(@Disruptivas , pelo pouco que conversamos acho que vai gostar desse)
É um trabalho sensacional, muito mais pro lado antropológico e do desenvolvimento civilizatório e como a economia surgiu e se estabeleceu, primeiro a partir do crédito que do dinheiro físico, no ponto de vista do autor.
Desbanca o mito de que as economias "seriam revertidas para o escambo" se acabássemos com a moeda (myth of Barter)
achei a leitura difícil mas foi sensacional passar por essa jornada.
Eu acabei não retornando aqui pra te contar, eu avancei bastante na leitura do Murakami, mas ainda não terminei o segundo livro! Mas eu gosto
Sobre o Graeber, eu gosto bastante do autor, ele é, afinal, um anarquista e antropólogo! Fez parte das minhas leituras obrigatórias da graduação hahaha
Tu acertou bastante meu gosto, com certeza é um autor que indico também.
Aproveitando a visita que não fazia faz tempo ao fórum, meus quatro livros do momento:
- Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno , Bruno Latour
O livro é uma análise do contexto geopolítico contemporâneo partindo da conexão entre fenômenos raramente relacionados: o afrouxamento das regulamentações governamentais, a explosão das desigualdades sociais, o colapso ecológico, o negacionismo climático e a ascensão do populismo. É meu quinto livro do autor.....então
- 21 lições para o séculos 21, Yuval Noah Harari
Inteligência artificial, guerras nucleares, novas castas biológicas, fusão da biotecnologia com a ciencia da informação, Fake News, entre outros diversos assuntos, que vão se vinculando aos poucos na narrativa do maior historiador vivo da planeta! É meu terceiro livro dele, gosto muito!
- Brincadeira, Milan Kundera (o autor de Insustentável leveza do ser, que é também incrível !!!!!!!)
Um estudante envia um cartão-postal ironizando o dogmatismo comunista. Punido com anos de trabalho braçal, ele tentará se vingar, mas não sem enfrentar uma série de perguntas: qual a relação entre desejo sexual e ódio? Seria a juventude a “estúpida idade lírica”? O que é a vingança? Pode-se praticá-la quando a História anda tão rápido que um homem já não é hoje o que era ontem? Por que a revolução julga com tanta severidade as brincadeiras? No centro dessa narrativa, contudo, não está a História nem a política, mas sim os enigmas da existência humana.
- O problema dos três corpos, de Cixin Liu
China, final dos anos 1960. Enquanto o país inteiro está sendo devastado pela violência da Revolução Cultural, um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros começa um projeto ultrassecreto envolvendo ondas sonoras e seres extraterrestres. É uma crônica da marcha humana em direção aos confins do universo. Uma clássica história de ficção científica.
Basicamente, meio ambiente, filosofia e política sob a perspectivas de autores europeus, chineses, um checo-francês e um israelense