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Topic: MEGATHREAD - os livros que o bitcointalk lê - page 14. (Read 5014 times)

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Vocês encontram esses livros em português, ou em inglês?
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There's no need to be upset
Boa noite!!

Então, eu estou pensando seriamente em comprar alguns livros nesse ano, com o tema relacionado a investimentos, economia dentro outros assuntos correlatos. (não descarto a chance de eu adquirir um livro que possua uma "linguagem" mais técnica também)

Algumas indicações!!?

já leu "O Homem mais Rico da Babilônia" e "Quem pensa, enriquece" (Think and grow rich)?
sobre investimentos e dinheiro são minhas melhores recomendações.

se quiser algo mais técnico sobre trading vale ler "Trading in the Zone" e "The disciplined trader" do Mark Douglas, são muito bons também.
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The Alliance Of Bitcointalk Translators - ENG>POR
Boa noite!!

Então, eu estou pensando seriamente em comprar alguns livros nesse ano, com o tema relacionado a investimentos, economia dentro outros assuntos correlatos. (não descarto a chance de eu adquirir um livro que possua uma "linguagem" mais técnica também)

Algumas indicações!!?
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There's no need to be upset
Fiquei pensando, talvez o próprio bitcointalk seja uma espécie de second realm
Até abri uma edição aqui do Vonu podcast com o Smuggler (que escreveu o livro) para ouvir mais.
Agora já acabei ele.

Acabei o Hamlet também, tinha assistido de novo uma readaptação da peça alguns meses atras, foo legal pegar o texto, tem muitas passagens que são citadas direto, além do clássico “ser ou não ser”.
Pensando em emendar direto com Macbeth aqui.
Realmente é bem diferente de tudo o mais que leio normalmente, foi legal! Quero ler mais ficção esse ano.

Sobre esse do Hayek, sinceramente acho dispensável para quem já está mergulhando bem em crypto e web 3.0, é legal pq ele previu as criptomoedas mesmo sem ter a tecnologia disponível ainda, e não é um livro longo pesar de ser um pouco mais denso. Mas fiquei com a sensação de não encontrar tantas novidades em relação a outras coisas que já tinha lido ou escutado.

Sobre o “crônicas do matador do rei” outro dia vi vendendo numa livraria e lembrei dos papos aqui. Aquela edição e colecionador do livro I é lindíssima. Um hora ainda vou ler, acho que vou esperar pra sair o terceiro e ler tudo de uma vez.

To animado aqui pra ler dois novos que ganhei de natal:
Comporte-se do Sapolski
E O Idiota do Dostoievski 
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@Disruptivas deixando as pérolas nesse post, comecei a ler o Second Realm ontem e to gostando muito.

Bom ter lido "A Ética da Liberdade" do Rothbard antes.



Faz tempo que não passo por aqui, nos últimos tempos li um monte de coisas
entre eles o "Desestatizaçao do dinheiro do F. Hayek e terminei o "Seeking Wisdom: From Darwin to Munger"
agora peguei um clássico "Hamlet" de Shakespeare
e comecei o "The Sovereign Individual" também.



e vocês? O que andam lendo em 2022?

Opa, que boa notícia! Eu acho Second Realm incrível, pra mim ele funcionou como uma espécie de 'cola' para vários pensamentos e referências que eu tinha em teoria anarquista e com os escritos dos primeiros cypherpunk e toda proposição deles de utilizar as criptomoedas como uma forma de criar sistemas alternativos que sejam ''resistentes'' e ''invisíveis''.

E tu gostou do livro do Hayek? Se dizer que sim, posso topar esse.

Hamlet é super legal, há alguns anos atrás eu li bastante Shakespeare é um tipo de leitura bem diferente do que estamos acostumados, né? Mas eu gosto.

Atualmente, eu estou lendo apenas o II livro do Crônicas do Matador do Rei, que chama o Temos do Sábio! Mas incríveeeeeeel, em pouco menos de uma semana eu li umas 500 páginas e todo dia muito curiosa
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There's no need to be upset
Mas, as minhas indicações, são três

<...>

The Second Realm: Book on Strategy
Crypto-Anarchy, Tradecraft, TAZ and Counterculture
É um livro de estratégias para viver o anarquismo na prática. O livro é inspirado no Timothy C. May, que é um cypherpunk e um dos país dos primeiros protocolos de dinheiro digital. E no Hakim Bey, que é particularmente meu escritor anarquista favorito. Então é um curtinho e livro muito especial, que dialoga muito com a Ayn.
<...>

@Disruptivas deixando as pérolas nesse post, comecei a ler o Second Realm ontem e to gostando muito.

Bom ter lido "A Ética da Liberdade" do Rothbard antes.



Faz tempo que não passo por aqui, nos últimos tempos li um monte de coisas
entre eles o "Desestatizaçao do dinheiro do F. Hayek e terminei o "Seeking Wisdom: From Darwin to Munger"
agora peguei um clássico "Hamlet" de Shakespeare
e comecei o "The Sovereign Individual" também.



e vocês? O que andam lendo em 2022?
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Peguei emprestado com um amigo o "12 regras para a vida" do Jordan Petereson
nunca tinha lido nada dele
me surpreendeu, to gostando bastante
achei que era uma leitura bem menos densa e mais popular de best seller mesmo, e na real não é! ele trás várias questões interessantes que me pego pensando dias depois de ler

tá bem legal!
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Também gostei das entrevistas que vi com ela!

acabei de ler 2 novos nesse meio tempo:

"Cântico" da Ayn Rand - foi super rapidinho, li ontem depois do almoço de uma vez só, bem curtinho...

"FAKE: Como as mentiras deixam os pobres e a classe média cada vez mais pobre" do Robert Kiyosaki (autor de Pai rico, pai pobre) - achei bastante prolixo (os mesmos gráficos se repetem umas 5x durante o livro) e não teve muitas coisas novas mas no geral é legal, nada muito novo para quem já esta esperando o colapso global.

Reli "A Arte da Guerra" do Sun tzu também...



Agora to pegando o Seeking wisdom com mais frequência, está muito legal!

E comecei hoje "A Ética da Liberdade" do Rothbard.
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- algumas cenas, transições e metáforas fazem com que o livro pareça um filme, tem uma transição simples por exemplo no começo do livro onde a mãe de Rearden entra em sua sala para pedir um emprego para o seu irmão, ao final da conversa Ayn não deixa claro que a mãe saiu e simplesmente Rearden já está com outra pessoa na sala, posso estar enganado pq to puxando da memória mas a sensação que tive foi de um corte seco em que do nada o ambiente era o mesmo mas uma personagem tinha sido substituída.

- a densidade de detalhes e as contradições psicológicas das personagens, o livro é desafiador, várias vezes tenho que puxar na memória e já cheguei a ter que voltar páginas pra me lembrar de algum personagem que apareceu antes mas que tinha me esquecido o nome ou o contexto específico

Com certeza está na lista para reler um dia no futuro
Não sei bem quando, mas daqui uns anos gostaria de passar um tempo apenas relendo livros que já li.
Imagino que seja muito diferente reler A revolta de Atlas depois de já ter lido a primeira vez, para observar outros detalhes.



um amigo me mandou esse vídeo anteontem
com uma animação feita com um entrevista dela no fundo onde ela fala sobre amor, achei bem legal

Ayn Rand on Love and Happiness | Blank on Blank

tem algumas entrevistas interessantes com ela no youtube tbm




Acho que nesse momento você já deve ter descoberto, mas o sonho da Ayn e objetivo era escrever roteiros de filme, ela foi pro EUA com essa ideia na verdade e essa sensação de ''filme'' na verdade é completamente proposital, já que as obras foram criadas com esse propósito. E inclusive tem os filmes do Altas e da Nascente, mas eu particularmente achei eles bem ruins.

Eu gosto muito das entrevistas dela, ela é bem rigida e apesar das contradições vividas, acho que sempre houve muito comprometimento dela com as coisas que ela desenhou a filosofia. Mas a vida é dificil senhores hahahaha



to quase no fim do Revolta de Atlas (faltam umas 300-400 páginas e to lendo muito todo dia) e te digo, por essa frase fora de contexto me pergunto se a jornalista realmente leu o livro

Galt é rico, então pode ser que ele seja capaz de comprar alguns vizinhos.

essa frase iria contra todos os princípios morais de Galt
é o retrato do que ele abomina no que por lá eles chamam de "mundo exterior", dominado pela classe política e burocratas que servem à morte e à destruição.

posso desenvolver a ideia se quiser, mas tem outros pontos para levantarmos:

1. Uma autora não é sua obra, um artista não é sua tela.

Obviamente os livros de Rand vão conter parte de sua personalidade, mas sinceramente não me importa tanto como ela viveu sua vida enquanto estou lendo o livro, entende o que digo?

Ela viver da forma que diz ou não viver da forma que diz não me importa tanto quanto o que sinto e as ideias que apreendo durante a leitura,
obviamente é necessário desenvolver espírito crítico e pensar sobre o que se lê, o fato de desfrutar a obra não quer dizer que eu concorde com ela em sua totalidade, na verdade me sinto como atravessando um túnel ou fazendo uma viagem, ainda não parei para integrar tudo e refletir sobre o livro, farei isso quando acabar a leitura daqui alguns dias.

O que posso afirmar agora é:
A Revolta de Atlas é uma obra-prima, sou muito grato ao tempo de vida que Ayn Rand dedicou à escrever esse livro, e de todos os livros que já li (e foram muitos) posso afirmar com certeza que esse está entre meus favoritos.
O livro é incrível e a coisa que mais tenho vontade de fazer desde que comecei é lê-lo sem parar, 1200 páginas parecem assustadoras mas a verdade é que a narrativa te prende e se desenrola num ritmo sensacional, não tem partes chatas, isso por si só já é algo que me admira muito

Obrigado de novo @Disruptivas  Grin

O mesmo ocorre com uma tela, saber a vida do artista e o contexto da obra modificam sua percepção sobre ela, mas o que será mais importante? O que o artista viveu ou o resultado de sua obra trazido ao mundo?



De nada, pra mim foi exatamente igual foi contigo! Uma super experiencia que eu não conseguia mais deixar o livro, então é sempre uma honra quando alguém resolve ler o livro.

E como o Lucas apontou, minha impressão é que a maioria das pessoas que comenta sobre a Atlas não leram/fizeram reflexões profundas sobre as ideias, interações e contradições vividas ali. Nessa caso do Galt ser rico e comprar seus vizinhos, realmente parece que a pessoa perdeu uma parte importante da historia rs
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There's no need to be upset
<...>
 como sou novato no fórum, não sei colocá-lo aqui kkkkkkkkkkk
<...>

o processo de adicionar imagens aqui é bem simples
se ela estiver no site é só clicar com o botão direito > copiar endereço da imagem > e aí colocar o link https entre tags
Code:
[img][/img]
se for uma aplicação, vídeo, etc e não uma imagem específica vc pode tirar um print e usar o https://snipboard.io/ ou o https://imgur.com/ como host
(se não me engano as imagens no imgur ficam hospedadas por muito mais tempo que no snipboard que é mais temporário, mas citei ele aqui pois é bem útil para prints rápidos de informações não-sensíveis).




[Atenção @tg88 PODE CONTER SPOILERS DO A Revolta de Atlas]

Li o primeiro artigo @Paredao
Me diz:
Com que frequência você lê ou se expõe a conteúdos com o qual não concorda completamente?

sobre os artigos, apesar de não ter gostado do spoiler sobre o "A Fonte" quero ler antes de emitir alguma opinião

to quase no fim do Revolta de Atlas (faltam umas 300-400 páginas e to lendo muito todo dia) e te digo, por essa frase fora de contexto me pergunto se a jornalista realmente leu o livro

Galt é rico, então pode ser que ele seja capaz de comprar alguns vizinhos.

essa frase iria contra todos os princípios morais de Galt
é o retrato do que ele abomina no que por lá eles chamam de "mundo exterior", dominado pela classe política e burocratas que servem à morte e à destruição.

posso desenvolver a ideia se quiser, mas tem outros pontos para levantarmos:

1. Uma autora não é sua obra, um artista não é sua tela.

Obviamente os livros de Rand vão conter parte de sua personalidade, mas sinceramente não me importa tanto como ela viveu sua vida enquanto estou lendo o livro, entende o que digo?

Ela viver da forma que diz ou não viver da forma que diz não me importa tanto quanto o que sinto e as ideias que apreendo durante a leitura,
obviamente é necessário desenvolver espírito crítico e pensar sobre o que se lê, o fato de desfrutar a obra não quer dizer que eu concorde com ela em sua totalidade, na verdade me sinto como atravessando um túnel ou fazendo uma viagem, ainda não parei para integrar tudo e refletir sobre o livro, farei isso quando acabar a leitura daqui alguns dias.

O que posso afirmar agora é:
A Revolta de Atlas é uma obra-prima, sou muito grato ao tempo de vida que Ayn Rand dedicou à escrever esse livro, e de todos os livros que já li (e foram muitos) posso afirmar com certeza que esse está entre meus favoritos.
O livro é incrível e a coisa que mais tenho vontade de fazer desde que comecei é lê-lo sem parar, 1200 páginas parecem assustadoras mas a verdade é que a narrativa te prende e se desenrola num ritmo sensacional, não tem partes chatas, isso por si só já é algo que me admira muito

Obrigado de novo @Disruptivas  Grin

O mesmo ocorre com uma tela, saber a vida do artista e o contexto da obra modificam sua percepção sobre ela, mas o que será mais importante? O que o artista viveu ou o resultado de sua obra trazido ao mundo?

2. Não dá pra ignorar o contexto histórico

A Revolta de Atlas foi publicado em 1957.
hoje a gente sabe que não dá pra simplesmente explorar petróleo adoidado e só extrair recursos se quisermos um planeta onde nossos netos possam respirar,
Mas já pensou como foi revolucionária a primeira rodovia ou a primeira extração de petróleo, e como era difícil prever as consequências disso (positivas e negativas) tantos anos depois?

hoje diversas relações sociais e valores são vistos de forma diferente do que a 60 anos atrás, muitas coisas melhoraram, outras pioraram.

3. Criticar é muito mais fácil que criar.

Falei que estou fascinado pelo Revolta de Atlas não só pelas ideias de Rand, várias das ideias acho incríveis mas me interessa ainda mais a riqueza da narrativa, a densidade das personagens, a riqueza de detalhes e o desenrolar da trama.

A fibra de Dagny ao trabalhar e tomar decisões me inspira a fazer o que tenho que fazer com mais atenção.
O discurso de D'Anconia sobre o dinheiro não ser a raiz de todos os males é uma referência à qual sempre posso voltar em conversas com amigos que acham que quem tem dinheiro é ruim ou imoral.
Só de lembrar do momento em que Dagny e Rearden cruzam a ponte na linha John Galt já vibro de felicidade de novo.
entre muitas outros pontos...

Arte não é pra gente necessariamente concordar com tudo e discordo de que Ayn Rand é "perigosa", como diz Skye, perigoso é não pensar sobre o que se lê, a bíblia pode ser ainda mais perigosa que os livros de Rand e não por isso defenderia simplesmente ignorá-la.



enfim, podia ir longe, mas sinto fome hahahaha volto em breve, provavelmente alguns capítulos além.

mesmo que não queira ler o Revolta de Atlas, dá uma olhada nos vídeos do youtube, tem várias entrevistas legais com ela e acho que conseguimos uma opinião mais clara vendo o conteúdo da própria pessoa diretamente do que confiando em opiniões de intermediários.
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a questão é que a fonte dessa informação é o Anarcomiguxos ou tem outras fontes tbm?


Fontes é que não faltam. Quer um exemplo: https://www.nexojornal.com.br/externo/2018/06/30/A-filosofia-deu-de-ombros-ignorar-Ayn-Rand-n%C3%A3o-a-far%C3%A1-ir-embora Nesse artigo mostra as contradições dela. Tem um outro artigo, só que inglês, que mostra mais detalhes. Tem até o exemplo de onde um seguidor dela aplicou algumas de suas teorias. Ele transformou uma grande empresa norte- americana no pior lugar para trabalhar do mundo, segundo funcionários que participaram da experiência. https://www.pbs.org/newshour/economy/column-this-is-what-happens-when-you-take-ayn-rand-seriously


Sobre a social-democracia europeia, acredito que seja análogo ao voo de uma galinha: a galinha não voa, mas você pode ver ela em vôo. De maneira análoga, a social-democracia não funciona de fato, mas você pode ver ela funcionando. Ou seja, um governo social-democrata não funciona no longo prazo, porque adota práticas que não são sustentaveis economicamente no longo prazo.

Sobre os países da Europa, se você analisar um Índice de Liberdade Econômica, vocês notarão que os países mais prósperos da Europa (os países nórdicos) são os mais liberais, ou seja, que possuem maior liberdade econômica.

Existe um mapa que ilustra a liberdade econômica nos países, mas, como sou novato no fórum, não sei colocá-lo aqui kkkkkkkkkkk Mas está nesse link: https://www.heritage.org/index/heatmap

Os países europeus que mais adotam o "Estado de Bem-Estar social" estão quebrando gradualmente, como a Espanha e Portugal.

Voo de galinha que já dura várias décadas. Quanto aos países mais prósperos(países nórdicos) são os países que praticam o Estado de Bem Estar Social também. Não caia na armadilha dessa think tank (instituto heritage), eles sempre escondem esse fato. 
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Sobre a social-democracia europeia, acredito que seja análogo ao voo de uma galinha: a galinha não voa, mas você pode ver ela em vôo. De maneira análoga, a social-democracia não funciona de fato, mas você pode ver ela funcionando. Ou seja, um governo social-democrata não funciona no longo prazo, porque adota práticas que não são sustentaveis economicamente no longo prazo.

Sobre os países da Europa, se você analisar um Índice de Liberdade Econômica, vocês notarão que os países mais prósperos da Europa (os países nórdicos) são os mais liberais, ou seja, que possuem maior liberdade econômica.

Existe um mapa que ilustra a liberdade econômica nos países, mas, como sou novato no fórum, não sei colocá-lo aqui kkkkkkkkkkk Mas está nesse link: https://www.heritage.org/index/heatmap

Os países europeus que mais adotam o "Estado de Bem-Estar social" estão quebrando gradualmente, como a Espanha e Portugal.
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<...> Só acho estranho ela falar que quem dependia do Estado era "parasita", só que na velhice ela sobreviveu as custas da seguridade social norte-americana e também usou o Medicare. Meio contraditório isso. <...>

a questão é que a fonte dessa informação é o Anarcomiguxos ou tem outras fontes tbm?
Esse fato, independente de sua veracidade, não me incomoda tanto, é normal que humanos tenham contradições, mas entendo sua cobrança por "pele em jogo"
nos comentários de algumas entrevistas dela no youtube (sempre gosto de ler os comentários) alguns falam o mesmo, acusando, enquanto outros dizem que ela simplesmente usufruiu de um benefício que foi obrigada a pagar pois era descontado de seu salário, ou algo assim, não me aprofundei pois me parece muito mais uma treta que não tiraria todo o valor literário da obra prima que ela escreveu.

Julgo que não importa se a pessoa gosta ou não do sistema social aplicado no país. Se a pessoa durante uma vida de trabalho, deu dinheiro para a segurança social, tem todo o direito de receber o que tem direito quando se reformar. Concorde ou não com o sistema.

Ou alguém aqui, quando se reformar, mesmo não gostando de ter estado a pagar x todos os anos para a segurança social, vai negar o dinheiro vindo dessa instituição só porque não gosta dela?
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Sobre a social democracia europeia, é bem mais fácil estabelecer um sistema que funciona depois de dominar e saquear colônias por centenas de anos né?


Não exagera. Teve países que "saquearam colonias por centenas de anos", mas teve países que não fizeram nada disso. Exemplo da Noruega, Islândia, Finlândia, Suécia. Que eu me lembre não saquearam ninguém. Você precisa ler mais sobre a escola de Estocolmo de Economia.

hahaha em algum momento lerei mais sobre a escola Austriáca e a escola de Estocolmo
mas Paredao, vc acha que esses países citados são a regra ou a exceção?



<...>

Valeu pelas referências Disruptivas, o Fountainhead já estava na lista aqui, curioso que ao procurar na Amazon não tinha visto os primeiros 4 dos livros teóricos que citou.

Das coisas que mais gosto no Revolta de Atlas estão
- a imprevisibilidade e as reviravoltas, não dá muito pra saber o que vai acontecer e o ritmo é bem mais acelerado do que eu esperava quando comecei, até por isso dá essa vontade de não parar de ler, já cheguei no Capítulo 21. Cheesy
To bem curioso pro final!

- algumas cenas, transições e metáforas fazem com que o livro pareça um filme, tem uma transição simples por exemplo no começo do livro onde a mãe de Rearden entra em sua sala para pedir um emprego para o seu irmão, ao final da conversa Ayn não deixa claro que a mãe saiu e simplesmente Rearden já está com outra pessoa na sala, posso estar enganado pq to puxando da memória mas a sensação que tive foi de um corte seco em que do nada o ambiente era o mesmo mas uma personagem tinha sido substituída.

- a densidade de detalhes e as contradições psicológicas das personagens, o livro é desafiador, várias vezes tenho que puxar na memória e já cheguei a ter que voltar páginas pra me lembrar de algum personagem que apareceu antes mas que tinha me esquecido o nome ou o contexto específico

Com certeza está na lista para reler um dia no futuro
Não sei bem quando, mas daqui uns anos gostaria de passar um tempo apenas relendo livros que já li.
Imagino que seja muito diferente reler A revolta de Atlas depois de já ter lido a primeira vez, para observar outros detalhes.



um amigo me mandou esse vídeo anteontem
com uma animação feita com um entrevista dela no fundo onde ela fala sobre amor, achei bem legal

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tem algumas entrevistas interessantes com ela no youtube tbm



<...> Só acho estranho ela falar que quem dependia do Estado era "parasita", só que na velhice ela sobreviveu as custas da seguridade social norte-americana e também usou o Medicare. Meio contraditório isso. <...>

a questão é que a fonte dessa informação é o Anarcomiguxos ou tem outras fontes tbm?
Esse fato, independente de sua veracidade, não me incomoda tanto, é normal que humanos tenham contradições, mas entendo sua cobrança por "pele em jogo"
nos comentários de algumas entrevistas dela no youtube (sempre gosto de ler os comentários) alguns falam o mesmo, acusando, enquanto outros dizem que ela simplesmente usufruiu de um benefício que foi obrigada a pagar pois era descontado de seu salário, ou algo assim, não me aprofundei pois me parece muito mais uma treta que não tiraria todo o valor literário da obra prima que ela escreveu.
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Paredao, tu ja leu algo dela?
Ela me fez mudar muito minha perspectiva sobre o ''ME ME ME ME'' e a questão do egoismo. Há um ponto interessante que é sobre EGO, que significa o eu, egoista é alguem que se preocupa com si, o que é completamente normal. E nessa perspectiva, ao invés de ficar vitimista, dependendo do estado, em relações que não se quer estar, a pessoa só vai construir e batalhar pelo que é bom pra ela. Apesar de soar estranho, a forma como a Ayn aborda me faz sentir tranquila em dizer que sou egoista.


Já li sim e não vi nada de mais. Só acho estranho ela falar que quem dependia do Estado era "parasita", só que na velhice ela sobreviveu as custas da seguridade social norte-americana e também usou o Medicare. Meio contraditório isso. Mesma coisa que fez o "guru" do nosso presidente que veio se tratar no sus brasileiro e ainda por cima passando na frente de muita gente. É aquele velho ditado: " Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço".
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A autora desse artigo deu um forçadinha básica para encontrar um "comerciante" norueguês que tenha participado da exploração de mão de obra escrava no passado. Ao meu ver ela quis colocar algo individual numa política de estado. Seria a mesma coisa que dizer que o descobrimento da América foi obra da Itália(que nem existia como nação à época) só por causa que Cristovão Colombo era Italiano(Genovês)

Também é verdade, foi pelo caminho de que na época a Noruega fazia parte da Dinamarca.

Mas não deixa de se entender, que aquela região da Europa não é assim tão inocente como aparenta.  Roll Eyes


EDIT:
Paredao, tu ja leu algo dela?
Ela me fez mudar muito minha perspectiva sobre o ''ME ME ME ME'' e a questão do egoismo. Há um ponto interessante que é sobre EGO, que significa o eu, egoista é alguem que se preocupa com si, o que é completamente normal. E nessa perspectiva, ao invés de ficar vitimista, dependendo do estado, em relações que não se quer estar, a pessoa só vai construir e batalhar pelo que é bom pra ela. Apesar de soar estranho, a forma como a Ayn aborda me faz sentir tranquila em dizer que sou egoista.

@Disruptivas
Eu não li nada dela. Mas, essa ideia que o egoísta é alguém que se preocupa consigo, o que é normal. E ficarmos por ai, é por si só uma ideia ideal para um egoísta.
Ser-se egoísta é muito mais do que simplesmente se preocupar consigo próprio. É alguém que apenas se preocupa consigo próprio.

Entendo a suavizão da palavras, mas...  Roll Eyes
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te mandei 3 merits aqui e ainda não to nem no final da primeira parte (pra quem não leu, são três)

ela é genial demais.
sinceramente queria parar tudo mais da vida pra só ficar lendo o livro até acabar, to no capítulo 8 agora e achando sensacional.

O livro é melhor que LSD, vc vira algumas páginas e saltam cenas super vivas e detalhadas, ela descreve algumas cenas e corta ações como se fossem filmes
to muito animado e curioso pra saber os próximos acontecimentos.


então, não li muita coisa sobre a história dela ainda, só de leve na wikipedia
vou ler mais

algum outro título dela pra indicar?

Quando li o "Crônica do pássaro de corda" fui procurar outros doutros do Murakami mas nenhum chegou a altura do primeiro... (e alguns tipo Norwegian Woods e o Elefante Desaparece não achei nada demais, na real...)
fiquei já me adiantando e pensando se tem algum outro livro dela que será tão bom quanto esse, mas pode ser que sim.

achei curioso que depois de escrever essa bíblia ela aparentemente não publicou mais nenhum, apesar de ter vivido 20 ou 30 anos mais (posso estar enganado aqui, não fui checar duas vezes, puxando da memória só)

mas enfim, sensacional demais, muito feliz pela recomendação.



sobre ser atemporal:
quando a Dagny entra no bar e toma um café com 10 cents de dólar dá uma sensação de que seria impossível atualmente hahahah
mas super faz sentido em termos das outras ideias.



Eu li três livros de ficção dela:

Anthem (1938)
The Fountainhead (1943)
Atlas Shrugged (1957)

Depois da ficção, ela foi para os livros teóricos (o que é uma pena, comecei o new intellectual e o introduction to objectivist e não foi a mesma coisa que as ficções):

For the New Intellectual (1961)
The Virtue of Selfishnes (com Nathaniel Branden) (1964)
Introduction to Objectivist Epistemology (1967)
The Romantic Manifesto (1969)
Return of the Primitive: The Anti-Industrial Revolution (1971)

Anthem é super curtinho e um pouco mais sobre um romance distópico. O Fountainhead, eu entendo como a Parte 0 do Atlas, os personagens são muuuito mais objetivistas e com uma densidade psicológica um pouco menor, há menos controversas neles, eles já ''nascem objetivistas''. Mas gostei igualmente, e devorei da mesma forma que fiz com a Revolta de Atlas. Mas tem uma cena ''sexual'' especificamente MUITO controversa, que me deixou um pouco perturbada e com várias análises psicológicas um pouco tensas. Apesar do cerne da ''questão sexual'' existir tanto na Dagny quanto na Dominique (personagem do Fountainhead), acho que a Ayn abrandou um pouco. Sinto como se ela tivesse ''amaciado'' todas as questões do Fountain para a Revolta. Mas depois de ler os dois e ler sobre a historia dela (eu to procurando o nome, tem uma bio dela, com uns agregados dos diarios e etc, mas n é mt conhecido, n to achando) , algumas coisas começam a ficar bem claras.



Estava surfando na internet e encontrei uma ilustração de sua "nova amiga". Que você acha dela ?Dá para fazer uma NFT e ganhar alguns trocados em cima disso. Não fiz nenhuma alteração na imagem. Depois me diga o que achou da descoberta.



Paredao, tu ja leu algo dela?
Ela me fez mudar muito minha perspectiva sobre o ''ME ME ME ME'' e a questão do egoismo. Há um ponto interessante que é sobre EGO, que significa o eu, egoista é alguem que se preocupa com si, o que é completamente normal. E nessa perspectiva, ao invés de ficar vitimista, dependendo do estado, em relações que não se quer estar, a pessoa só vai construir e batalhar pelo que é bom pra ela. Apesar de soar estranho, a forma como a Ayn aborda me faz sentir tranquila em dizer que sou egoista.

Mas, após ler os tres livros elas, eu entrei em vários grupos de estudo/grupos de telegram e várias vezes eu conseguia encontrar passagens que conseguiam contradizer o entendimento das pessoas. Acho que ela aborda inumeras questoes muito controversas e só lendo pra saber.

A questão do sexo/amor foi uma das mais surpreendentes pra mim e mudou pra sempre minha forma de entender minhas relações pessoais
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Olha que as vezes a historia surpreende.
Fiquei curioso e fui pesquisar e não é que encontrei isto:
A ESCANDINÁVIA E O TRÁFICO HUMANO

A autora desse artigo deu um forçadinha básica para encontrar um "comerciante" norueguês que tenha participado da exploração de mão de obra escrava no passado. Ao meu ver ela quis colocar algo individual numa política de estado. Seria a mesma coisa que dizer que o descobrimento da América foi obra da Itália(que nem existia como nação à época) só por causa que Cristovão Colombo era Italiano(Genovês)
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Não exagera. Teve países que "saquearam colonias por centenas de anos", mas teve países que não fizeram nada disso. Exemplo da Noruega, Islândia, Finlândia, Suécia. Que eu me lembre não saquearam ninguém. Você precisa ler mais sobre a escola de Estocolmo de Economia.

Olha que as vezes a historia surpreende.
Fiquei curioso e fui pesquisar e não é que encontrei isto:
A ESCANDINÁVIA E O TRÁFICO HUMANO
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Sobre a social democracia europeia, é bem mais fácil estabelecer um sistema que funciona depois de dominar e saquear colônias por centenas de anos né?


Não exagera. Teve países que "saquearam colonias por centenas de anos", mas teve países que não fizeram nada disso. Exemplo da Noruega, Islândia, Finlândia, Suécia. Que eu me lembre não saquearam ninguém. Você precisa ler mais sobre a escola de Estocolmo de Economia.
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