2 - Distribuir uma parte dos CryptoEscudos pré minerados pela população.
Serão entregues 15 CryptoEscudos a cada português (estimados em até 15 milhões), residente no país ou no estrangeiro, mediante a apresentação de uma identificação. Será um processo complexo e demorado e que terá inicio a 25 de Abril de 2014.
Como é que isto vai acontecer exactamente?
Sem pensar muito no assunto: numero de contribuinte? Penso que seja mais justo que cidadania, e afinal de contas é mais ou menos público. Não há um webservice qualquer para confirmar numeros de contribuinte europeus? Pelo menos para empresas há.
Agradecemos a sua participação na busca de soluções para a distribuição aka "air drop"
O problema é que parece não haver essa base de dados para pessoas singulares... para já não falar que parece haver quem ache que fornecer um número de contribuinte é uma perigosa violação de privacidade.
O que nos levou ao (horrível) método acima explicado:
Pedir scan de alta qualidade do Cartão do Cidadão (frente) com tudo
devidamente tapado exceto Nome e Data de Nascimento (para verificar quando examinado em ampliação que os mesmos não foram falsificados por Gimp, Photoshop ou algo assim... o que se nos mostrou mais complicado de fazer limpamente do que chegámos a pensar inicialmente...)
Fazer 1 hash de cada elemento... e confirmar que os hashes ainda não existem na base de dados. Eliminar o scan recebido. Enviar para o endereço CESC fornecido.
Se existisse forma de fazer o que sugere... seria fantasticamente mais simples...
A tecnologia é uma coisa maravilhosa...
Todos os cartões de cidadão têm uma chave privada precisamente para poderem assinar documentos digitalmente sem precisarem de dar cópias do dito. Tenho a certeza que o sistema poderá ser usado para verificar a validade de um qualquer cartão e assinatura e assegurar que a distribuição já foi, ou não, efectuada, ao portador do cartão X por meio da assinatura Y .
Para mais informação:
http://www.cartaodecidadao.pt/index.php%3Foption=com_content&task=view&id=274&Itemid=35&lang=pt.htmlhttp://www.cartaodecidadao.pt/index.php%3Foption=com_content&task=view&id=102&Itemid=44&lang=pt.htmlPS: A ignorância também é maravilhosa, à sua maneira. Já ouviram a história do menino que gritava lobo?
Sim. Foi o que primeiro pensámos que poderia ser feito... mas o cartão tem que ser apresentado a um leitor do chip que poucos privados têm... (aliás parece ser esse o único método proposto pela spaincoin para a "air drop") e assim será inviável para muitos pedir os seus CESCs.
Fomos rever/confirmar as conlusões agora e chegámos ao mesmo... na verdade a "autenticação eletrónica" está lá, parece que para ser usada em conjunto com um pin... mas apenas se usando um leitor...
Não parece ser possível cada um obter e instalar o certificado individual no próprio computador através de um download algures num site do gov...
Vamos insistir... usar um leitor e fazer todas as abordagens que nos lembrarmos... obrigado por nos "forçar" a insistir em explorar esta possibilidade... mas não parece prometedor.
Essa de nem toda a gente ter um leitor é uma bela desculpa. Para quem usa ou deseja usar cryptomoedas comprar um leitor de chips para o cartão de cidadão e instalar um sofware não é nada do outro mundo, acho.
Quem estiver interessado em assinar documentos digitalmente precisa do leitor para o cartão e do certificado activado no cartão. Se querem cryptoescudos, precisam do leitor de igual maneira. Não estou a ver qual seja o problema. Se têm leitor, porreiro, se não têm leitor e desejam os cryptoescudos, comprem o leitor, que custa 20 paus na worten. E nem todos precisam de ter. Um leitor pode ser usado por várias pessoas. Em minha casa só existe um e todos o usamos, aliás, de facto serve para as várias casas da família.
Cada pessoa que desejar os cryptoescudos só tem que produzir um documento que inclua o endereço onde deseja receber os CESC e assiná-lo como descrito aqui:
http://www.cartaodecidadao.pt/index.php%3Foption=com_content&task=view&id=284&Itemid=35&lang=pt.html e enviá-lo por email para quem estiver responsável pela distribuição, que só terá que confirmar a validade da assinatura e que apenas é/foi usada uma vez. Parece-me um processo bastante simples.
Não seja assim... De todo uma desculpa. Uma realidade desagradável... mas incontornável.
Claro que se a "air drop" (distribuição ou divisão é um objectivo mais justo) for feita com o CESC a 20 EUR... é algo aceitável por as coisas assim como afirma... ainda que possamos vir a ser acusados de ter uma fábrica de leitores a subornar-nos...
. Mas e se a "air drop" for feita a 0,1 EUR? Quem vai perder algum dinheiro para ter CESCs? Creio que muitos dos supostos cryptoincondicionais nem pelo Bitcoin o fariam.
Além disso nós somos um pouco... parvos... e queremos mesmo tentar chegar a quem não usa cryptos, a quem talvez não pense usar Bitcoin no imediato ou mesmo de todo porque ainda o desconhece... mas possa reconhecer o "escudo" do Cryptoescudo. Seria um salto e tanto... (tipo 1 ou 2 gerações pelo menos... um tipo [quase] não usa computador porque acha complicado mas usa CESC porque já tem móvel Android onde pode instalar uma wallet...) e parece-nos que, apesar de talvez começar por um algum saudosismo talvez pouco saudável, pode tornar-se em algo muito, muito positivo e transformar um certo "passadismo" num certo "futurismo" (é por isso que usamos o nome do escudo, mas com o crypto em vez do cripto - pôr o novo [o y não fazia parte do nosso alfabeto como sabe] antes do velho).
A questão, que se levantou aqui entre nós, devido à sua insistência no assunto do uso do CC, é "será possível fazer coexistir os dois métodos?" Isso seria perfeito! "És um "cryptoesclarecido" e achas que ter um leitor do CC é uma excentricidade geek? Temos pena...". "És um "vulgar português" que nunca ouviu falar de assinaturas digitais e menos ainda do Bitcoin? Bem há aqui uma coisa nova que serve para pagamentos e que para teres algumas unidades só pede uma digitalização conforme instruções e seu envio por email da casa do teu primo.".
Continuo agradecer a sua participação crítica na procura de soluções. E peço-lho que continue a fazê-lo.