Isso que eu queria dizer, para alguns coisas equiparam-se em uso, porém para outras finalidades são bem distintas as tecnologias, imagina um GPS tracker no LongFi, show de bola.
Realmente para isso podia ser interessante, mas o problema é a cobertura. E sinceramente a Helium, por causa das questões que já falamos, não esta a motivar o crescimento da rede, antes pelo o contrario.
Alem disso, funciona bem em centros urbanos com muitos hotspots, mas depois ao se afastar, pode-se perder cobertura.
Outro problema, que acho que muitos na Helium se esquecem, é ocupação do espectro da rede, em dois sentidos. Um é o aspeto legal e outro é a quantidade de trafego possível.
A banda utilizada pela rede Helium é são frequências gratuitas, e pelo o que sei, normalmente não se pode exercer atividades comerciais nessa rede. Ou seja, será que o facto da Helium fornecer um conjunto de ferramentas de monitorização por um custo, não é considerado uma atividade comercial? Talvez agora não seja um problema, mas quando a rede crescer em grande escala, será que os reguladores não irão cair em cima? Normalmente esses reguladores, até são bem rigorosos.
No caso do trafego, sendo frequências gratuitas, qualquer pessoa pode usa-las. Com o aumento de utilizadores, da Helium ou não, esse espetro irá ficar subcarregado em algumas zonas, podendo causar interferências, atrasos ou perda de informação. Uma forma de resolver é ter muitos hotspots, para que os dados percorressem o menor percurso possível. Mas, a forma como a Helium esta a evoluir, tendencialmente veremos menos hotspots ligados, em vez de serem mais.
Como já comentei, vi este projeto como um enorme potencial, mas as como as coisas foram-se desenvolvendo, perdi esse animo.