A novela da vida ta animada demais para os livros.
Eu voltei a ler MoneyLand e tive um insight muito bom que queria compartilhar aqui.
No MoneyLand, basicamente o cara análise o fluxo de dinheiro de empresários e políticos muuuito ricos, que comprar casas e vários itens reais em outros países, que não os deles, pra conseguir não pagar imposto sobre a fortuna deles. E o cara faz uma análise interessante, dizendo que após Bretton Woods, ficou estabelecido que os fluxos de dinheiro internacionais seriam regulados e que no caso de envio de $$ pra outros lugares, o detentor do dinheiro não tem soberania sobre seu capital, ou seja, preciso pagar imposto, precisa fazer dentro de sistemas regulados, precisa seguir várias regras..... que quem é muito rico, não segue. A esse sistema, o autor do livro inclusive elenca como uma das grandes forças para aumento da desigualdade.
Se o argumento dele está correto, e vivemos em um mundo, onde só os muito ricos podem transferir dinheiro entre paises de forma livre, talvez o BTC seja uma das tecnologias mas eficientes pra nivelas forças, permitindo que pessoas normais tenham acesso a algo que só pessoas muito ricas, com muitos advogados e patrimonio podem fazer.
O que acham?
concordo! bom ponto!
hoje em dia nem precisa ser bilionário para valer a pena abrir uma estrutura de proteção jurídica e evitar pagar impostos, custa alguns milhares de dólares apenas, já escutei que com faturamento de mais de 1 milhão de dólares por ano (ou patrimônio nesse valor) já vale a pena, normalmente abrem uma holding em dubai, ilhas cayman, panamá ou outros paraísos fiscais
o negócio é que essas brechas na lei e possibilidades de pagar imposto sempre vão existir pois os políticos e lobistas também as utilizam
crypto só democratiza o acesso à essa possibilidade (em termos de patrimônio líquido né, não para imóveis, por exemplo)
por aqui comecei a ler um novo
"O Zen e a arte de manutenção de motocicletas"
to gostando!
fala coisas sobre racionalidade e pensamento científico ao longo de uma viagem de moto de 4 pessoas (um casal e o pai - narrador - e filho)