemplo meu servidor em miami, tanto para front como back end, no meu caso são sites e sistemas on-line onde o ping não é relevante.
Na verdade na maioria dos casos o ping é pouco relevante em se tratando de apache, ningx etc....

Entre contratar a amazon em SP ou a mesma amazon nos EUA, sai mais barato contratar nos EUA. Não vale a pena contratar em SP a menos que o tempo de ping seja realmente relevante pra vc. (em geral eu rodo meu front-end no brasil e meu back-end onde for mais barato).

Ainda assim sou adepto de não depender de terceiros para oferecer meu serviço principal. Me espantei com a quantidade de 35. Nunca tive a curiosidade de procurar, mas sempre achei que fosse bem mais

Atualmente já é possível combinar bom preço e baixa latência com os serviços em nuvem.
Se você não tiver uma necessidade muito "crítica", consegue contratar por exemplo um servidor da Amazon em São Paulo por preços bem atraentes.

A verdade é que nem as exchanges precisam de um full node, mas é muito melhor com um, e o custo de manter um servidor qualquer no Brasil é muito maior do que você alugar um servidor em outros países, principalmente se o tempo de resposta não é um problema para vocẽ.

Eu também não sabia, e achei bem pouco o numero de full nodes aqui, praticamente só as exchanges rodam pelo jeito, para um país tão grande achei que o numero fosse bem maior.

Muita bacana a discussão pessoal.
Não fazia ideia da quantidade de full nodes no país. Achei que era um número muito maior. Realmente é dificil manter um funcionando. Eu mesmo desisti, devido ao tamanho do blockchain, que é demais pro meu notebook de 2010 rsrs 200 GB é bastante coisa....

Muito legal mesmo, achei que esse número era muuuito superior.

Imagina então se o blocksize aumentasse... foda...


Realmente o segwit é uma solução muito mais elegante, pq ataca o problema: as transações estão ocupando muito espaço. Reduzir o tamanho da transação é bem mais interessante.

Eu li no Mastering Bitcoin que a ativação do Segwit permitiu ainda que scripts mais elaborados funcionassem, devido a um problema de maleabilidade. A explicação está um pouco além da minha compreensão. Segwit assim permitiu a LN, que irá realmente permitir taxas muito baixas. Sem segwit, nada de LN.